Hybrid Of The Hybrids escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 19
Capítulo XVIII - Like A Wrecking Ball


Notas iniciais do capítulo

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Antes de Juliana e Stefan partirem cedo em uma manhã, a garota fez questão que o Salvatore ligasse para Elena avisando que eles chegariam no dia seguinte e pedisse para esta avisar a Damon também.

Feito isso eles fizeram sua viagem de volta para Mystic Falls e suas vidas. Fizeram uma pausa para se “alimentarem” e outra para esticarem as pernas em alguns minutos, um trajeto que dura um dia todo para ser cumprido pode ser bastante cansativo.

Na primeira vez que percorreram essa distância, eles estavam preocupados e determinados a solucionar o problema da vampira, mas agora ambos estavam relaxados e felizes por terem cumprido o objetivo, mesmo tendo demorado tanto.

...

Quando chegaram em Mystic Falls, o primeiro lugar que Juliana fez Stefan ir foi na casa deste. Ela não via a hora de contar tudo para Damon, explicar os motivos da sua necessidade de sair sorrateiramente e ficar tanto tempo longe, quanto antes ela o fizesse mais rápido ela poderia abraçá-lo e beijá-lo, não havia palavras suficientes para descrever o tanto de saudade que ela sentia.

Foram quase sete meses longe dele, depois de conhecê-lo, nunca haviam passado tanto tempo longe.

Stefan girou a maçaneta da porta e o coração de Juliana acelerou, ela sabia que Damon já estava do outro lado na sala de estar, usou suas habilidades para ter certeza disso. Ele abriu a porta e a garota pode ter uma visão privilegiada do namorado sentado num sofá.

A casa por dentro estava aos frangalhos, quadros tortos, porcelanas quebradas pelo chão juntamente com cacos de vidro e tapetes imundos de sangue coagulado. Em várias cômodas, armários e mesas jaziam garrafas do bom e velho whisky vazias. Juliana adentrara o local com um sorriso, mas ao perceber a “decoração” ao seu redor, o sorriso desapareceu.

Damon estava sentado, encarava a lareira apagada, seu cabelo enegrecido estava muito mais comprido do que o usual e sua face havia ganhado uma barba, seus olhos estavam vermelhos não dava para descobrir se tinham ganhado essa cor pela bebida ou por possíveis lágrimas.

Ele também havia notado a presença do irmão e de Juliana antes deles abrirem a porta, e mesmo após a entrada deles permaneceu olhando para a lareira como que os ignorando por um momento.

– Damon?! – Juliana chamou por ele. Stefan estava mais perto da porta e ela um pouco mais na frente.

O vampiro não respondeu, mas após mais alguns segundos olhando para o nada ele fez um movimento. Todo envolvido em sua velocidade sobre-humana, Damon correu até Stefan o agarrou pelo pescoço dizendo:

– Seu desgraçado! – E quebrou o pescoço do irmão mais novo.

– Ah! – Juliana deu um gritinho de susto, rapidamente se recompôs e disse: - Por que você fez iss...?

– Você! – Ele disse apontando um indicador por um momento pela garota fazendo-a se calar. – Como pode? – Seus olhos estavam em fúria e quase parecia que ele iria chorar de raiva.

– Mas Damon... – Ela ia protestar uma defesa, mas ele a interrompeu outra vez.

– Como pode com o meu próprio irmão?! – Ele falou ofegando.

– Deixe-me... – Ela ia tentar se explicar. Damon a cortou novamente.

– Eu mudei por você! Por ninguém mais, só por você! E você me machuca desse jeito, logo com ele... – Disse ele quase chorando, em todos os últimos 150 anos, sempre que uma garota ficava entre eles, Stefan era sempre o escolhido.

– Não é nada disso! – Ela conseguiu dizer sem ser interrompida.

– Não venha querer negar o óbvio... – Damon disse segurando-a forte por um braço. Ele riu sarcasticamente por um momento e disse com uma boca cheia de saliva: -... Mas me diga, foram necessários quantos dias de conversinha doce no seu ouvido para que o meu irmão conseguisse abrir as suas pernas?

Ao ouvir isso Juliana prendeu o ar dentro de si. Em toda a sua vida nunca havia sido tão insultada em toda a sua vida, nunca poderia imaginar que alguém falaria ou sequer pensasse uma coisa dessas sobre ela, e isto estava vindo da pessoa que ela mais amava.

Juliana estalou um tapa com toda a sua força no rosto de Damon, que deslocando sua cabeça para a esquerda acabou deixou uma marca de mão bem vermelha no lugar. Ele soltou o braço dela, e foi a vez dela usar sua velocidade de vampira, Juliana foi embora, enquanto um Stefan subconsciente grunhia ao acordar no chão.

