Roxas & Naminé: The Love Story escrita por RennanSwift


Capítulo 25
Capitulo 25: Pelo Amor de uma Filha – Parte 2


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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Sora estava voltando para sua casa. Era notável a grande alegria no rosto do rapaz: Um sorriso largo e seu olhar brilhante o denunciavam totalmente. Qualquer um que passasse na rua ia estranhar tamanha felicidade sendo demonstrada na rua, mas para aqueles que realmente sabiam do motivo, não era de se duvidar...

Ao chegar em casa, ele passou pela sala e viu seu pai e sua mãe assistindo TV e deitados abraçados no sofá.

— Cheguei! — ele falou, trancando a porta de casa como sempre fazia e vendo a cena, mas estranhou não ter obtido resposta ao seu “cheguei” — Ah... Cheguei? — Sora repetiu, se aproximando para ver se fazia efeito. Foi ai que ele percebeu... — Dormiram? — ele se perguntou, ficando em frente à tela da TV e bloqueando a visão de qualquer um...

Ele olhou pro relógio e viu que já eram oito horas e que havia se atrasado um pouco ao ficar conversando com Kairi no passeio depois da sorveteria...

Flashback ON

Eram por volta das seis horas e Kairi e Sora estavam em um parquinho que costumavam brincar quando eram crianças. Como de costume, hoje em dia ele estava praticamente deserto, sem crianças e as poucas pessoas que passavam estavam só de passagem.

Os dois estavam deitados sobre a grama que tinha em uma colina que separava os brinquedos. Vendo as nuvens que passavam com o vento, eles perdiam a noção do tempo enquanto conversavam a escutavam A Place in This World (Taylor Swift) de mãos dadas.

— Aqueles dois armaram pra gente! — Kairi falou, em meio a sorrisos e se referindo ao beijo na lanchonete — Isso não se faz.

— Eles armaram pro Roxas e pra Naminé, era obvio que iam armar pra gente! — Sora a respondeu, em seu tom comedido de sempre — Mas vai dizer que não gostou do beijo? — ele falou e Kairi engoliu em seco.

— Ah Sora, sua boca tinha gosto de sorvete, qual é! — Kairi respondeu, rindo, e nem percebendo quando este se levantou apoiado em seus braços e ficou olhando seu rosto de cabeça pra baixo (e vice-versa).

— Ainda não me respondeu Kairi! — Sora disse, seduzindo-a pela proximidade de seus rostos e principalmente, de suas bocas.

— Tudo bem, eh... — ela analisou a situação — Eu te dou um oito!

— Oito? — ele fingiu estar tristonho.

— Ta, oito e meio! — Kairi falou. Sora revirou os olhos e tratou de melhorar a tal nota: Beijou Kairi em seus lábios avermelhados. Um beijo que foi aceito e aprovado pela garota, que segurou sua cabeça firme tentando aprofundar o tal beijo.

Depois que se separaram Kairi tomou fôlego e disse.

— 9,75. Nota final! — ela disse, lambendo os lábios e levantando-se para sair correndo.

— Ah não! Eu vou te beijar até ganhar um dez! — Sora gritou indo atrás de Kairi. Ambos riam no momento que passavam juntos...

Flashback OFF

Aquelas cenas não saiam da cabeça de Sora e não evitava em ficar sorridente em lembrar-se delas. Coçou a nuca e decidiu ir para seu quarto, tomar um banho para dormir...

— Estava com a Kairi não é mesmo? — uma voz assustou Sora quando ele entrou no quarto. Ele se virou assustado e lembrou: Era Riku.

— Riku! Quer me matar de susto? — Sora ignorou a pergunta do primo. Riku estava deitado em sua cama com seu notebook em mãos e olhando para Sora, que acabará de sair com banho, com uma cara de “eu sei o que você estava fazendo”. Sora até tentou desviar o olhar, mas não era muito bom nisso.

Ao perceber que o amigo realmente não queria contar nada para ele, Riku achou melhor deixar pra amanhã...

— Boa noite, Sora! — ele fechou o notebook, colocou-o em cima da cômoda e se virou para dormir...

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Enquanto isso, Terra levava Selphie, Serah, Ventus e Axel para o lugar onde o pai das garotas estava internado. As duas estavam relutantes quanto a isso no inicio, mas agora tinham mais coragem por saberem que estariam entre amigos quando à hora chegasse... Mesmo que aquele friozinho na barriga fosse comum.

