Lorien Remains escrita por MH Lupi


Capítulo 38
Capítulo 35 - A Batalha - Final.


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, o último cap da primeira temporada de LR T.T
Olha... Avisando logo:
Amanhã eu postarei um pequeno epílogo e um cap de agradecimento :)
Ah, alguém percebeu que hoje faz exatamente um mês que eu comecei a fic?
Olha só, a fic tem um mês, 38 caps e já tá terminada.
#Sou #Mt #Divo.
Ok... Me achei demais agora, mas deixa eu sonhar né? Num faz mal.
Enfim,
Enjoy It Guys



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"Nossas atitudes escrevem nosso destino. Nós somos responsáveis pela vida que temos. Culpar os outros pelo que nos acontece é cultivar a ilusão. A aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós, assim como nós não poderemos fazer pelos outros. Quanto mais depressa aprendermos isso, menos sofreremos."
–Zibia Gasparetto

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Senti todo o meu corpo gelar naquele momento. Eu pisquei forte e belisquei meu braço, desejando que tudo não passasse de um sonho. Mas não era um sonho. Sete arqueja ao meu lado, fazendo-me sentir pior ainda. Toda a atenção, dos Mogs e da Garde, fora roubada por Sétrakus, que olhava a cena com um misto de nojo e ódio.

Do nada Nove e Seis correm em sua direção, ignorando os gritos de Quatro e Dez. Concentro-me neles.

Não sejam idiotas! Fujam!

Eles nem parecem terem ouvido, levando-me á acreditar que eu não consegui usar a telepatia. Nove, armado com seu bastão, e Seis, segurando uma espada, vão gritando em direção ao líder mogadoriano.

Marina corre na direção de Quatro e Ella, que levavam a pior contra um batalhão deles. Tento correr com ela, mas desisto no primeiro passo. Mal consigo me manter em pé, quem dirá lutar? Claro que só eu pensava assim.

Os quatro assassinos cercam-me de novo, segurando as malditas espadas.

–Você deveria estar morto – um deles sibila.

–Pois é, fazer o quê? – respondo, olhando pra todos.

Analiso o ambiente. Pedras gigantes – variando do tamanho de portas de geladeira até o tamanho de uma caminhonete – cercavam-nos; carros retorcidos, e, o que talvez fosse o mais útil pra mim: Cabos de alta-tensão jogados nas pedras. Concentro-me nos cabos, ainda olhando pros Mogs. Faço eles moverem-se lenta e silenciosamente, como três cobras rastejando no chão da selva, prontas pra pegar sua presa de surpresa. E essa surpresa seria chocante (N/A: AHUERHAEUAHEUAHEUAHEUAEUA, Sério, último capítulo, tinha que ter uma piadinha sem graça ou algo do tipo.). Levito quatro da menores pedras ao meu redor e aponto pros Mogs, deixando-as flutuar acima de mim.

Minha cabeça dói na mesma hora. Sabia que não podia fazer isso por muito mais tempo. Os cabos enrolam-se nas pernas de três dos quatro Mogs. Eles praguejam e tentam cortar os cabos. Faço os cabos enrolarem todo o seu tórax e encosto a parte desencapada em seus pescoços. Eles gritam de dor com o choque e caem no chão, rebatendo-se como loucos. Então lanço as pedras, que transformam os três que estavam no chão em pó, mas o quarto continua avançando. Estava ofegante de novo, mal podia me mexer. Agora sim, minha energia tinha se esgotado de vez.

Argh, nos livros o mocinho sempre, sempre, gasta toda sua energia, mas recupera magicamente depois. Eu sou o mocinho! Cadê a energia extra? Cadê? Me dá!

Ene... Energia! Eu já fiz isso uma vez.

Olho pra trás. Nove e Seis combatem Sétrakus de igual pra igual. Dez, Sete e Quatro atiravam todo momentos nos Mogs, que pareciam estar recuando. Oito, em sua forma de leão de dez braços, e BK, acabavam com os veículos dos Mogs.

Naquele momento, algo pareceu me atingir como uma bala. O meu sonho. Era real, afinal de contas. Aquilo vai mesmo acontecer. Pra minha surpresa eu sorri, mas o sorriso logo virou uma careta. O Mog chuta meu peito e eu vôo alguns metros pra trás, pousando em cima das cinzas de seu ex-companheiro. O cabo crepitava e soltava faíscas quando batia no chão. Num gesto, que pra qualquer um seria estupidez, eu seguro o cabo e encosto-o em meu peito. Sinto-o fazer uma queimadura no meio do meu tórax, mas também sinto a sua eletricidade passar por todo meu corpo, machucando-me e, ao mesmo tempo, energizando-me.

