Meu Priminho Preferido escrita por gabwritter


Capítulo 36
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Helloooo, girls! Mais um cap pra vocês!



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– Ah, Isabella, poderia me ajudar a carregar essas malas para o quarto em que eu vou ficar, por favor? – ela pediu com um cinismo maléfico. – Já quebrei uma unha tentando trazê-las para cá e tive que pedir ajuda ao seu gentil porteiro. – ela deu uma voltinha na sala e analisou o lugar. Edward tinha sumido no corredor, provavelmente tinha ido colocar Charlotte na cama do quarto de hóspedes. – Hm, onde fica a cozinha? Estou com um pouco de fome. Tem panquecas? – ela entrou na primeira porta que tinha ali, que por sinal era a da cozinha, e eu só ouvi o barulho da geladeira abrindo.

WHAT? O que estava acontecendo ali? O que Tanya fazia em minha casa? A raiva de mais cedo voltou com força total e Edward que se preparasse, pois de hoje ele não iria escapar.

Falando no santo, ele surgiu no corredor e caminhava em minha direção. Fechei a porta com força querendo mesmo que ela fizesse muito barulho. Ele parou no meio do caminho vendo o estado em que eu estava, provavelmente soltando fogo pelas ventas, se isso fosse possível.

– Durma na sala. – declarei antes de passar por ele e ir direto para o quarto.

– Bella! – ele chamou, mas eu fiz questão de não ouvir. Entrei em meu quarto e tranquei a porta.

Me joguei na cama sem saber o que pensar. Edward só podia estar louco de pensar que estava tudo bem trazer essa vadia pra dentro da minha casa! Ouvi a fechadura da porta sendo forçada e ele me chamando, mas não dei atenção. Virei para o lado e tentei dormir, o que foi extremamente difícil.

Passavam poucos minutos depois das sete horas da manhã e o sono ainda brincava comigo. Os breves cochilos durante a noite com certeza tinham me deixado com olheiras. Resolvi levantar de vez e fui direto para o banheiro fazer minha higiene matinal.

Caminhei até a sala e vi Edward dormindo, com um short e uma blusa de algodão, totalmente torto no sofá. Suas pernas estavam do lado de fora e o pescoço entortado para o lado. Aquilo daria uma bela dor mais tarde. Meu instinto primitivo queria acordá-lo com calma e dizer pra que fosse dormir no quarto, mas minha consciência me lembrou do episódio que ele havia aprontado mais cedo, a vontade de ser carinhosa passou correndo.

Cutuquei ele bruscamente e ele levantou num pulo.

– Amor, que susto. – ele sentou direito no móvel e bagunçou os cabelos com as mãos, voltando a me encarar logo em seguida. – Ei.

– Tira aquela mulher da minha casa AGORA! – exclamei e fui até a cozinha me servir de um copo de água. Ele me seguiu.

– Bells, por favor! Não faz assim! Deixa eu me explicar! – ele suplicou. Servi meu copo com água e andamos até o quarto. Fiz questão de passar a chave na porta, nunca se sabe o que aquela louca pode fazer.

– Sou toda ouvidos. – sentei na cama e ele desatou a falar.

– Ontem de manhã Tanya apareceu no meu apartamento e tivemos uma conversa. Eu expliquei que realmente não havia como continuar em New York e então ela disse que voltaria para Los Angeles também, que não havia como eu me afastar de Charlotte. Eu realmente fiquei surpreso com isso, mas confesso que fiquei feliz também, ao fim eu não teria que me afastar da pequena. Ela perguntou a que horas eu sairia e se iria de jatinho, eu disse que sim e não percebi as reais intenções dela. Quando eu estava saindo de casa, ela chegou com Lotte no colo e todas essas malas dizendo que pegaria uma carona comigo. Eu não tive como dizer não, amor. – ele explicou tudo rápida e sucintamente. – Eu não pretendia a trazer pra cá, nunca! Mas o voo atrasou no aeroporto de lá e chegamos tarde demais. Eu não deixaria Charlotte ficar andando pra lá e pra cá a essa hora da noite em busca de um hotel, então não vi outra alternativa. – seus olhos imploravam por minha compreensão, a agonia o tomava ao perceber que aquilo poderia nos atrapalhar.