— Serah, vamos falar o que? E se ele não quiser ver a gente? E se ele não nos reconhecer? Será que a gente não vai gastar viagem? Será que...

— Será que dá pra me deixar mais calma ao invés de nervosa, Selphie? — Serah perguntou, quase gritando para falar a verdade... — Calma! É o papai, pelo que eu me lembre ele se preocupa bastante com a gente, não se esqueceu de nós...

— Como você sabe? Já faz tanto tempo! — Selphie perguntou, olhando pra irmã no buraco entre os bancos.

— Ué, lembra da primeira vez que eu trouxe um namorado em casa e o cara quase saiu a vassouradas? — Serah perguntou. Dessa vez ela é quem havia deixado alguém nervoso: Axel e Ventus, que engoliram em seco pelo comentário.

Pra Ventus tudo bem lidar com uma sogra que só fala um monte pra ele, mas... Um sogro que vai expulsá-lo a vassouradas? Ai já é demais...

Já Axel, bem... Digamos que nunca teve uma boa reputação com seus sogros, nunca!

— Eu posso ficar no carro? — Axel perguntou, suando frio.

— Ah não, você disse que queria vir comigo, agora agüenta! Além disso, eu quero apresentar o meu namorado ao meu pai oras — Serah falou, olhando para Axel do banco de trás. Terra somente ria do desespero de Axel para ficar longe do sogro — Qual a graça, Terra?

— Já viu os namorados de vocês duas suando frio ali atrás? — Terra perguntou e Selphie olhou detalhadamente para Ventus, que tentou tirar o suor do rosto passando a mão, mas...

— Ta suando porque, Ventus? Abre esse vidro oras! — ela falou, se esgueirando no banco para abrir o vidro do carro.

— Eh... Tem certeza que não quer que fiquemos no carro? Sabe, vamos pra um hospício, qualquer louco pode roubar... Não é Axel?

— É, isso mesmo — Axel agradeceu a Deus por Ventus tem pensado em desculpa melhor...

— Ah é isso? — Serah perguntou e eles afirmaram com a cabeça. Ela deu uma alta risada — Que isso pessoal, justamente porque vamos pra um hospício a segurança deve ser bem reforçada! Vocês se preocupam muito com o carro eim — a rosada falou. Bem, desculpa melhor, mas que mesmo assim acabou saindo pela culatra...

XX

Já no “hospital psiquiátrico”, todos desceram do carro e passaram pela típica inspeção para entrar no hospital...

— Qualquer metal ou objetos pontiagudos, por favor, coloquem na caixa! — O guarda atrás da porta de vidro falava. Mesmo tentando parecer o mais sério possível, era um pouco impossível com Serah e Axel discutindo no final da fila.

— Axel, me diz logo, por que não quer entrar num hospício? — Serah perguntou, com as mãos no bolso, procurando qualquer coisa de metal...

Para ela, perguntar aquilo era bem normal... Mas já para Axel era quase uma piada!

— Eeeh... Não é que eu não queira entrar! Porque acha isso? — ele procurava desculpas.

— Porque você até invento que minha mãe ligou no seu numero!

— Não é uma possibilidade?

— Ela não gosta de você e não tem seu numero, como e porque ela te ligaria? — ela perguntou, deixando o ruivo contra a parede. Ele coçou a nuca e colocou todos os objetos de metal na caixa, e logo após Serah fez o mesmo. Ela passou pela porta, e ficou o encarando confusa e pensando no que fazer para obrigá-lo a passar... — Axel, se... Se você não me contar porque você não quer entrar eu... — ela deu mais uma pensada e, de repente, viu aquele guarda olhando para a cena e prendendo um sorriso. Pensou rápido e usou a melhor tática: O ciúme! — Oi seu guarda, qual seu nome? — Serah perguntou sorridente para o mesmo, enquanto Terra, Selphie e Ventus observavam a cena em mistura de boquiabertos com um sorriso de risada... Exceto Axel que arregalou os olhos

— Eric! Serah não é mesmo? — o guarda falou, com sua voz grossa típica de um segurança. Ele tinha cabelos castanhos e uma barba para fazer, mas um sorriso bonito e olhos verdes da cor dos de Axel...

