Pov. Gabrielle Cordaro

Eu era uma garota da Corvinal, e esse era meu ultimo ano em Hogwarts. Como quase toda a garota, eu tinha uma quedinha (eu acho que era muito mais que uma quedinha) por Draco Malfoy.

Acho que a única garota no colégio inteiro que não gostava dele era a Granger. Eu a acho uma idiota por achar que aquele Ronald Weasley é mais bonito que o Draco. Até parece!

Minha paixão pelo Malfoy vem desde que o vi ser escolhido pelo chapéu Seletor para a Sonserina, ou seja, desde a primeira vez que o vi. Mas acho que ele nunca parou para reparar em mim, mesmo eu sendo da Corvinal, a casa onde tem as meninas mais bonitas e inteligentes de Hogwarts.

Eu era uma garota frustrada por causa disso. Qualquer garota em sã consciência seria assim.

Quem me dera eu ter um Draco só para mim!

Pov. Draco Malfoy

Nunca tinha percebido como aquela garota era bonita! Eu acho que a mais bonita que já vi na vida! Também acho que estou gostando dela! Que isso Draco, você namora a Pansy, não pode gostar de outra garota.

Falando na Pansy, ando muito querendo terminar com ela. Ela esta me IRRITANDO. Sempre me chamando de apelidos que ela mesma inventa um mais ridículo que o outro. E ela parece até cola, não desgruda de mim pra nada. E por causa disso e de outras coisas, a gente anda brigando muito. Acho que até a Granger já percebeu isso, e ela nem repara na gente. Ainda bem!

Já decidi. Vou até a casa dela agora para terminarmos!

Sai do meu quarto e fui até a sala avisar minha mãe que ia até a casa de Pansy. Não sei por que, mas minha mãe não aceita de jeito nenhum nosso namoro.

- Por que você vai a casa dela meu filho? – Minha mãe falou com desprezo na voz.

- Decidi que vou terminar com ela, ela é muito chata! – Minha mãe abriu um sorriso tão grande que até me espantou.

- Você finalmente tomou juízo, né filho? – Ela perguntou alegre.

- Acho que sim mãe. Mas sabe por que eu vou terminar com ela? – Ela negou com a cabeça. – Estou gostando de outra garota!

- Serio meu filho! E qual é o nome dela?

- Gabrielle Cordaro! – Falei com um pouco de entusiasmo a mais na voz, o que me fez corar.

Como assim corar, Draco Malfoy nunca cora. Eu estou realmente gostando dessa garota.

Minha mãe autorizou a minha saída, e eu logo aparatei para a casa dela.

Chegando lá, adivinha quem abriu a porta? Sim. Ela. A Pansy.

- Oi Draquinho, o que você veio fazer aqui em casa no meio das férias? – Ela perguntou com um tom malicioso na voz, o que não me deixou nada feliz.

- Pansy, precisamos conversar, venha aqui comigo.

Levei-a até o jardim da casa dela e comecei:

- Pansy, eu quero terminar... – Eu não sei o que deu naquela garota, mas ela começou a rir do nada.

- Ai que piada mais engraçada, Draco, por que você faz isso comigo? – Ela logo percebeu que eu não estava rindo, e assumiu uma posição seria, o que me fez ficar com medo. – Você esta brincando comigo, não esta Draco?

- Nunca falei tão serio na minha vida inteira. Eu quero terminar! – Falei confiante.

- Quem é a garota? – Como ela percebeu.

- Que?... Não tem garota nenhuma. – Menti.

- ME FALA QUEM É A GAROTA QUE VOCÊ ESTA GOSTANDO, DRACO MALFOY! – Ela começou a gritar, aquela garota é louca mesmo.

- Não tem garota nenhuma!

- VAI EMBORA DAQUI AGORA, DRACO MALFOY!

- Mas...

- MAS NADA, VAI EMBORA!

Aparatei na mesma hora com medo do que podia acontecer. Tomei outra decisão: vou pedir Gabrielle em namoro! E antes de as aulas voltarem.

Mas como eu iria fazer aquilo se nem sabia onde ela morava? Decidi perguntar a minha mãe como fazer isso.