– Edward. – respirei fundo e prossegui. – Eu entendi o seu ponto, mas essa é a minha casa, poxa. Você pode não perceber, mas Tanya me provoca. – meu namorado me encarou com olhos descrentes. – Eu não tenho o porquê inventar isso. São pequenos atos dela, até a maneira como ela me olha. Eu tenho certeza que vir pra cá com você foi mais uma provocação. No dia em que ela nos descobriu, ela encenou que não se importava, mas no fundo... – me calei antes que eu falasse demais. Se dissesse que ela amava Edward, ele negaria e a briga seria maior. – O fato é que eu sou mulher, Edward, eu olho pra outra mulher e sei o que ela quer fazer. Tanya está sim me provocando e eu não estou gostando disso. Vou acreditar em você e aceitar que ela tenha aparecido no seu apartamento sem avisar, porque eu vejo que realmente ela é bem capaz disso. Mas que fique bem claro: eu não gosto dessa mulher e não a quero perto de mim... Ou de você.

– DE MIM? – ele exaltou um pouco a voz. – Bella, tem a Char...

– A Charlotte, eu sei. Os encontros de vocês serão inevitáveis, mas... – pensei em como eu diria aquilo. – Vem cá. – o chamei e ele o mais rápido possível se arrastou para meu lado. Agarrei suas mãos e instantaneamente seus dedos iniciaram um carinho em mim. – Amor... – o mirei nos olhos. – Eu só estou pedindo pra você evitar. Eu não gosto dela, Edward, não gosto. Ela nos olha com... Não sei, é um olhar estranho. É o mesmo olhar que Eleanor nos olhou quando contou sobre nós para a família. – pedi com a voz fraca a mansa, sabendo que assim ele saberia que eu estava falando sério. – Por favor, a gente já tem tanto problema, tanta gente tentando nos colocar pra baixo... Eu só não quero ter que lidar com mais um problema ou mais uma pessoa.

Ao terminar de dizer as palavras, senti meus olhos marejados. Edward percebeu e me puxou para seus braços, me esmagando num abraço apertado. Seus lábios beijaram meus cabelos e seu calor me aqueceu. O choro se intensificou e eu não entendi por quê.

– Tudo bem, meu amor. Eu vou fazer o que você está pedindo. Agora se acalma. – ele me apertou um pouco mais e eu relaxei. Respirei seu cheiro e a saudade apertou.

– Eu te amo, Edward. Te amo tanto. – confessei. – Tenho tanto medo de te perder. – senti seus músculos enrijecerem e ele se afastou um pouco de mim.

– Que história é essa? – seus dedos foram para debaixo dos meus olhos e começaram a limpar minhas lágrimas. – Eu amo você. Sou doido por você. Morro por você. Você é minha vida, Isabella, e não existe algo no mundo que possa me tirar de você. Eu sou seu.

Diante de tal declaração, eu não tive mais como me segurar. Colei meus lábios nos dele como eu queria ter feito há horas atrás. Depois de um selinho demorado, ele sugou meu lábio inferior da maneira mais erótica possível. Entreabri meus lábios e senti sua língua em contato com a minha. A guerra fora travada e não haveria perdedor.

Lentamente eu fui empurrada até minhas costas encostarem-se à cama. Edward postou-se sobre mim e seus beijos abandonaram meus lábios e seguiram para meu pescoço. Levei minhas mãos até a barra de sua camiseta e a puxei para cima. Percebendo minha intenção, Edward afastou o suficiente e tirou a camisa. Ele voltou a me beijar com brusquidão e eu me perdi em seus músculos. Minhas mãos corriam afoitas pelas suas costas, sentindo os músculos flexionarem a medida que ele movia os braços que também passeavam por meu corpo. Suas mãos subiram até meus ombros e deslizaram pelas alças da minha camisola. Ajudei Edward passando meus braços pelas alças e logo ele puxava o fino tecido de seda para baixo, relevando meu busto. Seu olhar de fascínio e admiração era como consolo para meu ego. Não demorou para que eu sentisse os arrepios subindo pelo meu corpo, quando sua boca encontrou um seio meu. Os tremores se intensificaram quando sua mão desceu por entre minhas pernas. Ele afastou minha calcinha para o lado e logo seus dedos começaram a me tocar ora com calmaria, ora com avidez. Eu tentava sufocar um gemido no momento em que uma voz baixa e fofa ecoava no corredor.

– Papai. – Charlotte chamava baixinho, como se estivesse com medo. Suspirei pesadamente, mais uma vez eu e Edward éramos interrompidos.

