Harry Potter E O Mistério Da Esfinge escrita por Silvana Batista


Capítulo 20
Moedas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!!

Será que eu ainda tenho leitores?

Peço perdão por abandonar a história e vocês, mas eu não abandonei totalmente eu estou aqui e ainda escrevo, espero que vocês possam continuar seguindo e lendo

xoxo



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Mais dois duendes apareceram e seguiram com o grupo até três carrinhos de trilhos que os esperavam, antes de entrar eles fizeram os alertas de praxe, dando bastante ênfase em algumas partes.

–Por favor, mantenham mãos e pés dentro do carro, cuidado com as passagens baixas e, por favor, desçam apenas a frente do seu próprio cofre já com a chave em mãos, caso o contrário aconteça teremos o prazer de expulsa-lo do banco após a devolução do subtraído e interrogatório interno. Obrigado. – Terminaram os duendes entrando nos carrinhos.

Hermione foi com seus pais, Rony e Gina com os seus e Harry com seus tios, primo e Trevor. Assim que o carrinho começou a se mexer para dentro dos túneis escuros e em altíssima velocidade, Petúnia não pode conseguiu mais conter um grito fino e agudo.

–Tudo bem, tia, não há perigo de verdade, vamos parar no meu cofre e depois voltamos para a superfície. – Harry disse tentando acalmá-la.

–Na verdade esta viagem não é de toda má... Me sinto na montanha russa onde nos conhecemos Valter. – Disse ela apertando o braço do marido que deu uma grande gargalhada pela primeira vez na frente de um Harry atônito.

–Sim, sim, Petúnia! Nunca esquecerei, foi nossa pequena loucura – E seus dentes apareceram através do sorriso, se não estivesse tão escuro Harry juraria que viu sua tia corar.

Como que aprovando o divertimento dos dois Trevor ergueu os braços e gritou.

– Lá vem a decida! Lá vamos nós!

De todas as vezes que Harry já entrara naquele banco, aquela estava sendo, definitivamente, a mais divertida.

Quando o vagão parou, Harry percebeu que ele e seus amigos tinham se separado, mas não se preocupou de verdade. Esperou o duende descer e o seguiu instruindo seus familiares a continuarem sentados.

O incomodo acompanhante abriu a pequena portinhola oculta pouco abaixo dos joelhos do jovem e este tirou a pequena, mas brilhante chave de dentro das vestes amarrotadas e a girou dentro da pequena fechadura. A porta toda rangeu e o som das engrenagens tomou o corredor em que estavam, quando esta se abriu, pilhas de moedas escorreram porta a fora.

–O que houve aqui? – Harry perguntou sem acreditar no que seus olhos viam, não se lembrava de ter tudo isso há meses atrás na ultima vez em que esteve no banco.

–Logo no começo deste ano o Ministério fez um deposito generoso em seu cofre Senhor, tentamos impedir, mas é referente a uma recompensa completamente legal existente e que veio acumulando por anos para o bruxo que um dia derrotasse Voldemort –Respondeu o duende deixando transparecer seu contragosto estendendo um saco mínimo para o bruxo que o pegou por reflexo.

Harry nunca vira tanto dinheiro em sua vida nem conseguiu se virar quando ouviu alguém engasgar em suas costas, eram moedas de ouro, reluzindo mesmo no escuro, emanado uma luz própria.

– O que me fez lembrar Senhor – disse o duende com uma voz amigável ás costas de Harry - Que não é recomendável que o seu cofre permaneça em um nível tão pouco seguro, por favor, antes de sair, queira conversar com o gerente, ele dispõe de um cofre bem maior, com ótima localização e bem mais seguro para um cliente como o Senhor. – E continuou enquanto Harry se abaixava e começava a pegar moedas de ouro prata e bronze. - Cremos que com uma taxa um pouco acima da que o Senhor paga mensalmente, podemos fazer maravilhas com o seu dinheiro e rende-lo aos milhões para seus descendentes, sem contar de todos os outros benefícios que o Senhor terá como atendimento personalizado em qualquer banco do mundo, gerente especial que poderá atendê-lo a qualquer hora do dia e da noite e sigilo absoluto sobre todas as suas ações econômicas garantidas. Outros benefícios são a carteira de sócio de seu time de quadribol preferido, lugar garantido em arquibancada de luxo para você e mais 10 amigos a sua escolha na copa mundial de quadribol e automaticamente estará concorrendo a um jantar com Margareth Madison, a veela mais famosa do mundo todo, também conhecida pelo nome de Marilyn Monroe...