— Isso. Gostei do cabelo, Eric! Parece até aqueles personagens japoneses de videogame — ela brincou, fazendo o guarda esbanjar aquele seu sorriso — Pode me dar seu telefone? — Serah perguntou com um sorriso maior ainda...

Ele tirou um cartão do bolso e deu a Serah. Basta, Axel passou pela porta de vidro, iria acabar com aquilo de uma vez... Até que perceber ter caído na armadilha de Serah.

— Feliz hospício pra você, Axel! — Terra, que observava a cena, ria do que via...

— É agora vamos logo! — Serah segurou a mão de Axel e começou a praticamente arrastá-lo pelo corredor do hospital — Tchau, Eric! — ela deu um sorriso para ele, provocando o namorado ainda mais...

— Para com isso, Serah! — ele disse agora ele a levava pelo hospital...

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Na casa de Axel, na ausência no ruivo, Roxas, Zack, Cloud e Yuffie jantavam. O clima, como poderia se esperar, era de tensão. Todos os olhares voltados para a recém-chegada Yuffie, que simplesmente nem notava os olhares infiltrado sua alma... Ou pelo menos não queria perceber!

— Porque fugiu Yuffie? — Zack perguntou. Parecia o mais aberto a conversas ali... Ao perceber os olhares, Yuffie teve vontade de cavar um buraco no chão só pra se esconder!

— Porque todos esses olhares? — ele perguntou, tentando fazer humor, mas uma tentativa falha.

Ao revirar os olhos rapidamente, Roxas levantou-se da mesa. Seu prato estava limpo, então se retirou da mesa sem dizer nenhuma palavra a Yuffie.

— Eu vou dormir boa noite tio Cloud. Boa noite tio Zack! — ele se despediu, e os tios deram acenos para o garoto, e ele logo subiu as escadas para seu quarto e trancou a porta...

Yuffie ficou cabisbaixa por não ter recebido nenhum um tchau de seu primo. Era de se esperar que ele estivesse zangado com ela, mas não esperava uma frieza estilo Cloud vindo dele, queria gritos, xingamentos, perseguições, pois nada era pior que um gelo para ela. E ele sabia disso.

— Saudade dele não é mesmo? — Zack perguntou. Realmente ele notava quando havia um clima no ar, e apesar de tudo sempre mantinha o otimismo e continuava a sorrir — Vai falar com ele.

— Tio Zack, eu não sei se você percebeu... Mas ele não quer falar comigo! — Yuffie falou.

— Então use a tática Naminé e invada o quarto dele — Cloud aconselhou, com um olhar “armador” em seu rosto.

— Ok, isso é fácil! — ela deu de ombros. Levantou-se da cadeira em que estava e foi correndo para o quarto do primo. Ao chegar bem na porta, ela treinava o que poderia... — Roxas, meu primo querido... Não isso é brega demais! — Yuffie cortou seu discurso e, se pôs a pensar mais — Roxas, eu queria pedir desculpas por... — ela pensava em como completar, mas foi aqui que percebeu — Hey, eu não matei ninguém pra fazer um discurso tão planejado que nem esse... Roxas! — foi ai que a morena adentrou no quarto, mas para sua surpresa, Roxas não estava lá...

E para uma surpresa maior ainda, não havia lençóis na cama, mas havia alguns na janela. Ao chegar mais perto da janela, Yuffie pode perceber que não era um lençol... E sim vários amarrados como se fosse uma corda para fuga...

A garota sorriu e pensou:

— “Só podia ser mesmo meu primo”.

Depois disso, ela abandonou o quarto e fechou a porta, deixando-o exatamente como estava e ainda com o desconto de trancar a porta para o primo...

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Tidus e Yuna, mas uma vez fechavam a lanchonete com todas as noites tipicamente. Mas nessa noite, era um pouco diferente. Havia lua cheia no céu! E sempre que havia lua cheia no céu, Yuna ficava suspirando sem parar... Era como se seu cantor favorito ou o amor de sua vida estivesse bem a sua frente...

Bem, o amor de sua vida estava ao seu lado limpando a bancada, o que já era alguma coisa...