Pov. Gabrielle Cordaro

Decidi mandar uma carta a Draco informando onde morava, só para saber se ele viria por algum motivo ou não.

Querido Draco,

Gostaria de lhe informar que a minha casa fica na Alameda dos Marajés, numero 54. Caso queira me visitar (não sei por que iria fazer isso, mas sinto que você quer), não precisa me avisar, é só aparatar em frente a minha casa (eu moro em uma rua bruxa, então não tem perigo de um trouxa te ver), e me chamar.

Beijos,

Gabrielle Cordaro.

Chamei a coruja da família, Bito, e a mandei entregar na Mansão dos Malfoy.

Pov. Draco Malfoy

Antes que eu pudesse falar com a minha mãe sobre como acha-la, eu vejo uma coruja desconhecida para no parapeito de minha janela.

Abro-a para ela poder entrar, retiro a carta de sua perna, eu ela vai embora sem nem esperar um petisco.

Leio a carta e me surpreendo com a pessoa que me mandou aquela carta, e o conteúdo dela.

Era Gabrielle, me informando seu endereço. Uou! Quando eu mais precisava.

Como minha mãe não me tinha visto chegar da casa da Pansy, aparatei para a casa da Gabrielle no mesmo instante sem pedir permissão.

Bati três vezes na porta e esperei ser atendido.

- Quem seria o senhor? – Pela aparência, era a mãe de Gabrielle.

- Boa noite senhora, gostaria de ver sua filha, Gabrielle.

Como eu consegui ser tão educado, eu não sei, mas acho que o amor muda a gente.

- Claro, pode entrar, ela me falou que talvez um loiro viesse, e o loiro se chama Draco Malfoy, certo?

- Sim senhora. – Respondi educadamente novamente.

- Ela esta em seu quarto. Subindo as escadas, segunda porta a direita.

Fiz o caminho indicado e bati na porta que a mãe de Gabrielle me falou.

- Quem é? – Ouço do outro lado da porta. Como a voz dela é perfeita!

- Draco Malfoy! – Falei com entusiasmo na voz.

Pov. Gabrielle Cordaro

- Draco Malfoy! – Meu coração disparou no mesmo instante que ouvi esse nome!

- Pode entrar! – Falei com um entusiasmo que eu nunca tinha sentido na vida.

Ele entrou, e assim que ele fez isso, meu coração disparou ainda mais forte que da ultima vez, segundo atrás.

- O que você veio fazer aqui? – Perguntei, muito delicada.

- Duvido que você saiba, mas acabei de terminar com a Pansy! – Meu coração falhou ao ouvir aquilo, e eu não pude disfarçar a felicidade que eu estava sentindo. – E eu estava pensando em vir aqui, porque eu precisava muito falar com você , e do nada, aparece a sua coruja na janela do meu quarto, indicando o seu endereço. Parecia ate que você sabia disso!

Como eu estou feliz com o rumo dessa conversa!

- E o que você queria falar? – Falei o mais delicado possível.

Ele ajeitou o cabelo que estava na frente de seu olho acinzentado perfeito, o que me fez corar furiosamente, pois percebi o quanto ele era lindo.

- Você... Ãhn... Namorar... Ãhn... Comigo... Quer? – O que ele falou?

- Desculpe, mas eu não entendi.

- Você quer namorar comigo?

Minha Nossa Senhora! O que ele disse agora? Tive vontade de responder: É claro que eu quero namorar com você, Draco Malfoy, eu sempre quis, eu sou completamente apaixonada por você desde a primeira vez que eu te vi, sete anos atrás.

Mas apenas respondi:

- É claro que eu quero!

- Obrigado!

 Ele me pegou no colo e me girou pelo quarto inteiro, e depois que fez isso mais duas vezes, sempre sorrindo feito bobo, ele me colocou bem no meio do quarto, e me beijou.

Foi o melhor beijo da minha vida!

Ainda me beijando, me girou mais uma vez no ar e me colocou no chão.

Ah é, já falei que foi o melhor beijo da minha vida? Se não, pois então foi!