Meu Príncipe Às Avessas escrita por Puella
Notas iniciais do capítulo
Oi minhas queridas!
Antes de mais nada peço desculpas pela demora, estive de férias e fui visitar alguns parentes e mal tive tempo para continuar as fics, só pude mesmo olhar algumas histórias que eu acompanhava quando dava, mas eu estou de volta e espero que gostem do capítulo de hoje!
Bjs!
Era mais uma noite na casa dos Narvik, uma quarta feira como qualquer outra, porém silenciosa. Eu comia tranquilamente e não notei que Nana me fitava com uma feição curiosa.
– Está tão quieta irmãzinha, no que está pensando?
– Eu? – disse enquanto terminava de mastigar um pedaço de carne – Nada.
Nana estreitou os olhos.
– É mesmo? – ela deu um sorrisinho.
Meus pais que comiam pararam e olharam para mim.
– Quê? – eu perguntei arqueando a sobrancelha.
– Façamos uma rápida analise irmãzinha – disse Nana – por acaso algo de estranho aconteceu com você nessas ultimas duas semanas?
Eu não respondi nada, Nana ainda sorrindo continuou.
– Embora você não diga, eu sei que sim. Você está diferente irmãzinha, parece mais solta, alegre, e com os cabelos soltos, coisa que você nunca faz, e ontem mesmo vi você cantando no banheiro – ela pausou colocando um dedo sobre o queixo – Sigyn, por acaso... você arranjou um namorado?
Eu pigarrei e engoli o resto da comida com tanta força que o meu esôfago clamava de dor e o bolo alimentar ameaçava subir para cima.
Minha mãe é claro foi falando. Meu pai apenas me olhou e não disse nada, e continuou a comer.
– Um namorado? Quando? – ela me olhou com os olhos brilhando.
– Não é nada – eu fui logo falando – Nana está falando bobagens!
– Vai negar Sigyn? – disse Nana.
Meu rosto devia estar bem vermelho, eu peguei e me levantei da mesa e sai sem responder nada.
Freya e Nana olharam uma para outra sem entender, até que sr. Narvik se pronunciou:
– Deixem a menina – ele disse com sua voz calma – quando ela estiver pronta ela dirá alguma coisa.
– Se for verdade mesmo – disse Freya – significa que o meu bebê está desencalhando!
O sr. Narvik apenas revirou os olhos e continuou a comer a sua janta.
Mais tarde, ainda naquele dia Nana foi até o quarto do Sigyn. A mais velha encontrou a irmã mais nova deitada na cama olhando o teto. Nana sentou ao lado da irmã que continuava olhando para o mesmo.
– Você tá chateada? – disse Nana – Desculpe, não achei que você fosse ficar constrangida.
– Como queria que eu ficasse?
– Foi mal – disse Nana – mas sério, diz pra mim – ela deitou do lado da irmã – pode falar, tem mesmo alguém?
Sigyn olhou para a irmã e riu de lado.
– Você já sabia bem antes e eu não quis escutar lembrar?
Nana arregalou os olhos.
– O meu Deus! Não me diga que é o...
Sigyn corou.
– Sim.
– Como?
– Bem, é engraçado, mas pelo que parece ele se deu conta antes mesmo de mim – Sigyn falou – sabe, ele não é tão antipático com as pessoas dizem, ele na verdade se utiliza disso para se esconder.
– Então ele é legal – disse Nana com um meio sorriso.
– É – disse Sigyn - mas sabe, a gente ainda não se “acertou” sabe? Por isso, quero que me prometa não contar nada por enquanto.
– Tudo bem – disse Nana – mas vê se oficializa isso logo viu?
Centro de Oslo, apartamento do Loki.
Loki se encontrava dentro de seu pequeno escritório fazendo o que sabia fazer nas horas vagas, trabalhar. Porém Fenrir cutucou a sua perna com o focinho, até chamar a atenção de seu dono que bufou.
– O que é agora? – disse Loki encarando o seu cachorro que segurava prontamente a cordinha da coleira entre os dentes. O labrador preto sentou a abanou o rabo.
Loki fechou os olhos e deu um meio sorriso.
– Quer fazer suas necessidades hein?
Em poucos minutos dono e cachorro se encontravam fora do prédio, sentindo o vento frio do outono, o cachorro andava de um lado para o outro procurando um lugar prefeito para urinar.
