Hybrid Of The Hybrids escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 18
Capítulo XVII - The Reintroduction


Notas iniciais do capítulo

Eu ia postar ontem, mas voltei de viagem cansada, era pra ser um especial do Valentine's Day :/
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*Esse capítulo possui link(s) camuflado(s), podendo ser música(s) ou imagem(ns)*



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Juliana estava sentada no sofá da sala de estar principal da casa. Apoiava sua cabeça desleixadamente sobre o ombro do sofá, só fazia suspirar e olhar com muita melancolia para um aparelho de telefone do outro lado do cômodo.

Stefan adentrou o local e a observou sem ser notado.

– Você deveria ligar para ele. – Ele disse fazendo com que a garota o percebesse e sentasse corretamente.

– Agora é tarde... Depois de seis meses e alguns dias nossa conversa precisa ser ao vivo. – Ela explicou.

– Não vamos demorar muito para voltar. – Disse ele. -... A nova fase não custará muito tempo.

Juliana deu de ombros.

– Você ligou para a Elena outra vez? – Ela questionou quase sem interesse explícito.

– Algumas vezes, só para ela saber que estamos vivos. – Stefan explicou-se.

– E como estão às coisas por lá? – Ela perguntou se retraindo no sofá sem conseguir esconder seu interesse nessa pergunta.

– Você quer dizer: Como Damon está por lá?! – Stefan leu as entrelinhas. -... Bem, eu não deveria dizer, pois poderia não fazer bem para o seu tratamento, mas já chegamos numa fase mais light, então posso falar...

– Fale, por favor. – Ela se retraiu mais esperando a bomba.

– O que eu posso dizer é que, bem... Damon é Damon... Quando desparecemos ele pensou ter sido um sequestro de algum vilão e tal, então Elena teve que dizer que não foi nada disso, que eu e você deixamos a cidade de livre e espontânea vontade e juntos, mas que ela não sabia o porquê e nem para onde... – Dizia Stefan.

– Oh, Meu Deus! E Ele? – Ela disse aflita.

– Ele passou uns dois meses desaparecido, Elena acredita que ele tenha tentado nos encontrar... Com o fracasso de sua busca ele apareceu de novo, e passou uma semana brincando de psicopata de novo até que Elena teve uma conversa séria com ele dizendo que voltaríamos, ela não sabia quando, mas voltaríamos, e perguntou para ele se era esse tipo de Damon que ele queria que você encontrasse quando voltasse, e as mortes diminuíram até que acabaram... Tudo o que eu sei é que ele está lá se afogando em whisky sozinho... Alaric tenta se aproximar, mas ele repele qualquer um... – Stefan parou de falar quando notou que a garota estava chorando.

– Eu sou tão egoísta... – Ela disse. -... Eu queria tanto ficar boa que acabei ignorando o fato de que as consequências poderiam ser mortais... Pobre Damon!... Pobres pessoas que ele matou por minha causa...

– Não chore!... – Stefan sentou ao lado dela e pegou uma de suas mãos. -... Eu sei que pode parecer errado o que eu vou falar, mas tente pensar na situação como uma balança... Se você não estivesse sendo tratada acabaria matando muito mais do que as poucas pessoas que Damon matou por causa do seu desaparecimento, pense nisso como um saldo...

Juliana enxugou suas lágrimas e deu uma breve risada pós-choro dizendo:

– Quem diria?! Stefan Salvatore ponderando mortes... Acho que eu não te conhecia de verdade até essa viagem.

Stefan deu um breve riso também.

– Você gostava mais do meu eu de antes? – Ele disse sorrindo.

– Gosto mais do de agora. – Juliana apertou a mão do vampiro que ainda segurava a dela. Em seguida, os dois acharam a situação estranha e largaram as mãos, o Salvatore mudou de assunto.

–... Então... Eu consegui fazer uma análise do que estava se passando com você, toda a raiva, a insensibilidade e a falta de remorso de se alimentar de uma amiga... – Ele dizia.

– Eu sou uma estripadora, não sou?! – Juliana disse triste.

