Paradise For Me. escrita por Dami Braga


Capítulo 5
"Better fuck, Than any people you'll ever meet."


Notas iniciais do capítulo

Ei! *-* Como vocês estão? Espero que bens, esse é o capitulo cinco e só vim falar do nome do cap. é uma adaptação - claro - O nome da música é "Lying Is The Most Fun A Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off - Panic! At The Disco"



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               Estremeci ao sentir o pano gélido do blusão que colocava. Eu estava muito bonito, calças jeans pouco apertadas, all star preto e um blusão quadriculado, perfume leve e um sorriso bem simpático nos lábios, o convite se encontrava em cima da minha cama, sorri para minha imagem no espelho checando novamente meu sorriso. Minha mãe e Louise estavam na sala, no sofá assistindo ao jornal da noite.

Vou sair! – Falei contente deixando um beijo na bochecha de minha mãe.

Vai a onde Cameron? – Ela estranhou, eu não era muito de sair.

Um amigo me convidou para uma festa. – Sorri.

Amigo? Que amigo? Desde quando você tem amigos? – Louise tagarelou estridente.

Você não o conhece.

Cala boca pirranho. – Ele falava revirando os olhos

Tchau pra vocês! – Sai porta fora, escutando um breve “não chegue tarde” de minha mãe.

                A casa da família de Cody era a seis quadras da minha casa, eu poderia ir andando, era na parte mais rica do bairro – é claro - As casas eram enormes, praticamente mansões a maioria delas com piscina e bem pintadas e sempre com um cachorro de grande porte ou então um segurança sério. Andei até o quinto quarteirão e comecei a escutar o “tuntz, tuntz” da música eletrônica e a gritaria dos adolescentes, a casa de Cody era linda, era imensa branca e coral com uma piscina redonda que era tomada por adolescente. Avistei primeiramente todas as patricinhas do colégio, juntamente com os jogadores de futebol e a equipe de natação. Vejo Joseph e seus mais novos amigos, ela está feliz, mas ela odiava a companhia daquelas pessoas “populares” achei estranho, mas dei de ombros. Subi as escadas da casa dos Jonhsons, e infelizmente não achei quem eu procurava. Desci e peguei uma lata de refrigerante e subi até o segundo andar novamente.

Ei, princesa. – Era a voz de Jimmy que vinha do “telhado”? – Aqui, apenas vi sua mão acenar e então olhei pela janela, e ele estava lá bebendo uma garrafa de alguma bebida cara.

Como você subiu ai? – me perguntei confuso.

Sou bom em escalar as coisas, Princesa. – Ele riu, daquela forma e eu senti uma brisa gelada.

Desça não quero ficar só, aqui...

Suba Cam. – Ele sorriu e bebeu mais um gole. Eu apenas suspirei, e voltei para a festa, observando o movimento. Segundos depois vejo Jimmy, descer pela escada do sótam, filho da puta havia me enganado.

Venha – ele esticou a mão para que eu subisse. Assim que subi sentei ao lado de Jimmy, o local era alto, estávamos no terceiro andar da casa e ao ver quão longe estávamos do chão lembrei então da vez que cai do primeiro andar da casa da vovó no Tennessee.

Está tudo bem princesa? – Jimmy falou pouco preocupado.

Hm... N-não está tu-tudo bem. - Falei enquanto me sentava ao seu lado.

Está com medo Cameron? – Agora ele estava preocupado realmente, talvez fosse pela minha palidez.

Si-sim. – respirei fundo, mas mesmo assim não conseguia tirar os olhos do chão, até sentir o braço de Jimmy me envolver.

Assim está melhor? – Ele arregalava aqueles olhões verdes para mim.

S-sim, es-tá. - Estremeci ao senti-lo me envolver. Encostei minha cabeça em seu ombro fechando lentamente meus olhos. O silêncio reinou por alguns minutos, eu preferi assim, até porque Deus sabe lá quando isso iria acontecer novamente, ou até mesmo se iria acontecer.

Porque você vai embora? – Minha voz estava mais fina que nunca.

Preciso. – ele falou fazendo uma cara pouco triste.

Por quê? Pra onde você vai? – Levantei a cabeça o olhando enquanto ele ficava em silêncio novamente.

Vou pra Califórnia – ele suspirou olhando para o céu.

Mas... Fica muito longe daqui... – minha voz estava pouco trêmula.

Eu preciso – ele suspirou novamente sem tirar os olhos do céu. – Encontra-la.

Quem? – eu disse confuso

Ketlyn. – ele sorriu meio bobo. E minha expressão era mais que confusa.

A menina mais doce que já conheci em toda minha vida, o beijo, mas saboroso e lento e delicioso que já recebi na minha vida. – ele riu bobo...

Você tá drogado? – Falei rápido

Ãn? – Antes que ele pudesse falar qualquer outra coisa eu já o tinha puxado pela camisa branca e minha língua explorava toda sua boca, ele não fez um movimento se quer então eu logo o soltei.

Des-desculpa. – Falei envergonhado.

Relaxa Cameron. – Ele continuou olhando para estrelas.

E-eu vou pra casa, Jimmy, boa madrugada. – Sai do telhado rapidamente da festa sem escutar nem um “tchau, até manhã” do ruivo.

