Lorien Remains escrita por MH Lupi


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Hey Guys!O/, capítulo um pouco maior dessa vezSky: Já tava na hora! Fica contando minha vida de pedacinho em pedacinho! Isso é chato cara!Voz¹: CALADO!Espero que gostem.Eu demorei pokin pra postar por quê a minha net caiu e todo mundo tava muito ocupado rindo pra ajudar ela a levantar :/



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–Você não vai fugir outra vez pirralho. – ele diz.

Sua voz é mais irritante do que um prego arranhando um vidro, com um sotaque forte que, literalmente, não era de nenhuma língua desse planeta.

Ele exibe bem sua marca pra mim. Esses monstros foram modificados geneticamente com DNA lorieno.

Da última vez que eu fugi não foi de mãos vazias.

Eu invadi seu sistema - na verdade eu fiz alguém invadir o sistema deles - e vi várias informações. Inclusive sobre a garota na Espanha e o garoto capturado numa base na West-Virginia, e sobre o menino-Vishnu.

Mogadore tinha visitado Lorien em vários momentos antes da invasão, coletando informações, estudando Lorien e os seus habitantes.

O homem injeta um líquido roxo em mim seguido por outro incolor, segundos depois estou adormecido.

Quando abro os olhos novamente estou em uma cela de metal.

Nossa. Que surpresa.

Os meus ferimentos foram tratados. Estão fechados com pontos e cobertos por curativos. Eles não querem que eu morra. Não ainda.

Quando descobriram que ainda existia algo como um humano lorieno eles enlouqueceram. Me caçaram por dois anos inteiros antes de conseguirem me capturar. Fugi dois dias depois. HÁ.

Ponho o ouvido na porta. Os passos são constantes fora das celas. Ótimo. Está na hora. Vou até o fim da sala e me finjo de morto.

Três minutos depois entram na sala. Escuto o barulho de dez botas no chão de pedra. Isso significa cinco pessoas. Geralmente só um cientista vem coletar meu sangue, o que significa que o resto são agentes ou Mogs. Quatro mogs contra mim, isso é injusto... Pra eles.

Um deles se aproxima de mim e para a centímetros. Ele devia ter mais cuidado.

Abro os olhos e tenho uma fração de segundos para ver que estava certo. Quatro agentes armados com canhões Mogs estavam esperando um metro atrás do cientista, que estava exatamente na minha frente.

Tomo a seringa que estava com ele e, num movimento que nem eu sei como fiz, levanto e lhe dou uma rasteira, segurando-o contra meu corpo.

Uso o corpo do cientista pra parar os dois tiros que foram disparados pelos agentes.

Jogo a seringa no olho do que está mais perto, que se vira com dor.

Corro pra trás dele e também uso o seu corpo como escudo enquanto roubo sua arma e atiro nos outros três.

Acerto um deles e jogo o corpo do agente que eu estava segurando em outro. O terceiro atira e quase acerta meu braço direito. Arranco o canhão de sua mão e atiro em seu peito.

Sinto uma quentura nas minhas costas e me viro pra ver dois Mogs guardas atirando. Desintegro os dois com a arma do quarto.

Chuto a cabeça do único que estava acordado e ele desmaia. Pego as armas de todos e saio correndo. Um dos Mogs acerta um tiro na parede ao meu lado e uma pedra voa na minha cabeça, devolvo o tiro e o acerto.

Fico desnorteado por tempo o suficiente pro assassino me alcançar.

–Bem que eles disseram que você era difícil. – ele diz.

Atiro com dois canhões nele, que desvia facilmente e me dá um gancho de direita. Devolvo o soco e ele me encara sorridente antes de dizer:

–Ótimo.

Eu não posso vencer uma luta contra um assassino de Mogadore. Eles são fortes demais pra qualquer um. Até pra um garde... Até para o meu pai. Mas eu posso tentar. Ele não pode me matar, afinal de contas.

Ele pega a minha adaga do cinto e me mostra.

