Lorien Remains escrita por MH Lupi


Capítulo 18
Capítulo 18 - Kansas


Notas iniciais do capítulo

I'm Back Guys!
Gente, eu sei, eu demorei - pelo menos na minha percepção - mas eu posso explicar: Continuo doente :/, gripei geral.
Enfim, minha MAMAI num deixava eu entrar no PC pra escrever os caps, maaaaas, aqui estou eu!
Enfim, espero que gostem:



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Estou em cima da grama molhada de algum lugar. O céu está escuro e estrelado, praticamente sem nuvens. Seguro meu pingente, agora quente, e olho em volta. Estou no meio de um monte de pedras gigantes, que pareciam ter sido colocadas ali aleatoriamente.

Stonehenge.

O antigo cemitério lórico é realmente lindo.

Escuto um gemido atrás de mim me e viro pra ver um garoto bronzeado de cabelo preto longo deitado em cima de uma das pedras - o que meio que é um crime federal.

–Marina! – escuto uma menina chamar, mas sua voz chega em mim como um sussurro.

O garoto continua gemendo, como se cada fibra de seu corpo doesse. Do meu lado estão duas arcas estranhas, de madeira trabalhada, que provavelmente são desses aí.

–Telepatia – o garoto pára de gemer e desaparece. Ele aparece logo depois ao lado da pedra.

Tento me levantar, mas parece que meu corpo está colado no chão. Só consigo virar a cabeça o suficiente pra ver a menina aproximar-se do garoto e fechar os olhos. Ela é pequena, seu cabelo ruivo é longo e seus olhos grandes são castanhos quando finalmente os abre.

O garoto diz algo pra ela, que sai decepcionada.

Vejo uma outra garota se aproximar e, junto com a menina, tocar uma das pedras. Ela é alta, seu cabelo longo e negro está solto e seus olhos castanhos têm um tom pensativo.

Eles se afastam, mas a sua conversa ecoa até mim.

–Oito. Você teve uma visão? O que mais viu? Quem mais viu?

O garoto dá de ombros. Oito? Visão? Meu cérebro dói quando escuto as palavras.

–Não dá pra dizer mais que isso na verdade. Eu simplesmente vejo; ou melhor, sinto. Acho que é um legado...

Então a própria terra me engole. Agora estou em um apartamento enorme. Um lustre de cristal está acima de dois sofás e uma tevê gigante. Tudo branco e dourado. Wow.

Um garoto loiro olhava por uma janela que ia do chão até o teto. Ele era alto e forte, mas era alguns centímetros mais baixo que eu e também menos musculoso. Escuto um latido e me viro pra ver um garoto de alto e forte cabelo preto liso, acompanhado por um beagle. Ele encosta uma barra de cereal na nunca do loiro e ambos andam pelo apartamento.

Sinto um solavanco e tudo fica preto.

Agora estou no meio de um deserto, meu corpo flutuava acompanhando uma garota. Ela também era alta, tinha cabelo loiro e olhos cinzentos, que estavam cerrados. A areia chicoteava seu rosto. Ela despedaça um cacto e bebe o suco horrível de dentro dele. Ela olha pro horizonte, onde estão localizadas algumas montanhas. Ela para e do nada desaparece, como se tivesse se teleportado ou ficado invisível.

Sinto outro puxão e tudo fica preto de novo.

Agora estou no meio de uma arena. Tudo está destruído. Na parede estão marcas pretas, como se alguém tivesse acabado de tocar fogo nelas, e o chão está coberto de cinzas e sangue.

No centro da arena sete – os seis que eu vi e uma garota loira de olhos azuis – estão se cumprimentando, sempre com um sorriso estampado no rosto. Todos eles terminam, o que eu imagino ser, as apresentações e saem daquele lugar.

Quando tento segui-los tudo fica preto outra vez.

Acordo no meu mais novo carro roubado, suado, ofegante e sinto que minha cabeça está prestes a explodir.

Então isso é uma visão? Legal.

Estou no Kansas, ao leste de Sharon, em frente a uma plantação redonda que esconde uma base mogadoriana.

Meu celular me avisa que são 2:49, hora de atacar.

Eu me arrependo no momento que toco no asfalto, sentindo dois dardos perfurarem meu pescoço. Minha visão embaça, sinto minha energia deixar meu corpo e caio ajoelhado no chão, tonto.

~~~~~~~~~~~~~~/Vai lá bonzão '-'/~~~~~~~~~~~~~~~

Sou jogado numa cela de pedra por um Mog de dois metros. Tento usar meu legado, e sinto uma dor horrível no estômago. Não consigo me concentrar o suficiente nem para reparar direito no seu rosto.

Correntes de titânio - e eu sabia que era titânio, por que elas nem sequer rangiam com minha força - prendiam meus pulsos ao meu tornozelo, impedindo minha livre movimentação.

Espero pacientemente alguém vir tirar meu sangue, eles não podem fazer isso comigo ainda dopado. Tudo o que eles podem querer seria inútil com as substâncias dissolvidas nele. Sorte minha.

Vinte minutos depois um Mog entra na cela e me injeta algum líquido roxo estranho, que tem o mesmo efeito dos dardos. Não consigo resistir por muito tempo uma vez que ele segura meu rosto contra o chão. Outra vez tudo se apaga.

~~~~~~~~/EEEEEE pessoa pra gostar de dormir ¬¬/~~~~~~~

Oscilo entre a consciência e a inconsciência durante alguns minutos. Meus olhos não se acostumavam à claridade o suficiente pra ficarem abertos por muito tempo. Meus ouvidos captavam palavras aleatórias soltadas pelos cientistas que faziam testes com meu sangue.

–Adamus Sutekh...

–É pra isso que Rá quer esse garoto?...

–Transferência de mentes...

Então eu finalmente consigo despertar.

–O sangue dele é incrível! – o primeiro fala – Acredito que...

–Ele acordou. – o segundo interrompe, encarando meus olhos que tinha com certeza tinham voltado ao vermelho vivo. – Interessante. Seu legado interfere em seu organismo em nível celular. Olhe isso, Scar. – o outro se vira e analisa meus olhos.

–Oh, sim, interessante. Mas veja isso. – ele pinga uma substância verde em meu sangue e ele literalmente pega fogo – Incrível. E também tem isso – ele pinga outro composto em meu sangue e ele brilha, emanando eletricidade. Ambos sorriem sonhadoramente. – Seu sangue será um ótimo aprimoramento pra nós criança. Criar eletricidade do nada é bem útil e... – tento usar meu legado, mas a dor volta - Oh, mudou de novo. Isso deve ter alguma coisa a ver com seu poder. Hum... Tente outra vez. – olho pra ele e sorrio sinicamente. – Agora.

Fecho os olhos e assobio, fazendo-o arder de raiva. Ele coloca uma arma em minha cabeça. O cano frio empurrado na minha testa.

–Agora.

Faço uma pequena corrente de choque atravessar a arma e chegar nele. O meu estômago se revira, mas eu sorrio entre a expressão de dor. Ele solta a arma com o susto e me encara furioso outra vez.

–Ops. – digo com cara de inocente – Desculpa, tio.

Vejo ele preparar um soco e eu me incinero - uma única faísca se expandiu pelo meu corpo. Quando sua mão toca meu rosto ele urra de dor e, com raiva, me dopa outra vez.

A última coisa que vejo antes de meus olhos se fecharem é ele saindo da sala soltando fumaça pelas orelhas.


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Notas finais do capítulo

:3



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