Redbull é pros fracos.

Descolo o cabo do corpo e finjo desmaiar. O Mog ri descontroladamente, mas podia sentir a fúria em sua voz. Quando escuto o estalo provocado por sua bota, esmagando o concreto, eu abro os olhos e lanço o cabo nele. O cabo, com ajuda da minha telecinesia, enrola-se em todo seu corpo e depois o transfere um choque. Aperto-o por sete segundos até afrouxar o aperto. Ele cai inerte no chão. Sorrio com a cena.

Isso é clichê demais... Seria, se eu não soubesse o que iria acontecer.

Olho pra batalha, tentando, em vão, desmentir uma coisa de que eu tinha certeza. Nove e Seis ainda lutavam com Sétrakus, mas agora levavam a pior. Nove com seu bastão prata na mão e Seis com uma espada brilhante.

Olho a cena e respiro fundo.

Sabe, o destino é uma coisa engraçada. Alguns acreditam que você faz o seu próprio destino, outros que você nasce com um futuro definido. Eu, sinceramente, não fazia parte de nenhum dos dois grupos. Sempre acreditei que essas coisas eram simples lendas, mesmo que eu fosse uma lenda. Mas eu sabia que só podia estar ali por um motivo: Por eles. Pela Garde. Por Lorien.

Então escuto um grito e foco na batalha. Seis fora jogada longe por Sétrakus, e agora está inconsciente. Nove, o dono do grito, vai em sua direção, ignorando Sétrakus.

Eu gritaria “Idiota!” nesse momento, se não visse a sua expressão de pânico ao chegar perto de Seis. Corro pra eles sem pensar. Estavam á trinta, talvez trina e cinco, metros de mim e o líder mogadoriano é dez, mas ele ria tanto que não se movia. Estava brincando com eles. Mas ele foi a sua direção antes que eu chegasse.

Sem nenhuma alternativa, levitei uma pedra do tamanho de uma geladeira, e arremessei nele. Por pura sorte, a pedra o acertou, e o jogou alguns metros pra trás. Mas ele logo levantou-se e encarou-me furioso. Chego até onde Nove segura Seis.

–Saiam daqui. – digo, levitando mais três blocos gigantes de concreto – Eu distraio ele...

Nove me olhou por um segundo, tentando decidir se aquilo era bom ou ruim.

Ruim, definitivamente.

Então ele me olha assustado e eu assinto com a cabeça.

–Vá, por favor. – peço, arremessando mais pedras em Sétrakus, que, com socos, reduziam-nas á pó. Ele parecia estar treinando comigo, por que esboçava um sorriso debochado.

–Claro que não. – ele diz, levantando-se – Eu vou lutar. E vou vencer.

Sétrakus pareceu ter escutado, porque riu muito alto. Ele colocou a mão pra cima e dois raios azuis partiram de seus dedos. Uma redoma de luz azul clara nos cercou alguns segundos depois, e, no mesmo momento, senti parte da minha disposição fugir do meu corpo.

–De novo não! – Nove berra – Covarde!

Tento usar telecinese nas pedras, mas elas nem se movem. Tento usar telepatia em Nove, mas meus pensamentos continuam em minha cabeça.

Ele tirou nossos legados. Ele nos venceu.

–Vá. – digo, com uma voz fraca, mas firme. – Você é inútil agora... Vá.

Ele provavelmente começaria uma briga agora, se eu não tivesse deixado claro pra ele o que eu pretendia fazer. Ele pega Seis no colo e corre na direção dos outros, que se reuniram e vinham nos ajudar.

Quando tento pegar minha adaga no meu casaco, percebo que ela não está mais comigo. Sinto-me desprotegido no mesmo momento. Por extinto, tento segurar meu pingente, mas ele também tinha sumido. Todo meu corpo treme. Nunca me senti tão vulnerável.

Respiro fundo, e olho o ambiente. Pego uma espada, que pertencia a Seis, atrás de mim e levo uma pancada no rosto. Cambaleio vários passos pra trás, á tempo de receber mais uma pancada na barriga. Olho pra cima e vejo a cicatriz roxa do líder mogadoriano pulsar em seu pescoço. Ele chuta meu peito tão forte, que eu vôo alguns metros pra trás. De relance, consigo ver a garde se dividir entre olhar nossa luta e correr pra longe. Sinto meu corpo relaxar e sorrio.

