Harry Potter E O Mistério Da Esfinge escrita por Silvana Batista


Capítulo 15
Hórus


Notas iniciais do capítulo

Só pra constar, eu quase não postei esse capitulo! Nenhum review???? É isso que eu mereço???? Estou totalmente desgostosa! @_@ Mas....

Já vou avisando, depois desse capitulo as coisas vão começar a fluir, vc´s acham que eu estou indo mto devagar? Me falem.

Bem, boa historia...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/339572/chapter/15

Petúnia levantou tentando convencer o marido a ficar e Harry pensou em fazer o mesmo, mas não ia adiantar os grifos já deviam ter escutado tudo, agora era esperar pela decisão de Hórus...

\n\n

-Porque não vamos todos? Somos cinco bruxos... É mais seguro, caso... Bem... – Disse Gina se levantando.

\n\n

-Ela tem razão, vamos todos, se for necessário um julgamento faremos um júri como se deve. – Disse Molly apertando os ombros de Petúnia conduzindo-a a porta.

\n\n

Quando aporta foi aberta e Valter Dursley saiu o silencio acabou, todos os grifos e hipogrifos presentes gritavam e se agitaram até que o líder se levantou.

\n\n

- Há quanto tempo Valter. – Sua voz parecia fazer tremer os ossos dentro do corpo.

\n\n

- Sim, muito tempo Hórus. – Disse Valter mantendo a voz o mais calma possível.

\n\n

Assim que ele falou todos os animais se rebelaram novamente, até que o líder novamente deu um comando.

\n\n

- Desde nosso ultimo encontro eu venho te procurando, esperando poder vingar a cicatriz em meu rosto.

\n\n

Agora que o poderoso grifo tinha falado Harry notou quatro riscos que cortavam a face do Grifo da orelha ao bico, um corte profundo que parecia ter sido feito recentemente.

\n\n

- Eu sei que o que eu fiz foi horrível Hórus, mas eu tenho uma explicação para... – Começou Valter

\n\n

- Cale-se! – Gritou o grifo.  - Há exatamente 34 anos eu venho procurando você, Valter Dursley, para curar com a sua morte a cicatriz que você me fez. Venho procurando um meio de lhe causar dor e destruição. E agora, que é chegado o momento, você escutará o discurso que a muito eu venho preparando para essa ocasião.

\n\n

-Venha até mim humano. – Disse o grifo cuspindo a ultima palavra como se fosse algo nojento.

\n\n

Valter começou a descer os degraus da varanda quando Harry segurou o braço do tio.

\n\n

-Eu vou com você... Eu posso te ajudar caso seja preciso.

\n\n

-Não poderá Harry Potter. Nenhum bruxo pode contra o poder de um grifo, e como você pode ver, estamos também em maior quantidade. – Respondeu o grifo com ferocidade.

\n\n

-Hórus, por favor, minha família está presente, deixe-me explicar por um momento? – Disse Valter.

\n\n

Com um grito de dor e ódio o grifo se jogou no chão e rolou por algum tempo. Sem pensar direito Valter e Harry correram ao seu encontro fazendo sinais para que os outros continuassem onde estavam.

\n\n

Valter se ajoelhou para toca-lo, mas o grifo ficou novamente em pé, meio cambaleante.

\n\n

-Se afaste de mim. – Disse ele em sua voz poderosa. – Isso tudo é culpa sua. E por isso você deve morrer. Para que a minha cura chegue.

\n\n

- Espere um momento, por favor! – Disse Harry ficando a frente de seu tio. Ele precisava de uma desculpa... Se ao menos Hermione estivesse presente... – Por favor, sabemos que o que ele fez foi errado, mas deixe-o viver. Deve haver outra maneira.

\n\n

-Devo dizer Harry Potter, que todos nós temos grande respeito pelos seus atos em favor do mundo bruxo, mas não quero ser injusto, de modo que você não deve se envolver com isso. – Disse Hórus respirando com dificuldade.

\n\n

Agora que Harry olhava fixamente para o grifo furioso a sua frente ele pode notar que de seus olhos caiam pesadas lagrimas e que sua cicatriz sangrava abundantemente.

\n\n

O grifo percebendo o olhar curioso do rapaz se afasta levemente.