– Não... Não é... Era outra coisa. – Ele disse confundindo-a.

– Como assim? O que era? – Ela questionou aflita.

– Não precisei de muito tempo para juntar as peças... Você estava desligando sua humanidade. – Ele explicou orgulhoso de sua lógica.

– Minha “o quê”?... – Juliana parecia ter um nó em sua cabeça.

– Sua humanidade... É a capacidade de um vampiro ter sentimentos humanos... Quando você desliga a única coisa tudo o que sobra é um assassino cruel que só se importa em se manter bem alimentado instintivamente. – Stefan clareou as coisas.

– Mas como pode isso?! Ligar e desligar? Um simples interruptor? – Ela continuava confusa.

– Não é tão simples assim... Desligar é mais fácil do que ligar... E você não tinha desligado completamente... Você estava desligando aos poucos, isolando-se de outros sentimentos... É normal quando um vampiro fica muito triste ou com muito ódio... – Stefan tentou esclarecer melhor.

– Ah... – Juliana parecia começar a entender. Ela já imaginava até o motivo: a raiva pelo bullying que estava sofrendo na escola. – Você já desligou sua humanidade?

– Sim!... Sempre que o estripador toma o controle eu acabo fazendo isso cedo ou mais tarde para não sofrer pelos assassinatos que cometo... O que me faz desligar é a vergonha e a raiva de mim mesmo por provocar sofrimento a pessoas inocentes... No seu caso foi estranhamente o contrário, quando você tinha pensado que tinha matado uma pessoa inocente você acabou entrando no processo de religamento da sua humanidade, um fato curioso... – Ele concluiu.

– Sempre sou do contra. – Juliana riu um pouco.

– Sabe, acho que você já está pronta para a próxima e última fase. – Disse o vampiro.

– Sério?! Começaremos agora? – Ela disse empolgada, não via a hora disso tudo acabar.

– Não, não... Hoje à noite, sim!... Vai acontecer uma festa na cidade próxima daqui e nós iremos. – Stefan anunciou.

– Festa? Eu e pessoas? Tem certeza? – A garota perguntou insegura.

– Absoluta. A próxima etapa é a Reintrodução, nela vou avaliar seu comportamento ao se deparar novamente com a sociedade. – Ele explicou.

– Ahhh tá... – Juliana compreendeu.

A REINTRODUÇÃO

Quando Juliana saiu do carro de Stefan seguido do próprio, pôde notar que a festa que ele a estava levando acontecia num prédio antigo, porém bem conservado e cuidado que tinha uma placa que dizia: “St. Peter Asylum”.

– A festa é mesmo aqui? – Ela interrogou confusa.

– Sim... É estranho, não é?! – Stefan confessou. -... Mas era uma coisa minha e da Lexi. Uma vez por ano acontece um baile aqui nesse asilo desde a fundação da cidade para os idosos e seus parentes confraternizarem entre si, muitos dos parentes não aparecem e os patriarcas e matriarcas acabam ficando sozinhos, então nós vínhamos aqui às vezes para fazer companhia a eles...

– Que lindo, Stefan!... É uma bela caridade. – Juliana disse maravilhada.

Stefan sorriu um pouco sem graça.

– Não são eles que ganham mais, somos nós a quem eles fazem bem, pessoas mais velhas são cheias de sabedoria. – Disse Stefan.

Juliana tentou prender uma gargalhada, mas não conseguiu.

– O que foi? – Ele perguntou quase que ofendido.

– Não é por nada não... Mas eu aposto que todo mundo lá dentro é muito mais novo do que você. – Ela explodiu as palavras ainda rindo.

Stefan riu também.

– Isso é verdade. – Concordou ele.

– Vocês são parentes? Precisam mostrar o comprovante do idoso da sua família. – Disse uma mulher na entrada.

Não precisamos. – Stefan hipnotizou a recepcionista.

– Ok. – Disse a mulher. – Entrem naquela fila e tirem a foto para entregar aos seus avôs ou avós.

Stefan obedeceu guiando Juliana.

