Meu Príncipe Às Avessas escrita por Puella


Capítulo 13
Capítulo 13 - Burger King


Notas iniciais do capítulo

Minhas amadas

Estive muito inspirada para esse capítulo, não vou dizer muita coisa mais acredito que vocês irão amar.... além de compensar o anterior que foi muito curto.... esse é bem longuinho... divirtam-se!



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Dei um suspiro aliviado ao ver que graças aos céus aqueles dois cafés estavam impecavelmente intactos, os depositei de forma alinhada e perfeita na mesa de Loki. Chequei também se o liquido estava devidamente reto dentro do copo, e, para meu alivio estava. Parece bobagem, mas não é ainda mais quando você tem que andar cuidadosamente sem trombar em ninguém e encarar um elevador lotado de funcionários porque as escadas poderiam fazer o liquido entornar.

E Loki odeia café entornado. Ele odeia justamente por causa daquela marca que fica no lado de fora do copo quando o liquido transborda, segundo ele, isso o deixa muito irritado. Como se ele já não fosse.

Mas, eu estou apaixonada por esse homem mesquinho e enjoado. Por mais absurdo e ao mesmo tempo divertido que isso possa parecer. Porém, não podemos ter certas liberdades. Bem, como eu posso chamar isso... talvez como um namoro escondido, isso mesmo. Estamos agindo feito dois adolescentes em inicio de namoro, mas por mim eu não me importaria, mas já Loki, bem, para ele é bem diferente. Apesar de seu jeito zombeteiro e provocativo, Loki é muito profissional, apesar de estarmos juntos, pelo menos aqui na empresa no “começo” de relação não aparece, devido a um código da empresa e também por ele não querer ouvir comentários e fofocas a nosso respeito. Mas eu não ligo porque acredito que nós dois temos que dar um passinho de cada vez.

– Bom dia, Sigyn – a voz de Loki me chamou à realidade novamente, só então me dei conta de que estava distraída dentro da sala dele.

– B-bom dia, Loki – respondi sem graça.

Ele fechou a porta e caminhou em minha direção e depois olhou para trás de mim fitando os dois copos de café na mesa, caminhou e pegou um dos copos abrindo o copinho e dando um gole e depois encarou o copo e depois me olhou sério.

– Este café está um menos quente, não está temperatura que eu tomo.

Eu o encarei séria, ele nunca ficava satisfeito com nada?

– Vai me dizer agora que eu tenho que saber a temperatura do seu café? – respondi.

Loki deu um de seus sorrisos sacanas.

– Claro – ele disse ainda me encarando.

– Ok – eu disse – vou providenciar um termômetro para medir a temperatura de todos os cafés que eu lhe trouxer para ver se estão na temperatura agradável para a sua língua, senhor nunca-estou-satisfeito.

Ele riu soltando um riso rouco e baixo. Loki se aproximou de mim com a voz bem perto do meu ouvido.

– Podíamos medir temperaturas de outras coisas...

Eu corei e senti que a minha pele estava toda arrepiada, que ótimo.

– É uma ideia formidável – eu disse – poderíamos, por exemplo, medir a sua mania de chatice, o que acha?

Achei que ele fosse recuar, mas ele ainda ficou próximo, senti uma puxada em cada um de meus braços, eu o olhei um pouco assustada, ele me encarava nos olhos com um brilho intenso em seus orbes verde azulados.

– Não abuse tanto minha cara – ele falou em um tom um pouco sério o que me assustou um pouco, e notando isso ele riu ficando mais próximo do meu rosto.

– Loki... – eu falei meio desconcertada – acho que aqui não é o melhor momento... pra esse tipo de coisa...


Ela me encarava nervosa, suas bochechas estavam próximas de tom escarlate, eu estava me divertindo com aquilo, por mais que tentássemos disfarçar aqui dentro, ultimamente para mim, isso tem ficado um pouco difícil, tê-la aqui ao lado sem poder tocá-la ou acariciar seus cabelos. Logo eu que sou tão disciplinado e contido não era capaz de controlar-me, tal como uma criança que agi por desejo sem pensar. E antes que ela disse mais alguma coisa fui rápido o bastante para silencia-la com um discreto beijo.


Foi rápido demais para que eu pudesse pensar em alguma coisa, quando dei por mim estava correspondendo o beijo dele, porem Loki rapidamente se separou de mim.

Ambos nos encaramos visivelmente frustrados, havíamos cometido um pequeno deslize ali, ele me encarou e depois olhou para o chão coçando a parte de trás da cabeça, ele tinha uma expressão confusa e ao mesmo tempo engraçada de se ver.

– Acho que é melhor eu cuidar dos meus afazeres – eu disse indo em direção a porta.

