Hybrid Of The Hybrids escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 20
Capítulo XIX - Dark Horse


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo!
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Tentei fazer um capítulo mais light por causa das fortes emoções do anterior
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Desculpe por não ter respondido ainda os reviews do capítulo passado, ainda vou fazê-lo quando tiver mais tempo, espero que não fique magoada e ainda assim comente nesse :D
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( Ouça com o capítulo, assista se quiser depois ;) : https://www.youtube.com/watch?v=KZXRgRkwkIQ )
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*Esse capítulo possui link(s) camuflado(s), podendo ser música(s) ou imagem(ns)*



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A notícia sobre o noivado de Juliana e Damon foi uma surpresa e tanto para os amigos e familiares, de início a maioria foi completamente contra, principalmente por ela ser tão nova, apenas dezoito anos, mas quando viram que nada mudaria a decisão deles, tudo o que puderam fazer foi apoiá-los e ficar feliz por eles.

A data que escolheram infelizmente não foi tão rápida quanto queriam, pois após quase sete meses longe, Juliana tinha que resolver a sua situação no colégio. Ela não podia simplesmente hipnotizar todos os professores e funcionários de lá, pois foi muito tempo e os alunos desconfiariam de algo se ela não passasse por algum tipo de atividade repositória de assuntos para terminar o ano sem perder.

Então eles marcaram para dois meses após o pedido de Damon, para que durante esse período a garota cumprisse seus trabalhos de reposição e conseguisse organizar a festa. Damon também iria arranjar documentos falsos para si, ele fazia questão de que o casamento fosse realmente real e que estivesse registrado no cartório nacional.

Tudo foi bem calculado, pois o casamento aconteceria no final do ano, sem que interferisse na festa de formatura de Caroline, Elena, Matt, Bonnie e Tyler. Como esperado, a Forbes fazia questão de liderar a organização do casamento ao lado de Juliana. Os mais novos casados iriam aproveitar dos dois meses seguintes de férias para realizar a sua lua de mel, que não podia passar disso porque no ano seguinte Juliana estará entrando no seu ano de formatura, juntamente com Jeremy, e dessa vez ela não queria ser o tipo de aluna que foi ano passado; turista.

...

Os meses de estudo e preparações não passara, tão devagar quanto pensavam, na verdade tudo aconteceu mais rápido do que o habitual. Juliana ficou quase todos os dias em casa trancada sem vida social, como uma boa nerd, apenas fazendo trabalhos para o colégio e estudando para a última semana de prova.

E quando essa semana chegou ela teve que realizar o inevitável, Juliana teve que voltar ao colégio, mas dessa vez não o fez sozinha. Elena, Bonnie e Caroline não abriram mão de acompanhá-la.

– Sério que vocês querem ser minhas babás? – Juliana dizia na porta do colégio.

– Menina, cala a boca e entra! – Caroline não queria discussão. Elas não tinham medo de Juliana dar uma enlouquecida e voltar a começar a desligar sua humanidade novamente. Elas estavam ali porque queriam mostrar que a garota não precisava enfrentar tudo aquilo sozinha.

Elas adentraram e começaram a percorrer os corredores cheios de alunos. Foi um mundo totalmente diferente e estranho para Juliana. As pessoas sorriam e falavam com ela, cumprimentavam, perguntavam por onde ela tinha andado, era um oceano de simpatia.

A garota olhou confusa para as amigas. Bonnie foi a única que tentou explicar.

– Eles já sabem sobre o casamento. – Disse a bruxa.

– O quê? Mas quem espalhou isso? – Juliana perguntou surpresa e confusa.

– Eu. – Caroline confessou. Ela mais do que ninguém compreendia mais do que todas a fluidez da essência da popularidade, e fez isso propositalmente. Agora Juliana e Damon voltaram a ser Romeu e Julieta nos corredores do colégio, a diferença era que agora teriam um final feliz.

Mas Juliana dessa vez havia aprendido uma lição, e toda essa hierarquia nojenta de futilidades e aparências a enchiam de asco. Ela não precisava de nada disso, e muito menos queria. Então exatamente como fizeram com ela, Juliana ignorou todos que falavam com ela e haviam sido rudes da outra vez, nem se dignava a olhá-los.

...

Suas amigas a deixaram na porta da sala de aula, a vampira entrou no local, os olhares se voltaram para ela, e todas aquelas pessoas que zombavam dela e atiravam bolinhas de papel com ofensas sorriam suas falsas amizades.