         Deixei a festa com um nó na garganta. Porque isso? Podia ser qualquer outra coisa menos isso, uma outra pessoa, pior uma menina. A rua estava deserta, não tinha uma alma viva no local a não ser por mim. O nó na minha garganta havia desfeito e agora eu sentia as lagrimas rolarem pelo meu rosto, eu estava com frio, Cowes nunca esteve tão fria como naquele dia. Ouvi então o barulho de carro na rua onde eu estava, o pior foi perceber que o mesmo estava na mesma velocidade que eu e logo seu vidro abaixou.

Entra. – Era Jimmy, desde quando ele tinha um carro?

Eu estou chegando a minha casa já. – Passei a mão pelo rosto enxugando as lágrimas que insistiam em descer.

Entra Cameron. – Ele repetiu sério.

Não pre-precisa, Schimt – Forcei um sorriso.

Caralho deixa de ser teimoso, entra logo nessa merda de carro. – Eu obedeci. - Ele parou o carro e fechou o vidro.

Por quê? – ele perguntou sem tirar a mão do volante mesmo com o carro parado.

Por que o que? – falei disfarçando.

Você fez aquilo? – Ele tinha um ar doce em sua voz, nunca o tinha escutado tão compreensível assim.

Esqueça. nada daquilo aconteceu. – Eu continuava secar minhas lágrimas e com uma das mãos abri a porta, mas ele a puxou e a trancou. Filho da puta.

POVS JIMMY.

              Então eu o beijei, ele por sua vez exitou por puro charme e logo acabou cedendo e agarrando minha blusa com suas mãos tremulas e enquanto eu segurava seu rosto delicadamente. Ele tinha gosto de refrigerante de cola que deixava o beijo gostoso e doce, assim como o próprio. Logo estávamos no banco de trás. Seu coração estava acelerado, eu deixei beijos por todo seu corpo e sua respiração ofegante deixava a cena bonita, era a primeira vez dele, é claro. O mordisquei o pescoço chegando até seu queixo e voltando a beijar sua boca, com gostinho doce. Cameron estava em cima de mim nu, sem nenhuma peça de roupa; apenas o poste iluminava aquela cena. Ele tinha um corpo perfeito e continuava ofegante ainda mais por sentir meu membro pulsar perto de si próprio. Passei a pontinha de meus dedos por suas coxas subindo até a metade de suas costas, o segurando e nos ajeitando para que eu pudesse penetrá-lo. Antes, eu o beijei novamente e talvez aquele beijo fosse viciante, então eu o fiz sentar em meu pênis “delicadamente” - alias estávamos no banco traseiro de um carro esporte não havia espaço suficiente para sexo - mas eu sabia que deveria ser especial. - Ele gemeu de dor.

- vai passar Cam. – Falei enquanto beijava seu peito e o fazia subir e descer em mim, como aquilo era bom. Logo seus gemidos de dor se transformaram em gemidos de prazer. Gemidos eram musicas para meus ouvidos, ainda mais cantados por alguém como Cameron. O barulho de nossos corpos podia ser ouvido e isso me deixava cada vez mais excitado, e pouco depois eu gozei dentro dele, e ele gozou em seguida e segundos depois me beijou docemente.

Eu te levo pra casa. – Sorri, ao observar o menor por sua roupa.

Não precisa. – Ele segurou uma risada.

Claro que precisa. – Eu passei então para o banco da frente ligando o carro e dando partida, pude escutar que o garoto no banco de trás resmungava.

Agradeço se você me deixa dois ou três quarteirões antes da minha casa. – Eu não o respondi, só não entendi o porquê disso. Cameron mal me olhava, estava olhando para o lado de fora do carro observando o balançar das árvores.

Está bom aqui, Schimt – Ele falou frio, e logo saiu do carro. Sem nem ao menos se despedir de mim. – Tchau pra você também, e de nada pela carona. – falei gritando. – Ele apenas fez sinal pra mim de ok. Filho da puta.

               Cheguei à velha casa que eu mal podia dizer ser minha, avistei Elizabeth sentada no sofá onde eu havia passado toda minha infância. Ela não se pronunciou.

            

-        Hey, JIM! – Helena uma das mais velhas das minhas quatro três irmãs.

-        Oi. – Falei sério

-        Nossa, estou ótima. – Ela falou revirando os olhos. – São quase quatro da manhã onde você estava Jim? – Helena me seguiu até meu quarto e logo escutei a mesma rir.

-        O que houve? – Minha voz era rouca

-        Sua noite deve ter sido ótima – ela ainda ria – Franzi o cenho

-        Seu pescoço está bem... Marcado. – Ela riu novamente e pegou um pequeno espelho em cima de minha cômoda, e eu vi meu pescoço estava completamente marcado por chupões, feitos por uma “princesa”. – ri fraco e Helena saiu rindo.

Eu estava deitado olhando para teto de meu quarto mesmo com os problemas que eu tinha, eu ainda podia sorrir. Acho que eu consegui sorri desde que conheci Cameron, eu me senti amado desde a primeira vez que o vi, e mais ainda quando ele se preocupou comigo, toda às vezes. Eu me sentia confuso, eu o queria novamente e como queria. Não, eu não sou gay. Eu só preciso de... Amor... Eu só preciso...  Do meu Cameron...


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Notas finais do capítulo

Eba, o fim foi do Jimmy *-* adorei usar POV's dele, mas isso não pode rolar sempre, então sorry. u-u



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