Rizzoli And Isles - Don't Leave Me escrita por Bruna Cezario


Capítulo 25
Capítulo 25 - Os Preparativos


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Mil desculpas pela demora no post, mas é que eu estava comemorando meu aniversário desde segunda-feira. Mentira, eu estava assistindo série mesmo.
Ia prolongar mais o capítulo, mas ai nem Santa Sasha saberia quando eu ia postar e é bom também que demora um pouco mais para acabar a fic =)
Espero que tenha ficado bom o capítulo, sendo critico zero.

Ótima leitura!



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Com um sorriso bobo ela acordava e encontrava Maura dormindo serenamente ao seu lado. O sorriso abriu mais ainda ao ver a cena. Já tinha se passado alguns meses desde que as duas haviam finalmente se reconciliado, que finalmente Jane tinha ouvido a resposta que esperou por anos e mesmo assim parecia que era a primeira vez que Jane via aquela cena de Maura dormindo ao seu lado, não ia cansar de ver isso nunca. Se sentia feliz como só tinha se sentido uma vez na vida que foi antes de tudo que tinha acontecido acontecer. Estava tão feliz que ás vezes pensava que não tinha passado de um sonho ruim os três anos que ficou fora, que o tempo só tinha parado por algum tempo e ela e Maura puderam começar de onde pararam que foi o pedido de casamento e com a resposta dele a vida seguia... Com os infinitos preparativos.

Levantou da cama com cuidado para não acordar Maura. Tinha o intuito de ir para a cozinha preparar o café da manhã, mas para isso precisaria passar pela sala, mas a sala estava ultimamente seu pior pesadelo: Revistas sobre casamento espalhadas por todo o lugar. Desde que Maura tinha dito sim ao pedido de casamento e foi compartilhado isso com Angela e Constance a cada dia parecia aparecer dezenas de revistas sobre casamentos novas. Não aguentava mais ver vestidos, não aguentava mais ver docinhos, não aguentava mais experimentar sabores de bolos, aperitivos, comidas a serem servidas e tudo que ela não fazia ideia que tinha em um casamento. Mas não era pra se entender mal, Jane estava imensamente feliz por finalmente se casar com Maura o problema não era casar em si e sim o casamento. Pensou que depois de Angela e Constance ficassem sabendo do casamento as três montariam o Esquadrão Casamento e ela só ia ficar ouvindo Maura no fim de dia dizendo tudo que fez, mas infelizmente estava enganada e Maura queria a opinião dela para os mínimos detalhes, mesmo Jane sabendo que opinaria em vão já que tudo que ela dissesse não seria levado em consideração por sua mãe e muito menos por Constance, já Maura tentaria levar em consideração até a detetive perceber que era demais para ela e dizer “faça como você preferir”.

Pegou uma das revistas que estavam em cima da mesa de centro e começou a folheá-las. Vestidos. Fez careta. Sabia que Maura ficaria linda em qualquer vestido que ela viesse escolher, mas ela? Não se sentia a vontade e tinha odiado todos os vestidos que tinha experimentado durante esses últimos três meses.

- Pensando em mudar de vestido de novo?

Foi tirada de seus pensamentos com Maura lhe abraçando por trás e lhe dando um beijo na bochecha.

- Não. – Virou para Maura. – A última coisa que eu quero na vida é passar mais horas e horas escolhendo um vestido. – Deu um beijo em Maura. – Aliás, por mim nem um vestido eu usaria.

- Jane...

- Não estou reclamando, só comentando.

“Por enquanto” Jane deveria ter acrescentado. Por que Maura sabia que assim que pisassem na loja de noivas as reclamações começariam. Assim como nesses últimos três meses.

***

- Eu estou ridícula! – Jane disse assim que se olhou no espelho com o vestido. Estava dentro do provador então ninguém tinha a visto ainda. – Eu não vou usar isso! É branco demais!

- Larga de ser boba Jane. – Disse Angela. – Sai daí para eu te ver querida.

- Não mesmo.

- Jane...

A detetive bufou, sabia que se não saísse de lá sua mãe iria a tirar a força, então evitou causar tumulto. Se olhou no espelhou mais uma vez, fez uma careta, respirou fundo e deixou o provador.

- Satisfeita?

- Oh meu Deus!