Juliana recebeu vários convites para sentar ao lado dessas pessoas, obviamente as ignorou também. De alguma forma, ela se sentia bem agora, como se sua alma tivesse sido lavada, aquelas pessoas nunca mais a afetariam.

Ela olhou para o fundo da sala, e lá estava a garota loira e solitária sentada em seu mundo invisível. Juliana inspirou fundo e foi até ela, sentando-se na cadeira vazia ao seu lado.

– Oi, Lucy. – Disse ela.

– Olá! – A garota disse sorridente, Juliana era a única pessoa que falava com ela. -... Por onde você andou todo esse tempo?

– Precisei dar um tempo. – Disse a vampira vagamente.

– Entendo, nem todos conseguem lidar com o bullying... Ainda mais alguém que estava no topo da pirâmide. – Lucy observou. -... Mas vejo que eles te amam de novo.

– Problema deles... “Aberrações da natureza” têm uma memória boa, e não esquecem das coisas facilmente. – Juliana brincou.

Lucy deu uma breve risada tímida e contida, e depois um silêncio dominou a situação, Juliana não sabia o que fazer.

– Lucy, sabe... Hoje depois da aula, eu e algumas amigas vamos fazer compras para minha lua de mel, você gostaria de vir com a gente? – Juliana perguntou despertando um sorriso de orelha a orelha na garota de óculos.

– Claro! – Lucy exclamou contente.

Com o passar das horas, Juliana foi sentindo falta de uma pessoa, Sierra. Um tempo depois ela descobrira que a garota foi uma das vítimas de Damon quando ela estava fora. A vampira tentou sentir remorso arduamente, mas não conseguiu lamentar, nem um pouco.

[...]

A ideia de convidar Lucy foi ótima, fez com que Caroline descobrisse seu novo projeto de férias, antes que as aulas na faculdade começassem. Ela transformaria a garota apagada na nova abelha rainha do colégio, já que Juliana se recusava a ter sua popularidade de volta, Lucy seria a herdeira da Forbes, de loira para loira.

Lucy ficou realmente encantada, não ligava para os planos de Caroline, mas ela estava sendo tão bem tratada e acolhida por ela, Bonnie, Elena e Juliana que não queria contrariá-la.

Quanto às compras no shopping, elas se resumiram a roupas quentes e frescas, tudo o que Juliana sabia era que Damon a levaria para uma viagem pela Europa, ela não sabia o clima do país que iria graças ao segredo que ele guardava. Enquanto esta buscava praticidade, Caroline tentava obrigá-la a comprar uma série de lingeries provocantes.

As outras entraram no clima da loira e ficavam insistindo nisso.

– Vamos, leve essa também! – Insistia a Forbes. -... Ou vai me dizer que mesmo casada vai continuar fugindo dele?

– Para falar a verdade é ele quem está fugindo de mim agora. – Juliana confessou pegando a peça.

– O QUE? – Bonnie, Caroline e Elena vibraram em uníssono. Lucy ficou um pouco de fora nessa conversa.

Juliana riu um pouco sem graça.

– Vocês sabem... Aquele negócio de aumentar sentimentos... – Ela fez uma careta na direção de Lucy sem que ela visse. -... Após a “transição”.

Caroline cerrou os olhos tentando processar aquilo.

– É incompatível ao meu cérebro imaginar Damon fugindo de alguém que use saias e queira dormir com ele. – Ela disse.

Juliana a lançou um olhar assassino.

– Está bem... Não está mais aqui quem falou... – Caroline mexia em alguns pares de calcinha e sutiã, voltando a fazer sugestões. -... Você deveria comprar algo azul, ele gosta de azul...

Bonnie, Elena e Juliana a encararam.

– O que foi?!... Ele que me contou. – Caroline olhou para os lados.

Juliana deu de ombros pegando uma camisola azul da mão da Forbes.

– Ás vezes eu queria esquecer que vocês tiveram um tipo de relação. – Ela confessou.

– Acredite em mim, eu também gostaria. – A loira reafirmou.

...

Depois do fim da tarde de compras, Juliana foi para casa junto com Elena, largou as comprar em cima da cama e tomou um banho rápido. Ela havia prometido a Damon que naquela noite jantaria com ele, pois haviam se encontrado pouco durante a semana passada graças aos estudos da garota.

Chegando lá, o vampiro havia se livrado de Stefan, e ele mesmo havia preparada o jantar. Tudo baseado em massa acompanhado de uma boa safra de vinho; italianos sempre italianos...

– Eu vou ficar bastante mal acostumada. – Juliana disse bebendo o último gole de vinho de sua taça.

