As Detetives Dimensionais escrita por MisuhoTita


Capítulo 36
Providências


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!

Capítulo fresquinho para vocês.

Boa leitura e enjoy❣



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Pouco a pouco, seus olhos vão se abrindo, e, a primeira coisa que ela nota é a escuridão. Percebe que está no chão, pela dureza do local e, imediatamente se dá conta de que não está em casa. Tenta se acostumar com a escuridão, ao mesmo tempo em que também tenta se levantar e, é neste momento, ao não conseguir mexê-los, que se dá conta de que seus punhos e tornozelos estão fortemente amarrados.

Ela tenta se soltar, tentando mexer as mãos e os pés na esperança de que as cordas se afrouxem, mas, tudo o que consegue é sentir dor.

Lágrimas inundam seus olhos e começam a cair sobre o seu rosto, ao mesmo tempo em que suas últimas lembranças invadem a sua mente e ela finalmente se dá conta do que está acontecendo!

Se arrasta pelo chão em direção ao que ela pensa ser uma porta, seus joelhos e cotovelos ralando no chão e fazendo com que ela sinta dor. Mas não é esta dor que a faz chorar, e sim o medo que toma conta de seu coração!

O medo por estar sozinha, sabe-se lá onde e longe de todos os seus, longe de tudo o que ela considera seguro, só faz com que, no mais íntimo de seu ser, o desespero comece a consumi-la.

Chega a porta e, usa as duas mãos para começar a bater, com todas as suas forças, enquanto as lágrimas não param de inundar o seu rosto.

SOCORRO!!!— Rey grita com todas as suas forças – POR FAVOR!!!! ME TIREM DAQUI!!! ME TIREM DAQUI!!!

 

 

*****

 

 

― Imagino que, a esta altura, já tenha recebido a minha carta. – diz a pessoa do outro lado da linha.

No mesmo instante, Kurama começa a suar frio, ao mesmo tempo em que tem de deixar todo o seu sangue frio vir à tona. Por sua filha, para trazer Rey de volta, ele precisa ter sangue frio e não deixar que suas emoções tomem conta de si neste momento. E, por isso mesmo, ele tenta controlar ao máximo as suas emoções e manter o sangue frio, para enfim dizer:

― Sim.

Kurama consegue ouvir uma risada cínica do outro lado da linha, o que só serve para dificultar ainda mais o seu autocontrole.

― Vou ser bem direto, senhor Tachikawa. Não quero a polícia envolvida nisso, ou, não poderei garantir a segurança, tampouco a vida, de sua filha.

― Liberte a minha filha. – Kurama consegue dizer, ainda se esforçando para manter o sangue frio – E darei o que quiser.

― Lembre-se, senhor Tachikawa, neste jogo, quem dá as cartas sou eu!

E, após dizer estas palavras, a pessoa do outro lado da linha desliga o telefone. Kurama sente a raiva tomando conta de si, e, sem que ele ao menos se dê conta, morde o seu lábio inferior, e, um pequeno filete de sangue começa a escorrer dali, mas Kurama parece simplesmente não se importar com isso.

― Eram eles, não eram? – pergunta Kaoru, sua voz um pouco mais que um sussurro.

― Sim. – responde Kurama – Eram eles.

As palavras de Kurama servem para aumentar a dor que Kaoru sente em seu coração, bem como o desespero. Tudo o que ela queria, é que tudo isso fosse um pesadelo! Um terrível pesadelo! Mas não é...! É real...!

É real...!

― Rey...! – Kaoru volta a balbuciar.

Vendo toda a confusão a sua volta e, captando as conversas, bem como o desespero de seus pais, Mimi começa a compreender o que está acontecendo, e lágrimas começam a vir a seus olhos. Aeka encara Yusuke e, faz um sinal para ele, indicando as escadas, o qual ele entende imediatamente.

O jovem Tachikawa então se aproxima de seu pai e, faz um sinal, chamando a atenção dele.

― Papai. – fala Yusuke, no mesmo instante em que a atenção de Kurama se volta para ele – Aeka e eu levaremos as meninas lá para cima, acho que será melhor o senhor e a mamãe ficarem mais à vontade, e assim decidirem o que irão fazer.

― Eu agradeço por isso, meu filho. – fala Kurama.

Yusuke e Aeka então levam Mimi e Sasami para os quartos no andar superior da casa, sob os protestos de Mimi, que quer ficar na sala a qualquer custo.

E, assim que os dois estão a sós, a atenção de Kaoru se volta para o seu marido.

― Você vai chamar a polícia, não vai? – questiona a matriarca dos Tachikawa.

― Era o que eu pretendia. – responde Kurama – Mas, ele disse que machucaria a Rey se assim eu o fizesse, e confesso que ainda estou em dúvida quanto a isso, pois não quero colocar a vida da nossa filha em risco.

― Sei que não, Kurama. Nenhum de nós quer que a Rey corra ainda mais perigo. Mas, sem a polícia, o que nós poderemos fazer para trazer a nossa filha de volta? Vamos ficar apenas esperando de braços cruzados enquanto nossa filha está em perigo? Com ou sem ameaças, nós precisamos da polícia, Kurama. Precisamos de ajuda se quisermos a Rey de volta!

As palavras de Kaoru surtem efeito em Kurama, pois, ele sabe que ela está certa. Sozinhos, os dois nada podem fazer pela filha, mas, a polícia saberá o que fazer, já que eles estão acostumados a lidar com este tipo de situação. E, mesmo que os sequestradores de sua filha o tenham ameaçado, ele não pode ficar sem fazer nada.

Por Rey, ele precisa fazer alguma coisa!

Irá chamar a polícia e rezar para que os malditos marginais não façam mal a sua filha!

― Tem razão, Kaoru. Eu irei chamar a polícia, e, que os céus nos ajudem e nada de mal aconteça a nossa filha, quando esta notícia chegar aos sequestradores...!

 

 

*****

 

 

No Centro das Dimensões do Tempo e Espaço, Shiro olha fixamente para o quadro de sua senhora, ao mesmo tempo em que ele sente algo, e sua expressão imediatamente assume um ar mais preocupado.

― Minha senhora, parece que o poder das chamas está enfraquecendo...!

 


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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