Hybrid Of The Hybrids escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 6
Capítulo V - You Can Get Whatever You Need From Me


Notas iniciais do capítulo

Camila Tainá, MUITO OBRIGADA mesmo pela recomendação!Eu não costumo pedir porque eu adoro a espontaneidade de quando recebo uma. E foi muito linda! Não esperava, foi realmente uma surpresa cada doce palavra que contém nela, li e reli muitas vezes, você foi muito gentil, muito muito obrigada! Você me fez muito feliz :D ♥ ....Gente, má noticia: Hoje é meu último dia de férias :'(Estou postando esse capítulo, mas não sei quando postarei o próximo,voltarei com a postagem irregular, entretanto fiquem atentas(os) qualquer hora eu posso conseguir arrumar um tempinho e digitar algo :D
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Damon começou a falar com ela como um chef de cozinha

– Não, não! Não é só sangue! Temos algumas opções... Você pode escolher entre as veias suculentas da sua querida irmã Elena, a bolsa de sangue que eu trouxe e deixei no congelador ou, a minha menos preferida opção, atacar algum bichinho indefeso na floresta... Eu não recomendo essa última opção, dizem que não tem os nutrientes necessários para um vampiro ficar forte e no final você pode até adquirir um cabeção...

– Stefan vai te matar um dia se você não parar de ficar o chamando de cabeção... – Disse a garota.

– Que mata nada! É mais fácil chover pipoca do que o Stefan me matar, ele me ama... – Damon disse.

Juliana balançou a cabeça e riu.

– Então o que vai ser? Eleninha, bolsa de sangue ou esquilos? Por favor, não diga esquilos! Por favor, não diga esquilos!... – Ele dizia.

– ESQU... – Juliana começou a dizer para provoca-lo. -... Bolsa de sangue!

– Boa escolha!... Mas a mais sábia seria as veias da Eleninha... Quando alguém te oferece de bom grado e gratuitamente você deveria aceitar, regra número 2 para sobreviver com um vampiro... – Damon dizia retirando a bolsa de sangue da geladeira.

– Ah... Então existem regras para isso? – Juliana caia na brincadeira.

– Claro!... – Disse ele.

– E qual seria a número 1?... – Questionou a garota.

– “Não sair ao sol sem um anel diurno” sem dúvida. – Ele enchia o copo com o sangue.

– E a terceira regra? – Ela indagou.

– Ah, querida... Cada regra tem a sua hora exata, quando estiver na hora certa você saberá as próximas... Agora pode beber. – Ele disse entregando o copo a ela.

– Confesse que você está inventando tudo isso! – Juliana disse com cara de riso pegando o copo.

Damon balançou a cabeça negativamente mais riu também.

– Vamos, beba! A regra número três diz que o vampiro se deve manter alimentado e saciado todos os dias para que não ocorram eventos de descontrole... – Ele disse.

– Eu sabia que você estava inventando tudo isso! – Ela disse levanto o copo a boca.

Juliana estava esperando novamente a explosão de sabores dentro da boca como quando ela bebeu o sangue de Elena, mas não foi a mesma coisa. Era bom, não deixa de ser gostoso, mas não era tão empolgante. Ela parou de beber e olhou frustrada para o copo.

Damon sabia pelo quê ela estava passando.

– Eu sei, eu sei... Não é tão bom quanto direto da veia, mas não se preocupe, depois arranjaremos alguns pescoços para você... – Disse ele.

– Pescoços?... Mas eu não estaria desobedecendo a condição da Bonnie? – Juliana perguntou confusa.

– Não, claro que não... Ela disse para não machucar ou matar... Ela não disse nada sobre se alimentar à moda antiga, ou disse? – Damon olhou para ela maliciosamente.

– Não, não disse... – Respondeu Juliana contente, estava louca para escutar “Oh Yeah” na sua mente novamente.

– Pois bem... – Damon piscou para ela.

– E agora o que vamos fazer? Você vai me levar por aí a fora? – Ela perguntou animadíssima.

– Está doidinha para aprender a usar os seus poderes, não é? – Damon a analisava com um sorriso.

– Estou... – Ela confessou quase em pulos.

– Eu imagino... Mas o único lugar que eu vou te levar vai ser para o sofá na sala de estar. – Disse ele destruindo a animação dela.

– Por quê? – Juliana questionou como uma criança cujo pirulito foi roubado.