Jane estava pronta para voltar para o provador e tirar aquele vestido, por que ao ver a expressão que aparentava ser de espanto no rosto de sua mãe pensou ter ficado mais ridícula do que tinha pensado, mas antes que pudesse dar qualquer passo sua mãe veio em sua direção e a abraçou.

- Você está linda Jane. – Se separou do abraço. – Maravilhosa! – Soltou um riso. Ainda estava surpresa em como a filha tinha ficado linda. – Eu sempre sonhei em te ver vestida assim. Tudo bem que pensei que eu teria que te obrigar a entrar em uma loja de noiva e experimentar um vestido só para eu ter meu sonho realizado, mas assim está melhor, assim está muito melhor. – Angela abriu um novo sorriso e abraçou Jane novamente.

Mesmo com os elogios de sua mãe, que parecia bem emocionada em vê-la vestida de noiva, ainda não sentia que estava maravilhosa naquele vestido, se voltasse para o provador e se olhasse no espelho com toda certeza ia fazer a costureira de loja responsável pelo vestido a odiá-la ainda mais se tivesse que fazer ajustes em outro vestido de última hora.

Deu um pequeno voto de confiança no que sua mãe dizia quando viu Constance surgindo com um imenso sorriso ao vê-la e com uma cara de que se perguntava se aquela mesmo era a Jane. A sua nora, que tinha uma blusa para cada dia da semana, que odiava vestidos, odiava saltos e que tinha apresentado cerveja para sua filha.

- Você está maravilhosa Jane.

- Vocês combinaram em dizer isso só para que eu não troque de vestido, de novo?

- Claro que não! Você acha que eu ia deixar você casar de qualquer jeito com a minha filha?

- Se vocês não pararem de falar o quanto ela está maravilhosa eu vou ser obrigada a ir vê-la.

Falou uma Maura ansiosa para ver como sua noiva estava do outro lado da cortina que separava as duas. Por que elas fizeram (Maura, Angela e Constance) que colocassem uma cortina entre os provadores das duas para que assim Angela e Constance pudesse ver as duas ao mesmo tempo que as duas não podiam se ver.

- Você nem pense nisso Maura. – Disse Angela. – Da azar ver a noiva com o vestido antes do casamento.

- Não digo isso Ma, senão ela vai dar aulas sobre supertições de novo.

- Mas são supertições e por respeito a crença eu não vou olhar, mas sei que você está maravilhosa Jane.

- Estaria maravilhosa se não tivesse que usar esse vestido. – As reclamações. – Não me sinto confortável nele e além do mais eu corro o risco de cair e quebrar alguma coisa por causa dessa barra.

- Concordamos que se eu não chamasse o estilista francês para fazer nossos vestidos e desistisse da história de casar em um vulcão você usaria.

- Só que você pensa que eu não ouvi você pedindo algumas ideias para ele?

- Pedir ideias é diferente do que pedir para ele fazer o vestido.

E a discussão rolou em torno de duas horas, tempo que levou os ajustes finais do vestido que agora só seria usado novamente no grande dia. Claro que elas não demonstraram, mas as costureiras e as vendedoras deram graças a Deus quando finalmente ouviram que estava tudo perfeito (pelos lábios de Angela e Constance, por que Jane ainda estava odiando tudo) e que elas só voltariam a usar aqueles vestidos no grande dia e abriram um champanhe para comemorar assim que Jane colocou o pé pra fora da loja com a promessa de que nunca mais voltaria lá.

***

- Não tem cachorro quente não?

Essa foi a pergunta que Jane fez a atendente do Buffet que ia cuidar de tudo para o casamento. Depois da loja de vestidos, Angela e Constance saíram para almoçar, para o desespero de Jane, por que sempre que isso acontecia vinham mais algumas ideias para o casamento e elas foram até o Buffet para os ajustes finais do que ia ser servido no casamento. Em resposta a sua pergunta Jane ganhou um olhar confuso da atendente, eram um dos buffets mais finos de Boston, óbvio que não tinham cachorro quente.

- Nem aqueles mini cachorros quente?

- Eu vou trazer para degustação o que já tinha conversado por telefone com a senhorita Isles. Com licença.

- E se alugássemos um carrinho de cachorro quente? Já com o vendedor, claro. Assim teria opção pra quem não quer comer essas comidas chiques.

