Hybrid Of The Hybrids escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 7
Capítulo VI - I See This Life Like A Swinging Vine


Notas iniciais do capítulo

Gente, sei que demorei para postar, só consegui por causa do feriado,mas é a faculdade, estou muito ocupada, então fico sem tempo de escreverInspiração com certeza eu tenho, o problema é só o tempo mesmo....Algumas leitoras me mandaram mensagens provadas preocupadas, fico feliz pela atenção, é bom saber que vocês não me abandonaram ou coisa parecida, fico muito contente por cada review ou cada mensagem na minha caixa quando tem a ver com as histórias. .
Muito obrigada a todas vocês por não esquecerem e estarem aqui lendo :D..
Boa leitura!
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Ao atravessar a porta da pensão Salvatore, Juliana soltou a mão de Damon e começou a saltitar sozinha, quase dançando até o meio do pátio em frente à residência.

– Você está parecendo uma gazela. – Ele não perdeu a oportunidade de pirraçá-la.

– Tô nem aí... – Ela parou e ficou de frente para Damon, que estava a alguns metros atrás. -... Vamos, o que você vai me ensinar a fazer primeiro? – Juliana esfregou rapidamente suas mãos.

– Não sei... – Disse ele. – O que você quer primeiro?

– Ah! Qualquer coisa... – Disse ela.

– Pois bem... – Disse ele. Em seguida, Damon assobiou de cima de uma árvore a 15 metros das costas de Juliana.

A garota se virou para encontrar a fonte do assobio.

– Uau! Como eu faço isso? – Ela sorria entusiasmadamente.

Damon estava pisando num galho longo da árvore, e recostava-se no tronco dela.

– É simples... Como pegar um copo. Você pensa, mexe seus músculos e pronto. – Disse ele.

– Okay... Tá bom! – Juliana fechou os olhos, inspirou fundo, e abriu de novo. -... Pensar e mexer os músculos... – Ambiciosa, ela mirou na mesma árvore que Damon estava, mas num galho bem mais alto. Pulou e pousou nele.

Entretanto, ela não contava com uma condição da natureza. Quanto mais altos são os galhos, mais finos e sensíveis são também, ou seja, logo assim que Juliana aterrissou, ele se quebrou e ela acabou caindo no chão.

Damon sentiu o vulto da queda e olhou para baixo, Juliana estava completamente coberta por folhas. Ele começou a rir e pulou da árvore indo ao auxílio dela.

– Você ri?! – Ela estava aborrecida. – Eu caí de uns trinta metros, e você ri?!

Ele estendeu uma mão para a garota se levantar, enquanto ainda gargalhava. Juliana ignorou a mão e se levantou sozinha.

– Que dramática! Essa árvore nem tem dez metros, quem dirá trinta?! – Ele parava de rir.

– Insensível... - Rabugenta, Juliana retirava algumas folhas da roupa e de seu cabelo.

– Insensível??? Eu sou um poço de sentimentos! Amor, não fique chateada só porque eu não fiquei desesperado com a sua queda, você não é mais humana, então, certas coisas não precisam me preocupar tanto como antes... Sei que você não se machucou, estou errado? – Damon indagou.

– Não. – Juliana disse ainda emburrada.

Damon começou a retirar algumas folhas do cabelo da namorada.

– Viu... – Disse ele com um olhar compreensivo tentando acalentá-la.

– Eu não gostei disso, “da queda”, foi estranho, eu senti medo, e depois você começou a rir, não foi legal... – Ela ainda estava de bico.

Damon a puxou e a abraçou.

– Oh, meu amor! Fica assim não! Vejo que é você que está um poço de sentimentos... Vamos te ensinar a fazer outra coisa, está bem? Para você ficar alegrinha... – Disse ele.

– Sim! Sim! Eu quero! – Juliana quase voltou a saltitar de felicidade, o transtorno bipolar de um vampiro recém transformado assustava até a Damon. – O que faremos agora?

– Que tal corrermos em alta velocidade? – Sugeriu ele.

– Tá. – Disse ela.

– Primeiro corremos na velocidade humana até você estar pronta para o outro nível, ok? – Disse Damon.

– Sim! – Juliana e ele se posicionaram em direção a floresta que tangenciava a propriedade.

– Pronta? – Damon perguntou e antes de responder ela saiu correndo, ele a seguiu.

Os dois corriam na velocidade de maratonistas até que ele conseguiu alcançá-la.

– Trapaceira... Eu ainda ia propor um prêmio pra quem chegar no cemitério antigo primeiro. – Damon disse cortando o vento.

– Proponha, então... Ainda da tempo para que eu ganhe! – Juliana ria, a corrida que continuava na velocidade humana era o suficiente para despertar um pouco de adrenalina.

– Se eu ganhar, você vai ficar me devendo uma massagem e você vai ter que vestir algo sexy... – Damon se deliciava em devaneios

– Nossa! O que você anda assistindo? The Client List?!... E se EU ganhar? – Indagou Juliana.

– Você não vai ganhar, bebê-vampiro. – Damon zombou.

