POV Elena.
 Acordei no dia seguinte com uma animação estranha, coisa que não sentia a dias, a enfermeira entrou no quarto, e em suas mãos havia um envelope branco.
- Bom dia Srta. Gilbert, dormiu bem?
- Estou bem - apenas sorri.
- Bom, acho que sua carta teve uma resposta - ela me entregou o envelope, saltei da cama e o abri.
  Aquela letra estranha e perfeita, aquela letra fina e grande a letra que havia em meus convites de aniversario de quinze anos, a letra dele: Elena, eu não tenho o porque te perdoar, eu até me sinto culpado por isso, mas estou prestes a me redimir, estou fazendo de tudo para ir ai te buscar, mas sua mãe sempre da um jeito de eu não conseguir, mas dessa vez eu vou conseguir, então espero que em breve eu consiga estar ai ao seu lado, te tirando desse lugar, e vou levar o seu celular ok? eu estou com saudade, e eu também te amo Elena, muito, me espere, pois eu irei, não importa quanto tempo demore, eu vou, da pessoa que sempre irá lutar por você, até não ter mais forças, eu te amo. Ele vem, meu Deus ele realmente vem, ah Damon, eu nem acredito, agora tudo o que posso fazer é esperar, esperar que ele entre por aquela porta, e me leve em seus braços.

 POV Damon.
 Passa das quatro da manhã, depois de checar os seguranças que dormiam resolvi sair logo, peguei minhas coisas e fui de taxi até o aeroporto, que estava totalmente vazio, fiz o check-in e e fiquei esperando chamarem meu avisão, eu estou realmente animado, e esperançoso, dessa vez eu vou conseguir. Chamaram meu avião e eu entrei no mesmo, me sentei na poltrona e fiquei olhando pela janela, enquato o avião decolava, fechei a pequena cortina e me ajeitei na poltrona, em algumas horas estarei abraçando minha Elena, eu nem acredito, mas para isso preciso dormir um pouco, não quero estar cansado quando reencontra-la, fechei os olhos e fui levado pela inconsciencia.
 Acordei com alguem me chamando, abri os olhos assustado e vi uma mulher bonita, a aeromoça.
- Sr. O avião vai pousar, coloque os cintos por favor.
- Certo. Já estamos na Bulgaria?
- Sim, Sófia Bulgaria.
- Ah sim, obrigado - sorri e ela saiu andando.
  Coloquei meu cinto e fiquei olhando pela janela do avião, minha pequena está em algum lugar ai em baixo, e em breve estará perto de mim, em meus braços.
  Quando finalmente sai do avião pude ver o céu nublado, pelas informações que tive aqui na Bulgaria agora são duas da tarde, peguei minha mala e só então parei para pensar, eu não sei nem o nome da clinica, vou ter que falar com Stefan, ou Amalia.
- Casa dos Salvatore, quem deseja?
- Amalia, é o Damon, não fala meu nome alto.
- Sr. O que deseja?
- Amalia, sabe o nome da clinica em que a Elena está?
- Não me recordo Sr. Porque?
- Porque eu preciso, urgente, pode ver para mim?
- Vou tentar ver no escritório da Sra. Miranda, mas para que o Sr quer?
- Amalia, eu estou na Bulgaria, e vou tirar a Elena de lá, não fala nada pra ninguem.
- Oh Deus - ela suspirou - Sr. se a Sra. Miranda descobrir, ela irá me matar, e matar ao Sr Também.
- Ela não irá descobrir, Amalia por favor, preciso do nome da clinica agora.
- Tudo bem, vou ver se acho, só um minuto. - e ela ficou em silencio.
 Caminhei até o Starbucks, fiz meu pedido e me sentei, fiquei esperando por longos dez minutos até que Amalia voltou ao telefone.
- Sr. Damon, é Outback, mas não encontrei o endereço, nem o telefone.
- Tudo bem, isso já vai servir, obrigado Amalia.
- De nada Sr. E de um abraço forte na Srta. Elena quando a ver.
- Pode deixar, darei, até mais Amalia. - desliguei.
  Peguei meu café o paguei e depois fui até um taxi que estava parado.
- Clinica Outback por favor. - falei, ele me olhou diferente, e então me lembrei, não falo bulgaro, peguei meu celular e digitei no google tradutor ''Clinica Outback'' o motorista, sorriu e assentiu, murmurou algo, mas obviamente não entendi.
 Pegamos um pouco de transito, e confesso que não prestei atenção em nada do lugar, só pensava na Elena, em quase uma hora chegamos em frente a clinica, paguei o motorista que falou algo e eu não entendi, sai do carro e entrei na clinica, uma moça alta e loira me recebeu.
- Quero visitar uma paciente.
- Ah, americano? certo, como é o nome da paciente?
- Elena Gilbert.
- Srta. Gilbert? - ela me olhou surpresa e sorriu - Damon Salvatore?
- Sim, sou eu - fiquei surpreso por ela saber meu nome.
- Oh meu Deus, a Srta. Elena estava certa, você veio.
- Você fala com ela? ela está bem? onde ela está? preciso ve-la.
