Lorien Remains escrita por MH Lupi


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ixi, eu não sei se ficou bom ou não, então se você quiser elogiar, xingar, ameaçar de morte, e, principalmente, dizer o que diabos eu errei - o que eu acredito que vai acontecer muito - aí é só mandar um Review... Ou não. Fantasminhas também são bem-vindos! o/Ah, e é a minha primeiríssima fic, então deem um desconto, okay?



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Acordo assustado, sentado na cama, com a arma tremendo nas minhas mãos. Os sonhos me atormentaram outra vez. Eu já estava cansado disso. Não conseguia dormir direito há muito tempo. Muito mais tempo que qualquer um aguentaria.

Ponho a arma na mesinha de cabeceira, posicionada ao lado da cama, e vou até o banheiro, segurando o meu pingente. Meus passos são incertos e sinto meu coração pulsar no meu peito.

Jogo um jato de água gelada na minha face.

Nem eu reconheço a imagem no espelho. Meu cabelo artificialmente loiro cobre minhas orelhas, os meus olhos antes quase-brancos brilhantes agora estão em um Azul profundo, um azul frio que me faz sentir náuseas. As olheiras estão gigantes abaixo dos meus olhos, ganhando uma tonalidade roxa. Vejo de relance a tatuagem em meu peito.

Yin e Yang.

Trevas e Luz.

Empurrar e Puxar.

Mogadore e Lorien.

As lembranças voltam a mim de uma vez, em imagens e sons. Bestas de três metros com o corpo da minha mãe entre os dentes. Meu pai com uma espada atravessada na barriga. Os únicos amigos que eu já tive deitados imóveis no chão.

Sou tirado das minhas lembranças por uma batida na porta.

–Serviço de quarto – uma voz masculina grossa diz atrás da porta.

Pego minha pistola lorica – uma das únicas restantes – e, sem pensar, atiro na porta. Escuto um “Argh“ e logo depois cinzas escuras invadem meu quarto pela brecha entre a porta e o piso de concreto. De longe, escuto os passos pesados.

Pego minha mochila e, de debaixo do travesseiro, minha adaga. Quebro a janela ao pular dela, caindo em um queda livre de seis metros. Dia fraco.

Pouso no chão e rolo duas vezes, antes de atirar em um de seus carros, fazendo-o explodir e, muito provavelmente, acordar toda a vizinhança.

Ops.

Corro até a minha Kawasaki ZX-10R–200 e, pouco tempo depois, já estou longe daquele lugar. O capacete mal ajustado na minha cabeça balança com o vento.

Eles estão inquietos esses dias. Deveria ser o terceiro ataque na semana, e olha que ainda é quarta-feira. Talvez algum dos outros números tenha morrido, ou todos tenham se juntado. Não sei de muito.

Mas eu sei que eles estão em guerra. Aquele colégio destruído em Ohio, a montanha marcada e o orfanato destruído na Espanha, assim como a batalha na índia são provas disso. Venho acompanhado tudo de longe, principalmente o caso do tal John Smith, o terrorista de Paradise. O vídeo dele pulando daquela casa em chamas, o colégio destruído e os corpos encontrados fazem se tornar óbvio que ele é um número. Provavelmente o Quatro. O próximo. Um dos Mogs que eu torturei no passado me contara que três deles já haviam sido mortos. Isso significa que, sem seus mentores, já são pelo menos seis vidas destruídas. Seis dos dezoito últimos sobreviventes.

Pelo que eu soube algum tempo atrás, John Smith e, provavelmente outro legado, destruíram uma prisão do governo na sua fuga, com uma ajudinha dos Mogs.

O asfalto termina, quando saio da cidade, indo para uma zona mais afastada. Devia ter feito isso antes deles me terem no seu radar. Quase caio algumas vezes na estrada de barro, mas recupero o equilíbrio e volto ao meu passeio.

Paro na margem de uma pequena lagoa. A água cristalina não está tão fria pra época. Encosto a mochila na moto e pulo na água. Meu corpo quente leva um choque ao entrar em contato com a água fria, mas logo se acostuma. Boio deitado pela superfície calma do lago, com os olhos fechados, lutando pra não dormir.

Um peixe passa por perto de mim, e meu corpo desperta em um salto.

Saio do lago e monto na minha moto pra lembrar que eu não trouxe toalha nenhuma. Típico.

Nessas horas seria bem legal ter alguns legados. Talvez se eu pudesse tacar fogo em mim mesmo e sair ileso. Talvez se eu pudesse magicamente puxar a água fora do meu corpo...

Um rugido me tira dos meus pensamentos, seguido pelo barulho de árvores sendo destroçadas à distância. Escuto uma voz grossa saindo da floresta:

–Pensou que ia fugir, garoto?


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Notas finais do capítulo

Heyy Guys, se vocês quiserem dizer onde eu posso melhorar seria muito perfect *--*



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