– Foto? – Sussurrou ela.

– Sim. É uma tradição. Elas ficam com os idosos aí dentro. – Ele respondeu.

Os dois não precisaram esperar muito e posaram para a fotografia, podendo adentrar o salão. Este era composto por mesas periféricas e um centro vazio que compunha a pista de dança, alguns velhinhos e parentes já dançavam ao som de músicas antigas, tanto em vozes originais quanto em regravações.

– Para onde nós vamos? – Juliana perguntou.

Stefan vasculhou o local rapidamente e avistou dois velhinhos sozinhos numa mesa, um senhor e uma senhora, os parentes deles não apareceram.

– Vamos para lá. – Ele indicou e os dois avançaram até eles.

– Boa noite, podíamos dividir a mesa com vocês? – Stefan perguntou simpaticamente.

– Claro, meu jovem. – Disse o senhor. Os dois sentaram.

O velhinho tinha uma barba branca que pendia até seu pescoço contrastando com sua pele negra. Ele usava uma boina e um colete xadrez. A velhinha tinha uma pele rosada e cheia de ruguinhas, estava erroneamente maquiada, com um tom muito vermelho nas bochechas, usava óculos com um grau razoável e vestia um vestido bege florido. O cabelo branco dela estava metade preso e metade solto, num enteado engraçado.

Desde que eles sentaram, um silêncio prevaleceu por uns instantes, Juliana ficou um pouco incomodada, mas Stefan não pareceu ligar.

– Então, vocês dois são casados? – Stefan perguntou aos dois.

– Não, não! Bem que ele queria, mas eu sou uma garota livre desde que meu Earl se foi... – A senhora se apressou em desfazer o mal entendido. O velhinho apenas revirou os seus olhos castanhos por trás dos óculos quase fundo de garrafa.

– Qual o nome da senhora? – Stefan perguntou.

– May Spark, mas todos me chamam só de May. – Disse ela.

– E o do senhor? – Juliana perguntou ao velhinho.

– William Coulson, mas pode me chamar de Bill. – Disse ele dando uma piscadinha sensual para Juliana, a garota ficou sem graça.

Stefan e Juliana não precisaram muito tempo conversando com eles para perceber que a mente do Sr. Bill ainda estava boa, mas a da Sra. May nem tanto.

– Você é minha netinha, não é?! – May perguntou para Juliana. A garota olhou para Stefan como que pedindo um conselho, e este sorriu para ela.

– Sou sim, vovó. – Disse ela abrindo um sorriso terno.

– Você cresceu e ficou muito bonita! Parece até comigo na sua idade. – Disse May.

– Obrigada, é uma honra. – Juliana agradeceu o elogio.

– E esse rapaz é o seu namorado? – A Sra. Indagou maliciosa.

– Não, não é. – Juliana deu um risinho.

– Ah, já sei! É o seu ficante. Sou uma avó atualizada nas coisas. – Disse ela.

Juliana não evitou a gargalhada.

– Não, vó... Ele na verdade é o irmão do meu namorado. Ele é só meu amigo. – A garota explicou.

– Ah... – A Sra. entendeu. -... E o irmão dele é tão pão quanto ele? – Ela sussurrou para Juliana, mas todos na mesa ouviram.

– Sim, ele é. – Juliana respondeu rindo.

– Oh, que menina boba! Se eu tivesse a sua idade eu ficaria era com os dois! – A velhinha disse dando uma risada engraçada de avó.

– Olha pra isso! – Juliana ria tanto que se fosse humana faria xixi.

Bill começou a piscar para Juliana, que ficou desconcertada.

– Pare com isso Bill! – May o repreendeu. -... Se você não consegue seduzir a mim que estou no fim da vida, acha que vai conseguir alguma coisa com a minha netinha.

– Não fale isso, vovó! Vocês dois ainda são bem apanhados. – Disse Juliana sorrindo para a senhora.

– Bem, eu sei que eu sou, mas esse aí é outra história! – Disse a velhinha começando a rir de novo.