Mais tarde naquele dia eu estava no apartamento de Loki, havia acabado de chegar, logo que abri a porta me deparei com Fenris abanando o rabinho sempre receptivo comigo, ele me cercava enquanto eu tentava em vão desvencilhar de perto dele porque eu estava cheia de sacolas de compras de supermercado.

Fui até a cozinha e deixei os pacotes em cima da mesa de mármore da cozinha, olhei a listinha para ver se estava tudo conferindo e notei que eu havia comprado uma quantidade a mais em relação ultima vez.

– Hum, será que seu dono quer comer mais...? – parei no meio da pergunta ao ouvir um barulho de chuveiro se desligando ao fundo.

Achei estranho e olhei para Fenris que apenas respirava com a língua pra fora, me olhando de volta, foi quando eu vi um vulto rápido entrando na cozinha e abrindo a geladeira que logo se fechou revelando a figura de um homem musculoso e loiro com apenas uma toalha branca bebendo uma caixa de leite pela boca.

Tamanho foi meu espanto quando ele me encarou e eu gritei assustada.

Acabei por tropeçar e cair no chão totalmente desajeitada, e pra piorar eu estava de saia e minhas pernas ficaram um pouco expostas, fiquei corada até o ultimo fio de cabelo.

Foi então que eu encarei o homem que me olhava completamente sem graça, notei a posição em que me encontrava e rapidamente coloquei a mão na frente para tapar o que havia aparecido, olhei novamente para ele que me encarava de volta com um riso amarelo, foi então que eu o reconheci, era Thor, irmão do Loki. Mas, o que é que ele estava fazendo no apartamento do Loki?

Ele estreitou os olhos tentando me reconhecer.

– Srta. Narvik?

– Thor? O que você tá fazendo aqui? – eu perguntei.

– É uma longa história... – ele disse – quer ajuda?

– Não, obrigada – eu respondi já me levantando – mas se quiser me ajudar, acho melhor você vestir uma r-roupa... – eu falei envergonhada.

Ele riu um pouco e me pediu desculpas pelo transtorno. Eu respirei fundo e me ajeitei melhor terminando de arrumar as coisas. Apenas uma coisa me passava pela cabeça: Por que Loki não me falou nada?

Coloquei o ultimo item dentro da geladeira, foi quando senti uma mão tocando meu ombro, me assustei pela segunda vez.

– Desculpe – disse Thor rindo.

– Não foi nada – eu disse abanando a mão.

– Olha, é parece estranho, mas eu vou passa um tempinho aqui, imagino que o meu irmão esqueceu-se de lhe falar.

– Que isso, tudo bem, sem problemas – eu disse.

Ele me fitou curioso e eu estranhei.

– O que foi?

– Nada não – disse com um riso estranho – vou indo, já estou atrasado – ele olhou para o relógio e se despediu de mim – até mais srta. Narvik!

– Até – eu disse e ele saiu fechando a porta. Escorei-me perto do balcão da cozinha e depois me peguei encarando Fenris que me encarava de volta. Acho que aquele cachorro não é um mero animal.

– Deve está na hora do seu almoço – eu disse indo até o armário e pegando uma lata de carne para cães, botei na tigelinha dele, Fenris comeu alegremente e depois latiu plenamente satisfeito. Alguns minutos depois a senhora Snof – a diarista – chegou para fazer uma faxina lá. Pra dizer a verdade o apartamento do Loki nunca foi desorganizado, mas naquele dia a ouvi a sra. Snof reclamar várias vezes que nunca vira um banheiro tão desarrumado daquele jeito, e obviamente era coisa do Thor. Ri internamente imaginando Loki tendo seus ataques de pelanca ao ver cuecas do irmão espalhadas pelo banheiro dele.

Apartamento de Loki Odinson, passando das 10 da noite.


Loki chegou em casa e encontrou um bilhete do irmão na mesinha da sala.


Irmãozinho

Fui no supermercado, levei o Fenris comigo,

já volto.

Thor


– Só espero que ele não tenha ido comprar cervejas – Loki disse enquanto largava sua pasta no sofá.


Depois de um dia cheio ele queria relaxar um pouco, o moreno caminhou próximo ao seu aquário enquanto Narfi e Vali nadavam frenéticos mordendo suas caldas.

– Como vão minhas crianças? – disse quase paternal colocando o dedo dentro do aquário. Os peixes animados foram até o dedo de seu dono, dando algumas mordidinhas em seu dedo. Loki apenas ria. Em seguida ele os alimentou com sua ração para peixes, os dois peixinhos é claro, comeram com muita vontade.

Sentou no sofá de forma relaxada, deixando sua mente se divagar para momentos atrás em que estava olhando o mar próximo ao estaleiro da cidade acompanhado de sua Sigyn.

– Não me contou que seu irmão estava no seu apartamento – ela disse se protegendo do frio – não imagina o susto que eu tomei.