– Não demora viu? E vê se dessa vez você manera no tamanho do você-sabe-o-quê – disse Loki lembrando-se da ultima vez em que teve limpar uma das “obras” orgânicas que Fenrir deixou na calçada.
Enquanto seu cachorro dava cabo das necessidades fisiológicas, Loki pega o celular para ligar para certa pessoa.
Sigyn ainda conversava com a irmã quando celular tocou, a jovem se empertigou toda ao ver quem era, olhou para irmã com olhar de cumplice e atendeu.
– Oi – disse jovem.
– Oi – disse Loki.
– Já está com saudades de mim – disse Sigyn.
– Não, eu imaginei que você estivesse querendo ouvir a minha voz.
Sigyn riu do outro lado da linha.
– Por que não diz logo que você não aguenta ficar sem me ver?
– Depois fala que eu é que sou convencido.
– Pois eu acho que eu deveria me achar mesmo – disse Sigyn imitando a voz dele.
– Até parece – disse Loki.
– E então o que manda?
– Quer jantar comigo no sábado?
– Jantar? Mas onde? Da ultima vez eu tive que comer sushi... – Sigyn fez uma expressão enjoada.
– A senhorita precisa aprender a apreciar boa comida – disse Loki.
– E você precisa experimentar as minhas – disse a jovem.
– Tá. Então o que você sugere meu bem? – Loki falou carinhoso.
– É surpresa, te conto no dia – disse a jovem.
– Não sei porquê, mas aí vem bomba – disse Loki.
– Seu exagerado, vou te mostrar que eu também sei comer em ótimos lugares.
Loki riu.
– Vou confiar em você dessa vez – disse ele irônico.
– Você não vai se arrepender, eu garanto.
– Ok, se você diz.
– Tchau, Loki – disse Sigyn – Boa noite pra você.
– Tchau – ele disse malicioso – e não se esqueça de sonhar comigo... mas eu imagino que você já faça isso.
– Loki! – Sigyn respondeu, mas logo a ligação do outro lado caiu.
Loki deu um suspirou e riu satisfeito.
– Gostei de ver irmãozinho – disse uma voz potente e tão grave como um trovão.
Loki deu pulo assustado, e por pouco não deixou o celular cair no chão.
– Thor? O que faz aqui?
Loki olhou mais ao lado e viu que o irmão trazia algumas malas e depois o olhou para o Thor que lhe sorriu amarelo coçando a parte de trás da cabeça.
– Você se importaria de eu passar uma temporada com você?
Loki olhou para o irmão e piscou os olhos.
– Saiu de casa?
– Bem, é só até eu me ajeitar com as minhas coisas...
– Thor – Loki falou em tom sério.
– O de sempre – Thor respondeu com um suspiro – papai fica me enchendo, sabe como é.
– É, sei bem – Loki olhou para o lado – Fenrir! O que foi que eu disse sobre não fazer muito grande!
O pobre labrador preto soltou ganido de quem fica sem graça. Loki se aproximou da “obra” de arte de seu cachorro com a pá e uma sacola.
– Céus que fedor! Acho que vou ter que trocar a sua ração - Loki teve um outro ganido tristonho como resposta – e nem adianta fazer essa cara.
Thor apenas observava o irmão mais novo achando graça. Loki sempre gostou de animais, quando era criança ele gostava de brincar com os animais em Asgard, a casa de campo da família, o jovem costumava dizer que os animais eram mais legais do que muitas pessoas que ele conhecia.
– Do que está rindo? – perguntou Loki tapando o nariz enquanto segurava a sacola jogando no lixo orgânico.
– Nada não – disse Thor – e então? O que vai ser?
– Logico que pode ficar aqui – disse Loki.
– Você é maior irmão – Thor disse dando sorrisão.
Alguns minutos depois
Loki instalou seu irmão no quarto de hóspedes, e depois os dois foram para a sala.
– Bom – disse Loki – agora eu tenho algumas condições: nada cuecas pelo chão, tente não fazer tanta bagunça...
– Fala comigo como se eu fosse um adolescente, eu tenho 32 anos Loki.
– Eu ainda não terminei – Loki prosseguiu – tem mais uma coisa: não me traga nenhuma mulher aqui, entendeu? Nada de mulher. Do contrário te chuto daqui.
– Você manda irmãozinho – disse Thor puxando Loki para um abraço apertado dando lhe umas leves tapinhas o que para Loki eram terríveis esmurradas nas costas.
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Onde será que a Sigyn vai escolher para jantar com o Loki, no próximo vocês saberão....