Roxas & Naminé: The Love Story escrita por RennanSwift


Capítulo 24
Pelo Amor de uma Filha - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, tudo bem? Me desculpem pela séria falta de capítulos nos últimos dias... Mas é que com as festas de fim de ano eu só consegui tempo para terminar o capitulo agora. Ele esta um pouco grandinho pra compensar a falta, ok? Esperem um pouco de comédia, drama e romance com sempre kkk
Queria agradecer aos comentários do ultimo capitulo, fiquei muito feliz pelo numero que teve...
Kai Everdeen: Mudou o nome, Kai? É fã de Jogos Vorazes? Pois bem, eu também sou kkk Amei seu comentário, Kai.
PS: Seu amor aparece nesse capitulo "Sr. Fair" kkk
LoucaCloe: Tava realmente bem louca nesse ultimo capitulo né, Cloe? Pensei que ia me sugar da tela do PC e me matar kkk Calma, o capitulo vai ser de alegria pra você, tranquila...
Cecilia to Neko: Ainda não virei escritor Troll Cecilia, não quero matar a Naminé (pelo menos, por hora... Drama ON kk)
Miya: ""Você está ansioso para o Kingdom Hearts III?" CLARO QUE TÔ! Pessoal, me diz o fã de KH que não tá! To torcendo pra RokuNami e Sorairi no KHIII pessoal, quem ta comigo? kkk
Bia A d Arc Fubuki: Olha quem voltou... Apareça mais vezes, Bia, eu tava com saudade :( kk Quanto ao seu comentário... Acho que "alguém" pode dar um jeito, só lendo esse capitulo pra saber quem kk
Obrigado novamente e não se esqueçam de ler as notas finais...!
Boa Leitura!



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— Você esta me pedindo o que, Roxas? — Cloud, que estava na cozinha, perguntou.

Cloud e Roxas conversavam em particular a pedido de Roxas, enquanto o mais velho tentava tomar café da manhã. Contudo, estava sendo um pouco difícil com o pedido que Roxas acabará de lhe fazer...

— Quero que assuma o caso da Naminé... Você e o tio Zack são médicos, lembra Dr. Cloud? — Roxas repetiu o que acabará de dizer para o tio. Este com os cotovelos apoiados na mesa e suas mãos entrelaçadas cobriam a visão de sua boca.

— Roxas você esta me pedindo pra fazer algo que seria basicamente impossível, Naminé é uma sobrevivente de uma doença que matou quase uma centena de pessoas em poucos minutos...

— Mas não matou! Então o caso dela deve ser diferente do resto! — Roxas o cortou, levantando da cadeira em que estava e apoiando os braços na mesa. Ao ver o olhar frio de Cloud, que pensava claramente que o pedido do sobrinho era impossível, Roxas baixou a cabeça em um suspiro — Qual é tio... — ele insistia e novamente encarou Cloud — Eu amo aquela garota, eu amo a Naminé... Ela foi à única que me deu esperança depois que meus pais morreram. Esses últimos meses foram os melhores da ultima vida só porque eu estava ao lado dela... Eu não quero vê-la morrer sabendo que não fiz nada pra ajudar!

As palavras de Roxas realmente tocaram o coração de qualquer um que ouvirá aquele discurso, sendo Cloud... Ou Yuffie!

Cloud encarava a face desesperada por ajuda de seu sobrinho. De repente, Cloud deu uma leve risada.

— Engraçado... — Cloud falou — Era exatamente assim que seu pai falava da sua mãe! — Cloud declarou, com um leve sorriso coberto pelas suas mãos — Roxas... O seu pai conheceu sua mãe quando ambos se inscreveram na Academia de Policia. Você deve saber disso... — Cloud fazia aquele clima de “a história vai começar” — O seu pai, Jesse, sempre foi muito destemido. Ele daria tudo para salvar a vida daqueles que amava e para ser lembrado algum dia, digamos que ele e o seu tio Zack sempre tiveram muita coisa em comum... Principalmente o charme com as mulheres, de acordo com o seu avô — Cloud disse e ambos riram...

“— Incrível não é mesmo? — uma moça comentou com Jesse, que até então era um estranho. Apesar disso, ela tinha um sorriso no rosto — Ver todas essas pessoas, uniformizadas, com um mesmo destino, sendo treinadas para o bem... Isso não te da um conforto? — ela perguntou, agora encarando Jesse. O mesmo olhava a garota entusiasmada, com um sorriso no rosto. A garota tinha cabelos castanhos e olhos azuis da cor do céu ao amanhecer, que estavam com um brilho lindo por aquele primeiro dia na Academia de Policia.

— Da sim... Todos com um mesmo sonho! — Jesse comentou, mantendo a postura ao lado dela. Eles estavam em seu primeiro dia e estavam em uma fila com sargento gritando logo à frente.

— Exatamente! — a moça comentou, sem ainda parar de sorrir.

Apesar de querer se concentrar bastante no que o sargento dizia, aquela jovem de 19 anos ao seu lado tinha um charme... Um brilho tão apaixonante vindo de si, que Jesse já não conseguia desgrudar o canto do olho dela. Ele chegou perto de seu pescoço e disse

— Posso saber o seu nome, princesa? — ele perguntou, deixando a garota arrepiada... Mas ela logo tratou de responder...

