Verdadeiros Lobos... escrita por Manu Matos


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente linda, ou boa dia, dependendo da hora que você estiver lendo, faz quase um mês desde que eu postei o ultimo capitulo, por isso para quem perguntou eu posto um capitulo por mês, de cada uma de minhas historias, que como sabem, são muitas, e como as vezes a minha criatividade cai, e a preguiça aumenta eu demoro mais para postar. E como logo voltam as aulas aqueles que comentam são os que me fazem voltar a escrever...
Bem vamos ao capitulo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/339998/chapter/9

Jake POV

Eu ainda me perdia um pouco nas historias que eles diziam, mas fazia sentido. Infelizmente eu soube que a impressão, mesmo com dois lobos era unilateral, seria tão mais fácil se ela sentisse também.
Mas acho que por ela saber, vai entender o porque de eu não conseguir ficar longe dela. Ela parecia querer me ignorar, mas eu via que seu olhar corria para mim, quase que periodicamente.. Isso me fez ter esperança.
Eu mesmo nunca tinha ouvido falar de um impressão que não foi correspondida. Mas pelo que percebi, nós não fazíamos ideia de todas as nossas historias. Eu só esperava que mesmo que existissem, eu não virasse um desses casos, pois mesmo que ela não me quisesse, eu sempre estaria ali, para tentar tela comigo, e fazer ela feliz.
E eu via o olhar dela para com Seth e sua irmã, ela estava feliz como os dois juntos, talvez um dia ela ficasse comigo como eles ficaram.
Me pergunto o por que de Lili não mudar, como os outros, pelo jeito não era um assunto que eles gostassem. E eu não me incomodaria, apesar de admitir de não gostar que ela conhecesse o Cullen eu sabia, ou melhor esperava que por eles se conhecerem, ele poderia ajudar, em conquistá-la, e já que com isso eu ficaria bem, mas bem longe da mulher dele.
-O que mais de importante temos de saber? - me perguntou.
-Klaus já sabe o que vocês são, sabe que não da para transformá-los e por consequência tentará matar vocês. - Liz disse com um dar de ombros. - Nós estamos atrás de algo que o mate, e se não conseguirmos vamos despedaçá-lo e depois esconder cada unha, dedo, nos lugares mais impossíveis de serem encontrados, mas não irei deixar que ele vença novamente. - Enquanto ela falava eu ficava observando-a, ela ficava até que bem... ah, sexy, toda seria e mandona. Eu gostei, ela parecia ficar mais determinada a destruí-lo a cada segundo.
-E acho que depois de algumas coisas que aconteceram eu acho que poderemos ficar aqui sem que comecemos uma guerra, certo. - comentou a mulher de Toni, Madelaine, eu acho.
-Sem duvida alguma. - eu me adiantei.
-Meu filho tem razão. - meu pai olhou para mim, e depois para Sam, e o resto dos anciões do conselho. - Vocês fazem parte da tribo agora.
-Obrigado, em nome de toda a minha família. - Antoni falava olhando no rosto de cada uma das pessoas que estava a sua volta, e quando chegou a minha vez ele deu um pequeno sorriso, do tipo que me pareceu o de encorajamento. Ele queria que eu tentasse, com a filha dele? Eu lhe mandei um sorriso dizendo que lhe entendi.
-Não há por que, somos uma família agora. - Eu adorei. Meu pai só estava tentando me ajudar , mas ficou muito na cara, e para meu espanto eu corei.
-Bem, creio que vocês estão cansados. - falei para distrair, eu tinha de ser um líder, e não um adolescente, que o pai tenta proteger. - Já tem lugar para ficarem? - Talvez os convencesse a ficar em La Push.
-Vamos ficar em um hotel. Até encontrarmos uma casa para comprarmos. - Quem respondeu foi Liz, e dessa vez ela olhou para mim. Um olhar claro., ela tentaria me deixar longe e eu faria de tudo para ela mudar de ideia.
-Se quiser ajuda. - ofereci com um sorriso. Eu não desistiria tão fácil de uma única chance de ser feliz, e fazer com que ela possa ser feliz, também, não é pedir muito.
-Não, obrigada. - falou olhando para o pai. - mas eu tenho que perguntar...
-Pode falar. - falei pensando no que poderia ser.
-Aonde ficam os Cullen's? - perguntou olhando para a irmã. Admito que fiquei com um pouco de ciumes, nada demais. - Minha irmã não pode ficar muito próxima a eles.
Depois que Seth lhe explicou, todo preocupadinho com a garota, Toni perguntou se poderiam procurar dentro de La Push a casa para morarem. Obviamente que eu aceitei, com o consentimento do conselho, é claro.
Logo estávamos nos despedindo, vi que Liz e Leah combinaram de sair juntas, e logo eu mesmo fui tentar falar com a garota, sabia que seria a minha melhor chance.