— Você adora esse clima de lua cheia mesmo sem ver ela não é mesmo? — Tidus perguntou, tirando ela de seus pensamentos. Ela o olhou com uma cara de “sério que você ainda me pergunta isso?”. A garota deu um soco de leve no braço do garoto, com um sorriso comedido — Au! — ele gemeu de dor, fingindo que havia doido.

— Você fala isso toda vez que aparece a lua cheia, Tidus! — ela brincou. Tidus manteve o sorriso, sabendo que ela estava certa. — Mas esta certo como sempre... — Yuna falou, jogando o bloco de pedidos para Tidus e indo em direção a saída.

Tidus logo deixou o mesmo por ali e pegou as chaves do local, indo atrás de Yuna e trancando as portas. A mesma estava hipnotizada pela lua e nem percebeu quando ele saiu... Ele estalou os dedos a sua frente, e quando isso não teve efeito, Tidus revirou os olhos e, sorridente, pegou Yuna no colo e pôs-se a andar para casa...

— Tidus, me bota no chão! — Yuna ordenou aos risos. Por mais que tentasse parecer séria, era um pouco difícil considerando que estava sendo carregada pelo meio-irmão — Eu vou gritar!

— Você já ta gritando! — O jovem riu da frase, sem fazer contato visual com Yuna.

— Há Há, muito engraçado... Agora me bota no chão!

— Pra que? — ele parou de andar e olhou para a garota — Pra você ficar parada na rua, olhando pra rua e correndo o risco de ser assaltada? — Tidus esperou resposta, mas para a infelicidade de Yuna, esta não havia encontrado nenhuma — Que belo irmão eu seria eim...

— Irmão não! Meio-irmão! — ela argumentou — Ter irmão mais velho da sua idade só significa que eu também to velha!

— Eu só sou dois meses mais velho que você! — Tidus riu do raciocínio de Yuna.

— É assim que começa: Aos dezessete dois meses é coisa pouca, mas com o tempo o que acontece? — ela esperou uma resposta de Tidus, e este tentou procurar uma.

— Você envelhece? — ele palpitou.

— Exatamente! E eu não quero parecer mais velha do que já sou!

— Você só tem dezessete! E daqui a seis meses faz dezoito, a gente pode até rachar um apartamento — Tidus brincou.

— Ah claro, porque eu to doida pra passar todos os meus dias dos namorados encalhada num apartamento com você né Tidus! — Yuna brincou. Foi ai que eles logo chegaram em casa.

— Porque encalhada? — ele perguntou, enquanto destrancava a porta.

— Porque garota que mora com um cara sempre fica encalhada ou se apaixona pelo cara que mora com. Entendeu? — Yuna disse, esperando Tidus abrir a porta. Após destrancar a mesma, Tidus virou lentamente a cabeça para Yuna — Que foi? — Yuna perguntou.

— Ta dizendo que vai se apaixonar por mim se racharmos um apartamento? — Tidus perguntou, com uma cara de “fala sério”.

— Ué, depende.

— Do que?

— Se eu vou continuar livre do álcool até lá! — Yuna declarou, adentrando a casa e deixando um Tidus confuso para trás...

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Imaginem a cena: No jardim da escola de Destiny City, onde estudavam Roxas, Naminé, Kairi, Sora, Selphie e Ventus, uma garota de cabelos louros e por cerca de quinze anos esperava, sentada em um banco de madeira, por seu “príncipe encantado”, que hoje não parecia mais tão encantado quanto antes...
Adivinhem quem é quem, eu te dou uma chances para acertar...


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Notas finais do capítulo

Oi pessoal, eu queria explicar o porque de ter ficado tanto tempo sem postar...
Na verdade, foi por decepção: Decepção de ter feito mais de 3.000 palavras no ultimo capitulo e somente dois dos meus leitores terem comentado. Qual é? Vocês querem ler a fanfic mas não querem me incentivar a fazê-la? Onde os meus leitores foram parar :(
Eu realmente não apoio essa coisa de cobrar comentários para postar capítulos... Mas sem incentivos pra continuar a história, eu geralmente costumo demorar mais para postar, principalmente porque fico achando que ninguém lê a fanfic...
Enfim, gostou, adorou, amou, odiou? Deixe um review, rabisque na minha parede...
Queria agradecer a Miya e LoucaCloe que comentaram no ultimo capitulo
Até a próxima (eu acho)