–Gostei dela. Acho que vou ficar como um troféu de...

Chuto seu queixo e puxo a adaga de sua mão. Aperto o cristal de ela cresce até se tornar uma espada.

–Aqui garoto – ele me joga a minha pistola – Vai precisar disso pra durar pelo menos um minuto.

Meus pensamentos se dividem entre incredulidade e terror. Acho que encontrei alguém mais louco que eu, e não sei dizer se essa loucura é boa ou ruim.

Ele pega sua espada e vem em minha direção.

Paro o corte de sua lâmina com a minha um pouco antes dela chegar até minha garganta. Ele vira o corpo e chuta minhas costas com o calcanhar. Bato com tudo na parede de pedra, machucando a lateral da minha cabeça, e desabo no chão. Posso sentir minhas costelas reclamarem, mas eu ignoro a dor.

Rolo pra direita e por pouco não sou decapitado pela espada do Mog. Atiro em sua cabeça, mas sua espada absorve meu tiro.

–Energia pura – ele diz e lambe a lâmina da espada. – Isso não vai funcionar aqui garoto.

Eu me levanto e ele me analisa.

Perna direita machucada. Vai ser fácil travá-la com um chute. – Escuto a sua voz irritante na minha cabeça.

Ótimo, como se não bastasse eu discutir comigo mesmo agora eu imaginava o que os outros pensavam sobre mim. “Cara estranho”, imaginei o dono do hotel pensar quando apertei sua mão. “Como assim dezoito?”, isso foi com a balconista do hotel na cidadela.

Rápido e forte, mas não tem nenhuma técnica completa de luta. Fácil.

Ele faz uma posição estranha e abre as palmas da mão. Ele vem em minha direção com as mãos abertas.

Travar perna direita.

E é o que ele faz. Ele tenta chutar minha perna, mas eu o intercepto um pouco antes. Seguro a sua coxa e o jogo contra a parede. Poeira e pedras descem quando ele bate com as costas e cai, mas ele logo se recompõe.

Cego ele não pode lutar.

Vejo ele pegar um pouco do pó do chão.

Ok. Isso é estranho. Como eu liguei essa coisa?

Ele joga o pó em mim, mas eu desvio e atiro. Ele se protege novamente com a espada e vem em minha direção.

Ombro direito danificado.

Ele finge ir pela esquerda e tenta bater com o cabo da espada em meu ombro, mas eu sou mais rápido e me movo pra trás, desviando de seu ataque e o acertando um gancho de esquerda.

Posso ver a frustração em seus olhos e sorrio.

Tento estocá-lo na barriga, mas ele desvia minha espada com a sua e me dá uma cotovelada no nariz. Sinto o cheiro do sangue imediatamente, e respirar se torna uma tarefa dolorosa.

Costelas quebradas.

Ele tenta dar um chute na parte esquerda do meu tronco, mas eu intercepto com o braço e o jogo pela perna na parede outra vez.

Ele cai e eu enfio a minha espada em sua barriga.

–Sim. – digo frio – Eu sou difícil. - Giro a minha espada e ele geme de dor. – E... Onde está o tal Assassino de Mogadore que eu tanto ouvi falar? Você é só mais um capacho.

–Eu... Não sou de verdade! – ele confessa. - Eu mal participei da guerra! Eu fui só um ajudante.

–Que pena. Mas de todo modo, acho que vou ficar com isso aqui como troféu de guerra – pego sua espada do chão e a enfio em sua cabeça, cinco segundos depois ele vira cinzas.

Acho que a loucura pode me ajudar um pouco... Ou muito.

Obrigado vozes.

De nada cara!

Estamos aqui pra isso.

Hum... Eu acabei de agradecer ás vozes na minha cabeça?

Sim cara. Você é louco.


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Notas finais do capítulo

Onde eu errei? Onde posso melhorar? Elogios? Xingamentos? Ameaças de morte? Opiniões são bem-aceitas!



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