\n\n

- Você é um bom rapaz Harry Potter. Dá para ver em seus olhos. Por isso lhe foi confiado meu filho mais novo, seu hipogrifo.

\n\n

Ele se sentou novamente cruzando as patas frontais, dando permissão para que todos os outros também sentassem incluindo os Weasleys e os Dursley, como se fosse uma ordem muda.

\n\n

-Eu sei que seus governantes nos tacham de animais selvagens. Eu sei que nem mesmo sabem que nós somos na verdade seres conscientes e muito mais inteligentes e evoluídos do que vocês mesmos. Mas, dentre todas as outras raças há uma peculiaridade muito importante na nossa espécie, nossa relação de amor e ódio para com os humanos...

\n\n

“Desde o começo das eras descobrimos o poder destrutivo dos seres humanos e de como eles gostam de escravizar. Nossa raça é antiga e vocês dizem que somos orgulhosos, mas apenas sabemos nosso lugar no mundo, acima de vocês que acham ser a raça superior neste mundo. Todos nós já tivemos contato com vocês, homens. Alguns entraram em história e livros e nos tornamos mitológicos, juntos com tantos outros seres. No começo deveríamos ter tomado nosso lugar de direito, mas nossos antepassados decidiram que viver em paz era melhor do que no futuro correr o risco de sua raça se rebelando contra a nossa. O que de fato evitaria um banho e sangue humano desnecessário.”

\n\n

“Foi exatamente dentro desses contatos com a raça de vocês que descobrimos as ligações.”

\n\n

- Ligações?- Disse Harry percebendo agora estar sentado na grama.

\n\n

-Isso acontece entre todas as raças, entre todos os seres, são nossas ligações que nos transformam em quem somos, são nossas ligações que mostram quem realmente somos. A sua raça chama essa ligação de amor verdadeiro ou amizade verdadeira, como se esses sentimentos fossem falsos pra vocês na maioria das vezes. Nós chamamos de istata suštestvo. Significa: “o mesmo ser”.

\n\n

“Nossos mais velhos estudiosos dizem que nós estamos destinados a cavaleiros humanos e que eles terão poder e influencia sobre nós. é um risco que podemos escolher correr já que a muito sabemos das monstruosidades humana. Guando os hipogrifos começaram a existir e começamos a conviver com eles vimos que a nossa dádiva e maldição também foi compartilhada com eles. O que pode ser uma benção e uma maldição”.

\n\n

- Como pode ser uma benção e uma maldição? – Perguntou Harry.

\n\n

- Quando o grifo se une a seu cavaleiro poderá ter uma vida feliz ao lado de seu “espelho” humano se este estiver disposto a isso, quantas historias de grifos escravizados por seus cavaleiros e sua ganância própria você não conhece Harry Potter? Quantos bruxos e bruxas não usaram de seus grifos para atacar e destruir? Todo esse poder nas mãos de um trouxa pode corromper um coração não acha? E também se o cavaleiro não o quiser ou lhe ferir, o grifo é fadado a sentir dores terríveis pelo resto de sua vida.

\n\n

-Por isso você esta sangrando? – Perguntou Valter mais para si mesmo, branco como cera.

\n\n

- Sim. – Disse o grifo parecendo cansado – Quando o cavaleiro se recusa a ter o grifo, a ligação se quebra, termina, passamos apenas a ter um zelo maior pela espécie de vocês, é claro que isso depende do temperamento do grifo, mas tudo termina bem. Mas quando um grifo é ferido pelo seu cavaleiro, a dor é física e aumenta todos os dias. A única forma de fazer a dor parar e usar o sangue de seu cavaleiro na ferida.

\n\n

 O silencio se instaurou novamente, Harry se lembrou de todas as histórias que já escutou em Hogwarts sobre bruxos malignos que tiveram o controle de grifos e a única coisa que ele conseguia pensar era em quanto Hermione ficaria triste por não ter presenciado uma conversa entre humanos e grifos.

\n\n

Mas não era hora de pensar em sua amiga, ele precisava de uma ideia, algo que fosse rápido e pudesse salvar seu tio. Por pior que tenha sido seu passado com seus parentes aquilo tinha sido passado. E agora que eles estavam se aproximando verdadeiramente ele não podia perder mais ninguém... Depois de tanto tempo, era estranho perceber que seus sentimentos pareciam imãs para coisas ruins.