- Jane, amor, é o nosso casamento não a saída do jogo dos Red Sox. Não vamos ter ninguém com um carrinho entregando cachorro quente para os convidados.

- Por que não? Os rapazes iam adorar.

Em resposta ganhou um olhar de desaprovação de Maura. Amava a legista, queria mais que tudo no mundo casar com ela, mas pra que era chamada para tudo que envolvia o casamento se nada que ela dissesse não serviria para nada? Se no final a última palavra sempre seria de Maura? Às vezes queria parecer um pouco mais entusiasmada com tudo isso como Maura, Angela e Constance eram, mas não conseguia. Se nunca tinha se imaginado casando (sem ser aquela fantasia de casamento que ela tinha), imagine casando pelo mundo de Maura. Conhecia a noiva mais do que ninguém nesse mundo, pensou que ela era bem adaptada ao seu mundo, mesmo com as roupas, sapatos e todas as coisas caras que ela costumava comprar, sabia que o lado refinado de Maura termina ai, por que ela frequentava bares, frequentava jogos, jogava jogos e não desmerecia ninguém que não era da mesma classe social que ela, Jane ás vezes pensava que Maura tinha nascido na classe social errada, por que ela era tão a vontade com tudo e com todos desde sempre e em partes isso não mudou, só que a detetive não esperou que esse lado refinado de Maura fosse tão alarmante quando o assunto era o casamento, entendia que ela queria o casamento perfeito e que já tinha aberto mão de muitas coisas de seu casamento perfeito por causa de Jane que queria um casamento simples, mas esse casamento estava longe de ser a simplicidade que Jane imaginou.

Resolveu parar de pensar nisso e aproveitar o momento ali com Maura, pelo menos teria muitas histórias para contar caso viessem a ter filhos. E uma coisa não podia negar, poderia reclamar de tudo que fosse, poderia querer um carrinho de cachorro quente em seu casamento, mas as comidas do Buffet eram maravilhosas e ela poderia passar o dia comendo as coisas ali. Único problema é que ela teria que torcer para fazerem tudo em porções grandes, por que se fossem iguais ao que estavam sendo oferecidos os convidados iriam passar fome.

- Jane falta quatro dias para o casamento.

- Eu sei. – Jane deu uma garfada na sala que serviram. Não fazia ideia o que tinham usado para fazê-la e mesmo não sendo fã de saladas aquela estava ótima. - Minha mãe a sua não me deixam esquecer isso.

- Só que acredito que tem algo que você está esquecendo. – Jane encarou Maura confusa. Falavam 24 horas em seu ouvido sobre tudo envolvendo o casamento, não estava esquecendo de nada. – A madrinha, Jane!

Ah claro! A madrinha. Única tarefa que ela tinha sido realmente designada a fazer, que se quisesse podiam fazer por ela, por que sua mãe tinha imensa ideia de madrinhas, mas resolveu que daria conta disso, não queria nenhuma de suas primas estranhas da Itália sendo sua madrinha não.

- Eu já falei que o Frost vai ser minha madrinha.

- Frost é homem e acredito que ele não ficaria bem no vestido que escolhemos. Por que você não escolhe uma das suas primas da Itália?

- Por que eu não lembro de uma que eu me de bem. Para falar a verdade se eu não fosse me casar com você com toda certeza você seria a madrinha do meu casamento, então eu estou meio que sem opções aqui.

- Combinamos de eu escolher o padrinho e você escolher a madrinha.

- Não. – Jane fez um negativo com o dedo. – Você disse que o Korsak ia ser nosso padrinho e que como você não tinha amigas eu podia ficar a vontade para escolher a madrinha.

- Então... Não é um combinado isso? – Jane fez um negativo com a cabeça. – Pensei que fosse mais fácil para você, por que se nós não fossemos nos casar eu escolheria você para ser minha madrinha.

- Acho que estamos precisando expandir nosso ciclo de amizade e trazer mais mulheres para ele.

- Eu não tinha um ciclo de amizades até te conhecer. – Maura disse um tanto quanto sem jitó e mandou um meio sorriso para Jane. – Eu sei que não está senso uma atividade favorita ajudar a organizar esse casamento, mas está sendo muito importante para mim.

- Eu sei.