– Amor, vai lá, por favor. – Edward pediu ao sair de cima de mim. – Eu não posso ir lá assim. – ele explicou e apontou para seu short quando eu arregalei os olhos. Realmente, a criança se assustaria com aquela protuberância evidente nos países baixos do “papai” dela.

Edward acomodou-se na cama e foi pra debaixo do edredom. Murmurei um “folgado” recebendo um lindo sorriso em resposta antes de abrir a porta. Encontrei uma criança pequenininha agarrada à uma Cinderela de pelúcia no final do corredor e chegando até a sala.

– Oi. – disse e ela virou-se à procura da voz. A pequena abaixou a cabeça quando me viu, provavelmente com vergonha. – Charlotte, não é? – perguntei e me aproximei dela. – Meu nome é Bella. – me agachei ao seu lado e ela me olhou minimamente. – Está procurando por Edward? – a garotinha assentiu e eu sorri, ela era extremamente fofa. Os cabelos castanhos meio claros e o formato dos olhos lembravam Emmett, mas o queixo da menina lembrava muito Edward. Ele tinha o nariz arrebitado da mãe. Era linda e ninguém jamais poderia contrariar ou negar tal fato. – Quer ir lá com ele? – Lotte assentiu novamente e eu me levantei. Me surpreendi quando senti sua pequena mãozinha timidamente apertar a minha e me segurar com força, me acompanhando até o quarto. Quando entramos no ambiente e ela avistou Edward, me largou e rodeou a cama indo para onde ele estava.

– Papai! – ela disse animada.

– Oi, princesa. – Edward a puxou para cima da cama e a deitou ao seu lado. Permaneci em pé encostada na porta, apenas assistindo a perfeita interação que tio e sobrinha tinham. – Cadê meu abraço e meu beijo? – Charlotte sorriu largamente e, literalmente, se jogou em cima de Edward, o enchendo de beijos por todo o rosto. – Que abraço gostoso! – ele riu e ela o abraçou com mais força. – Dormiu bem?

Domi. A cama é muito gande, Edwad. – ela disse com os olhos maravilhados, deveria estar pensando como seria divertido pular naquela cama.

– Hm, e você já conheceu a Bella? – Charlotte olhou pra mim e assentiu ao voltar a mirar Edward. – Ela é minha namorada.

Namolada?

– Sim, minha namorada, e eu queria muito que você fosse amiga dela também. – a pequena levou a mão até o queixo, como se estivesse pensando algo complicado.

– Eu vou ser amiga dela, eu pometo. – meu coração se encheu de carinho ao ouvir suas palavras. Edward fez um sinal me chamando até eles, e eu fui, mas antes tratei de trancar a porta de novo. Deitei na cama de maneira que Charlotte ficasse ao nosso meio.

– E cadê o beijo e o abraço da tia Bella? – ele ergueu as sobrancelhas e imediatamente, assim como fez com Edward, Lotte se jogou sobre mim, me enchendo de beijos e me abraçando apertado. Gargalhei com aquilo. A envolvi num abraço e beijei o topo de sua cabeça. Encarei Edward e seu sorriso era estonteante.

– Papai Edwad, eu posso pular aqui? – ela apontou para a cama, que era igual a que tinha no quarto de hóspedes.

– Você tem que perguntar a dona da casa. – ele me indicou.

– Tia Bella, pode pular? – ela perguntou meio incerta se deveria fazer aquilo.

– Claro de pode! – falei de maneira divertida e dois segundos depois ela estava de pé e pulando entre eu e Edward.

Charlotte gargalhava quando caía e, eu e Ed como dois bobos enfeitiçados pela alegria de uma criança, gargalhávamos juntos. Foi sem o meu consentimento que as imagens começaram a se formar na minha cabeça e, sem que eu ao menos percebesse, eu estava fantasiando minha filha.

Eu e Edward deitados na cama, cada um em um canto dela, enquanto nossa pequena pulava sorridente no nosso meio. Ela usava uma fantasia de bailarina e uma coroa, e tinha apenas os dois dentinhos da frente. Seus cabelos era de um castanho claro e suas bochechas eram cheias e os olhos eram os de Edward. Meu sorriso diminuiu um pouco ao me dar conta de que, infelizmente, aquele era um futuro distante. Era algo que eu queria, queria muito, mas havia outras prioridades, como minha carreira por exemplo.