– Porque a cidade toda viu você fazendo cosplay de zumbi, e o “normal” para alguém que passa pelo trauma de quase ser enterrado vivo seria pelo menos dois ou três dias descansando em casa... Regra número quatro para sobreviver como vampiro: “Não chame muita atenção para si” – Disse ele.

– Fala o cara que tem um carro azul bebê... – Disse Juliana decepcionada.

– Engraçadinha. – Disse Damon. – Bora, vamos logo assistir TV, vai passar uma maratona de “E O Vento Levou” no canal 212 e eu não quero perder!

[...]

Já havia se passado dois dias desde a transformação de Juliana, e a pobre garota não pode aproveitar nada das suas novas sensações e sentidos, porque Sargento Damon não a permitia sair, ela já estava tão entediada que pensava até em sair por aí escondida.

Foram alguns copos de sangue gelado de bolsas de sangue e algumas horas usando sua super audição, mas logo isso perdeu a graça quando deixou de ser novidade. Nada do mundo fora da casa Gilbert e nada de sangue da veia “Oh Yeah”.

Juliana chegou a assistir quatro temporadas de Supernatural inteirinhas, com Damon do lado criticando e falando mal da beleza de Jensen Ackles e Jared Padalecki - “Como você acha eles bonitos, sou mais eu!” - Damon repetiu coisas como essas tantas vezes.

Mas na manhã daquele dia eles fizeram um programa mais diferente. Depois que Juliana tomou seu “café”, Damon resolveu ensiná-la a mostrar as presas, afinal ela nunca tinha se alimentado com a ajuda delas, então elas nunca nem chegaram a sair.

Quando ela conseguiu por as presas para fora Juliana não resistiu e quis ver como ficavam no espelho. Ela detestou os olhos, achava que aquelas veias dilatadas e os olhos vampirescos a deixavam horrorosa, claro que Damon soltou alguma coisa tipo: “Você nunca fica horrorosa!”, mas isso não foi o suficiente para que ela gostasse dos olhos. Agora, já das presas ela até gostou, disse que parecia seus caninos humanos normais só que com anabolizantes.

Depois que Juliana parou de brincar com os dentes, Damon propôs um pequeno passeio de carro, pois ele mesmo já havia notado o tédio que a garota estava passando. Ela aceitou sem nem pensar, sair de carro seria muito mais emocionante do que assistir TV, ela não tinha nada contra mais uma temporada dos Winchesters, mas ela precisava sair daquela casa.

No momento em que eles estavam passeando, a garota tentou “ligar” sua super audição, mas se arrependeu, foi uma jorrada de sons estranhos e estrondosos, buzinas de carros e motos, pneus no asfalto, rádios de carros... Ela não demorou nem três segundos com a audição amplificada. Damon zombou dela, sabia que ela ia acabar fazendo isso, mas deixou que ela aprendesse com o erro.

Mas no final, ela acabou convencendo o vampiro a ir para a casa dele e não a dela. Ele consentiu, não seria anormal ela ir para a casa do namorado, mesmo tentando se recuperar de uma situação traumatizante.

Ela entrou na Casa Salvatore quase que saltitante.

– Eu senti falta desse lugar. – Juliana disse inspirando o ar interior da casa com seu guarda-costas atrás, claro. – Onde está o Stefan? – Ela perguntou usando sua audição e notando que a casa estava vazia.

– Provavelmente deve estar na escola fingindo que é um estudante normal. – Damon respondeu.

– Ah, é! Escola!... Nem lembrava mais... – Juliana disse preocupada.

– Não se preocupe, aqui em Mystic Falls isso é normal, pelo visto... – Damon riu enquanto se dirigiu à mesa de suas bebidas.

– Eu tenho que ir... Já faltei mais de um mês... Será que já estou perdida de ano? – Juliana se sentou preocupada no sofá.

– Já disse, não se preocupe... Se você estiver perdida eu só preciso usar meus charmosos olhos azuis e hipnotizar uma ou duas pessoas, relaxe. – Disse Damon enchendo dois copos com Bourbon.

– OU... Você poderia ensinar meus belos olhos castanhos a fazer sozinhos! – Juliana disse empolgada olhando para ele como o gato de botas de Shrek.

– É mesmo! Você pode fazer isso sozinha... Independência é uma droga... – Damon riu.

– Você vai me ensinar? – Juliana perguntou quase cantando.

