Meu Priminho Preferido escrita por gabwritter


Capítulo 35
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Heeey, dolls! Mais um cap pra vocês!



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COMO É QUE É? COMO ELES TINHAM A AUDÁCIA PRA FALAR ISSO? A raiva me cegou e eu levantei correndo, pegando a minha bolsa e descendo pela escada em direção ao carro. Eles faziam tanta questão de me colocar em um escândalo, pois bem, eles teriam um.

Dirigi como uma louca. A raiva e o ódio eram meus combustíveis para o que eu faria. Estava cansada dessa mídia especulativa e inventiva. Dessa vez eu daria assunto a eles, e eles não teriam que inventar nada.

Eu só não tinha a mínima ideia do que fazer. Repassei mentalmente quem poderia ser meu cúmplice nessa sandice, mas ninguém me apoiaria. Bufei, eu era tão ridícula que nem um escândalo eu era capaz de armar sozinha. Observei a estrada pouco movimentada por causa do horário e decidi que tomar um café seria bom.

Cheguei até minha Starbucks preferida e fiz meu pedido. Procurava uma mesa vaga quando avistei uma mãozinha acenando freneticamente para mim. Me aproximei e reconheci a dona da mão que sorria largo para mim.

– Hey, Annie! – dei um abraço apertado nela. – Tudo bem?

– OMG, Bella! Que sorte te encontrar aqui. – ela riu e me puxou para um novo abraço. – Eu to bem, e você? – dei de ombros e me sentei à mesa com ela. – Ih, que carinha é essa?

Analisei a menina que deveria ter uns dezoitos anos e já havia cometido algumas loucuras para me ver, sua expressão era confusa e ansiava por uma resposta minha. De repente, como um estalo ou lâmpada que se acende ao ter uma ideia, a encarei mais uma vez vendo nela um refúgio.

– Sabe, ser famosa não é fácil. – iniciei meu desabafo. Quase fiz uma breve oração pra que eu não me arrependesse de confiar nela. Quase. – Eu estou meio que farta disso. – os olhos dela se arregalaram.

– De ser famosa? – assenti. – Oh. – ela ofegou. – Eu nem sei o que dizer, mas imagino as dificuldades e exposições as quais você é imposta a sofrer. – meu coração se apertou e relaxou logo em seguida, por, mesmo que inconscientemente, receber algum conforto e apoio. – Mas você sabia o que passaria quando entrou nessa vida.

– Eu sabia, Annie, mas é tudo tão complicado. Aposto que nesse instante alguém já disse no twitter que eu estou aqui e não ficaria impressionada se em poucos minutos os paparazzi aparecessem. – ela parou pra pensar um pouco e o que veio a seguir me surpreendeu.

– Então deixe de ser atriz. Em breve eles te esqueceriam. – ela disse simplesmente.

– Eu sou totalmente incapaz disso. – aleguei. – Atuar é minha paixão. É como se eu tivesse nascido para isso.

– Então você terá que aceitar as consequências disso. Se a sua vontade de atuar é maior do que qualquer coisa, eu imagino que o preço a se pagar por ser tão exposta é menor que o de largar de vez as telas. – refleti um pouco e vi que ela tinha razão. – Você é forte, Bella, já passou situações que lhe colocaram à prova e, no entanto, estás aqui hoje. Não desista tão facilmente.

– Você tem razão. Obrigada! – agradeci verdadeiramente. – Acho que eu estava precisando enxergar por esse lado.

– Por nada, minha obrigação é te ajudar! – ela sorriu de orelha a orelha.

– Deus, por um instante eu esqueci que estava conversando com uma fã! – ela gargalhou e eu a segui.

– A propósito, me dá um autografo? – ela pediu.

– Annie, quantos você já tem? – uni as sobrancelhas não acreditando que ela queria mais um.

– Dezoito. Esse será o décimo nono.

– Você é totalmente doida.

– Doida nada, eu sou apenas sua fã. – ela deu de ombros e catou um papel e uma caneta para que eu assinasse. Autografei e logo ela escreveu alguma coisa no verso do papel.

– O que escreveu aí? – ela virou a folha e eu vi ali escrito “Starbucks” e a data de hoje. – Ah.

– Bella, desculpa se eu estiver invadindo demais a sua intimidade, mas é que eu realmente quero a sua felicidade e eu preciso saber: Edward te faz feliz? - ela foi direta. Abri a boca surpresa com sua pergunta, mas logo tratei de responder.

– Sim, ele me faz imensamente feliz. – ela suspirou como se estivesse aliviada.

– Que bom. Sabe, eu já tinha percebido alguma coisa entre vocês naquela noite da premiere, não fiquei muito surpresa quando vocês apareceram juntos.

– Sério? – questionei ainda surpreendida.

– Sim, a maneira como vocês se olharam disse tudo para mim. Era um olhar tão carinhoso, e apaixonado, que eu não tive como não duvidar. – soltei um longo suspiro, relembrando da saudade que eu tava sentindo do meu amor.

– Eu o amo, Annie. O amo com loucura. – explanei.

– Eu imagino, pra enfrentar tudo o que enfrentou por ele. – levantei a sobrancelha não entendendo onde ela queria chegar. – Não precisa de muito pra imaginar que a sua família deve ter pirado com isso. E também seu término com Riley, e olha que eu jurava que vocês iam casar, mesmo eu não gostando dele. E vocês também enfrentaram a mídia e se abriram para o mundo... Tem que ser amor!

– E é, daqueles que sufocam quando está longe do amado.

– Você deve estar com saudades dele então, não é?