Ao ver os olhos da garota, ao falar aquilo e a reação que se seguiu, Damon que estava completamente cego de ciúmes, fúria e rancor, percebeu sem precisar de explicação nenhuma que o que tinha se passado entre Juliana e Stefan nesse período não tinha nada a ver com o que ele estava pensando.

E ao sentir o formigamento e o calor vindo da marca da mão em sua bochecha ele acordou para a vida um pouco tarde demais. Ele teria muito o que conversar com Stefan antes de correr atrás da garota.

...

Juliana correu o mais rápido que pode até sair da propriedade Salvatore, depois disso voltou a sua velocidade normal, mas ela estava destruída. Não chorava; queria muito fazer isso, mas não chorava.

Ela começou a andar pelas ruas de Mystic Falls mais devagar até do que para um humano, andando até desengonçada, lembrava até um zumbi. Bateu em vários postes, teve um encontrão com algumas pessoas e quase foi atropelada umas três vezes.

Juliana andou, andou, andou, até chegar a frente da casa Gilbert. Ficou ali parada na frente da porta por alguns instantes até ter segurança de que não choraria ao entrar e falar com as pessoas, treinou um sorriso falso algumas vezes, e nesse instante agradeceu mentalmente a Caroline que a havia forçado a entrar no grupo de teatro da escola, o que lhe deu algum suporte para a atuação. Ela inspirou fundo o ar e decidiu entrar.

Quando fez isso, teve que contar toda a história e seus motivos, teve que receber broncas, enxugar lágrimas de felicidade, receber abraços e beijos, tudo isso vindo de Jenna, Jeremy, Alaric e Elena. Ela ainda fez muitos pedidos de desculpas pelo comportamento que estava tendo antes de desaparecer com Stefan.

– Eu gostaria de subir, foi uma viagem muito longa. Vocês não se importam, não é?! – Juliana disse quase meia hora após cruzar a porta, ninguém a impediu. Mas antes dela sair Elena fez uma pergunta.

–... E onde está o Stefan? – Disse ela.

– Eu o deixei em casa, provavelmente... – Juliana explicou, mas Elena completou sua frase.

–... Deve estar conversando com Damon. – Disse ela. Juliana contou tudo, exceto sobre o beijo com Stefan.

– É. – Concordou a vampira.

– Eles têm mesmo muito que conversar. – Elena disse cerrando os punhos um pouco sem graça, Juliana achou isso estranho, mas relevou, estava doida para ficar trancada sozinha em seu quarto.

...

A garota fechou a porta, jogou sua mochila com a pequena muda de roupa, que havia comprado na estrada durante a viagem de ida, no chão mesmo, pulou na cama e deitou-se em posição fetal, permitindo que tudo voltasse de novo e a atuação desaparecesse por completo.

Quando ela permitiu a volta dos sentimentos, estes vieram com mais intensidade e ela não conseguiu ser forte o suficiente para impedir que a sua “torneira” lacrimal continuasse fechada.

Doía, doía muito. Ela não sabia como tinha aguentado fingir para as pessoas lá de baixo que tudo estava bem. Juliana chorou, chorou, chorou, chorou, chorou até os olhos arderem e a cabeça da vampira começasse a doer.

Ela sabia que não tinha o direito, mas ouvir aquelas palavras de quem ela amava foi duro demais. Mesmo chorando ela achava que merecia a forma que Damon a tratou, ela se sentia tão egoísta pela forma que tudo aconteceu.

Juliana queria parar de chorar, mas não conseguia, e isso não era só naquele momento, ela queria parar de chorar para sempre. Parecia que sua vida era toda baseada em lágrimas, em infelicidades, já estava cheia disso, cheia de chorar.

Ela queria ser como a sua versão Giuliana, Damon confessou a ela, que raríssimas vezes na vida havia visto sua versão de mil oitocentos e tanto chorar. Juliana queria voltar a ser assim, queria ser forte, queria deixar de ser frágil. Ela pensou que quando se tornou uma vampira tudo iria mudar, mas não. Ela continuava a mesma menininha idiota sentimental, e ela queria parar, com todas as suas forças.

Juliana rezou, orou, e implorou para que suas memórias de uma vida como Giuliana voltassem para que talvez ela se tornasse uma garota forte de novo, mas nada aconteceu. Ela chamou pelo espírito de Klaus, pelo de Lilyan e pelo de Carmela, pediu para que eles fizessem isso por ela, mas nada aconteceu.

