As Detetives Dimensionais escrita por MisuhoTita


Capítulo 35
Quero a Minha Filha


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!

E eis que, depois de um tempo, para a minha alegria, pelo menos, As Detetives Dimensionais estão de volta!

Eu tenho um carinho especial por esta história, pois, ela foi escrita em uma época importante da minha vida, por isso mesmo, fico muito feliz em estar aqui novamente, dividindo ela com vocês.

Boa leitura e enjoy❣



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Enquanto segura Kaoru e a leva até o sofá, Kurama nem percebe que deixou a carta cair no chão e, Yusuke, sem receber uma resposta do pai, acaba pegando a carta, e, ao ler as palavras ali escritas, consegue entender completamente bem a razão da mãe perder os sentidos, e do pai ter em seu rosto uma expressão tão transtornada.

Vê Kurama chamar uma das empregadas e pedir que ela traga álcool e algodão, a fim de tentar reanimar Kaoru, e, após a empregada se retirar, ele volta a sua atenção para o pai, apenas mostrando a carta, e, pela expressão lívida no rosto de seu filho, Kurama sabe que ele leu a carta.

Com uma negativa de cabeça, Kurama faz um sinal para que seu filho não comente nada do que leu ali, principalmente porque Mimi está presente na sala, ele sabe que a filha já está assustada e, não quer que ela se assuste ainda mais.

Não demora muito e Eiko, uma das empregadas da mansão chega a sala trazendo o que o patriarca da família Tachikawa pediu. Kurama não perde tempo e, molha um chamusco de algodão com álcool, passando-o delicadamente pelo nariz da esposa, a fim de reanima-la.

E, enquanto Kurama tenta reanimar sua esposa, Mimi aproxima-se de seu irmão mais velho, para então dizer:

― O que está acontecendo, Yusuke?

― Depois, Mimi. – responde Yusuke, sem tirar os olhos do pai – Agora não é o momento para isso.

Pouco a pouco, Kaoru vai recuperando os sentidos, e, os seus olhos vão se abrindo e, assim que ela recupera os sentidos, Kurama a ajuda a se sentar. Lágrimas da mais profunda dor e do mais profundo desespero caem pela face da mulher, e, ela não é capaz de dizer uma única palavra. Apenas chorar. Leva as duas mãos ao rosto, enquanto continua a chorar de forma cada vez mais desesperada.

― Minha filha...! – Kaoru murmura em meio ao choro – Eu quero a minha filha...!

Mimi simplesmente não entende o que está acontecendo, e, olhando dos pais para o irmão, tem certeza de que eles sabem, e de que, seja lá o que tenha acontecido, Rey é o centro de tudo isso.

Kurama não é capaz de dizer uma única palavra, apenas abraça a sua esposa, a fim de lhe dar algum consolo. Raiva toma conta do homem, enquanto ele começa a processar o que leu naquela carta.

Sua filha...!

Alguém sequestrou sua filha e agora ela está sabe-se lá onde, longe de sua casa, de sua família. E ele, como pai, não pode fazer nada por ela!

Nada!!!

Yusuke quer perguntar ao pai o que ele irá fazer, mas, vendo a mãe tão desesperada, não consegue sequer formular uma palavra.

Céus, como uma tragédia dessas pode acontecer com sua família?

E, o mais importante, como será que Rey está? Onde será que ela está?

Mimi olha do pai e da mãe para o irmão cada vez mais confusa, e, vendo a carta na mão de Yusuke, ela tenta pegá-la, mas, Yusuke age mais rápido e levanta a mão, impedindo que Mimi a leia.

 

 

*****

 

 

Eles a jogam em um chão imundo, no meio da mais profunda escuridão. Seus pulsos e tornozelos estão amarrados com fortes cordas, e ela ainda continua inconsciente, uma criança em perigo.

Os três homens apenas a encaram, antes de virarem as costas e fecharem uma porta, trancando-a. Eles se dirigem a um pequeno cômodo, cuja única iluminação é de uma pequena lâmpada. Uma mesa com duas cadeiras são os únicos moveis do local.

Um dos homens tira de seu bolso um aparelho celular, ao mesmo tempo em que olha para seus companheiros, um sorriso se formando em seus lábios.

 

 

*****

 

 

Kaoru continua a chorar de forma completamente desesperada, enquanto Kurama tenta acalmá-la de todas as formas possíveis. Ele sabe que tem providências a tomar, que não pode ficar ali parado, sem fazer nada, enquanto, ao que tudo indica, a sua filha está nas mãos de marginais.

Não! Isso não!  Precisa encontrar sua filha! Precisa entrar em contato com a polícia o mais rápido possível, a fim de que providências precisam ser tomadas, a fim de que Rey possa ser encontrada e trazida de volta o mais rápido possível, sã e salva!

Kaoru simplesmente não consegue parar de chorar e de se desesperar. Como uma coisa assim pode ter acontecido, e, por que justamente com a sua filha...?

― Minha filhinha...! – Kaoru está cada vez mais desesperada – Eu quero a minha filhinha...! Quero a minha filha...!

― Kaoru... – Kurama consegue encontrar forças para dizer – Por favor, minha querida, tente se acalmar. Eu ainda não sei como, mas, prometo que encontrarei uma forma de trazer a nossa filha de volta...!

― Como Kurama...? – Kaoru encara o marido, ainda com seu rosto encharcado pelas lágrimas – Como você vai fazer isso se nós nem ao menos abemos onde ela está...?

― Eu ainda não sei, meu amor. – Kurama responde com sinceridade – A minha cabeça está atordoada, estou tentando colocar minhas ideias em ordem a fim de tomar as melhores providências, mas, pode ter certeza de que vou trazer a nossa filha de volta, não importa como!

― Acredite no papai, mamãe. – fala Yusuke – Temos de pensar desta forma, que tudo isso irá acabar, e que em breve a Rey irá estar aqui conosco. Temos que pensar assim pelo nosso bem, e também pelo bem dela.

― Eu sei...! – Kaoru, por mais que tente, não consegue deixar de se acalmar – Mas...! Eu não consigo...! Só consigo pensar em minha filha nas mãos de pessoas estranhas, que podem lhe fazer qualquer mal...! Eu quero a minha filha...! Quero a minha filha, Kurama...! Quero a minha filha...!

― E você a terá de volta, Kaoru, eu prometo!

Kaoru nada responde, apenas abraça o seu marido, procurando nele forçar para acreditar em suas palavras. Acreditar que realmente ele possa trazer sua filhinha de volta. Kurama retribui o abraço de sua esposa, apenas esperando que ela se acalme um pouco, para que ele possa ligar para a polícia. Mas, é neste momento que o telefone da casa começa a tocar, e, ele não perde tempo em atender:

― Alô!

― Imagino que, a esta altura, já tenha recebido a minha carta. – diz a pessoa do outro lado da linha.

 


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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