– Sim, e olha que eu o vi no domingo pela parte da manhã. – conversamos mais um pouco sobre Edward quando eu senti alguns flashes sendo disparados. – Começou a festa deles. – sorri sarcástica. – Tenho que ir.

– Tudo bem, e não esqueça: não faça nada contra eles, isso só irá piorar as coisas pra você.

Agradeci a ela mais uma vez e fui embora, não sem antes segui-la no twitter para que pudéssemos entrar em contato mais vezes. No caminho até o carro, os paparazzi me sufocaram com perguntas sobre o escândalo da noite anterior e sobre o que Edward achava disso tudo. Os ignorei e voltei para meu casulo, para minha casa.

Assim que cheguei lá, liguei para Edward. Seu telefone tocou muitas vezes antes de cair na caixa postal e nada. Repeti o processo mais três vezes antes de desistir, mais tarde eu ligaria de novo.

Passei os olhos pelo apartamento, o tédio me consumindo totalmente e a ideia de ficar sozinha estava me dando nos nervos. Resolvi ligar para Alice e por sorte a baixinha estava desocupada. Ela foi para minha casa e passamos o dia assistindo filmes e fazendo coisas de menininhas com Jane, que também se juntou a nós mais tarde.

Fui dormir cansada e preocupada com Edward, que ainda não tinha me retornado.

Era o meio da madrugada quando a campainha começou a tocar insistentemente. Levantei me enrolando num roupão de seda vermelha abandonado na cadeira ao lado da cama e segui para a porta. No meio do caminho observei o relógio marcando duas horas da manhã.

Pisquei algumas vezes para acordar de vez antes de abrir a porta. Olhei no olho mágico e o rosto de Edward apareceu no círculo. Ué, ele não chegaria só amanhã? Meu sorriso instantaneamente se abriu e seus olhos foram as primeiras coisas que consegui enxergar assim que tirei da frente o objeto que me separava dele.

– Surpresa! – ele saudou com a voz animada. Desci meus olhos por seu corpo e parei em choque ao ver uma criança dormindo em seu colo. Meus olhos se estreitaram para ele e quando ele finalmente ia dizer algo, uma figura loira surgiu por trás dele.

– Olá, Isabella. Espero não incomodar. – ela disse com a voz mais falsa que aqueles peitos que ela ostentava por aí. – Quer dizer, eu tinha que aproveitar que Edward estava vindo para Los Angeles e vir junto com ele e, bem, eu não poderia ir para um hotel uma hora dessas, então terei que ficar aqui com vocês. Você não se importa, não é? – ela sorriu sarcasticamente e eu observei ao seu lado inúmeras malas que com certeza mais alguém tinha ajudado a trazer. Diante da minha falta de palavras, ela deduziu que estava tudo bem. – Ah, que ótimo! Vamos Ed, eu estou cansada e quero logo dormir. Ela o empurrou e o mesmo quase caiu com a pequena em seus braços.

Eu me afastei dando passagem a eles quando vi a loira o empurrando mais uma vez para que entrasse. Ela passou por mim com o queixo erguido e sem me olhar.

– Ah, Isabella, poderia me ajudar a carregar essas malas para o quarto em que eu vou ficar, por favor? – ela pediu com um cinismo maléfico. – Já quebrei uma unha tentando trazê-las para cá e tive que pedir ajuda ao seu gentil porteiro. – ela deu uma voltinha na sala e analisou o lugar. Edward tinha sumido no corredor, provavelmente tinha ido colocar Charlotte na cama do quarto de hóspedes. – Hm, onde fica a cozinha? Estou com um pouco de fome. Tem panquecas? – ela entrou na primeira porta que tinha ali, que por sinal era a da cozinha, e eu só ouvi o barulho da geladeira abrindo.

WHAT? O que estava acontecendo ali? O que Tanya fazia em minha casa? A raiva de mais cedo voltou com força total e Edward que se preparasse, pois de hoje ele não iria escapar.


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Notas finais do capítulo

HELLOOOO, AMORES! Como vocês estão? Bem, eu espero!

Me perdoem por não postar semana passada, mas eu fui fiscal no ENEM e cara, aquilo foi cansativo. Tive que chegar nove horas da manhã no local onde eu iria trabalhar só saía depois das cinco da tarde, então quando eu chegava em casa, eu corria para a cama. Sorry! Alguma de vocês fez o ENEM? Se fizeram, eu desejo toda a sorte do mundo!

Capítulo pequeno, eu sei, mas nele não tinha muito o que acontecer, agora cap que vem vai pegar fogo. Aguardem! MUAHAHAH

Eu voltei a trabalhar e minhas aulas já começam amanhã de novo, então, definitivamente, os posts serão feitos apenas no final de semana, que é quando poderei escrever.

Estou começando a escrever uma nova fic e estou ficando empolgada. Espero que ela fique boa nos primeiros caps, assim eu decidirei se posso ou não compartilhar com vocês hahah

Minhas leitoras maravilhosas, lindas e divas, muito obrigada por todo o carinho de vocês! Amooo os comentários e apoio que vocês me dão!

Estou em débito com vocês e vou tentar postar um cap essa semana ainda, não prometo nada, mas me esforçarei para isso.

Meninas, eu mantenho contato com uma leitora da fic e andei pensando ultimamente que seria interessante conhecer mais de vocês e de quem lê meus escritos, portanto, se alguém se interessar em entrar em contato, deixa mensagem ou fala no comentário mesmo, a gente se adiciona no twitter, facebook, instagram... Vai ser divertido!

I hope you enjoy!



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