Hybrid Of The Hybrids escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 21
Capítulo XX - Can't Wait For The Forever To Start


Notas iniciais do capítulo

Você está pronta(o) para o Casamento de Juliana e Damon?
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O dia tão esperado para a vida de Juliana e Damon havia chegado. Parecia uma simples manhã pacífica para os dois pombinhos que acordavam em seus respectivos quartos sincronizadamente, mas o mundo do lado de fora estava um delicioso caos por causa deles.

Caroline mandava e desmandava nos últimos retoques das flores que ornamentavam a igreja, enquanto os pobres ajudantes já estavam quase cedendo à vontade interior de esganar a loira até a morte, esquartejá-la e depois espalhar os seus restos mortais por cada estado do país.

– Caroline, se você não parar de me fazer andar de um lado para o outro segurando esse vaso, prometo que sua mãe terá que incluir uma foto sua no painel de desaparecidos da delegacia! - Matt ameaçou com dificuldade enquanto carregava um vaso imenso e pesado de gesso com flores para um terceiro “novo lugar perfeito” para elas.

– Tá bem, tá bem!... Coloque ali. - Ela indicou o novo local. – Pensando bem... Não, não! É melhor colocar na entrada!... Traga para a entrada!

– Caroline! - Matt protestou irritado.

– Ai, Matt!... Perdão... É que eu estou nervosa... Imagine só quando for a minha vez... –

Os olhos da loirinha brilharam encarando Tyler que estava ajeitando as fitas de cetim branco ao redor de alguns arranjos de flores brancas, a mando da namorada. O Lockwood começou a engasgar com a própria saliva quando escutando a conversa começou a receber os olhares de Matt e de Caroline.

Jeremy que desenrolava um tapete vermelho no corredor central começou a dar uma risadinha de zombaria para a situação em que Tyler se encontrava.

– Então o lugar final será na entrada, certo?! - Matt começava a pegar o vaso novamente.

– Não, não!... Coloque no altar!... Do lado direito do Padre, lá vai ficar ótimo! - Caroline visualizava a combinação mentalmente. Matt a fuzilou com os olhos.

– É o último lugar, eu juro! - Caroline exclamou, de certa forma engraçada os olhos azuis do doce Matt Donovan foram assustadores.

[...]

Ao passo que Damon teve um dia repleto de meditações e reflexões, Juliana teve um dia de Spa bem relaxante e cheios de pensamentos sobre o seu futuro, a maioria deles foi bem empolgante e esperançosos. A maioria.

Damon teve um dia solitário, somente para si, por escolha própria, para pensar. Já Juliana quase em momento nenhum ficou sozinha, era um entra e sai de massagistas contratados por Caroline, manicures, pedicures, e dezenas de outras coisas “afrescalhadas” para tornar seu dia o mais perfeito possível; mas ela sentia que havia alguma coisa errada.

Talvez a existência dessa sensação se deva ao fato de que desde que acordara tudo o que ela via eram desconhecidos entrando e saindo do quarto que a pertenceria por apenas mais algumas horas, ou talvez a culpa seja desses pensamentos novos que a estavam perturbando, ou ainda assim, talvez a culpa seja apenas do nervosismo pré-matrimonial que toda noiva sem exceção acaba sentindo.

...

Após a saída do cabeleireiro, Juliana ficou finalmente sozinha por alguns instantes. Ela não quis ajuda para colocar o seu vestido, queria fazer pelo menos uma coisa só. Após colocar seu traje matrimonial, encarou-se no espelho e começou a contemplar o que via.

Ela era uma garota bonita, inteligente e cheia de amigos queridos; usava um vestido feito sob medida encomendado na Europa por Caroline e pago por Damon, era tradicionalmente branco, feito com tecidos finos, que Juliana nem sabia os nomes, possuía um modelo jovial e não possuía uma cauda exagerada, poderia passar muito bem como um vestido de debutante, mas não perdia o glamour de um vestido de noiva.

Logo abaixo do busto havia um enfeite em forma de laço cravejado de brilhantes. Seu cabelo estava enfeitado com uma passadeira também em forma de laço, mas ao invés de transparecer uma coloração metálica como o laço do vestido, o laço do cabelo era branco com rendas negras.

Juliana colocou diversos colares perolados em seu pescoço; nunca tinha se sentido tão bonita em sua vida. Ela era uma garota de sorte que estava a pouco mais de uma hora prestes a casar com o homem de sua vida.

Juliana deveria estar mais do que eufórica de felicidade, mas tudo o que seu reflexo mostrava era uma garota que estava incrivelmente linda e não conseguia expressar um sorriso sequer.

– Você está deslumbrante, princesinha! - Disse a mulher que surgiu por trás do reflexo de Juliana tirando-a dos pensamentos que a estavam atormentando-a desde cedo de manhã.

– Tia! Você veio! - Juliana sorriu sinceramente pela primeira vez naquele dia. Aquela mulher era sua prima de segundo grau, e juntamente com seu marido e os poucos membros ainda vivos da família Salvatore, ajudaram a criar Juliana desde que esta foi abandonada por John Gilbert com poucos meses de vida.