Liz POV

Eu estava louca para essa reunião acabar, meu corpo estava exausto, lutar com Klaus tirou toda a minha força, e apesar de que eu iria tentar fugir disso o imprinting deixa uma marca em uma Lupa, de modo muito forte. O fato era que com dois Alfas, a Lupa dentro de mim queria lutar para mostrar que a sua impressão, o seu Alfa, era o mais poderoso, e acho que no fim Sam sentiu isso também, nossa chegada mudaria muita coisa nessa tribo, e acho que ele não gostaria de todas.
Felizmente logo íamos embora, não pude deixar de ir me despedir de Leah, a garota era uma verdadeira guerreira, me pergunto o que ela teria passado para ser assim, além de ser a única loba de seu bando.
-Ei Leah. - me aproximei. - sobre o que me perguntou o que quiser saber é só me procurar ou a Mad, tudo bem? - perguntei com um sorriso. E para minha surpresa ela me abraçou.
-Você me deu a melhor noticia de todas, tenho muito o que agradecer. - disse quando nos separamos.
-Só falei a verdade. - lhe respondi com um sorriso, era obvio que ela queria ser mãe, e não era por ela ser uma loba que não conseguiria.
-Mesmo assim. Devemos combinar de sair um dia desses, te mostro La Push. - eu fiquei um momento em duvida, e ela reparou. Você pode chamar sua irmã para ir junto. - sabia que Lili adoraria, então aceitei, mesmo que exitante.
-Tudo bem. - respondi. - combinamos um dia.
-Tudo bem, quando souber onde vai morar eu vou te visitar, mas acho que agora alguém quer falar com você. - falou apontando por sobre meu ombro. Virei para ver quem era, não que eu precisasse, sabia quem era. Jacob Black vinha em minha direção. Sabia que não conseguiria fugir dele, então esperei, não com muita vontade, mas o fiz.
-Olá Liz.
-É Elizabeh. - respondi seca. Ele só sorriu.
-É um bonito nome. - só ergui a sobrancelha em modo de interrogação. - Eu gostei, Elizabeth. - meu nome parecia dançar em sua boca.
-Que bom. - falei o mais irônica possível. Ele riu.
-Você sabe que pode continuar me tratando assim que não vai mudar nada, vou continuar atrás de você. - ele parecia tão certo de suas palavras, que por um momento eu voltei no tempo, para a época em que eu acreditaria no que ele disse e faria o que desse para darmos certo. Mas isso foi há muito tempo, antes de eu destruir tudo de bom que eu tinha em minha vida.
-Você pode tentar, Black. Eu sei como isso termina. - fui sincera. Ele parecia ser um garoto com muitas responsabilidades e eu sabia o que era isso.
-E como seria? - ele não parecia se importar, por isso fui verdadeira e fali sem rodeios.
-Eu vendo Niklaus arrancar o coração de seu peito. - falei e me virei indo até a minha moto e disparando em direção ao hotel onde estávamos hospedados, apesar de não gostar de ficar longe de Lili, ela estava em segurança e logo estaria ali comigo. Entrei no quarto que dividiria com Lili e fui direto para chuveiro, depois vesti uma roupa qualquer e cai na cama..