– Esqueci completamente – ele falou.

– O que aconteceu pra ele se mudar pra lá?

– Não sei, Thor não entrou em muitos detalhes, mas sei que ele deve ter se desentendido com Odin de novo.

– Odin? – disse Sigyn de repente – Loki, você não costuma chamar seu pai de “pai”?

– O que há de mais nisso? – ele preguntou arqueando a sobrancelha.

– É estranho – ela disse.

– Para mim é normal – ele disse e depois mudou de assunto – a propósito, onde iremos jantar no sábado? Você ainda não me disse.

– Com relação a isso, não adianta tentar me fazer dizer – ela sorriu faceira – mas posso lhe dizer que é algo comível – ela falou imitando a voz dele.

Loki a fitou frustrado, pois nem ele que se considerava tão inteligente conseguia adivinhar algo tão simples. Sigyn ria divertida.

– Isso não tem graça nenhuma – ele falou se fazendo de vitima.

Alguns dias se passaram chegando finalmente o sábado. Loki e Sigyn estavam em frente ao Burger King. Loki olhou para ela horrorizado.

– Aqui? – ele falou descrente.

– Sim! – ela disse risonha – Eu adoro Burger King! O quê? Você nunca veio aqui?

Ele a fitou com sua expressão jocosa.

– E eu por caso tenho cara de ser alguém que frequenta.... que frequenta esse tipo de lugar?

– Nossa! Assim você me ofende madame – disse Sigyn divertida – mas vamos logo, tenho certeza que você não vai se arrepender!

Sem dar brecha para Loki reclamar a jovem o puxou para dentro da lanchonete. Aquele cheiro de batata frita e hambúrguer fizeram o estomago do caçula dos Odinson embrulhar. Sigyn ria ao encarar a cara dele de enjoado, era exatamente assim que ela havia se sentido quando os dois foram comer sushi da ultima vez.

– Se sua intenção era se vingar por causa do sushi – ele falou – parabéns! Você conseguiu tal façanha, embora de um jeito de baixa qualidade!

– Nem vem – ela disse – graças ao Burger King eu me virei bem nos anos de faculdade!

– Céus! A senhorita faz ideia do quanto esta comida, se que posso chamar isso de comida – Loki fez uma expressão que beirava o drama – faz mal as suas artérias.

– Não seja chato Loki – ela disse – você ainda nem chegou nos setenta anos e já se coloca lá.

– Está me chamando de velho? – ele perguntou franzindo o cenho.

– Não – ela respondeu com sorriso maroto nos lábios – mas não custa nada provar.

Depois de algum tempo, os dois comeram os sanduiches após muito resistir Loki deu uma mordidinha e ficou surpreso ao notar que aquilo era terrivelmente delicioso e gorduroso.

– Viu? – disse Sigyn atacando a batata frita – É comível não é?

Loki a encarou sério, seu nariz estava sujo de molho vermelho, jovem ao notar riu.

– O que é agora? – ele perguntou enfiando uma batata frita na boca.

– Seu nariz... – ela riu depois falou carinhosa – deixa que eu limpo. A jovem chegou mais pertinho dele limpando o nariz com um paninho de papel, os dois se encararam brevemente e se beijaram sem querer soltando alguns risos abafados.

Embora fosse avesso a qualquer tipo de comida fast-food, Loki não podia negar que estava se divertindo, e muito.

– Espera só um pouco – ela se levantou e foi pedir uma sobremesa.

A jovem chegou com duas taças de sorvete, bem bonitas.

Loki olhou aquilo como uma tremenda tentação, afinal o jovem sempre tivera uma alimentação muito rigorosa desde pequeno por das complicações que tinha na infância. Ele de forma tímida deu uma discreta colherada, achou bom e deu mais uma um pouco mais generosa.

– Isso é bom, do que é feito?

– É de creme de avelã com amendoim – disse Sigyn.

De repente Loki sentiu algo estranho ao ouvir aquilo, como se não tivesse compreendido.

– Como? – ele disse.

– Creme de avelã com amendoim – disse a jovem sem entender.

Os olhos do rapaz se arregalaram, sua garganta começou a se fechar, ele não respirava direito e Sigyn o fitou assustada.

– Loki! O que foi?

– Eu... sou alérgico... a amendoim... – ele falou respirando com dificuldade.

A jovem se desesperou e pediu por ajuda, uma garçonete ligou para emergência, Sigyn ficou ao lado dele enquanto este lhe segurava uma das mãos com tanta força que doía, mas garota ignorava a dor nunca o vira com um olhar tão assustado antes.

Loki estava recebendo cuidados médicos, enquanto eu encara seus pais e Thor no corredor – eu havia ligado para ele desesperada. O sr. Odin me fitava com os olhos vermelhos de raiva.