Sétrakus – que, pra minha surpresa, está focado em mim – estala seu chicote no chão, gerando chamas avermelhadas.

Eu vou lutar, penso e todo meu corpo fica rígido. Eu posso não sobreviver, mas eu vou lutar.

Então ele faz seu primeiro movimento com o chicote. Pulo pra trás e o as pontas duplas flamejantes do chicote, que deveriam acertar em cheio meu peito, queimam o resto da minha camisa. Então avanço na direção do pior oponente que alguém podia achar na galáxia. Rolo pra direita antes das pontas do chicote bater na parte de cima da minha cabeça. Deslizo pelo chão empoeirado quando Sétrakus corta o ar um pouco mais baixo que o normal. Finalmente chego perto o suficiente dele.

Como se isso fosse bom.

Ele guarda o chicote e puxa sua espada das costas. Então tenta me golpear pela direita. Coloco minha espada em frente ao corpo e pulo. O impacto das lâminas se encontrando empurram-me pra trás, como eu esperava que fizessem. Sétrakus vem em minha direção, correndo tão rápido, ou talvez mais, que um leopardo perseguindo sua presa. Ele tenta passar a espada pela minha cabeça, mas eu me abaixo.

Eu devia ter deixado a espada acertar minha cabeça.

Sétrakus chuta meu peito com tanta força, que eu sou jogado metros pra trás. Muitos mais do que eu podia calcular. Bato forte com as costas num bloco de concreto e caio no chão. Minha espada cai ao meu lado, partida ao meio. Pego o pedaço da lâmina e coloco-o no cós da calça.

Levanto-me, sentido que metade das minhas costelas foi esfarelada, cuspo o sangue que subira à minha boca no chão e rio. Então, só agora, ele percebe que a Garde não se encontrava mais no local da batalha e ruge de ódio.

–Você devia seguir o caminho do seu pai, moleque! – ele grita – Aquele covarde traidor! Devia ter nos ajudado como ele ajudou!

–Pra você me matar depois? – digo e um fio de sangue desce pelo canta da minha boca.

Sabia a história do meu pai ser um traidor. Os Mogs faziam questão de jogar na minha cara que meu pai os ajudara á vencer uma pequena parte da guerra. Sabia que ele era considerado um covarde por abandonar Lorien, mas eu, sinceramente, não ligava. Ele estava morto. Assim como todos á quem ele amava. Assim como eu estaria daqui á algum tempo.

–Isso vai ser um desperdício... Você seria tão melhor utilizado por nós.

Dou um passo em sua direção, e ele, quase instantaneamente, chega á mim. Sétrakus agarra-me pelo pescoço, levanta-me e encosta-me na pedra em que eu bati anteriormente. Ele afasta a sua arma e desfere seu golpe em mim. Sinto a lâmina fria de sua espada atravessar minha caixa torácica e perfurar meu coração. Uma enxurrada de sangue invade minha boca e eu respiro fundo. Aproveitando o momento de descuido de Sétrakus, impulsiono-me na pedra gigante, pego o pedaço da lâmina que guardara e a enfio em seu pescoço. Ele ruge de dor, fazendo a redoma de luz azul piscar e desaparecer. Sinto um fio de energia surgir no meu corpo. Agarro seu pulso e chuto seu peito. Ele tira a espada do meu coração e anda um passo pra trás. Caio no chão de pé e pulo em sua direção.

–Por Lorien! – grito e acerto um soco na parte direito de seu rosto.

Então, pela última vez, tudo vira uma confusão de vermelho, laranja, amarelo e... Finalmente... Preto.


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Notas finais do capítulo

Geeeeeenteeeeeeeeeeeeeeeeeee T.T
NÃO ME MATEM!
Eu provavelmente queimarei no tártaro se vocês me matarem, então não façam isso T.T
Amanhã, quando vocês estiverem livres do choque - a Isa quase enfiava a tesoura em mim quando leu isso. Sério. Eu tive que expulsar ela daqui de casa e ameaçar criam um facebook pra ela, só pra postar as fotos feias dela MUAHEUAHEA (Ela deve ser um dos únicos seres humanos da Terra sem um "feisse") - eu posto o epílogo (Que vai ser contado, ou pela minha perspectiva ou pela perspectiva do Lupi) e o agradecimento, que eu devo muito á vocês.
Until Next Guys o/



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