Nada aconteceu realmente, mas uma voz familiar veio em sua mente dizendo: “Ainda não é a hora, criança”, era a voz de Carmela. Juliana parou de chorar e levantou a cabeça vasculhando o quarto com os olhos atrás da dona da voz para saber se aquilo era real, mas não encontrou nada e percebeu que nunca descobriria, então voltou a sua posição fetal em seu martírio.

Toda a sua vida era um péssimo drama mexicano de muito mau gosto, e ela estava farta disso, será que nunca ia melhorar? Ela nunca ia ser plenamente feliz? E sua cabeça acabou voltando para Damon, será que eles nunca iam ser felizes? Será que um dos dois sempre iria acabar fazendo alguma coisa para estragar tudo? Será que o amor não seria suficiente para mantê-los unidos?

De uma coisa ela tinha certeza total, tinha que parar de chorar, aquilo não era viver, não era enfrentar bem as coisas, era fraqueza e talvez covardia.

Ela tinha que parar e voltar a enfrentar Damon, pelo menos contar toda a verdade e não fugir no primeiro insulto gerado por preconceitos da cabeça dele. Quando Juliana se deu conta já tinha parado de derramar lágrimas e estava apenas pensando em cima de uma poça de água salgada sobre seu colchão.

– Por quê? – Uma voz ao pé de sua porta a tirou de seus pensamentos.

Juliana levantou sua cabeça para ver quem era – Damon – e apressou-se em se levantar sentando-se. Ele não estava com a mesma blusa amarrotada que estava mais cedo, seu cabelo havia sido aparado no tamanho habitual, e tinha se livrado da barba rala que possuía. Sua figura ereta do lado de dentro do quarto estava novamente terrivelmente atraente, não havia resquícios de abandono.

– Por que de quê? – A voz dela saiu um pouco ressentida.

Damon continuou parado onde estava e Juliana ficou em pé ao lado de sua cama.

– Stefan me contou tudo... – Disse ele. -... Sobre o tratamento que ele te aplicou e sobre o motivo de fazê-lo.

– Então porque, você ainda quer um “porquê”? – A voz de Juliana ainda estava magoada.

– Eu realmente sinto muito pelo que eu falei, você sabe que faço coisas que me arrependo, só tinha falado aquilo porque eu estava muito irritado... – Damon dizia. -... Mas eu preciso saber do “porquê” de você não ter pedido a minha ajuda ao invés da dele.

Juliana aceitou as desculpas, e começou a desabafar:

– Eu tive medo. – Ela disse encarando o chão, não conseguia olhá-lo agora.

– Medo?... – Ele indagou confuso, ainda parado no mesmo lugar. –... Medo de quê?

– Medo de perder você... – Ela voltou a encará-lo. -... Você sempre diz que eu sou o seu anjo, que eu sou boa para você, que eu sou pura e você ama isso em mim, que eu sou sua estrela cadente... Mas no dia que eu tomei essa decisão tudo o que eu via em mim era um monstro, eu havia sido má, muito má, cruel com uma pessoa inocente... Eu não via estrela nenhuma, eu só vi um buraco negro... Eu pensei que se você visse isso em mim, visse o estado em que eu estava, você poderia sentir nojo de mim, como eu mesma estava sentido, pensei que você poderia deixar de me amar... – Quando Juliana parou de falar percebeu que tinha voltado a chorar.

Damon andou até ela e a abraçou.

– Deus!... Oh, minha pequena! Como pode ainda não entender?... – Ele apertou a lateral do rosto dela contra seu peito. -... Não entende a essência do que está por trás quando eu te chamo de “minha estrela cadente”?... – Ele afastou a cabeça dela de seu tronco para olhar aqueles olhos castanho-esverdeados enquanto falava ainda envolvendo-a em um abraço. -... Eu te amei na primeira vez que você apareceu na minha vida, quando era uma menina mimada e cheia de vontades, e agora reapareceu como uma linda garota boba e sensível, tornei a te amar... Você vai e volta, e eu continuo aqui fazendo o que sei fazer de melhor na vida, que é amar você... Não importa o quanto você mude, não importa o que você faça, por pior que seja, meu coração sempre achara um jeito de voltar a pertencer a você... Como não enxerga isso?... O que nós temos é muito maior do que nós mesmos, e os meus sentimentos por você são a única luz que resta na minha vida cheia de erros... Como pode pensar que pode me perder? Sendo que sou eu quem ainda não entende o porquê de você gostar tanto de mim...

– Oh, Damon! – Juliana afundou seu rosto na blusa dele. -... Me perdoe, fui tão idiota! Me perdoe!

– Está tudo bem, meu amor. Nós somos um time. – Damon disse afastando-a para beijá-la, mas ela o impediu.

– Tem uma coisa que eu preciso te dizer... Mas você precisa escutar tudo antes de me ofender outra vez, okay? Acho que já fui insultada demais hoje. – Ela disse sentando-se na cama, ele fez a mesma coisa.