Voltei minha atenção a criança que agora puxava Edward para pular junto com ela. A cena era cômica: um gigante e um baixinha pulando na cama, graças a Deus era uma king size.

Altas batidas na porta interromperam os gritos de felicidade dos dois e novamente naquele dia aquela voz anasalada pode ser ouvida. Rolei os olhos em desgosto, mas eu fui bem educada e agiria como tal. Fui até a porta e a abri minimamente.

– Pois não? – fiquei grudada na fresta aberta, assim a bruaca não veria nada do que se passava dentro do meu quarto.

– Eu quero a minha filha. – ela foi direta, me direcionando um olhar entediado. Ergui uma sobrancelha, como ela falava assim comigo DENTRO DA MINHA PRÓPRIA CASA?

– Edward e ela estão brincando.

– Isso deu pra perceber com o barulho, mas está na hora de ela comer.

– Ok, já já saímos. – e antes que ela falasse mais alguma coisa, eu fechei a porta.

Chamei as duas crianças que agora cochichavam alguma coisa e olhavam para mim. Edward foi ao banheiro e eu e Charlotte esperamos pacientemente para que ele voltasse e irmos para a cozinha.

– Bom dia, Tanya. – Edward cumprimentou e eu apenas acenei com a cabeça. Ela se levantou da cadeira que estava sentada e só então eu reparei em seus trajes. Ela estava jogando com todas as armas. A mulher vestia uma camisola totalmente rendada que deixava bem a mostra suas curvas.

– Bom dia. – ela respondeu e se abaixou para abraçar a filha.

– Amor. – Edward chamou me abraçando por trás e me beijando no pescoço. Tanya nos espiava. – O que você quer comer? Diga que eu faço. – fiquei de frente pra ele lhe dei um selinho.

– Você. – falei um pouco baixo em seu ouvido, mas tenho certeza que a loira oxigenada ouviu. Edward sorriu pelo nariz e me puxou para um beijo, dessa vez com tudo que um beijo tem direito.

Sentei à mesa com Tanya e Charlotte enquanto Edward montava nosso café da manhã, colocando sobre a mesa tudo estava disponível nos armários ou na geladeira.

– Tanya. – Ed falou enquanto comíamos. – Você já sabe para onde vai?

– Como assim? – ela perguntou cinicamente.

– Se vai para um hotel, para a casa de seus pais... – ela engoliu em seco, percebendo que Edward queria a tirar dali o quanto antes.

– Hm, eu estava pensando em ficar aqui. – ela disse como quem não quer nada. Edward arregalou os olhos e me mirou. Eu continuei impassível.

– Isso está fora de cogitação. – ele finalizou e eu sorri vitoriosa. – Não pensou em um hotel?

– Edward, eu não vou poder viver em um hotel pra sempre. Quer dizer, um bom hotel é caro e o meu salário não é lá essas coisas... – ela deu de ombros, senti uma reclamação ali.

– Seu salário não é grande coisa porque você não é uma engenheira, Tanya. – ele deu de ombros e ela bufou. – Aliás, de que salário você está falando?

– Oras de que salário, Edward! O da Higg...

– Tanya, você se demitiu da empresa. – ele disse pacientemente e eu adorei ver a cara de merda que ela fez.

– Como é?

– Você mudou de cidade, se demitiu. Aliás, em breve terá que voltar em NYC pra passar no setor de RH da Higg e assinar as papeladas de sua saída.

– Edward, como assim? Eu não vou ganhar mais meu salário?

– Claro que não. Se você fosse ganhar um salário, deveria estar agora supervisionando alguma obra em New York e não tomando café em Los Angeles. – o rosto dela era agoniado e se eu não tivesse me divertindo com sua situação, eu estaria com pena.

– Mas eu pensei que eu poderia trabalhar na filial daqui.

– Infelizmente não há vagas aqui. – ela olhou pro chão totalmente perdida. – Mas não se preocupe, eu escrevei uma ótima carta de recomendação pra você e você ainda ganhará todos os bônus por ter sido funcionaria da Higg Konstruktion por tanto tempo. – Edward encerrou um assunto com chave de ouro e eu só não gargalhei porque seria inadequado, mas era fato que a felicidade corria por cada célula do meu corpo ao ver o rosto desolado daquela que queria roubar o meu homem. – Tanya, arrume-se com a Lotte que nós vamos sair. Enquanto isso decida se vamos para um hotel ou para outro canto. Tenho que passar na empresa daqui e resolver alguns problemas.

