Meu Príncipe Às Avessas escrita por Puella


Capítulo 14
Capítulo 14 - Mudança de status


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas fofas, eu ia posta antes, mas estou com um terrível bloqueio criativo, nem mesmo nas minhas outra fics eu consegui mexer ainda, mas não se preocupem - quem escreve fic me entende. Então tá mais um capítulo, garanto que esse apaser de não ser grande como outro, é bem engraçado.

Boa leitura!



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Oslo, domingo.




Loki recebeu alta pela manhã e foi para casa com Sigyn e Thor – Odin e Frigga haviam ido embora antes do amanhecer -, o trio foi para o apartamento do moreno. Ao chegarem ao apartamento foram recebidos por um Fenris desesperado. O coitado teve que ser contido por Thor porque senão ele com certeza derrubaria Loki no chão, este porem ignorou a possibilidade de se derrubado e abraçou seu labrador preto, fazendo-lhe um pouquinho de carinho nas orelhas.


Sigyn apenas ria observando a cena fofa.

Depois do momento dono e cão, Thor mandou o irmão para quarto dizendo que ele deveria descansar, Loki é claro não quis de maneira alguma. E mesmo sobre os protestos do moreno, Sigyn e Thor disseram.

– Você precisa descansar.

– Mais do que eu já dormi naquele hospital! Eu já estou melhor! Não preciso ficar parado nessa cama!

– Irmão, você precisa de um descanso, e não falo só por causa da alergia, falo também do trabalho – Thor cruzou os braços – você mesmo viu o que medico disse, você está estressado demais, Loki.

– Eu não estou estressado! Eu vou ficar estressado se eu não trabalhar! E depois nem é tão grave assim...

– Você é workhollic irmão, isso já é um fato. Desde que você entrou na empresa de nosso pai, você nunca tirou um misero dia de férias. Vai negar?

Loki olhou para o lado, contrariado.

– Agora descanse – disse Thor agora bagunçando os cabelos negros do mais novo que fez uma careta de desagrado – eu a Sigyn vamos fazer uma sopa para você.

Sigyn sorriu amarelo.

– Estou arruinado – disse Loki olhando para os dois.

Oslo, Fim de tarde. Proximidades da residência dos Narvik.


Loki estacionou o carro, e bufou, mal humorado. Eu não pude evitar em soltar um riso abafado. Ele me encarou torto.


– O que é dessa vez? – ele falou ranzinza.

– Nada – eu falei me lembrando do momento em Thor tentava botar a colherada de sopa na boca dele.

– Nada? – ele então riu irônico – Acha que vai ficar com este risinho na cara por quanto tempo?

Eu o fitei sem entender.

– Ah – ele riu – então vamos ver... minha vez agora. Hum, quando me disse que não era boa de cozinha, eu não imaginava que você fosse tão ruim assim.

Eu ri com gosto deixando o confuso.

– Não seu bobo! Eu nem toquei na cozinha. Foi Thor que fez a sopa!

Loki fez uma careta, porem respondeu.

– Humpf! Mas aposto que se fosse você não haveria muita diferença.

Eu lhe dei tapinha no braço.

Depois disso entramos em casa e fomos recepcionados pela minha mãe que quando viu Loki fez uma expressão de preocupação.

– O céus! O que houve com você menino! Teve catapora?

Eu olhei para minha mãe com certo aborrecimento e Loki gargalhou.

– Não, sra. Narvik – ele disse mostrando sua fileira de dentes brancos – foi uma reação alérgica a amendoim...

– Nana havia me dito alguma coisa – minha mãe falou sem graça – mas eu não imaginava que essas coisas o deixavam assim... todo pintadinho.

Ele riu e eu apenas deu suspiro.

Entramos na sala de estar, meu pai estava sentando ao lado de seu inseparável jornal, ele nos fitou com um aceno, mas logo depois encarou Loki com estranheza.

– O que houve meu jovem? Por acaso isso é catapora?

Deu outro suspiro.

– Ele teve uma crise alérgica querido – minha mãe respondeu – lembra que Nana nos disse?

– Ah – meu pai coçou o queixo – mas já está melhor rapaz?

– Sim, sr. Narvik – disse Loki se sentando no sofá - essas manchas sumirão em poucos dias.

Eu sentei ao lado dele e minha mãe apareceu novamente com biscoitos e chá. Depois de algum tempo conversando Loki se pronunciou.