–... e SE eu ganhar? – Juliana repetia.

– Se você ganhasse poderia escolher, é claro, mas isso é impossível, bebê-vampiro. – Disse Damon.

– Então tá. – Disse Juliana, e quase que no mesmo instante alterou sua velocidade desparecendo do campo de visão de Damon.

– Mas o que...? – Ele disse e começou a correr como um vampiro.

Damon conseguiu alcançá-la mais uma vez enquanto corria no máximo de velocidade que podia.

– Quer parar para tomar um fôlego? – Juliana zombou de Damon e para a maior surpresa dele, ela acelerou para um nível que o Salvatore não conseguiu acompanhar.

Segundos depois, Damon não conseguia mais ver Juliana. Ele continuava correndo tentando chegar a ela, ao passo que tentava entender o porquê de uma vampira recém-nascida conseguia correr mais que ele que tinha 148 anos apenas de transformação. Não fazia sentido.

Damon finalmente chegou ao cemitério antigo. Ele olhou para os lados na esperança de tê-la novamente em seu campo de visão, mas não teve nenhum sinal, até que algo avançou nele, com velocidade, empurrando-o contra uma das paredes do jazigo dos Salvatore.

– Parece que a tartaruga ganhou da lebre. – Juliana sorria pressionando seu corpo contra o dele.

– Como isso é possível? Como pode ser mais rápida que eu? – Damon não parava de pensar nisso.

– Eu não sei! – A garota disse sorrindo, contentíssima. – Talvez seja porque eu nasci em 1847 ou porque corre o sangue de um vampiro original em mim... Só sei que eu adorei!

– Isso é errado e frustrante... – Damon ficou de bico agora.

– Ora, não fique emburrado ainda! Eu nem falei qual prêmio eu quero... – Juliana passou um dedo pelo peitoral de Damon.

– E qual seria?... De qualquer jeito sei que não será tão legal quanto o meu, aposto que não envolverá poucas roupas... – Ele olhava para o dedo que passeava por seu peito e olhava para o rosto da garota intercaladamente.

– Não envolve mesmo... EU quero que você saia comigo e me ensine a me alimentar do SEU modo, não do de Stefan, nem do de Caroline ou de qualquer outro, do SEU modo. – Juliana falou com seus olhos brilhando, só que estes não brilhavam mais do que os de Damon. Os olhos dele brilhavam de ternura e de orgulho.

– Sabe de uma coisa? Acabei de notar que desde que você se transformou eu não te beijei de verdade, de VERDADE, sabe? – Damon disse.

– Ah, é... Eu sabia disso, e como sabia! Mas deixei para lá, vai ver você só me queria realmente quando eu era uma humana. – A garota fazia charme enquanto parava de pressioná-lo contra a parede.

Damon foi hábil e rápido, logo era ele quem estava pressionando-a conta a parede.

– Nem ouse pensar uma coisa dessas... – Ele passou seu dedo polegar sobre o lábio inferior dela. – Eu te desejaria até se você virasse um desenho animado.

Juliana arfou pelas palavras, pela pressão e por todo o corpo de Damon tão perto fazendo insinuações ao dela. O seu estado de nova vampira a deixava com todos os tipos de sentimentos a flor da pele.

– Então prove! – Disse ela.

Damon deu um pequeno sorriso torto, colocou uma mão na cintura dela, e a outra no pescoço. Ele se inclinou para beijá-la de VERDADE, mas foi interrompido pelo despertador de seu próprio celular.

– Talvez outra hora, agora você tem que voltar pra casa... – Disse Damon, foi um banho de água fria em todo o envolvimento da garota.

– O que? Por quê? Ah, não! Eu não quero! – Juliana reclamava como uma criança.

– Nada de reclamar, nem era pra gente estar aqui... Tudo começou com um simples passeio de carro e cá estamos. – Disse ele.

Juliana fez bico e cruzou os braços.

[...]

Damon estacionou seu carro em frente a casa Gilbert, se despediu da namorada e arrancou com o carro quando Juliana estava na varanda.

Antes de girar a maçaneta, ela parou para pensar por um minuto, aquela poderia ser a oportunidade dela sair pela cidade testando seus poderes sem ninguém a controlando, mas ela desistiu, Damon confiou nela ao sair antes de Juliana entrar. Ela não seria capaz de trair sua confiança.

A garota abriu a porta e adentrou o lugar, tudo estava muito quieto e escuro, já era noite, 18:30h, o sol já tinha sumido, ela então ligou as luzes e quase pulou de susto quando milhares de pessoas pularam da sala com um bolo na mão, balões, e confetes.

– SURPRESA! – Eles disseram, Damon estava entre eles. Ele havia estacionado na rua de trás e entrado pela porta dos fundos.


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Notas finais do capítulo

Na minha opinião, esse capítulo que leram não foi lá essas coisas, talvez vocês gostem mais que eu.....
... É que eu acho que sempre tem que vir uma calmaria antes das coisas ficarem atribuladas....
Até o próximo,Beijos