Depois de um tempo eles pararam de se beijar, Harry ficou ao seu lado apenas olhando o céu de mãos dadas com Gina, pensando em todas as opções que ele tinha na vida.

Agora que Voldemort morreu e ele tem um futuro seguro ele pode seguir em frente e virar o Auror que sempre quis, mas tinham outros fatores na equação, fatores que ele ainda não tinha ideia de como resolve-los.

–No que está pensando Harry? – Disse Gina deitando a cabeça em seu peito.

–Em mim, em nós, no futuro, na escola, em tudo...

–Não se preocupe a toa, vai dar tudo certo, seus tios só precisam de um tempo, nós estamos bem e quanto ao futuro... Temos todo o tempo do mundo agora. – Ela disse lhe dando um selinho.

–Obrigado Gine, não sei o que seria da minha vida sem você, o Rny e a Hermione por perto. – Harry disse lhe dando outro selinho em seus lábios, foi quando els ouviram um pigarro.

–Eu só quero saber o que você está fazendo sozinho com a minha filhinha, no meio do mato depois de fugir da festa? – Disse o Sr. Weasley com uma carranca.

–Sr. Weasley, eu posso te explicar, não é o que você está pensando... – Disse Harry se levantando em um pulo. – Estávamos só conversando...

Mas ele parou abruptamente sua explicação, Arthur Weasley estava rindo como nunca.

–Não tem graça nenhuma, pai! – Reclamou Gina se levantando.

–Claro que tem! Eu deveria ter tirado uma foto como a dos trouxas da cara de vocês, “eu posso explicar senhor Weasley...” – E ele voltou a rir.

Enquanto Harry pegava o paletó do chão e o sacudia, só para coloca-lo no ombro de Gina.

–Vamos para a festa Harry, deixe meu pai aí, rindo da sua piadinha idiota. – Disse Gina vermelha.

–Ora, não fique brava Gina, foi só uma brincadeira ok, e eu vim para buscar vocês, os seguranças do ministério tiraram aquelas garotas daqui e o Ministro já está indo embora e quer entregar seu presente pessoalmente. – Disse Arthur andando em direção a Harry cambaleante.

–Você está bêbado pai! – Ralhou Gina Enquanto ele se apoiava em seus ombros.

–Só tomei uma taça ou algumas... O importante é que sua mãe não fique sabendo disso.

Sem dizer mais nada Harry ajudou Gina a carregar Arthur colina abaixo.

Assim que conseguiram chegar de volta ao centro das mesas sentaram o Sr. Weasley o mais longe possível dos olhos de águia da Sra. Weasley e foram em direção a mesa onde já se via os Durleys, Rony, Hermione, Neville, Luna, Fleur e Andrômeda.

Olhando ao redor não havia sinal de que uma confusão quase acontecera no lugar, todos os bruxos estavam conversando animadamente e parecia que tudo estava calmo mais uma vez.

Só parecia.

Ao chegar a mesa Harry viu Andrômeda tendo trabalho para segurar Teddy no colo, enquanto este rosnava para os Dursleys.

–O que está acontecendo? – Perguntou Harry pegando Teddy no colo que se acalmou minimamente.

–Esse cachorro falante está nos atacando! – Reclamou tio Valter, fazendo Teddy começar a latir e Fleur levantar a voz indignada.

–Come ousa!Ele ser a pequene Lobisomen! E muite linde por sinal non? Maix rrespeite por favorrr!É pur pesssoas come vuce que temo pela munde que mios firros terraum.

–Mais respeito Tio Valter. – Concordou Harry - Esse é o meu afilhado, Teddy Lupin, filho de Ninfadora Tonks e Remo Lupin, dois grandes bruxos que deram sua vida para proteger o mundo de Voldemort . E acho muito imprudente ofender assim um lobisomem, ele pode parecer está controlado, mas uma mordida transformará você em um também. – Disse ele repreendendo o Tio

“Teddy, essa é minha Tia, ela se chama Petúnia – Ele continuou colocando o pequeno na mesa, este caminhou até ela e a cheirou soltando um pequeno espirro.”

–Tia esse é o Teddy – Harry continuou fazendo as apresentações.

–Oh, como ele é bonitinho! E Teddy é um nome muito bonito também...

– É do vovô, maise ele ta co a mamãe e o papai no céu. – Disse Teddy sentando em cima mesa.

–Oh, vem cá – Disse Petúnia pegando-o no colo e fazendo carinho para surpresa de todos. –Minha avó se chamava Petúnia, e eu tenho o mesmo nominho dela, igual você!

–É um pouco raro ele gostar de alguém assim, ele é muito desconfiado quando conhece uma pessoa... – Disse Andrômeda Tonks tomando um gole de suco de abobora.

–Tudo bem, sei lidar com crianças arteiras, acho que não estou enganada em pensar que esse menininho não para quieto... – Disse ela surpreendendo ainda mais ao engatar uma conversa indo se sentar ao lado de Andrômeda.

Harry se sentou em choque, alguém tinha feito alguma azaração nela? Parecia que sim, até os Durleys ficaram sem saber o que fazer.

–Aconteceu alguma coisa enquanto eu estive fora? – Harry perguntou para o primo, mas antes que este pudesse responder alguém pediu pela atenção de todos em um palco improvisado.

–Esse é o 15º aniversario de um grande bruxo! – começou o ministro com a varinha no pescoço – Um bruxo novo como vocês veem, mas que fez muitas...

O Ministro foi chamado por um de seus assessores que sussurrou algo em seu ouvido.

–Desculpe, é o 19º aniversario, desculpa Harry! Você está me ouvindo ai do fundo? – perguntou o ministro acenando – Bem, todos aqui devem suas vidas a esse menino, um menino que nos deu esperança ao nascer, que nos salvou das trevas sendo apenas “o-menino-que-sobreviveu”. Eu como auror já tinha presenciado muita coisa em minha vida. Mas esse menino, me deu algo para colocar minha fé que nunca tive em outro bruxo se não em Dumbledore, ele e seus amigos que sozinhos invadiram o ministério da magia por duas vezes e o banco Gringotes fugindo de lá com um dragão, enquanto arquitetavam um modo de invadir a escola e destruir Voldemort com...

Outra vez um assessor do Ministro sussurrou algo em seu ouvido rapidamente.

–Eu sou o ministro! Por que eu não posso falar o que Harry fez para livrar o mundo de Voldemort? Ele merece que as pessoas saibam que ele não é um vândalo por sair invadindo as coisas, e sem contar das coisas que ele fez na escola sozinho... Esse garoto é um orgulho para todo o mundo bruxo! -Sussurrou o ministro para o assessor, mas como ele ainda estava com a varinha no pescoço todos ouviram e simplesmente o aplaudiram quando terminou de falar.

–Venha até aqui Harry. – Chamou o ministro quando as palmas acabaram.

Harry se levantou e sob mais aplausos foi até o ministro que e o esperava com uma caixa grande e cheia de furos.

–Esse é o meu presente Harry, espero que goste. – Disse o ministro entregando o a caixa.

Harry agradeceu e sentiu a caixa mais pesada do que parecia e que algo se remexia ali dentro, quando ele conseguiu equilibra-la de modo a destampá-la com a outra mão; que surpresa ele teve ao notar um pequeno Hipogrifo a piar ali dentro.