Depois de parar de rir ela encarou Stefan e começou a intimá-lo.

– Filho! Se você não puxar minha netinha para dançar, eu juro que puxo você, e garanto que não será agradável, pois eu não sou um pé de valsa e massacro os pés alheios. – Disse a Senhora.

Stefan foi pego de surpresa, mas entrou na brincadeira.

– E que tal, eu dançar com a sua neta e depois eu tento ensinar a senhora a não massacrar pés na pista? – Disse o vampiro.

– Fechado. – Disse May.

Stefan se levantou e estirou a mão para Juliana.

– Me concede? – Ele disse.

Juliana fez charme e fingiu estar indecisa. May empurrou a garota berrando:

– Vai logo, menina!

A vampira pulou da cadeira mais de susto do que de tudo e acabou sendo segurada por Stefan para não perder o equilíbrio. Os quatro riram.

Os dois começaram a dançar na pista do centro, era uma música serena, então Stefan teve que por uma mão na cintura de Juliana, e ela nas costas dele, enquanto as mãos livres se seguravam no ar.

– Isso é mais bonito do que eu pensei de início. – Ela disse começando uma conversa durante a dança. -... Mostrar que não foram esquecidos...

– Não é nada demais... Um simples gesto pode significar muito para eles... – Stefan disse.

– Stefan, você é uma pessoa muito boa. – Juliana continuou falando. -... E quanto às coisas que eu te disse quando estava trancada, não disse antes por vergonha de admitir que tivesse mesmo falado aquilo, mas eu queria que soubesse que sinto muito...

– Não precisa se desculpar, sei mais do que ninguém que não era você falando, era a fome. – Disse ele compreensivamente.

A garota começou a olhar para o rosto dele, e ele o dela. A vampira sorriu para Stefan, em pouco tempo ele havia se tornado uma pessoa tão mais querida do que antes. O vampiro sorriu de volta para a Juliana em seus braços, ele sentia a mesma coisa. Aquele sentimento que crescera era bastante novo para os dois, e com o tempo os olhos nos olhos e as trocas de sorriso começaram a ficar estranho. Então Stefan resolveu quebrar a situação reavivando a ideia de que aquilo era um tratamento.

– Agora, vamos para a sua próxima etapa do tratamento. – Disse ele.

– Okay. – Juliana concordou.

– Eu quero que você escolha uma pessoa aqui para se alimentar. – Ele anunciou.

– O que? – Juliana disse estarrecidamente surpresa. – Uma pessoa? Mas e os animais?

– Só fiz você se alimentar deles para poder saber que tem outra opção se quiser... E como eu disse, seu problema não era com o sangue humano, era emocional. – Ele explicou. -... Agora você só precisa mostrar que tem controle sobre si e que pode se alimentar de alguém sem matar.

– Você quer que eu me alimente de algum velhinho? – Ela ainda estava estarrecida.

– Não. Escolha algum parente, funcionário ou garçom. – Ele explicou melhor. – Leve-o para os fundos e se alimente.

Juliana continuou tensa, um pouco aliviada de não ter que se alimentar de um idoso, mas ainda tensa, seu trauma de se alimentar de humanos havia sido grande.

...

Minutos depois Juliana voltou para a mesa que estava Stefan, May e Bill, ela estava radiante, com um sorriso de orelha a orelha.

– E aí? – Stefan ainda queria ouvir dos lábios dela.

– Consegui. – Ela disse se jogando feliz na cadeira. Um tempo depois, um dos garçons apareceu servindo as mesas com um curativo no pescoço.

Juliana estava tão feliz que arrastou o Sr. Bill para a pista de dança e nem se importou de ter que puxar a mão do velhinho para cima algumas vezes enquanto ela escorregava tentando alcançar o caminho do traseiro da garota. Nesse meio tempo, Stefan tentava ensinar a Sra. May a dançar sem pisar nos pés dos outros, teria sido uma cena engraçada de se ver.

[...]

Juliana e Stefan estavam adentrando a casa de Lexi, e a garota serelepe segurava seus saltos nas mãos.