\n\n

Enquanto pensava, seu pequeno grifo parecia agitado, ele estava sentado a uma pequena distancia de Hórus e parecia dividido entre ir até ele ou continuar onde estava. O garoto sorriu ao ver que seu pequeno amigo tinha se decidido, desengonçado e como se estivesse morrendo de medo esfregava o bico por onde o sangue ainda escorria no rosto de seu pai.

\n\n

Calmamente Hórus passou o bico pela penugem bagunçada do menor e o colocou do seu lado.

\n\n

Percebendo o olhar do menino Hórus continuou.

\n\n

- É fato entre todas as criaturas que nós grifos somos orgulhosos do que somos e que nossa linhagem nos dá orgulho também. Hoje eu sou o poderoso Hórus, líder dos Grifos de todo o mundo. Herdeiro legitimo do grande grifo, mas eu estou cansado. Ao contrário do que vocês pensam um grifo não é imortal, embora possa viver bastante, estamos passando por uma perda muito difícil neste momento e já me demorei mais do que deveria. – Terminou ele se levantando.

\n\n

Valter levantou junto com ele sem dizer uma só palavra. Estava com a cabeça baixa e só a levantou para olhar para a varanda, Petúnia estava sendo amparada pelos braços da Sra. Weasley e segurava a mão de Duda, um sorriso passou por sua face rechonchuda e ele novamente abaixou a cabeça dando um passo à frente.

\n\n

Harry rapidamente puxou a varinha das costas se levantando.

\n\n

-Não posso deixar que faça isso Hórus.

\n\n

-Não é algo que está ao seu alcance decidir, Harry Potter. E caso tente, será morto. Guardas. Prendam ele e os outros bruxos. Valter, você terá um momento com a sua família, caso queira.

\n\n

Antes que a frase fosse terminada Harry estava imobilizado no chão com garras pressionado seu pescoço, a varinha fora de sua mão. Ele pode ouvir alguns gritos de protesto, mas logo tudo foi silencio e choro, que deveriam vir de sua tia.

\n\n

Algo passou por ele, mas ele não sabia o que era só o que podia ver era o pescoço dourado e cheio de penas se fundindo com pelos espessos de um grifo.

\n\n

- Valter Dursley, você é acusado de ferir gratuitamente o grifo que lhe foi confiado, sua vida é propriedade deste desde então e hoje ele vêm tira-la de você. Antes que a morte chegue, existe algo que queira falar?

\n\n

A voz era cortante e gélida, chacoalhava os ossos do corpo e parecia esfriar a alma, Harry se debatia tentando escapar, mas a única coisa que conseguia era ter o peito mais pressionado pelo peso do animal gigante.

\n\n

- Hórus eu não me arrependo do que fiz, mas sim de como fiz. Só consegui provar para seu pai o que ele já sabia. Que eu não era o cavaleiro digno de um herdeiro puro, que eu, como humano sem magia não passava de um tolo deslumbrado. Peço perdão a você pelo mal que te fiz sem saber. Nunca pude imaginar que isso pudesse acontecer. Mas tive uma vida feliz até aqui com minha esposa, filhos e meu sobrinho. Morrerei sem arrependimentos, apenas com os pesares do que poderia ter feito de melhor. Estou pronto Hórus.

\n\n

Mais uma alguma coisa passou por Harry e ele pode ouvir a voz chorosa de sua tia.

\n\n

- Por favor, não faça isso com meu marido, por favor. Deixe-o viver!

\n\n

Depois disso uma confusão começou, ouviu-se um guincho estridente e o peso que estava por sobre o garoto sumiu como se nunca tivesse existido. Todos os grifos e hipogrifos estavam ajoelhados em reverencia a um grifo ainda maior e bem mais assustador do que todos os outros. Ele pousou imponente e suas pernas fraquejaram por um minuto, o grifo mais próximo tentou ajuda-lo e quase perdeu a cabeça com um ataque repentino de sua calda de leão grossa como o punho de Hagrid, usando as asas o grifo se estabilizou e andou com majestade até Hórus, que estava em pé também empertigado, mas bem menor do que este.

\n\n

- Salve, oh Grande Grifo! – Disse Hórus.

\n\n

\n

-Salve. – Disse a voz ainda mais retumbante que a do outro fazendo Harry, que tentava se levantar, cair de joelhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, mereço reviews?