Quando acordei, dei graças ao céu, pois tinha sonhado com a época de meus pais, meu reino belo e protegido, do jeito de minha infância, mas logo depois os híbridos atacavam e nos destruíam, queimando tudo por onde passavam. Matando crianças, mulheres e adultos, era a coisa mais triste que já havia visto.
Depois o próprio Klaus aparecia e matava meus pais, arrancando seus corações, gritando para que eu ouvisse: É SUA CULPA ELYRA, VOCÊ OS MATOU. Esse é um sonho recorrente meu, o tinha a anos, as vezes era Lili que morria, outra meus pais e Lili, e eu nunca conseguia os proteger.
Eu sabia que sempre me culparia pela morte de meu povo, mas nunca deixei Lili se preocupar , ela não tinha lembranças dessa época e eu agradecia isso, mas Toni lhe contou boa parte da historia, claro que não os detalhes, pois a maior parte deles nem ele mesmo sabia. Claro que sabia que seu nome de batismo não era Elisabeth, e sim Elyra, nome de sua avó materna, mas eu mudei de nome assim que saímos do lugar aonde morávamos. Eu queria esquecer tudo o que tinha feito, visto ouvido, causado. Meus tios também haviam trocado de nome, mas eles nuca tiveram a necessidade de esquecer tudo, eu era a única. A única que esteve lá fui eu, a única que sabia de cada um dos segredos que envolviam ao massacre de minha aldeá era eu, e somente eu.
Verifiquei a cama ao lado e vi que Lili dormia, eu sempre acordava um pouco antes que ela, então fui tomar meu banho, antes de descer, eu não sabia o que iriamos fazer hoje, mas para o caso de sairmos coloquei uma calça jeans, e uma camiseta, os dois bem leves para eu tentar passar o menos calor possível, o bom de Forks era que o frio contrastava com minha pela e a deixava quase do mesmo modo que um humano.
Quando bati no quarto dos meninos eles já estavam acordados, bem pelo menos Kurts, Keanne estava deitado.
-Liz- falou Kurts ao me ver.
-Não vai acordar seu irmão? - perguntei, normalmente ele teria tentado acordar o irmão que teria ficado uma fera e os dois estariam discutindo.
-Ele e Lili foram dormir tarde. - disse, colocando um papel ao lado da cama do irmão e saindo do quarto, fechando a porta, nós dois nos encaminhamos para o quarto de seus pais, mas como eu não ouvi nada vindo de dentro dele, sabia que ou eles já tinham acordado e já teriam descido ou ainda estariam dormindo. - Devem estar dormindo. - comentou com um dar de ombros.
Depois fomos até a portaria, tinha um garoto, com no máximo anos era magro e muito branco, se não visse como ele estava com o rosto vermelho, poderia dizer que era um vampiro. Mas em uma cidade que quase nunca tem sol imagino que não há muitos bronzeados.
-Em que posso ajudar? - perguntou olhando diretamente para mim.
-Onde fica a lanchonete mais próxima? - perguntei rapidamente.
-Tem uma há uns dois quarterões. -mau terminou de falar e eu e Kurtis saímos de lá.
-Vamos levar para todos? - perguntou enquanto andávamos. Era estranho não termos o que falar, pois eramos unidos, ele apesar de ser mais quieto e serio do que o irmão, era o que eu me dava melhor, talvez por sermos tão parecidos. Mas de um tempos para cá começamos a nos afastar, ele agia de um jeito estranho, quase que me evitando.
-Se seus pais não estiverem ali sim. - eu sabia que era provável que eles já estivessem em pé e tivessem tomando café, era costume quando estávamos nesses hotéis, o primeiro a acordar vai até a lanchonete mais próxima, e compre para todos. Nos andamos até o caminho em silêncio, não era desconfortável, nos conhecíamos a seculos então, não precisávamos ficar falando a cada segundo. Entramos no lugar, era pequeno, sem muitas pessoas, imagino que eram alguns da cidade e outros do hotel, que também não parecia ter muita frequência.
-O que vão pedir? - perguntou uma senhora, em torno dos trinta e cinco, quarenta anos, morena, com cabelos cacheados, presos em um rabo de cavalo, não muito auto.
-Ah, - olhei o cardápio, e vi o que pediria para Lili, e para mim, não tínhamos um cardápio muito diferente. - Me vê quatro copos de suco natural de laranja, quatro sanduíches naturais, e quatro de carne desfiada. - Olhei para Kurtis e decidi pedir eu mesma para meus tios. - Dois copos de café desnatado, e mais dois cafés pretos sem açúcar, e quatro pedaços de torta de limão.
-Mais quatro cafés pretos sem açúcar, e quatro pedaços de torta de chocolate. - vi que a mulher parecia chocada, mas como eramos metamorfos tínhamos metabolismo rápido e comíamos muito. - Tudo para levar. - Ela ainda estava chocada quão a quantidade de comida, e depois de ela se assegurar dos pedidos esperamos quinze minutos, depois de pagarmos a conta fomos para o hotel.
-Talvez devêssemos começar a trabalhar. - comentou, e eu pensei nos bicos que fazíamos em cada cidade para ter dinheiro, e claro que nós tínhamos o dinheiro de alguns imoveis ao redor de mundo, que estavam sendo alugados e o dinheiro era depositado em uma conta. Kurtis me olhou. - Já que parece que vamos ficar por aqui, durante um bom tempo. - não dava para não ouvir a ironia em sua voz. Ergui uma sobrancelha em duvida. Ele, como resposta só deu de ombro.
-Sabe que não foi minha escolha, por mim estaríamos na cola de Klaus. - comentei. - Foi Toni e Mad que quiseram ficar por aqui.
-E quando Lili quis também, você os apoiou. - falou para mim.
-Ela é minha irmã. - falei, não gostava de ter de ficar me explicando, mas ele fazia parte da minha família, e eramos amigo a quase um milênio. - Sabe que foi a única entre meus irmãos que sobreviveu. - falei lembrando que eu era a mais nova entre cinco irmão. Antes de eles morrerem eles eram os protetores da tribo, eu nem precisava me transformar, só o fiz quando estava fugindo, tentando chegar antes em Lili, apesar de que eu havia feito de tudo para esconder seu nascimento de Klaus, somente meu pais e Toni, um conselheiro de meu pai, que tinha me visto crescer, sabiam de seu nascimento. - Tento protegê-la.
-É por isso mesmo? - perguntou parando me forçando a olhar em seu rosto. Não tive chance de responder. - Eu sei a verdade sobre Lili. - Ele mau acabou de falar eu já o agarrava pelo pescoço, e o prensava contra a parede.
-Do que está falando? - - perguntei entre dentes.
-Sobre a origem e o que ela é... - ele mau terminou de falar e eu empurrei com mais força contra a parede.
-Não sei que merda de brincadeira e essa... - vi que ele ia falar algo, por isso apertei com mais força seu pescoço. - Mas se você continuar, eu vou esquecer que somos uma família e irei te machucar. - apesar de ser uma ameça eu a cumpriria caso algo acontecesse. Soltei o seu pescoço e comecei a ir em direção as escadas que dariam para nossos quartos, ele vinha logo atrás.
-Eu não falei por mau, Elisa. - ele e seu pai eram os únicos a me chamar assim, pois era o modo como me chamavam, na tribo. - Só quis lhe dizer que eu sei. Não vou contar a ninguém, nem a Lili e nem ao garoto. - falou dando de ombros.
-Que garoto? - perguntei estranhando.
-O pequeno Alfa. - achei estranho ouvir o desprezo na voz de meu irmão de coração, nunca o tinha o visto falar daquele jeito. - o que sofreu o imprinting por você. - além de desprezo eu conseguia identificar o deboche.
-Jacob não tem nada haver com isso. - falei irritada pela imagem daqueles estranho olhos escuros.
-Já o chama pelo nome? Daqui a pouco estará andando de mão dadas pela praia com o menino.
Sempre tive um controle fortíssimo, mas naquela hora esqueci que o conhecia a seculos, e que ele era o mais perto de um amigo, quase um irmão, que eu tinha. Eu via vermelho, e não me segurei, lhe dando um soco na cara, o vi cambalear para trás, eu era bem forte, com raiva piorava.
-Ei o que houve? - Vi Toni nos separar, o que foi bom, pois o ódio na cara de Kurtis, era de me fazer temer a consequência desse soco, mais do que qualquer outra briga, que já havíamos tido.
-Nada importante. - falou cuspindo sangue no chão a minha frente. - Vou dar uma volta depois eu voto. - falou entregando sacola com nossa comida para o pai, e indo em direção ao carro.