– Stefan, eu me diverti muito. – Disse ela dando pulinhos ao caminhar.

– Mas com certeza a Sra. May se divertiu mais... Provavelmente amanhã de manhã ela nem se lembrará da gente, mas mesmo assim achei bonito você pedir para entregarem nossa foto a ela. – Disse Stefan.

– Ela pode até se esquecer da gente, mas eu nunca vou me esquecer dela! – Juliana sorriu como uma criança da forma que Damon mais adorava ver. Stefan contemplou aquilo, era uma novidade para ele. Os dois começaram a se encarar aos pés da escada interna da casa.

– Boa noite, Stefan. – Juliana disse encerrando aquela “encaração” toda. Os dois começaram a subir suas vertentes da escada. O quarto de cada um ficava numa vertente diferente da casa.

Quando Juliana subia, não dá para se saber o motivo disso se era por causa da felicidade de conseguir se alimentar sem ferir seriamente alguém ou outra coisa, mas ela parou no meio de sua escada, que era a da esquerda, e começou a pensar em tudo aquilo que estava estranhamente dentro dela. A gratidão, o respeito, a extrema ternura que crescera dentro de seu peito pelo Salvatore mais novo. Ela queria entender todos aqueles momentos estranhamente novos que estava tendo com Stefan. Então decidiu agir antes de terminar os degraus.

– Stefan! – Ela o chamou. O vampiro se virou e parou de subir os degraus da sua escada da direita, estava na metade.

Juliana rapidamente desceu seus degraus e subiu os de Stefan. Sem falar nada e sem pensar direito no que fazia, a garota plantou um beijo nos lábios do Salvatore mais novo. Não foi um selinho, mas o beijo foi rápido. Quando os lábios se separaram Juliana começou a rir, deixando o Stefan que já estava confuso pelo que acabara de acontecer, mais confuso ainda.

– Eu não senti nada. – Ela ria tocando seus próprios lábios com seus próprios dedos.

Stefan começou a rir também.

– Eu também não senti. – Ele disse. Sem dúvida ele também estava passando pela mesma confusão interna que Juliana quanto aos sentimentos que pareciam ter mudado entre eles.

– É só amizade, Stefan! Uma amizade forte, mas só amizade! – Juliana ainda ria, os dois se abraçaram.

– Não me entenda mal... – Stefan começou a dizer durante o abraço. -... Mas eu acho que só teria interesse amoroso por você como Giuliana... Eu gosto de você, muito! Mas com a outra você é diferente.

– Tudo bem, Stefan... Eu só me importo com Damon. – Quando ela falou o nome dele alto os dois torceram a cara em careta.

– É eu sei... – Disse Stefan. -... A gente não vai dar risada quando tiver que contar sobre isso para ele. Eu terei sorte se ainda tiver dentes...

Juliana riu.

– Não vou deixar acontecer algo desse tipo... Você não fez nada, eu que fiz... Eu assumirei as consequências! – Juliana exclamou.

– Só tenho certeza de uma coisa... Elena encarará isso muito melhor que ele. – Stefan concluiu.

Juliana inspirou fundo, sabia que era verdade, mas o que está feito está feito, o que importa era que agora ela tinha plena certeza que aquele sentimento novo era só um tipo de amizade maior do que o que eles tinham antes. Talvez seja culpa do tratamento, que os fez terem uma ligação mais forte.

O importante era que nunca seria nada além disso, seu coração era de Damon e dele seria para todo o sempre, não importava quantas pessoas ele tenha machucado durante essa saída dela da cidade. Juliana sempre o perdoaria, e ela tinha certeza que ele faria o mesmo por ela.

– Está pronta? – Perguntou Stefan.

– Para quê? – Ela retrucou perguntando.

– Para voltar para Mystic Falls. – Ele explicou com um sorriso.

– Sim! – Juliana quase gritou agarrando Stefan em um abraço apertado que acabou deslocando uma costela dele.


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Notas finais do capítulo

E esse é o momento em que você me apedreja por meio do review? Espero que não husahusa