– Mas é claro que eu vim! Não poderia perder o seu grande dia por nada, apesar de eu ter certeza de que você está cometendo o maior erro de sua vida ao escolher este Salvatore em especial... Você poderia escolher tantos outros primos... Tinha que ser logo o nosso ancestral vampiro mais cruel?! Até se fosse o outro, o bonzinho, eu ficaria mais contente por você, mas Damon?! - A mulher expunha sua opinião com a intimidade de uma de mãe.

Juliana se aborreceu. Ela sabia que Damon não era flor que se cheirasse, mas ela o amava, e com ela, ele sempre era diferente. Graças a ela, ele havia mudado bastante, e não ia permitir que ninguém questionasse sua escolha de marido.

– Não quero ser rude ou ingrata, mas se você ou qualquer outro da família que tenha vindo pensar em destratá-lo, gostaria que se sentissem livres para ir embora. – A garota não disfarçou o seu desgosto.

– Perdão, querida... Sei que a vida é sua, mas não posso evitar querer o melhor para você. – A mulher Salvatore explicou. -... Você sempre foi tão doce e ingênua, e ainda é tão nova... Mal está saindo da adolescência...

– Tia, agradeço a sua preocupação, mas eu sei o que eu estou fazendo. – Juliana explicou.

– Sabe?... Sabe MESMO? – A Salvatore retrucou.

– Sim! Eu vou me casar com o homem que eu AMO! Pode existir maior felicidade do que isso? – Juliana afirmou sem pestanejar e fez uma pergunta que acreditava fidedignamente ser retórica.

– Sim, pode... Centenas de outras maiores felicidades estão por aí no mundo. – Ella Salvatore falou melancólica.

Juliana bufou uma risada desacreditada.

– Tipo o quê? – Ela perguntou ironicamente.

– “Tipo” nunca se perder de quem você realmente. – A mulher filosofou.

Aquilo atingiu Juliana em cheio os pensamentos incômodos que ela estava tendo durante todo o dia. A garota encarou o chão extremamente séria. As palavras de Ella foram exatamente o que ela não precisava ouvir. Não que Juliana estivesse pensando que o casamento, ou que Damon a mudaria, não era nada disso.

Os pensamentos que a estavam consumindo não tinham nada, NADA a ver com Damon. Tudo se tratava de Juliana e somente dela mesma. Uma pergunta ecoava na mente da garota, ecoava gritantemente, e o fato de não saber responder a tal questionamento a aterrorizava.

Tal pergunta era ao mesmo tempo simples e cheia de complexidade, não tinha mais do que três palavras, e conseguiam fazer um estrago transcendental. – Quem sou eu?

– Quer ajuda com a grinalda? – Ella Salvatore perguntou despertando Juliana de sua agonia. A garota estava amassando o véu entre os dedos sem perceber.

– Claro! Quero sim! – Ela forçou um sorriso.

...

– Juliana, está na hora. – Alaric adentrou o quarto acabando com o silêncio que estava mergulhado no quarto. A garota estava sozinha outra vez. – Uau!... Você está linda!

– Obrigada, Ric. – Ela sorriu singelamente.

– Damon tem tanta sorte. – Ele sibilou.

– Pare Ric!... Vou ficar sem jeito! – Juliana disse já vermelha.

– Estamos te esperando lá embaixo. – Alaric anunciou.

– Descerei em alguns minutos. – Ela explicou.

Quando Ric saiu, Juliana começou a se retocar mais um pouco em frente ao espelho. Alisou a saia do vestido e depois se encarou, admirou-se um pouco mais e sorriu para seu reflexo espantando qualquer resquício de pensamentos desconfortáveis e convencendo-se de que tudo ia ficar bem, afinal Damon Salvatore estava prestes a se tornar seu esposo para todo o sempre.

[...]

John Gilbert abriu a porta da limusine para Juliana. Apesar de tudo o que ela sofreu por causa dele, ela achava que estava na hora de dar-lhe o perdão sincero vindo de seu coração. Então permitiu que este a guiasse até o altar, ele queria muito isso.

A garota saiu com a ajuda do pseudopai e notou que todos já estavam dentro da igreja a sua espera. Juliana caminhou apenas lado a lado a John até chegar à porta do templo. O ambiente interno estava lotado, várias pessoas estavam lá, mais até de que Juliana lembrava em sua lista. Isso com certeza foi obra de Caroline que queria organizar um casamento suntuoso, mesmo a noiva não querendo muito exagero.

Por sinal, a loira estava sentada na frente junto à Bonnie, Elena, Fernanda e Laiana, que vieram especialmente para a cerimônia. Juliana não quis escolher entre todas as melhores amigas, então pediu que Lucy fosse sua madrinha.

O padrinho de Damon, por sua vez, fora Jonathan/Joshua/Pâmela, e não Alaric; certa vez no passado, quando Damon pedira a ajuda dele para reconquistar Juliana, o divertido alfaiate o fez prometer que “se desse em casamento” ia querer ser o padrinho, e lá estava ele.