– Pode falar. – Damon disse preocupado.

– Você uma vez me disse que agora que sou uma vampira, tudo iria se intensificar, certo?... – Ela perguntou retoricamente e não esperou resposta, antes dele concordar. -... Bem, e é verdade... Algumas coisas se intensificaram, dentre elas os meus sentimentos por Stefan.

Damon se enrijeceu, mas continuou calado e sério prestando atenção.

– Mas não é como você pode estar pensando... Eu sinto apenas amizade, mais nada, meus sentimentos fraternais por ele aumentaram, e pronto! Mais nada mesmo. – Juliana disse um pouco apreensiva.

– É só isso?! – Damon disse relaxando aliviado.

– Err... Não!... Eu meio que o beijei para ter certeza, e tive na hora! Só amizade! Pura amizade!... E nem foi um beijo longo, foi rápido! Só para acabar com a dúvida! – Ela disse ficando mais nervosa ainda, Juliana esperou o pior, mas não podia esconder isso dele. -... E é agora que você retira suas palavras de amor?

– Não... Err... Porque eu meio que beijei a Elena também... Mais foi rápido também!... Eu estava me sentindo traído e desprezado, ela ficou me dando atenção preocupada comigo, e ela estava carente também... Mas não foi nada! Eu juro! Sem sentimentos por trás!... – Agora era Damon quem explicava apreensivo.

Juliana parecia surpresa, não disse nada.

– Meu amor, não foi nada mesmo!... Eu e Elena, bem, isso é incompatível num mundo onde existe eu e você! – Damon disse pegando as mãos de Juliana.

A garota o olhou ternamente.

– Depois de tudo o que foi conversado hoje, você ainda quer que exista um “eu e você”? – Ela indagou.

– Sem dúvida alguma! – Damon exclamou. – E você?

Juliana abraçou ele praticamente com um pulo. Ele riu dizendo:

– Vou encarar isso como um “sim”.

A garota estava satisfeitíssima afundada na blusa negra do namorado, permitiu-se inebriar com o seu perfume, até que uma das conversas que teve com Stefan após o beijo entre eles veio em sua cabeça. Juliana se afastou de Damon e resolveu fazer uma pergunta.

– Se você pudesse escolher quem eu seria para sempre, ignorando as “outras eu”, você me diria? – Juliana perguntou pensativa.

Damon abriu um sorriso, e olhou para o lado balançando a cabeça sem acreditar no conteúdo da pergunta.

– Com certeza, é só perguntar! – Ele disse abrindo aquele sorriso matador para ela.

Ela ficou contente com a sinceridade, mas ainda assim estava tensa com o que ele responderia.

– Okay, lá vai a pergunta... Damon Salvatore, se você pudesse escolher quem eu seria por toda a eternidade, eu seria quem? Giuliana ou Juliana? – A garota ficou mais tensa esperando a resposta, ele ainda ria para ela sem acreditar no que ouvia.

– Okay, lá vai a resposta... Juliana Gilbert, Salvatore, ou Mikaelson, ou qualquer que seja o seu sobrenome agora. Se eu pudesse escolher quem você seria por toda a eternidade, você seria a minha esposa. – Damon sorria mais ainda.

– O QUÊ? – Juliana pulou da cama surpresa.

Damon escorregou pela beirada da cama, se pondo de joelhos diante da garota. Ele pegou uma das mãos dela e voltou a falar.

–... Eu prometi fazer essa pergunta há quase seis meses atrás, e cá estou eu... Juliana, você quer ser minha por completo?... Você quer casar comigo? – Ele revelou.

– SIM! – Foi o “sim” mais alto e mais empolgado que Juliana já falou em toda a sua vida. Ela voou em Damon no chão, abraçando-o e enchendo-o de beijos.

Ele começou a falar intercortado pelos beijos dela.

– Eu... Queria... Te dar... Outro... Anel... Mas seu... Dedo de... Compromisso... Já está... Ocupado. – Damon mexeu no anel de lápis-lazúli dela.

– Eu... Não... Ligo para... Anel... Só... Quero... Você! – Disse ela intercortada pelos beijos também.

Damon a impediu de beijá-lo para fazer uma coisa.

– Vamos levantar um pouquinho, eu quero fazer uma coisa que nunca fiz antes. – Disse ele e a garota obedeceu.

Quando eles estavam em pé, Damon pôs a mão nas costas de Juliana e com seu próprio peso, obrigou-a a deitar no ar, beijando-a como o Capitão Rhett Butler beijava Scarlett em “E O Vento Levou”.


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Notas finais do capítulo

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