Paradise For Me. escrita por Dami Braga


Capítulo 6
Tá tudo bem, se nos meus braços você estiver.


Notas iniciais do capítulo

Oi u_u como cês tão? Enfim, muito chocolates? *w* espero que sim! C: Enfim, a música do cap. é "Tudo bem - Renne Fernandes". Espero que gostem do Cap *--*



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Havia milhares de perguntas soltas em minha mente. “O que havia sido aquilo”, “Porque ele havia me beijado” e “Caralho, eu não deveria estar tentando ao máximo sair daqui?” Isso era pesado e cansativo, pensar em ter que de alguma forma sair dali. Meu pai, por sua vez estava disposto a pagar tudo o que eu tinha direito para ir para Califórnia... Eu só precisava “querer”, mas eu tinha minhas irmãs, e uma delas era uma bebezinha e tinha além de tudo Kallin, meu irmão mais novo ou talvez um sofredor. Minha família sempre fora muita – muito, muito – pobre daquelas que dá do, mas desde que eu fiz quinze anos meu pai Kevin havia-me “encontrado” minha mãe por sua vez a havia deixado de me aturar e passou a me expulsar de casa, filha da puta. Eu só não ia por Gina minha irmã mais nova e até mesmo por Helena e Kallin. Eu? Deveria ir a muito tempo assim como meu irmão – infeliz – havia ido. Eu iria encontrar a minha menina, a garota dos meus sonhos, minha Ketlyn... Minha. Eu peguei no sono, tão rápido ao lembrar-me da minha vida toda com a Kety até agora...

                     Agosto de 2004, eu tinha nove anos e era a Regata Anual. Minha mãe estava em sua melhor condição e eu estava feliz por estar com Kety. Eu estava com Jason – meu irmão mais velho.

                       Enquanto todos estavam a ver os barcos na regata, eu e Kety havíamos fugido para a pracinha que havia ali perto. Ela era filha de Maison Yris,e minha mãe era empregada em sua casa e eu a conhecia por estudarmos na mesma escola. Maison era como uma segunda mãe para mim, ela realmente me amava...

                       As pequenas mãozinhas seguraram as minhas e a voz doce era pronunciada calmamente.

- Eu amo você, Jimmy. Nós vamos nos casar e ficaremos juntos pra sempre – Ela sorria da forma mais pura possível.

- Eu também te amo, Kety, sim nós vamos nos casar e ficaremos juntos pra sempre. – Eu sorri e continuei a olhando.

- Jim – senti alguém me puxar – acorda! Tem gente chamando lá fora. – Helena me puxava

- manda se fuder, eu to dormindo – resmunguei.

- ta dizendo que é importante, ela continuou. – Eu levantei reclamando palavras sem sentido e andei até o lado de fora da casa e vi o mordomo de meu pai com um sorriso.

- Bom dia, Jimmy. – Ele sorriu abrindo a porta do carro. Eu estava de samba-canção do lado de fora de casa, mas mesmo assim entrei. Dentro do carro meu pai bebia uma xícara de café e escutava alguma música que não consegui decifrar por conta do sono.

- Bom dia, filhote. – Ele sorriu e me deu um beijo na testa.

- bom... – continuei sonolento.

- Já passaram das nove horas, você não tem aula hoje rapaz? – Ele bebericou seu café.

- tenho. – resmunguei.

- vai se arrumar, eu te levo. – Ele falou e eu – por algum motivo que não sei qual obedeci, eu estava com muito sono para negar. Mas antes que eu saísse, ele pronunciou. – Jimmy, Quero que você conheça duas pessoas essa noite. – Confesso que senti meu corpo estremecer e por alguns minutos e fiquei paralisado ali.

              Tomei uma ducha rápida pus meu uniforme e achei um cigarro perdido pela minha jaqueta. Depositei um beijo na cabeça de Gina que estava sentada no sofá e voltei para o carro vendo um sorriso se abriu no rosto de Kevin.

- Cheiro de cigarro, Jimmy. – Seu rosto estava em desaprovação. Eu dei de ombros e ele riu.

               Enfim chegamos ao grande portão do colégio que estava vazio a não ser por uma princesa de longos cabelos que estava no lugar de costume. Eu ri pelo nariz, me despedi de meu pai e fui ao encontro do garoto.

Povs Cameron.