Juliana pisou o pé na igreja e todas as atenções se viraram para ela, como se tudo tivesse sido ensaiado, quando a marcha nupcial começou a tocar, antes mesmo que ela começasse o tradicional caminho até o altar.

Ainda sem estar de braços dados com John, os olhos de Juliana finalmente encontraram os de Damon, ele estava impecavelmente lindo de terno, sapato e gravata negra, e por baixo uma camisa branca. A roupa caia tão bem nele e possuía um belo corte, com certeza havia sido um presente de Joshua.

Juliana sorridente queria desmoronar de tanta emoção com a cena de Damon lá a sua espera, com um sorriso largo mesmo estando boquiaberto em vê-la de noiva. Ah! Ela o amava tanto, mas tanto!... E ela estava pronta para ser dele. Não estava?! - “Quem sou eu?”– a pergunta surgiu como uma pontada em seu cérebro e trouxe junto uma tempestade de outras perguntas.

–“Eu sou Juliana?” “Eu sou Giuliana?” “Eu sou as duas.” “Eu sou as duas?” “Eu sou as duas!!!” “Como posso ser?” “Como posso não me lembrar de nada?” “Meu pai era um híbrido?” “Ele era!” “Ele era maligno” “Ele era cruel” “Ele era um original” “Minha mãe era uma bruxa poderosa” “Minha mãe era uma humana” “Minha mãe foi transformada em vampira por Damon” “Quem eu sou?” – Banhada em uma crise de pânico que começou a atingi-la como uma onda tsunami. Juliana parou de sorrir e de olhar para Damon, começando a olhar cada um dos rostos dos convidados, como se fosse encontrar as respostas neles.

– “Eu sou uma vampira” “Meu pai é Niklaus Mikaelson” “Minha mãe é Lilyan Giardini” “Meu pai é John Gilbert” “Minha mãe é Marisa Salvatore” “Quem eu sou?” “Eu sou Juliana” “Eu sou Giuliana” “Eu sou um Híbrido dos Híbridos” “Eu sou?” “Quem eu sou?” “Quem eu sou?” “Quem eu sou?”... – John pegou a mão de Juliana e a pousou em seu braço direito para poder guiá-la até o altar.

Como se tivesse tomado um choque, a garota puxou de volta a mão bruscamente. John quase pulou de susto e todos na igreja prenderam a respiração, inclusive o padre. Damon também foi tomado pela paralisação, mas uma interrogação enorme surgia em sua expressão.

Juliana voltou os olhos para Damon, mas dessa vez não voltou a sorrir, parecia que anos de distância haviam se metido entre eles, assim como, quando ela foi “desintegrada” de sua vida como Giuliana.

– Juliana...? – Os lábios de Damon balbuciaram o nome dela sem emitir sons, ele queria entender o que estava acontecendo.

Os olhos dela começaram a se encher de água. Ela deu uma olhada rápida nos convidados surpresos e depois voltou a encarar Damon. Ela o enxergava como se ele estivesse mais distante ainda; agora Damon era inalcançável.

– Eu não posso fazer isso! – Juliana berrou e ignorando estar diante de uma plateia formada por 90% de humanos, desapareceu não só da igreja, mas de Mystic Falls, usando sua velocidade vampiresca.

Damon soltou o ar de seus pulmões como se todo o seu canal respiratório queimasse em contato com o oxigênio.


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Notas finais do capítulo

Como eu me senti ao terminar de escrever essa SEASON FINALE? Foi tipo assim: http://www.youtube.com/watch?v=6zXDo4dL7SU
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Sério! Acho que um dia você vai se cansar de mim sempre tentando me tornar a rainha dos troladores kkkkkkkkk...
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Bom, o clipe de Kelly do final é esse: http://www.youtube.com/watch?v=yipoOY56MbM&feature=kp
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Me inspirei mais nesse do que no da nota inicial pra escrever esse capitulo, sempre que eu vejo as duas Kelly’s nesse clipe, eu só consigo imaginar Juliana e Giuliana, mesmo sendo a mesma pessoa, vejo uma cuidando da outra ;)
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Esse é o link para a próxima temporada: http://fanfiction.com.br/historia/532569/Shes_Got_That_True_Blood/
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Agora, antes de ir começar a ler a próxima, gostaria de fazer uma observação:
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— Eu acho que todo mundo gostou menos dessa temporada do que da anterior, eu não sou de pedir recomendação, mas na fic passada “Pretérito Imperfeito” eu recebi 8 recomendações e nessa recebi só uma... Se isso que eu estou pensando for bobagem, fique a vontade para me escrever uma recomendação aqui antes de passar para a próxima temporada, não vou me incomodar nenhum pouco kkkkk... Agora, se foi verdade, e a qualidade decaiu ao seu ver, prometo aqui e agora que vou tentar me superar na próxima :D
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*Esse capítulo foi dedicado a Nana e a Queen* (Acho que cada uma entenderá o motivo de sua dedicatória)
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Até lá, e conto com seu último review aqui,
Beijos



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