– É essa a intenção... – Damon lançou um de seus sorrisos tortos. -... Mimar tanto você até que fique viciada em mim e nunca sequer ouse pensar em me deixar.

– Eu não preciso de nada disso para estar viciada em você. – Juliana sorriu como uma criança sapeca.

– Levante-se. – Damon ordenou usando da sua velocidade sobre-humana para ficar de pé ao lado da cadeira dela enquanto a estendia uma mão.

– Pra quê? – Ela perguntou curiosa e confusa.

– Vamos dançar. – Ele anunciou.

– Mas não tem música. – Juliana disse rindo, mas aceitou a mão dele.

– Não tem música ainda. – Ele a corrigiu.

O Salvatore retirou seu smartphone do bolso, demorou alguns segundos para achar a música que queria e a pôs para tocar no máximo enquanto deitava o aparelho sobre a mesa. Ele puxou a garota para uma área da sala de jantar que tinha mais espaço, enquanto Who Needs The World começava.

Damon colocou uma mão nas costas da garota e com a outra mantinha uma das mãos dela suspensa no ar.

– Você se lembra?... – Ele sussurrou as palavras no ouvido dela para não atrapalhar a música. O que foi uma péssima ideia, pois a fez sentir um arrepio familiar.

– Sim... – Juliana sussurrou derretida. Suas pernas estavam bambas e ela cederia ao chão se os braços dele não a segurassem firme. Ele não percebera nada

– Então de onde é?... – Damon a testou mantendo o mesmo tom baixo e aveludado em sua voz.

– Era... – Juliana deu uma fungada no odor dele através de sua camisa. -... Era a música que estava tocando no meu celular quando nos beijamos pela primeira vez.

– Boa garota... – Ele disse balançando-a ao ritmo da música com o mesmo volume de voz.

Eles ficaram imersos em alguns passos, enquanto Damon desfrutava do momento, Juliana estava travando uma batalha interna, seus “hormônios” de vampira nova libidinosa e recém-criada, estavam aumentando como se aquilo fosse uma provocação vinda de seu noivo.

Para Damon aquilo estava sendo um momento romântico de demonstração de amor, mas para Juliana parecia uma tortura.

O perfume masculino misturado com o próprio cheiro de homem dele entravam pelas narinas da garota inebriando-a, ao passo que ela podia sentir o toque da pele alva, macia e aquecida de Damon roçando por baixo de sua camisa preta de botões contra o próprio tronco dela; juntos, esse misto de sentidos fazia um comichão descendente brotar do ventre dela.

A respiração dela começou a se tornar pesada, e a carga de desejos reprimidos tantas vezes no passado não a ajudavam, mas ela conseguia se comportar, até que Damon desceu a mão que estava nas costas dela para a cintura da garota, inconscientemente aproximando-os mais ainda.

Ele fez isso por puro reflexo inocente, entretanto, Juliana entendeu aquilo como um tipo de permissão para tornar exterior o que ela estava querendo por dentro.

A garota afastou a cabeça do peito dele e começou a olhá-lo, na esperança de receber outro sinal. Motivado pelo movimento que ela acabara de fazer, Damon abriu seus olhos que havia mantidos fechados desde o começo da dança para olhá-la.

Quando ele encontrou com os olhos dela, tudo o que fez foi soltar um sorriso, que ela entendeu como o “outro” sinal. Juliana então usou sua mão que se apoiava nas costas do noivo para segurar a nuca dele, enquanto sem muita enrolação, e com bastante vigor, começou a depositar um beijo faminto nos lábios de Damon.

Mesmo surpreso, é claro que ele correspondeu positivamente ao enlace que estava recebendo, e seus dois braços acabaram se prendendo na cintura de Juliana, que acabou levando sua outra mão livre para a cabeça dele fazendo com que os espaços entre seus dedos se preenchessem dos fios de cabelos grossos e em cor de petróleo dele.

Juliana abria, fechava seus lábios, e mordiscava os dele, e tudo isso com a ferocidade de quem estava bebendo água pela primeira vez após três dias caminhando por um deserto. Tudo o que ela sabia era que o seu comichão só fazia aumentar e ela não queria que diminuísse.

Como uma resposta natural do corpo humano, com vampiros não era diferente, após o recebimento de diversos estímulos; Juliana foi ao ápice da loucura quando começou a sentir uma pressão em sua região pélvica vinda de Damon.

A garota o empurrou sobre a mesa, fazendo o tronco dele se deitar, e estava pronta para jogar seu próprio corpo sobre o Salvatore quando este colocou uma mão sobre o osso esterno de Juliana impedindo-a de subir nele.