– O que achava que estava fazendo?! Meu filho tem uma saúde frágil! Mas que raios de assistente você é?

– Eu n-não sabia senhor – eu disse quase chorando.

– Pai! – disse Thor se aproximando de mim em minha defesa – Não fale assim com ela, não vê que ela está assustada?

– Não se meta – disse o pai de Thor ainda me encarando – é uma incompetente! Está demitida!

Minhas pernas ficaram bambas, e minha visão turva pelas lagrimas, eu olhei para chão e chorei silenciosamente.



– Odin – agora foi Frigga que chamou a atenção dos três – não ouse falar assim com ela, a jovem não teve culpa, foi um acidente!

Odin a fitou contrariado, porem Frigga o encarou tão seria que ele desistiu m revidar.

Frigga abraçou a jovem que não conseguiu mais segurar o choro. A mulher afagava os cabelos de Sigyn que soluçava.

– Não ligue para ele minha querida, não vou deixar você ser demitida – e então sussurrou para ela em seu ouvido – Nana me contou sobre vocês, não se preocupe. Não imagina o quanto eu fiquei feliz!

Sigyn corou um pouco, a mulher a encarou com seus olhos bondosos.

– O que houve? – disse Balder com Nana ao seu lado, assim que adentraram no corredor.

– Loki comeu amendoins – disse Thor – mas ele já está sendo medicado.

– Mas como ele foi comer amendoins? Ele tem alergia – disse Balder.

– Eu não sabia – disse Sigyn com a voz baixa.

Nana encarou a irmã preocupada e também foi abraça-la, Sigyn escondeu o rosto no peito da irmã enquanto esta lhe afagava os cabelos. Alguns minutos se passaram e um medico surgiu e todos se levantaram ao mesmo tempo.

– Como ele está doutor? – foi Odin quem perguntou.

– Ele está bem, e já está acordado – disse o médico.

Todos assentiram aliviados.

– Podemos vê-lo? – perguntou Frigga.

– Na verdade – o médico disse – podem, mas ele me pediu para ninguém entrar, exceto a jovem – disse o médico se referindo a Sigyn.

– Ela? – disse Odin – E enquanto a família dele?

– Ele só pediu ela – disse o médico pedindo que Sigyn o acompanhasse, a jovem seguiu o medico, ignorando o olhar raivoso que o velho lhe lançara.

Ela entrou no quarto e viu Loki deitado fitando o teto, ele ainda estava meio pálido, sua pele estava cheia de manchas rosadas por causa da alergia, foi então que ele a encarou. O médico os deixou a sós.

A jovem sentiu vontade de chorar.

– Desculpe... e-eu não sabia...

– Shhhh – ele lhe chamou – vem cá.

Ela caminhou e sentou do lado na cama, levantou um pouco e a encarou.

– Eu quase matei você... – ela disse chorosa.

– Quase – ele disse com um meio sorriso, Loki a puxou para um abraço e a jovem chorou, ele sentia algo úmido e quente em seu pijama de hospital.

– Se eu soubesse...

– Shhh – ele lhe interrompeu – não foi sua culpa, eu nunca havia lhe contado antes, a culpa é minha.

– Seu ficou furioso, ele me demitiu – ela disse.

– Não ligue para aquele velho decrepito! Só eu posso te demitir. Não ligue para isso.

– Loki ele é o seu pai – disse Sigyn um pouco assustada com o tom frio dele.

– Ele nunca foi o meu pai – disse Loki.

A jovem o encarou, confusa.

– Mas vamos esquecer isso – ele falou mudando sua expressão rude para terna – obrigado por não soltar a minha mão naquela hora. Vou ficar em repouso por uma semana, e... você vai trabalhar lá em casa comigo.

– Será que você só pensa em trabalho? – ela disse.

– Você deveria prestar mais atenção nas entrelinhas, eu disse que você vai ficar comigo...

Sigyn corou e riu um pouco.

– Poderemos fazer outros tipos de coisas além de trabalho... – ele falou malicioso - como... falar com seus pais, por exemplo.

A jovem o fitou com os olhos brilhando. Loki riu divertido e ela também. Os dois se beijaram, aliviados após aquele susto todo. Ambos acabaram adormecendo, Sigyn ficou abraçada nele, suas feições eram de pura suavidade e alivio, e, Loki finalmente teve certeza do passo que queria dar em relação a tudo aquilo que havia acontecido para os dois até então. Enquanto os dois estavam na ambulância ele viu nos olhos da garota o quanto ela parecia desesperada com medo de perde-lo, e em nenhum momento ele queria lhe soltar a mão, quando sentiu que ela foi afastada de si, ele sentiu o medo terrível de ficar longe dela. E então, como um ser inteligente que era, Loki finalmente captou a mensagem do que havia sentido ali naquela hora.

Ele a amava.


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Notas finais do capítulo

E então?