Just The Way You Are escrita por Ana Malfoy


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Enfim mais um cap depois de todo esse ano de confusão, me desculpem por não postar antes. Enjoy peoples



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“O amor é uma agonia; vem de noite, vai de dia. É uma alegria. E de repente, uma vontade de chorar…”.

– Capítulo Dois –

Insônia.

Apenas insônia, isso me descreve nos últimos tempos.

Essa é a historia de uma garota deprimida chamada Amy que não consegue dormir pelos motivos de a única coisa a se pensar nesses últimos tempos foi Tom Riddle... Ridículo não é? Não era apenas pelo seu poder semelhante ao meu e sim pelo fato de que iriamos estudar na mesma escola. Sim. É isso que você está pensando. A garota deprimida chamada Amy vai ir estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, ironia do destino? Claro que não, não existe isso, mas com certeza se alguma coisa parecida existir deve estar apontando para mim e dizendo “O que vai fazer agora querida?” e eu não faria nada, pois Tom desde o momento que Dumbledore bateu na minha porta está me evitando, já disse o quanto ele me irrita? É provavelmente não, mas ainda estou trabalhando nisso. É simplesmente sou uma garota de muita sorte, acordada em plena madrugada que por acaso já está amanhecendo e eu não consigo dormir.

Depois de muito insistir me virando de todas as formas possíveis esperando o sono levantei-me pegando uma calça jeans qualquer junto a um suéter que por acaso era um dos meus preferidos só por ter um morcego na frente, sentei-me na cama amarrando meu coturno e fazendo o mínimo de barulho abri a porta do quarto e desviando de todos os vasos que tinham naquele orfanatos cheirando mofo. Saindo de lá fiz a pequena caminhada até a pequena “floresta” onde já tinha ido com o Tom, você deve estar perguntando “Como assim uma floresta?” bem abençoo-me pelo fato de morar em um pais onde tem florestas em praticamente em todos os lugares . Adentrando ao local segui a direção onde sempre vou que é: um tronco de uma árvore, meu lugar de sossego e eu realmente rezava para nunca descobrirem pois caso contrario iriam me proibir de dar dois passos fora do orfanato.

Li praticamente dois livros que por acaso eram muito chatos pelo fato de serem velhos, andando comecei a pensar que não iria demorar a alguém bater na minha porta esperando-me para eu ir tomar café da manha, por isso estou na situação que estou; correndo que nem uma louca atropelando as poucas pessoas que ficavam na minha frente até chegar ao maldito orfanato que por acaso tinha uma árvore essa mesma possuía um galho que dava direito ao quarto de ninguém nada menos que Tom Riddle. Sem pensar duas vezes entrei no quarto tentando correr silenciosamente até a porta, por que é que a vida não é uma máquina de realizar desejos?.

– O que faz aqui? – Bem certo eu tinha duas opções: 1. Eu evitar a conversa e correr o pouco máximo que eu conseguia. 2. Contar a verdade e depois questionar o motivo pelo qual ele me evita. E é claro que a escolha que eu fiz foi a 1 se o maldito não tivesse me segurado e me imprensando seu corpo ao meu para evitar eu sair correndo.

– Vai dizer o que faz no meu quarto ou eu vou ser obrigado a forçar você a dizer? – arrepiei já que não era muito fã de contato com os outros principalmente quando um dele me imprensava entre o corpo dele e a porta e como se não fosse piorar ainda mais sussurrava no meu ouvido, com a pouca força que tinha empurrei ele com tudo e respirei fundo me apoiando na parede fazendo com a minha mão um sinal para ele esperar.

– Certo err por onde posso começar...

– Pode ser pelo começo querida Amy. – Tom Riddle como sempre com o típico sorriso irônico dele.

– E-eu sai, eu não consegui dormir e bem andei pra pensar um pouco só que todos já estão acordados e entrar pela sua janela foi a única opção minha.

Ele me analisou tentando provavelmente achar um sinal de mentira e em seguida deu os ombros se virando e sentando em sua cama, realmente pensei na hipótese de perguntá-lo o motivo de me evitar ou oque quer que seja que ele estava fazendo. Virei-me até a porta com intenção de sair o mais rápido possível de lá, novamente impedida pela sua voz chamar o meu nome.

– Pergunte. – Olhei em sua direção sentando-me do seu lado na cama.

– Eu só queria saber o porquê de você me evitar do nada só pelo fato de que eu vou estudar com você.. Quero dizer eu esperava que você ficasse feliz, pois sou uma bruxa também e...

– Sim, esse é o problema. Minha mãe era bruxa, já você não tem nenhum parentesco que é bruxo. – Olhei-o sem entender, o porquê da expressão de repulsa.

– E oque isso muda?

– Que nós nunca vamos ser amigos, nunca vamos ficar na mesma casa, nunca vai existir nada entre nós. – Terminou de dizer levantando com tudo da cama e saindo pela porta batendo-a, então eu percebi que ele foi embora, quando me dei conta já era tarde demais. Não tinha nada que eu pudesse fazer. Ele já estava distante demais para eu pedir que voltasse e assim fazendo uma gota de lágrima já correr pelo meu rosto fazendo com que as outras caírem livremente em quanto me levantava da cama e corria pelos corredores até chegar ao meu quarto e simplesmente cair na cama sem me preocupar com nada apenas tentando fazer o sentimento de dor passar o problema era que nem as lágrimas estavam aliviando a dor.

Eu precisava gritar, colocar tudo o que sinto pra fora, conversar com alguém, mas ninguém me entende, ninguém se importa, ninguém quer saber sobre mim. Então, prefiro ficar quieta, no meu canto, apenas guardando tudo pra mim como sempre fiz desde que meus pais morreram.

E então eu me dei conta que eu mesma quebrei minha promessa.

E em troca ele quebrou o meu coração.

Quebrei minha promessa por ele.

Só por ele.

E ele era tudo que eu precisava.


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Notas finais do capítulo

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