Lorien Remains escrita por MH Lupi


Capítulo 19
Capítulo 19 - A garota dos olhos azuis.


Notas iniciais do capítulo

OLÉ GUYS!Eu sei que vcs odeiam caps pequenos, mas... Fzr o quê né? Acho que os próximos caps serão maiores.Enfim, como todo mundo tava atualizando as histórias hoje, eu fiquei com inveja e também quis atualizar a minha. So...Enjoy It:



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Os Mogs me escoltam até a minha cela, sempre com armas apontadas pra minha cabeça. Vejo outros Mogs escoltarem uma garota. A garota do meu sonho. A que estava com a garde.

Ela olha pra mim e se assusta, por algum motivo eu me sinto culpado por isso. Seus olhos azuis encaravam os meus, que estavam provavelmente vermelhos, até eu dobrar no corredor.

Eles me empurram na cela e eu caio no chão, ouvindo as suas risadas de escarneio. Elas param imediatamente quando levanto e os encaro. Eles rapidamente fecham a porta, isolando-me nesse cubículo de pedra.

Eles injetaram a droga anti-legados em mim outra vez. Sempre que tento fritar ou incinerar alguém eu caio ajoelhado de dor. O máximo que consigo sem sofrer muito dano é aumentar a temperatura do meu corpo. Pelo menos isso fará que a droga queime mais rápido. Os Mogs terão uma pequena surpresa daqui a alguns minutos.

Quando finalmente posso acender uma chama na minha mão um dos Mogs entra na minha cela, segurando uma seringa e uma arma. As correntes prendendo minhas mãos e tornozelos não me deixariam lutar tão bem, mas nada que uma explosãozinha não resolva, certo?

Claro que sim!

Explosões são respostas perfeitas pra tudo. TUDO. Cara, eu amo explosões. Principalmente quando eu as causo.

O Mog se aproxima calmamente. Se ele soubesse o que irá acontecer ele não ficaria tão calmo. Assim que toca meu braço pra injetar o conteúdo da agulha nele, eu o movo rapidamente, crio uma chama na minha mão e a encosto no seu pescoço. A minha palma brilha vermelha e sua expressão muda no mesmo instante.

Ele, assustado e com dor, deixa cair a seringa e a arma.

Dois segundos depois todo o corpo dele é uma labareda gigante. Um dos Mogs entra na sala com um extintor e eu sorrio.

Eles finalmente aprenderam.

Ele apaga o Mog em chamas e bate no meu rosto com o extintor. Sinto o corte abrir na minha bochecha.

Cambaleio alguns passos pra trás e tento explodir. Mas logo sinto a dor no estômago e caio de joelhos no chão, apoiado nas paredes.

Ele bate com e extintor na parte direita do meu rosto outra vez. Posso sentir o gosto do sangue na minha boca. Olho pra ele como se eu fosse matá-lo, e eu iria. Ele provavelmente teria a garganta cortada, os membros arrancados, ou a minha mais nova especialidade, seria queimado vivo.

Levanto-me e espero. Ele tenta de novo, mas eu me abaixo e seguro sua cabeça com as minhas duas mãos. Assim que meus dedos tocam sua pele, ela queima e pega fogo.

Ele grita pedindo socorro e um Mog atira mais dois dardos em mim, que me acertam na perna. Só solto o Mog quando ele está completamente em chamas.

Piso com tanta força no extintor que ele tinha deixado cair, que ele quebra em dois, explodindo num monte de espuma branca, que aliviou o fogo do Mog. Eles correm da sala, me deixando sozinho de novo.

Sinto meu corpo esquentar outra vez quando me sento no canto da cela. Fecho os olhos e relaxo, deixando o conteúdo dos dardos espalhar-se pelo meu corpo.

Abr os olhos e crio uma pequena chama na mão pra me certificar que o efeito da droga já tinha passado. E tinha. Que pena.

Faço o ar em volta das correntes virar fogo. Encosto minha cabeça no canto da parede e pego no sono.

Quando abro os olhos não estou mais na minha cela. Tudo a minha volta é uma confusão de vermelho e laranja. Dois Mogs em chamas gritam do meu lado.

Estou na frente de uma cela, no canto dela, a menina dos olhos azuis me olhava assustada. Isso outra vez me fez sentir culpado outra vez.

–Vamos. – eu digo sozinho.

Contra minha vontade, caminho em sua direção e a ajuda em sua levantada. Assim que sua mão toca a minha, eu sinto meu rosto queimar e tudo fica preto.

Acordo em minha cela.

Cara, eu odeio ser adolescente. Agora eu entendo todo aquele sermão sobre a puberdade que os meus pais planejavam fazer.

O meio das correntes em meus pulsos e tornozelos estão vermelhas. Puxo meus pulsos e elas se quebram. Faço o mesmo com a corrente em meu tornozelo.

Dois minutos depois escuto passos pesados atrás da porta. Escuto o remexer de chaves do outro lado e deixo as chamas espalharem-se pelo meu corpo. A porta se abre, revelando os dez Mogs novamente.

E lá vamos nós.


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Notas finais do capítulo

Té a próxima ;)



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