Harry Potter E O Mistério Da Esfinge escrita por Silvana Batista


Capítulo 11
Pressentimentos


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Cá estou mais uma vez... Quero agradecer as recomendações que eu recebi da Maah e do George_AF,muito obrigado aos dois e quero ver minhas outras 12 recomendações pendentes (isso mesmo quero uma de todos os leitores u_u)E também quero sugestões de coisas que vc´s querem que aconteçam daqui pra frente e mais uma vez obrigado a todos, vocês me ajudam a continuar com cada capitulo



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Harry mal pode se conter, apenas retirou o pequeno cavalo alado da caixa e este já lhe deu uma pequena picada em seu dedo o olhando com reprovação, sem pensar mais, o garoto lhe deu uma pequena reverencia. O bichinho voando ainda com dificuldade devolveu a mesma e voltou para a palma de Harry se enrolando para dormir.

–Obrigado Ministro, é maravilhoso! –Disse Harry feliz.

–Não há de que, não há de que... Harry meu garoto, eu tenho que ir agora, amanha o dia será cheio e tenho a impressão de que alguém enfeitiçou as coisas para me deixar tonto, de modo que o melhor é me recolher.

–Claro. Eu entendo ministro, e obrigado mais uma vez pela presença e pelo presente, eu adorei.

E era verdade, Harry não parava de acariciar o pequeno animal que dormia em sua palma.

Sem que ele percebesse a Sra. Weasley apareceu ao lado do ministro também com uma varinha apontada para a garganta.

–Monstro! Traga os presentes! – Ela disse assustando os dois.

–Aqui Harry, vamos pedir para Hagrid arranjar um bom lugar para colocar seu bichinho sim, vá agora abrir o restante de seus presentes. – Disse Molly apenas pegando a animalzinho da palma da mão do garoto e o empurrando em direção as pilhas de presentes que não paravam de aparecer.

Harry estava quase acostumado a receber toneladas de presentes em seus aniversários, ano passado ele abriu presentes até dezembro só para ganhar mais no natal, mas ele não queria abri-los na frente de todos daquele jeito, pareceria muito presunçoso da parte dele, mas mais impressionante do que as montanhas de presentes era o senso da Sra. Weasley que já se despedia dos convidados em nome do aniversariante, enquanto reclamava do seu sumiço na hora de cantar os “parabéns”.

Enquanto Harry tentava abrir seus presentes os outros Weasleys e Hermione apareciam para ajudar, algumas coisas Harry parava para tentar saber o que era, outras vezes ele parava pela importância ou valor da coisa, como a vassoura especial Nimbus Faribolt 2021 RACE, a vassoura mais cobiçada do século, tendo sido feitas apenas 10 exemplares no mundo todo, era a mais veloz de todas as vassouras do mundo, sete tinham sido compradas por um time de quadribol que ainda não tinha se manifestado, uma tinha ido para o museu do quadribol e já tentaram rouba-la 293 vezes desde que foi parar ali, uma tinha ficado com o próprio Sr. Nígero Nimbullus, o fabricante e a outra estava ali, com ele... Rony desmaiou assim que viu a vassoura.

Depois de algum tempo todos os convidados desconhecido tinham ido embora, Andrômeda tinha Teddy desmaiado no colo graças a Tia Petúnia, que o havia feito dormir, Fleur fora de carruagem para casa junto com Gabrielle e Krum, que estavam noivos.

Neville e Luna também tinham ido embora, a avó de Neville, que depois da guerra voltou a trabalhar para o Ministério da Magia e agora era responsável pelo treinamento dos seguranças do Ministro o arrastou de volta a casa para que pudessem dormir, já Lunna e seu pai foram embora, pois juravam ter visto um enxame de zonzóbulos vindo naquela direção.

Hagrid que ainda bebia sentado numa mesa compatível com o seu tamanho conversando com um Slughorn desacordado foi até Harry depois que os outros convidados se foram.

–Como vai meu rapaz? Dessa vez, o bolo me lembrou muito aquele que eu te fiz nos seus onze anos.Estava tão gostoso... Eu me sentei em cima dele sem querer e eu não me lembro de você ter comido ele... – Disse Hagrid começando a chorar como um bebezão. – Estava ruim Harry, você não gostou dos meus presentes não é? Quem vai gostar? – E a cada palavra ele chorava mais e mais alto. – Eu vi o presente do Ministro, como me lembrou do meu bicucinho quando era menor... Aquilo sim foi um presente...