Assim que terminou de pegar as moedas necessárias, Harry fechou a bolsinha com um puxão e notou que ela não estava nem estufada, enfiou-a no bolso da calça e voltou para o carrinho deixando que o duende fechasse a porta. Harry sentiu os olhares de seus parentes antes de vê-los realmente e todos pareciam fazer as mesmas perguntas que ele fazia a si mesmo.

– Diga-me Sr. Potter, o que achou da sua recompensa? – Trevor piscou para Harry assim que este entrou no carrinho.

–Você sabe como aquilo tudo foi parar ali? – Perguntou o jovem.

–Claro que sei, trabalho com o departamento de execução das leis mágicas quando não estou fazendo escolta de bruxos famosos. – Respondeu o duende ajeitando a gravata verde – Especificamente do que se trata de recompensas e apostas, alguns bruxos ou seres têm dificuldade em aceitar termos previamente estabelecidos pela boa fé... – Disse ele frisando algumas partes que faziam o duende que guiava o carrinho rosnar ligeiramente. – No entanto, meu trabalho é assegurar que esses acordos, recompensas e apostas sejam cumpridas então, recentemente tive que entrar em contato com certo banco para que a recompensa fosse entregue em valor total e atualizado para o senhor, desculpe apenas a demora, era para ter sido entregue há alguns meses... – Ele disse balançando os pés.

– Mas eu nunca soube dessa recompensa. – Disse o rapaz se sacudindo no carrinho.

– Compreensível... Isto é de antes de você nascer, logo depois de Voldemort ter aparecido e começado a fazer as atrocidades que fez, o Ministério colocou sua cabeça a premio, 150 mil galões para o bruxo que o matasse, com o passar dos anos os que tentavam eram mortos e a recompensa deixou de aparecer nos jornais, embora caso alguém conseguisse o feito poderia muito bem reclamá-la... Mas depois que seus pais foram mortos e Voldemort desapareceu, a felicidade se instaurou em todos os lugares e ninguém realmente sabia se ele estava mesmo morto e se tinha sido morto por você ou por outro bruxo a recompensa foi esquecida para o dia que alguém viesse reclamá-la e apresentar as provas necessárias.

–Mas eu não fui reclamá-la. – Disse o garoto tentando entender a situação. – Eu nem sabia disso e...

– Mas apresentou as provas necessárias ao matá-lo na frente do Ministro e de outros bruxos de palavra incontestável. Isso nos ajudou a correr com o processo e fazer o deposito, depois de 17 anos e 10 meses com uma taxa de juros de 11% ao mês por periculosidade, prestação de serviços ao ministério e eficiência, a conta final deve girar em torno de 353 milhões de galeões de ouro... – Disse Trevos enquanto tentava identificar algo preso em sua calça.

Harry estava atônito, olhando para Trevor sem acreditar no que este lhe falava. Depois de alguns segundos e várias piscadas, ele conseguiu engolir e falar um pouco mais calmo.

– Esse valor... Isso que você falou... Quer dizer que é meu? – Ele disse começando a se sentir nas nuvens.

–Sim, uma porcentagem foi dividida entre os outros dois, mas a maior parte é sua e ainda conta com alguns sicles de prata e níqueis envolvidos, mas isso não interfere em nada na sua situação. Você agora é um bruxo rico Harry, muito muito rico... – Disse Trevor sorrindo.

–Já podem desembarcar. – Silvou o duende sem se virar para os passageiros.


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Notas finais do capítulo

Mereço comentários??? >.



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