As Detetives Dimensionais escrita por MisuhoTita


Capítulo 15
Uma Voz que Encanta




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Alguns dias depois, Rey acorda, e, vai direto para o banheiro tomar um banho antes de ir para o colégio. Já faziam alguns dias que o tal de Shiro não chamava a ela e as outras meninas para irem atrás de mais um demônio dimensional, coisa pela qual ela agradece infinitamente.

Termina o banho e, veste o uniforme escolar. Hoje vai de bom humor para a escola, pois, é dia de ensaiar com o coral e, cantar é a sua paixão. Desde que era uma criancinha, sente que quando canta, consegue transmitir todos os sentimentos que estão em seu coração para o mundo. É como se ela e a música fossem um só, pois se entrega completamente ao som da melodia, e sua voz toma conta de seu ser, a preenchendo por completo.

Penteia os cabelos, e, desce para a sala de jantar, onde, toda a sua família já está a mesa. Toma o café da manhã normalmente e, após isso, o motorista da família já está à espera para levar ela, Yusuke e Mimi para o colégio.

Os três irmãos conversam sobre assuntos triviais durante o caminho e, ao chegarem a porta do colégio, se despedem, pois Yusuke logo encontra Darien que, em pouco tempo, já se tornou um dos melhores amigos de seu irmão e, ela simplesmente não consegue entender como Yusuke consegue se dar tão bem com aquele chato.

Rey se despede de Mimi, que estuda no colégio ao lado do seu e entra em seu colégio, indo direto para sua sala e abrindo um livro de romance para ler enquanto a aula não começa.

 

 

*****

 

 

Shiro encara o quadro da mulher, que, tem a parte do rosto queimada, e, sua mente volta a um passado muito remoto. Tantos séculos se passaram e, não fosse por ela tê-lo enfeitiçado para que esquecesse seu rosto, certamente a reconheceria se a visse nessa época atual.

Lembra-se daquele baile, onde a música preenchia todos os salões do Palácio Dimensional e os casais dançavam naquele lindo baile. As damas usando seus belos vestidos e os cavalheiros com seus trajes a rigor.

Fora naquela festa, acabando com toda a alegria e a paz das pessoas, que os demônios dimensionais surgiram pela primeira vez. Vieram carregados de maldade, com sede de destruição e começaram a matança.

As Detetives Dimensionais se uniram a ela e a batalha começou! As trevas preencheram os mundos e o terror se instaurou. Foram batalhas e mais batalhas, vidas preciosas se perdendo e a carnificina e sangue rolando em uma batalha sem precedentes. E, nesta batalha, as flores murcharam, o sol se apagou e a lua explodiu.

Vira pessoalmente tudo isso acontecer e, o sacrifício final de sua senhora ao lado de suas amadas Detetives Dimensionais, e, este sacrifício é que fez com que o mundo sobrevivesse.

Séculos se passaram e, hoje, essa paz que foi conquistada com tantas lágrimas e sacrifício está ameaçada. Mais uma vez, os demônios dimensionais estão ameaçando a paz que, séculos atrás, foi conquistada com tantos sacrifícios importantes.

 

 

*****

 

 

Ao término das aulas, Rey vai para a sala de músicas, onde, os alunos que fazem parte do coral se reúnem para mais uma aula de canto. Para Rey, aquela uma hora de aula são mais do que suficientes para fazer com que ela esqueça tudo, e se concentre apenas no maravilho som da melodia, que embalam a música que cantam.

A hora que passa na sala de música passa num piscar de olhos e, ao término da aula, todos os alunos, incluindo a professora, deixam a sala de músicas e, Rey decide ficar ali, sozinha, para cantar.

Solta sua voz e seu coração e, em meio a calma que a música traz a seu coração, nem percebe a presença de Darien na porta da sala. O rapaz passara por ali ao acaso, e, escutara aquela voz que é capaz de acalmar as estrelas, e, simplesmente, seguiu o som e parou ali, incapaz de prosseguir após ouvir tão linda voz.

Olha para aquela jovem cantando e, nem parece a garotinha mimada e birrenta com quem ele adora implicar. A música faz com que ela mostre o coração. Um coração puro e cheio de amor. Um coração que encanta, como a voz, que parece a voz de um anjo, não a de uma menina.

Rey termina de entoar sua canção e, olha para Darien, ficando vermelha no mesmo instante. Não imaginava que pudesse estar sendo observada.

― O que está fazendo aqui? – ela pergunta, na defensiva.

― Ao que me consta, ouvindo você cantar. – responde Darien, dando de ombros.

― Isso eu percebi. Não sou cega. Mas, com ordem de quem?

― A porta estava aberta, mocinha. E isto é um prédio público, não preciso de sua autorização para transitar por ele.

― Eu sei. Mas isto não te dá o direito de me ouvir cantar.

― Se não quer que a ouçam, menininha, devia cantar no chuveiro.

― Por que você implica tanto comigo?

― Já reparou que a recíproca é verdadeira?

Droga! Rey tinha de admitir que ele tem razão! Os dois implicam um com o outro desde que se conheceram e, é de graça, ela nem ao menos entende a razão de implicar tanto com esse cara.

Apressada, pega sua pasta e deixa a sala, empurrando Darien ao passar. O moreno apenas começa a rir ao ver a moça saindo com raiva, se divertindo muito com toda a pose da garotinha filhinha de papai.

E, é forçado a admitir que, Rey Tachikawa lhe interessa mais do que gostaria que lhe interessasse e, a cada dia, gosta mais e mais de implicar com a irmã de seu amigo. Está disposto a seguir a brincadeira e, ver até onde este jogo pode lhe levar.

Para ele, a jovem de cabelos azuis é um desafio e, gosta de jogar até o fim!

 

 

*****

 

 

Rey deixa apressadamente o colégio e, encontra o motorista particular de sua família a esperando. Mas, quando está para entrar no carro, o relógio dimensional começa a apitar, dar o sinal de que ela precisar ir para o Centro das Dimensões do Tempo e Espaço. Ao que tudo indica, mais um demônio acaba de surgir.


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Notas finais do capítulo

CONTIUA...



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