Jane disse com um sorriso. Não era mesmo sua atividade favorita, mas só de ver o sorriso estampado no rosto de Maura por todo e qualquer detalhe sobre o casamento ela esquecia o quanto as vezes podia ser estressante organizar esse casamento, mesmo ela não fazendo muito, por que sabia que no final tudo ia valer a pena.

- Eu tenho a madrinha perfeita. – Maura a encarou com curiosidade. – Mas não vou te dizer quem é porque senão vou ter que escolher outra madrinha já que você não vai aprová-la.

- Se eu não vou aprovar por que você vai escolhê-la? E como você sabe que eu não vou aprová-la?

Jane deu a última garfada na salada e fez sinal indicando que não podia responder Maura por que estava com a boca cheia.

- Tudo bem. Só que eu vou escolher seus sapatos então já que você não vai me dizer quem será a madrinha do nosso casamento.

Jane engoliu tão rápido a salada para que pudesse responder que acabou engasgando. Depois de muito tossir e levar vários tapas de Maura em suas costas e tomar muitos goles d’água ela conseguiu se recobrar para dar uma resposta.

- Tínhamos combinado que eu ia com o sapato que eu quisesse.

- Não... Tínhamos combinado que você ia comprar um sapato, por que “o sapato que você quiser” é muito abrangente por que você pode escolher usar essas suas botas.

Jane olhou para seus pés que obviamente calçavam suas inseparáveis botas e voltou a olhar para Maura.

- O que tem de errado com as minhas botas?

- Elas não são adequadas para se usar com um vestido de noiva, só isso.

- Uhum... – Jane disse descrente. Sabia que o problema das botas eram elas serem botas e se Maura pudesse a primeira coisa que faria depois que elas cassassem era dar fim naquelas botas, mas como respeitava o espaço da noiva. – Tem mais alguma coisa para experimentar?

- Você não vai me dizer mesmo quem é a madrinha? – Jane fez um negativo com a cabeça. – Amanhã te mostro os sapatos que você vai usar então.

Maura disse com um sorriso. Quem visse aquele sorriso de longe diria que era um sorriso doce, sem segundas intenções, mas Jane conhecia bem aquele sorriso, era um sorriso cheio de maldade. Agora entendia por que toda a aflição quando saiu da joalheria com a aliança para propor a Maura, sua intuição dizia que ela sofreria com uma Maura mandona e que provavelmente dormiria no sofá por muitas noites. Mas quem estava ligando?

***

- Não. – Jane respondeu ao celular. – Eu só quero que sua equipe fotografe e filme o casamento, só isso. - ... - Por todos os ângulos se for possível e na melhor qualidade, quero que seja uma recordação perfeita. - ... – Leve quantos quiserem, contanto que tirem as fotos e filmem. - ... – Obrigada você. Tchau. – Desligou o celular e bufou. – E ainda tem gente que casa mais de uma vez. – Korsak e encarou. – Desculpa, não quis dizer...

- Sem problemas. Vocês tende a ficarem loucas mesmo com todos os preparativos do casamento.

- Meu pai disse que não pode vir para me levar até o juiz. Está muito ocupado aproveitando as praias do Brasil com alguma namoradinha nova. – Jane encostou a testa em sua mesa como sinal de derrota ou sinal de alguém procurando forças para terminar o dia. - E eu ainda tenho um jantar onde vou conhecer o pai da Maura hoje. E eu fiquei ridícula naquele vestido de casamento. – Voltou a olhar para Korsak. – Já é muito tarde para desistir?

Korsak soltou um riso.

- Você não vai desistir. Você ama a Maura.

- Mas e se casar estragar tudo? Quero dizer... Você casou três vezes e não deu certo. Minha mãe casou uma vez e agora meu pai anda pegando brasileiras...

Korsak mandou um meio sorriso e deu três tapinhas no ombro de Jane.

- Se tem um casamento que vai ser exemplo é o seu com a Maura, não se preocupe. Tudo vai dar certo.

Jane mandou um meio sorriso para Korsak. Precisa de alguém que não fosse sua mãe ou Constance para desabafar, mesmo por que se desabafasse com elas iam pensar que ela estava querendo mesmo desistir do casamento e tudo que viesse depois do pensamento das duas ela não queria nem imaginar, por que uma das coisas que imaginou é ela indo amarrada se casar com Maura.