– O que você pensa que está fazendo? – Damon perguntou entre risos.

– O que você acha?! – Ela disse um tanto emburrada, estava irritadiça por estar sendo impedida.

– Já disse que devemos esperar. – Ele disse ainda rindo enquanto se levantava. Juliana deu uns dois passos para trás.

– Mas qual é o problema, Damon?... Nós nos conhecemos tão bem, por que bancar o Príncipe Encantado logo agora? Eu quero isso e sei que você também quer... – Ela dizia irritada. -... Não quer?... – A irritação de Juliana se desfez em insegurança.

– É claro que eu também quero! – Damon segurou os braços dela tentando consolá-la. -... Mas você merece algo melhor do que isso... – Ele disse apontando para o lugar na mesa que ela há pouco o havia jogado. – E além do mais... Eu queria saber pelo menos uma vez como é...

– “como é” o quê? – Ela perguntou conformada e fazendo bico como uma criancinha obediente que pede um brinquedo para a mãe, mas esta o nega.

Damon levantou o queixo dela com seu dedo e começou a explicar:

– Eu queria saber como é ser o Príncipe Encantado de alguém... Como é ser um perfeito cavalheiro... Queria saber pelo menos uma vez como é ser o homem que uma garota sonha e ao acordar fica se perguntando se um cara assim realmente existe...

– Você já é esse homem... – Ela disse comovida quase sem ar.

– Não, eu não sou... E é provável que nunca serei...

– Bobagem! Você é sim! – Ela disse. O comichão, que virou raiva, agora queria virar lágrimas embaçando os olhos de Juliana, ele a estava deixando emocionada.

– Príncipe Encantado?... Não... Eu sou o vilão... Você sabe disso, e aposto até que gosta, caso contrário não teria aceitado meu pedido... – Damon piscou para ela, arrancando-a uma risada, fazendo os olhos de Juliana desembaçarem sem precisar derramar lágrimas. -... Eu em um cavalo BRANCO? Consegue imaginar?... – Ele mesmo riu dessa vez juntamente a ela imaginando tal cena. -... Se eu tivesse um cavalo, eles seriam oitocentos num total, todos PRETOS, e juntos se chamariam Ferrari

Damon deu mais uma piscadinha descarada e os dois riram mais um pouco.

– Por favor, não tire de mim a chance de fazer a coisa certa pelo menos uma vez... Falta tão pouco tempo para finalmente estarmos casados... Eu imploro que não faça mais isso, porque se você vier para cima de mim de novo desse jeito não poderei mais responder pelos meus atos. – Ele a olhou de cima a baixo vagarosamente.

– Eu prometo que não farei novamente. – Juliana disse e tentou cantarolar um mantra mentalmente para que os seus “hormônios” não a atacassem de novo.

– Que bom. – Damon lançou um beijo meigo na testa dela.

– Então é agora que eu vou embora. – Ela anunciou.

– Ah não!... – Foi a vez dele parecer uma criancinha. -... Você ficou tão pouco...

– Damon, se eu ficar muito tempo perto de você EU é que não poderei mais responder pelos meus atos. – Juliana disse se esforçando para lançar um olhar igual ao dele, mas acabou saindo mais provocante ainda.

– Vai com Deus! – Damon deu o “tchauzinho” mais difícil de toda a sua vida.


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Notas finais do capítulo

https://ip.bitcointalk.org/?u=http%3A%2F%2Fi62.tinypic.com%2Fhweqfd.png&t=537&c=eG7JVKt1k1hpHQ
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Aposto que você esperou achar um link para a música da Katy Perry kkkkk ~Le eu TROLL
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— Quem acha que está na hora de colocar SALIENCIAS na fanfic levanta a mão O/ e responde ao QUIZ rápido para a próxima temporada.
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01) Qual tipo de saliências já esta na hora de botar?
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a) IMPLÍCITA (deixa a fic sendo para +16 mesmo)
b) EXPLÍCITA (esperei para caramba, ponha +18 porfa minha fia)
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02) Qual tipo de EXPLICIDADE?
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a) Com cenas de “sécsu”, mas pouco pra não mudar muito o estilo. #COMPORTADA
b) Com o máximo de “sécsu” que tu puder colocar minha fia. #PERVA
c) Escolhi a letra “a)” na primeira pergunta, sua anta. #RECATADA
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Aguardando o máximo de respostas que puder para continuar com a história. Sim! Será o casamento já hihihi... ;)