Edward levantou-se da mesa e seguiu para o quarto me puxando junto com ele. Fomos para o banho juntos e terminamos o que começamos mais cedo quando fomos interrompidos por Charlotte.

**********************************************************************

Muitas horas mais tarde, ao cair da noite pra ser mais exata, eu saía do escritório de Jane. Ela havia me chamado para atualizar minha agenda, a partir de segunda-feira da semana seguinte eu começaria os preparativos para o novo filme e minha vida ficaria atribulada.

Caminhava tranquilamente pela calçada em direção ao meu carro que estava um pouco distante dali. Senti dois paparazzi me fotografando de longe, mas não liguei muito, a conversa com Annie ainda martelava em minha cabeça.

Meu celular vibrou em minha mão e eu parei para ver o que era. Jane havia me enviado uma mensagem com um link dizendo pra eu ver aquilo urgente. O endereço era de um dos sites de fofoca mais sensacionalistas que existia na California. Apertei no link e esperei a página abrir.

“ISABELLA SWAN EM: DESTRUIDORA DE LARES.

Nesta manhã de terça-feira o jovem namorado da atriz Isabella Swan, Edward Cullen, fazia check-in no não tão luxuoso hotel California Inn, em Los Angeles. Seria uma cena comum se não estivessem junto com ele uma loira bem torneada e uma criança com cerca de três anos. O curioso da questão é que, enquanto o moreno cuidava dos trâmites para se hospedar ali, a pequena corria pelo hall do hotel gritando ‘papai Edward’. Ele a tratava com visível paixão e a loira, que provavelmente é a mãe da criança, assistia a cena com olhos vidrados e apaixonados. Poucos minutos depois, o herdeiro Higginbotham e primo da Swan deixou o hotel, mas não sem antes dar um abraço em sua suposta filha e em sua suposta... Hm... Mulher? A queridinha Swan que se cuide. Muitas mulheres de família não vão gostar de saber que, além de quebrar corações inocentes, ela também é uma destruidora de lares”.

Abaixo da matéria havia cerca de dez fotos com uma qualidade não tão boa de Edward fazendo o check-in e abraçando Charlotte e Tanya, o rosto da pequena estava borrado em todas as fotos.

Meu coração acelerou de raiva, mais uma matéria arrasadora nas costas. Apressei o passo quando notei que os dois paparazzi se aproximavam e tinha mais um em um carro. Comecei a correr e eles correram junto. Cheguei ao carro ofegante e entrei rápido no mesmo.

O limite da velocidade fora excedido e eu acelerava cada vez mais tentando fugir daqueles abutres, mas estava difícil. As ruas estreitas da área em que eu estava dificultavam minha fuga. Um dos carros que me seguiam conseguiu emparelhar ao meu lado e o fotógrafo quase se dependurava na janela tentando tirar uma foto minha enquanto outro homem dirigia o carro. Acelerei mais um pouco e o carro a minha frente freou de repente, o carro ao meu lado com os fotógrafos também freou e, talvez numa tentativa de evitar bater no carro da frente, se jogou pra cima de mim. Por reflexo eu também joguei o carro pra esquerda e só senti o forte impacto do Bentley atingindo o poste que estava à frente. O air bag acionou, mas não saiu completamente e fora inevitável o impacto da minha cabeça no volante do carro. Tentei levantar a cabeça e ver o que se passava ao meu redor. Um cheiro de queimado entrou por minhas narinas e a tontura me atingiu. Tentei enxergar mais uma vez alguma coisa mais a dor tornou-se excruciante e então tudo se apagou.


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Notas finais do capítulo

OOOII, GENTE! Como estão? Espero que bem. Eu estou numa constante TPM, vocês acreditam nisso? Como se já não bastasse a tpm antes e durante aquele período chatinho, eu acho que estou com ela desde o mês passado hahah já desisti de tentar entender meus hormônios, enfim...

Capítulo grandinho pra compensar pelo anterior, que foi bem pequeno.
Não me matem pelo final do capítulo eheheheh

Obrigada MIL VEZES pelos comentários, amo amo amo todos eles e vocês que me dão essa força que é o que me faz escrever isso. Obrigada de verdade!

I hope you enjoy!



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