Extra Kurtis POV

Eu não tinha ideia de para onde eu dirigia, só sabia que tinha de me afastar um pouco, fazia anos desde que ficava longe dos pais, e nunca viveu longe do irmão, mesmo sendo opostos sabia, eram unido, nada os separava, nunca, talvez fosse a hora de se afastar.
Sabia que tinha sido um idiota com Liz, mas o ciumes falou por um momento mais auto, ele apesar de esconder sabia ter um sentimento mais forte do que o fraterno para co a mulher com quem convivia a seculos, nunca havia contado nada, os dois eram lobos, e sabiam que deveriam esperar pelo imprinting, pelo menos no caso dele, mas a cada dia era provável que seu imprinting já houvesse nascido e morrido, e ele ao menos saberia. Por isso a cada ano que passava ele aumentava a esperança de poder se declarar, e varias vezes havia tentado falar a verdade a ela.
Mas algo sempre atrapalhava, desde Klaus a seu irmão, mas em especial Lilian, que parecia saber a hora que iria dizer algo, e ela sempre atrapalhava. Lili... era difícil acreditar na verdade sobre a menina, que talvez a morte de muitos fora causada por causa do nascimento da pequena menina. Quando dissera a Liz que não contaria, era verdade, mesmo que as vezes tivesse vontade de jogar a verdade na cara da pirralha, nunca faria, isso magoaria e talvez até destruísse sua pequena família.
Mas ele não negava os desejos de seu coração, e sabia que isso o faria sofrer. Com a existência do Alfa e do imprinting não havia maneira de ele poder um dia sequer sonhar com o amos da Loira, com que sonhava a anos.
Talvez fosse melhor sumir por um tempo, ligaria para o irmão, para lhe contar sua decisão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Até que enfim saimos da fogueira, e já aconteceu algumas coisas, como o verdadeiro nome de Liz, a fuga de Kurtis, o misterio de Lili e o fora de Jake, sei que falei que ia ter encontro de Liz com os Culens, mas isso é no próximo...
Não deixem de comentar...