– Acalme-se Hagrid, eu adoro seus presentes. É serio, lembra-se de como sofri quando Edwiges morreu? Ela foi um presente seu, sem contar que você foi meu primeiro amigo, e quem mais no mundo poderia me ensinar sobre dragões, hipogrifos e criaturas mágicas mal compreendidas do que você? De nada adiantaria eu ganhar esses presentes se você não tivesse me ensinado tudo isso. E seu bolo estava muito bom, tanto que Duda o devorou inte...

Antes que ele pudesse terminar de falar já estava sendo esmagado por um abraço de urso do gigante.

–Obrigada Harry, você também é um grande amigo! –repetia Hagrid que não notava Harry se debatendo para conseguir respirar.

–Hagrid! Ele não consegue respirar assim. – Reclamou Hermione fazendo Hagrid solta-lo abruptamente. Harry apenas caiu na grama tossindo.

–Bem, desculpe, acho que eu usei mais força do que imaginei... Bem Harry, eu... Me desculpe, eu bebi um pouco de mais, mas bem...Aqui está o seu presente, Harry,você tem que deixa-lo bem quente caso ele não se abra sozinho até amanhã, ele estava na minha lareira, eu só o tirei de lá quando estava saindo. – ele disse entregando a ele um ovo vermelho maior do que o normal.

–Isso não é mais um dragão não é? – Perguntou Rony.

–Não, é um filhote de Fênix, Folks botou esse ovo antes de morrer, eu achei que era um presente adequado. – Disse o meio gigante dando com seus grandes ombros. – Eu não te dei antes por que eu ainda não sabia que existia, eu achei nas dependências do colégio.

–E como você sabe que é de Folks? – Perguntou Hermione realmente curiosa.

–Bom, fênix não deixam ovos desprotegidos por aí se não conhecem ou confiam nas pessoas que moram por perto e foi fácil no final das contas, coloque o no ouvido Harry.

Aquilo lembrou um pouco dos enigmas do pomo de ouro, mas mesmo assim ele fez o que o amigo lhe pedia e para sua surpresa uma melodia incrível tocava ali dentro, algo misturado com canção de ninar, mas num timbre feliz e vitorioso, mas ao mesmo tempo tão harmonioso e carinhoso que fez o garoto se lembrar de sua mãe e seu pai.

–Isso é lindo, Hagrid! – Disse Harry segurando o ovo com cuidado.

–Sim, era como Folks cantava para me animar, eu e aquele pássaro sempre fomos muito amigos, e ele sempre me animava... Quando eu lembrava... Da minha família, ou da Norberta... – Respondeu Hagrid chorando alto desta vez.

–Oh. Não fique assim Hagrid... – Disse Hermione dando leves tapas no ombro dele parecendo tão emocionada quanto ele.

Quando ele se recompôs, voltou-se para os garotos.

–Espero que tenha gostado Harry, acho que se Dumbledore estivesse aqui ficaria feliz em poder da-lo a você.

–Mas Hagrid, você não acha que... Talvez ela possa te fazer companhia, você mesmo disse que Folks era sua amiga...

–Não Harry, eu já tenho muitos bichos, você sabe. E eu acho, ainda não tenho certeza do por que, mas eu acho que você vai precisar mais dela do que eu.

–Como assim Hagrid? Acontece alguma coisa? – Perguntou Rony.

–Não nada!Eu só preciso levar um professor desacordado de volta para a escola, Slughorn tentou me acompanhar em todas as rodadas... Bem, nos vemos daqui a alguns meses então e lembres se Harry, fênix são leais e detectam a lealdade das pessoas.

Disse Hagrid antes de ir até a mesa, colocar Slughorn em suas costas e disparatar com seu inseparável guarda chuva.

–Hagrid esta diferente não acham? – Perguntou Hermione preocupada.

–Ele está bêbado Mione. Não se preocupe se tivesse algo grave acontecendo na escola ele deixaria escapar... – Acalmou-a Rony.

–Rony tem razão. Ele só estava bêbado. – Disse Harry concordando, embora algo dentro dele dizia que algo grave estava para acontecer.


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Notas finais do capítulo

E então?