- Korsak. – E pensando nela eis que Maura aparece no escritório com um dos sorrisos mais radiantes que Jane já tinha visto na vida. Como perguntar se ainda dava tempo de desistir do casamento depois de uma cena dessas? – Experimentou seu terno? Está tudo certo?

- Fiquei excelente. Capaz da madrinha se apaixonar por mim. – Korsak fez uma pausa. – Aliás, quem é a madrinha?

- Ótima pergunta. – Disse Maura olhando para Jane. – Quem é a madrinha?

Tinha duas opções: Ou continuar mantendo a madrinha em segredo e deixar com que Maura escolhesse o sapato mais desconfortável que existia na loja, não por maldade, mas sim por ser o mais bonito, o que mais combinaria com o vestido e em consequência sendo o mais desconfortável ou contava de uma vez quem ela escolheu para madrinha e assim poderia se sentir livre para escolher seu sapato. A opção dois era a mais sensata tendo em vista que teria que usar um vestido de noiva, sapatos desconfortáveis já era demais. Fez sinal para que os dois aguardassem, colocou o telefone no viva-voz e discou um número.

- Agente Storm.

Sério que de tantas primas que Jane tinha na Itália ela ia chamar logo Molly para ser sua madrinha? Era capaz de no meio da cerimônia a agente levantar a mão e dizer que era contra o casamento. Mesmo que tudo tivesse ficado claro entre as duas com toda a história que Molly havia lhe contado quando elas ficaram presas no elevador, ainda tinha uma pontada de... Não queria usar essa palavra, mas sabia que era ciúmes.

- Espero que tenha recebido meu convite.

- Rizzoli! – Molly abriu um sorriso. – Recebi e já confirmei presença. Acha que vou perder o casamento que eu ouvi durante três anos? Não mesmo.

- Ótimo! Por que tenho outro convite para te fazer.

- Se está me ligando para pedir para eu levantar a mão e dizer que sou contra o casamento e depois te sequestrar pode esquecendo que não vou fazer isso. Mesmo a doutora não indo muito com a minha cara eu gosto dela e quero que vocês duas seja felizes.

Jane sorriu e foi obrigada a olhar a Maura para ver o que ela estava achando da ideia dessa vez, por que tinha visto a expressão no rosto da noiva quando ouviu a voz de Molly do outro lado da linha, tentou disfarçar, mas sabia que ela não seria uma opção de madrinha na lista de Maura, tinha quase certeza que podia ver uma pontada de ciúmes da futura esposa, mas ao olhar para a legista de novo após Molly dizer aquilo, Maura tentava esconder o sorriso, mas não conseguia. Estava até um pouco envergonhada por ter pensamentos antecipados sobre o comportamento Molly no casamento.

- Isso quer dizer que você já me superou?

- Uma hora eu teria que superar, não é verdade? Mas desembucha... Qual o convite?

- Queria que você fosse minha madrinha de casamento. – Silêncio. – Molly?

- Você é louca? Faltam quatro dias para você casar e agora que você me pede isso? Padrinho e madrinha é a primeira coisa que a gente escolhe.

- Eu sei que está em cima da hora, desculpa, mas é que...

- To dentro Rizzoli!

- Eu pensei em te chamar antes, mas... – Fez uma pausa. – O que você disse?

- Serei a madrinha do casamento sim, mesmo por que ninguém merece mais do que eu por te aguentar por três anos. Será uma honra ser sua madrinha.

- Ótimo! – Disse com um sorriso. – Mande suas medidas por mensagem para mandar ajustar o vestido.

- Eu não posso ir...

- Não. – Jane a interrompeu. – Não pode. Se eu sou obrigada a usar um vestido de noiva você vai ser obrigada a escolher o vestido de madrinha que escolhermos.

- Ainda não consegui visualizar você vestida de noiva, mas se isso for me render risadas, não tem problema, fiquem a vontade para escolher meu vestido.

- Obrigada Molly.

- Sempre as ordens Jane. Te vejo sábado.

- Até lá. – Desligou o telefone e voltou sua atenção para Maura. – Prefiro ela do que qualquer uma das minhas primas.

- Eu também. – Maura deu um beijo em Jane. – Não esqueça do jantar mais tarde.

Mandou um riso para Maura enquanto acompanhou com os olhos ela deixando o escritório. Quatro dias para se casar com Maura Isles. Não precisava se preocupar. Tudo sairia bem. Pelo menos esperava que sim.


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