- Agora não vai dar, ela está com uma das doutoras, ela está internada pelas drogas e tem que falar com uma médica todos os dias, ela acabará em torno de vinte minutos, o Sr. Pode esperar?
- O tempo que for preciso.
 Me sentei na sala de espera e fiquei em silencio, até a mulher vir até mim.
- A doutora saiu, vou falar com a Elena, só um minuto.
 Ela foi em direção a um corredor, e meu coração se acelerou, em alguns minutos verei a minha Elena, meu Deus.

POV Elena.
 Depois que a doutora saiu me deitei na cama novamente, até alguem entrar pela porta, vi Erica com um sorriso de orelha a orelha.
- Srta. Elena, você tem uma visita.
- Visita? se for a Miranda mande-a para o inferno.
- Não é, posso mandar entrar?
- Tudo bem - dei de ombros e me levantei, prendi meu cabelo num coque mal feito e caminhei até a janela, me sentando no sofá que havia ali, fiquei olhando o céu nublado lá fora.
- Elena? - ouvi uma voz masculina, levantei lentamente a cabeça e a virei, abri meus olhos e vi ele, ali, o meu Damon, em pé com um sorriso de orelha a orelha, a coisa mais linda, seus olhos azuis brilharam.
- Damon? - meus olhos se encheram de lagrimas e eu me levantei, corri até ele e pulei em seus braços, ele me envolveu nos mesmo e beijou minha cabeça - É você mesmo? ou estou sonhando como nas outras vezes?
- Sou eu mesmo Lena, abra os olhos e veja.
- Damon, você veio, eu não acredito.
- Eu sempre disse que lutaria por você Lena, e aqui estou eu, na Bulgaria - ele riu e eu também.
- Me tira daqui, por favor. - sussurrei contra seu peito.
- Vou tirar meu amor, vou tirar.
- Odeio estragar o momento de vocês, mas agora ninguem sai daqui. - disse Erica.
- Pela madrugada? - perguntou Damon, e ela assentiu. - Certo, vou procurar um hotel para ficarmos.
- Damon, como vamos ficar aqui? eu não tenho dinheiro, creio que você também não, e nenhum de nós fala bulgaro.
- Daremos um jeito. - ele sorriu.
- Eu posso ajudar - Erica sorriu.
- Agradeço - sorri para ela - Erica, onde está o Nate? preciso falar com ele.
- Elena, o Nate está dopado, ele discutiu com a doutora.
- Nate... Já disse para ele não fazer isso, assim nunca irão libera-lo.
- Exato. Damon agora precisa ir, ninguem pode te ver.
- Tudo bem - ele me abraçou - volto para te buscar as duas da manhã, esteja pronta.
- Vou estar - sorri e ele me deu um selinho demorado.
 Ele saiu andando e eu voltei para o sofá, eu mal acreditava que em algumas horas eu sairia daqui, com o meu Damon. Erica me ajudou a arrumar minhas coisas, tomei um banho, vesti uma calça jeans, uma blusa de manga comprida vermelha e uma jaqueta de couro preta, calcei minhas botas, olhei no relógio e passava das vinte e duas horas, resolvi ir falar com o Nate, coloquei um roupão branco por cima da minha roupa e fui, Nate estava com os olhos vermelhos e deitado na cama.
- Nate? como você está?
- Como acha que eu estou Elena?
- Nate, eu falei para você não discutir, não falar nada - me sentei na cama ao lado dele.
- Eu sei, mas ela falou coisas que me tiraram do sério.
- Nate, eu estou indo embora. - resolvi falar de uma vez.
- Embora? sua mãe decidiu te libertar?
- Não, o Damon está aqui, e vai me levar.
- Vai fugir?
- Sim.
- Elena, boa sorte.
- Nate, eu queria ter certeza que você está livre das drogas, queria que fosse comigo.
- O melhor para mim é ficar, por mais um tempo.
- Isso - meus olhos estavam cheios de lagrimas, dói ver Nate assim, o abracei forte e ele retribuiu.
 Ficamos um longo tempo abraçados, quando fomos interrompidos por Erica.
- Elena, você precisa voltar para o seu quarto, agora.
- Eu já vou, só vou me despedir, e já vou.
- Não demore. -assenti e ela saiu.
- Nate, eu vou agora, e espero que você não demore para ser liberado, e quando, me procure.
- Eu procurarei Elena, e espero que nunca se esqueça de mim.
- Não vou esquecer, obrigada por tudo o que você fez.
- Elena, não me agradeça - ele sorriu, mesmo grogue o abracei.
- Até breve Nate.
- Até Elena. - ele sorriu.
 Sai do quarto e voltei ao meu, minhas coisas já estavam em cima do sofá, me deitei na cama e fiquei esperando Erica vir me chamar.
- Elena, está na hora - Damon entrou logo atrás dela.
- Vamos Lena. - sorri e me levantei, o abracei forte.
- Vamos.
 Damon pegou minha mala e eu peguei minha bolça e a mala menor, Erica nos deu cobertura e nós conseguimos sair, me despedi de Erica e agradeci por tudo, e marcamos de nos encontrar amanhã, ela vai nos ajudar por um tempo, essa mulher é um anjo que apareceu na minha vida.