– Sr. e Sra. Narvik – ele disse – eu tenho algo muito importante para lhes dizer hoje.

Meu coração deu uma leve acelerada.

– E o que é meu caro? – disse meu pai bebericando o chá.

Loki olhou para mim e depois para os meus pais, deu uma leve respirada e disse.

– Gostaria de pedir a mão de sua filha em namoro.

Eu corei, e minha mãe arregalou os olhos, e meu pai quase engasgou com o chá.

– Bem... – Loki estava nervoso? – há algum tempo que eu... queria fazer isso. Sua filha é alguém muito especial para mim Sr. Narvik...

Minha mãe quase soltou uma exclamação, porem meu pai fez um sinal para que ela se aquietasse, e olhou para Loki.

– Loki Odinson, poderia me acompanhar até a minha sala.

– Claro – disse Loki.

Os dois saíram da sala e foram até a sala de meu pai que ficava próxima da li. Eu encarei a minha mãe, ambas estávamos curiosas e ansiosas.


Escritório de Ivaldi Narvik.



Loki olhava para a pequena sala cheia de livros, sentia nervoso. Ivaldi encarou o rapaz pálido com bolinhas no rosto.


– Sente-se meu rapaz – ele fez o gesto e Loki sentou, suas mãos suavam. Pensou consigo mesmo que aquilo parecia pior do que uma entrevista de emprego para um alto cargo de uma multinacional.

Ivaldi tinha um semblante calmo, porem intimidador.

– Então o senhor está interessado na minha mais nova?

– Eh, sim – Loki respondeu.

– Posso lhe fazer algumas perguntas, se não se importar?

– Claro.

– Eu desconfiei que já havia algum clima entre vocês – disse Ivaldi – Loki, você e minha filha já chegaram em que nível?

– Nivel? Desculpe, não compreendi senhor? – Loki respondeu.

– Vou ser direto. Você e minha filha por acaso já transaram?

Loki engasgou.

– Não, senhor. – ele respondeu – Só beijos, mãos dadas, não fomos tão longe assim.

A cara de menino assustado que Loki fez foi impagável, Ivaldi riu e o jovem apenas engulo seco.

– Fique calmo rapaz, apenas estou querendo saber. Já se relacionou antes?

– Eh, não senhor.

– Alguma aventura? Nada do tipo?

– Não – Loki respondeu com as maçãs do rosto coradas.

– Já transou com alguém?

– Não... – a essa altura Loki nem o encarava.

– Está de brincadeira? – disse Ivaldi o encarando curioso – Quantos anos você tem, meu jovem?

– Vinte e sete, senhor – respondeu Loki.

Ivaldi riu de lado. Loki apenas se sentiu constrangido diante de sua revelação.

– Que bom – disse – não há nada de errado com isso, não se envergonhe.

Ivaldi se levantou e Loki fez o mesmo.

– Bem, Loki, eu aceito seu pedido, pode namorar minha filha.

– Obrigado, senhor – Loki deu sorriso genuíno de alivio.

– Para ser sincero, eu preferia que ela se mantivesse pura até o casamento, mas se vocês sentirem aquela tentação fujam dela, do contrário usem camisinha. Porem, se você engravidar a minha filha, o senhor será um homem morto – o pai de Sigyn terminou com uma feição séria no rosto.

Loki soltou um pigarro.

– Certamente, senhor.

Ivaldi circulou a mesa e o abraçou.

– Bem vindo a família, meu jovem – e nisso deu uns leves tapinhas.

Meu pai e Loki saíram do escritório, meu pai sorridente e Loki mais pálido que um papel, porem sorrindo de forma fraca.

– Está tudo certo.

– Oh! Isso maravilhoso, minha filhinha desencalhou!

– Menos tá mãe? – eu falei sem graça.

Loki chegou mais perto de mim e segurou minhas mãos, notei que elas estavam suadas.

– Agora somos namorados? – eu perguntei para ele com meus olhos brilhando, feliz lhe dei um selinho, Loki retribuiu com um beijo tímido.

– Só não esqueçam da camisinha – meu pai falou.

– Ivaldi! – minha mãe lhe deu tapa no braço.

Eu e Loki apenas encarávamos meus pais, completamente corados.


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Notas finais do capítulo

^^!