– “Biquinho”! – Damon disse quase ordenando.

A garota fez um bico. O vampiro sentou ao lado dela com os dois copos de whisky e chocou um “bico” dele com o dela.

– Talvez, se você continuar sendo uma boa garota... – Ele disse entregando um dos copos a ela.

– Talvez? Continuar sendo uma boa garota? Como assim?... O que eu tenho que fazer? – Juliana indagava.

– Primeiramente, tem um banheiro que precisa ser lavado lá no meu quarto e meus pés precisam ser massageados... – Damon disse dando um gole em seu copo despreocupadamente.

Juliana o olhou de cima a baixo por entre os ombros fazendo uma careta insolente.

– Eu estou brincando, claro que eu ensino... – Ele disse rindo e apertando o nariz dela entre seus dedos, indicador e anular. – Agora, pode beber...

– Para quê? Você quer me embebedar para ver se eu lavo mesmo seu banheiro? – Juliana ironizou olhando para o copo de Bourbon.

– Não Srta. Engraçadinha, só estou ensinando um truque de vampiros... Álcool ajuda a controlar a sede por sangue e a concentrar melhor os outros sentidos, e claro! Ajuda a relaxar também... – Damon deu uma piscadela mordendo seu copo.

– Ah, sim! Você quer me deixar bem relaxada para ver se eu resolvo relaxar seus pés também?! – Juliana ainda insistia.

– Bebe logo, menina boba! – Disse Damon.

Juliana riu e começou a bebericar o whisky.

– Não parece ser tão forte quanto antes... – Ela comentou.

– É porque você está mais forte que antes. – Ele afirmou.

A garota ergueu os braços e fez força para ver seus músculos.

– Não sei... Ninguém me deixa testá-los... – Ela fez uma careta triste forçada.

– Regra número 5 para sobreviver como um vampiro: “Não deixe que te impeçam de fazer o que você deveria fazer”... – Damon disse.

– Sério? Essa regra eu gostei... Então a gente pode ir lá fora? – Juliana se encheu de felicidade.

– Só nas matas para não ter ninguém por perto... Pelo menos posso te deixar mais alegrinha te fazendo gastar um pouco de energia pulando de galho em galho... – Ele dizia quando a garota pulou o abraçando de animação.

– Você vai me ensinar a correr rápido?... – Ela perguntou agarrada.

– Vou... – Damon disse quase sufocado, Juliana estava realmente forte e o apertava. Ela folgou mais o aperto e beijou uma bochecha dele em agradecimento.

– Vai me ensinar a dar grandes saltos?... – Ela perguntou voltando a agarrá-lo com força.

– Vou... – Ele disse voltando a ficar sufocado.

– Vai me ensinar a derrubar árvores?... – Ela disse após beijar a outra bochecha dele.

– Derrubar árvores? Que fetiche é esse, garota?... – Disse Damon surpreso.

– Ah, sei lá... Só queria fazer alguma coisa para testar minha força, era isso ou matar um bichinho com golpes, eu não quero matar um bichinho... – Juliana se explicou.

– Querida, você não precisa mais testar sua força, seu abraço está quase quebrando minhas costelas... – Damon disse.

Juliana preocupada o soltou e depois começou um sorriso.

– Sério?... Tava machucando tanto assim?... – Ela indagava sem conseguir disfarçar o sorriso orgulhoso de sua força.

– Por que eu acho que estou vendo um sorriso?... Não era essa reação que eu queria causar... – Damon a inspecionou brincando.

– Ah, para com isso, vamos logo lá fora, vamos! – Juliana estava em pé, tentando puxar com charme Damon pela mão.

O vampiro revirou os olhos enquanto suspirou resmungando:

– Vampiros recém-nascidos... – E ele se permitiu ser puxado para fora da casa.


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Notas finais do capítulo

" Oh, tão louco que você faz meu coração pular
Quando põe seus lábios nos meus
E querido, não é uma pergunta
Por que garoto eu sei exatamente o que você gosta
Então se você precisa, eu tenho, eu tenho todos os dias
Ser sua namorada e amiga, você vai achar tudo em mim
Vou ficar ao seu lado, nunca vou deixá-lo
Eu não vou a lugar algum por que você me mantém aqui "
(The Way - Ariana Grande)
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— Espero que tenham gostado e conto com o comentário de vocês:D.Beijinhos, e me desejem sorte nesse novo semestre
que não será nada fácil (yn)