                 Meu coração acelerou ao ver que Jimmy havia chegado, parecia que eu ia explodir. Ele vinha andando de passos lentos e aquele mesmo sorriso de sempre.

- bom dia princesinha. – Ele riu e me deu um beijo perto dos lábios. Ele estava louco, estávamos na escola, imagina se algum infeliz tivesse visto?

- Você fumou, cara? – Falei franzindo o cenho.

- Na verdade não, mas achei um cigarro na minha jaqueta. – Ele riu me mostrando o maço.

- babaca, estou falando do beijo.

- Que beijo?

- Que você ‘quase’ me deu.

- Quase, não é uma certeza. Então desconsidere.

- Cala boca. – Falei irritado

- vem... – Ele se levantou e por alguns segundos eu me senti um animalzinho indefeso sendo atacado por um predador. – O que não deixava de ser. – Logo Jimmy aproximou seus lábios dos meus pronunciando o resto da frase na forma, mas excitante e provocativa possível. Minha vontade – é obvia – Era de agarrá-lo ali mesmo, mas cara, estávamos no colégio.

              Suspirei passando a mão na parte de trás do meu cabelo vendo o rapaz sair de perto de mim.

- Mas, você está bem? – Ele olhava o maço de cigarro que havia tirado de sua jaqueta – Digo, seu corpo.

Ele estava louco? Que pergunta era aquela? Porra.

- vai se fuder, Schimt. – Bufei, irritado.

 - Vamos. – ele riu. Que cara irritante

- idiota.

- Você está mesmo a fim de ficar aqui, no segundo dia de aula? – Ele estava de pé e segurava sua mochila em apenas um ombro.

- ahn? – Franzi o cenho confuso, enquanto cerrava os olhos por conta do sol.

- Vamos, eu sei de um lugar. – Confesso que dê primeira hesitei, talvez ele fosse me estuprar... Não que isso seja algum ruim. Ri bobo, pelos meus pensamentos e passei a segui-lo, para parte de trás do colégio.

               Andamos até uma área desconhecida pela minha pessoa. Havia um muro alto, Jimmy jogou sua mochila e escalou facilmente o muro e parou lá no alto.

- Você não vem princesa?

- Eu não sou um animal selvagem como você, Schimt. – revirei os olhos.

- Você não teve infância, cara. – Ele revirou os olhos e me esticou a mão. Por, mas arriscado que aquilo – ou qualquer coisa que Jimmy fizesse. - Fosse eu segurei em sua mão e – de alguma forma malandra – subi e fiquei de frente para o rapaz vendo seu belo sorriso que não era pela primeira vez sacana, sexy nem coisa parecida, era puro, sereno e me fazia bem.

                  Mesmo estudando ali por três longos anos, eu não podia imaginar que a parte de trás do colégio era assim. A Grama alta e verdinha, algumas árvores e estava completamente vazia. Senti o cheiro típico de campo, era maravilhoso, ar puro.

- Que lugar lindo. – Falei atônito.

- Sim. – Ele se virou jogou sua mochila no chão e entrelaçou seus braços ao meu tronco, ainda com aquele sorriso puro.

- Se alguém chegar? – Falei baixo

- ninguém vem pra cá, Cam. – Ele alisou meu rosto calmamente e logo nossos lábios se encontraram em, mas um beijo, nossas línguas dançavam. Nosso beijo era calmo, podia sentir algo escondido ali, onde ninguém pudesse mexer. Por incrível que pareça, Jimmy tinha um coração, que agora eu podia sentir bater descompassado como o meu, no mesmo ritmo. Paramos o beijo com selinhos e ambos sorrimos. Não, não éramos um casal. Eu o abracei forte, e suspirei sentindo o cheiro típico de Jimmy.

- Eu não quero que você vá embora. – Ele não respondeu, apenas deu um beijo em minha cabeça e me puxou para que andássemos para uma árvore. A árvore era linda, e nós nos sentamos em baixo dela. Ele havia me puxado para seu colo e logo nossos lábios havia se encontrado novamente em mas um beijo, quente, precioso, perfeito.

             Ali, naquele momento, com aquele cheiro o tempo poderia parar. O tempo poderia congelar... Mas eu me lembraria para sempre, de como era maravilhoso, de como Jimmy era maravilhoso e como aquela sensação era maravilhosa. Ele era o paraíso, desde o princípio... 

                   


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Notas finais do capítulo

Espero que esteja ba1 C:



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