— Princesa?! — ela gritou. Rapidamente, ela pegou o braço de Jesse e o jogou por cima do ombro até o chão, chamando atenção de todos ali. Jesse ficou atordoado pelo que havia acontecido, mas ainda consciente. Logo conseguiu ver que aquele rosto estava a encarando com uma sobrancelha erguida — Quem você chamou de princesa mesmo? — ela perguntou e, rapidamente, o rapaz deu uma risada de leve...

— É... Realmente devo pensar melhor nas palavras! — Jesse brincou, fazendo com que a moça também risse — Me perdoa? — ele fez uma cara de “cachorro que caiu da mudança”. Ela se fingir de emocionada.

— Comovente... Vou pensar no seu caso! — ela batia o dedo em sua própria face.

— E... — ele apoiou-se em seus braços para levantar, quando viu que a jovem estava em cima de si — O que acha de um encontro hoje à noite? — ele perguntou e, a garota tentou disfarçar, mas ao corar e coçar a nuca deixou claro que havia ficado nervosa.

— Bem eu... — ela começou. Quando percebeu que precisava urgentemente ficar calma, ela deu um olhar delicado e leve ao rapaz e disse — Vou pensar no seu caso! — ela disse, levantando-se de cima de Jesse e este não evitou sorrir... Apesar de saber o que viria a ouvir do tenente... — Ah, e a propósito... — ela se virou para falar — É Chloe!

A garota disse, respondendo a pergunta de antes e voltando a posição que estava antes...”

— Depois disso, o seu pai começou a dar saídas tarde da noite, mandar flores com cartões postais, chamar a Chloe para eventos de família... Ele tava realmente apaixonado pela sua mãe! — Cloud disse — Logo, eles noivaram... Casaram-se e tiveram um filho... Roxas StrifeTakahashi — Cloud disse, completando aquela história. Roxas tinha um sorriso no rosto após ter ouvido como seus pais se conheceram, pois só havia ouvido tal história completamente por cima — Eu vou assumir o caso da Naminé, Roxas, não se preocupe. Não perderemos a loira dos olhos azuis.

Aquela frase foi motivo para a total alegria de Roxas... Ele abraçou o tio, quase o jogando para trás em sua cadeira. Sentia que tinha esperanças para que Naminé pudesse viver sem a doença, ele realmente acreditava que o tio podia fazer algo para ajudá-la.

— Obrigado, tio Cloud — Roxas falou. Cloud apenas assentiu e o mais novo saiu do abraço e correu dali, indo para seu quarto...

XX

Zack estava ouvindo a conversa toda de Cloud e Roxas encostado-se à porta da cozinha, e Cloud que não era burro nem nada sabia perfeitamente que ele estava ali.

— Já pode sair daí, Zack! — o loiro falou ainda sentado sobre a cadeira da cozinha e vendo o irmão entrar — Não é muito seu tipo ficar escutando conversas atrás da porta, Zack.

— A curiosidade sempre bate a porta, não? — Zack disse, sentando-se na cadeira onde Roxas estava anteriormente. Ele encarava Cloud com um olhar enigmático, parecido com os que Cloud sempre jogava para ele.

— Porque esta me encarando?

— Nada — ele disse — É que nunca pensei que você seria capaz de tanto pela Naminé — Zack disse, com um sorriso leve no rosto.

Após a declaração, Cloud levantou-se calmamente da cadeira e disse:

— Eu sou capaz de tudo por aqueles que eu amo... E eu amo o Roxas demais pra ver seu coração partido — Cloud falou, enquanto saia da cozinha sem dirigir contato visual com o irmão...

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Depois do breve encontro com os amigos na lanchonete de Tidus e Yuna. Ventus e Selphie andavam pela rua de mãos dadas a caminho da casa do rapaz. Como a morena andava sempre levando Ventus para sua casa, ele achava que não havia nada mais justo do que ela dar as caras na sua de vez em quanto...

— Tem certeza que eu não vou atrapalhar... É que eu não me sinto muito bem na casa dos outros — Selphie falava. Apesar de já ter conhecido o pai de Roxas e ter achado-o muito legal, Selphie não gostava de ir à casa de qualquer pessoa. Sentia-se uma intrusa ou coisa do tipo...

— Não é a casa dos outros... É a casa do seu namorado, oras! — Ventus deu de ombros, dando uma leve risada correspondida por Selphie — Além disso, você já conhece meu pai, não é mesmo?

— Verdade, mas mesmo assim...

— Chegamos! — Ventus cortou a fala da jovem. Ele percebeu que ela ainda sim estava nervosa, pois acariciava o próprio braço e encarava o chão — Hey — ele chamou sua atenção, pegando seu queixo com uma mão e dando leves beijos na boca de Selphie. Não podia negar que eram bons, mas Selphie realmente não estava com muita cabeça para beijar naquela hora — Não se preocupe você vai ficar bem. Eu prometo — ele estava só sorrisos para a garota. Esta encheu os pulmões de ar e logo o soltou, piscando um pouco e aceitando a ideia.

— Tudo bem, eu... Vou tentar parecer normal! — ela declarou, dando um leve sorriso para esquecer os problemas. Ventus a abraçou com um braço e os dois entraram na casa do jovem.

Estava tudo exatamente como da ultima vez, e Selphie lembrava tudo até os mínimos detalhes: Um corredor logo a entrada, a cozinha era à direita, a sala à esquerda e os quartos no andar de cima... A decoração era a mesma e até o cheiro de perfumador era o mesmo...

— Pai eu cheguei! — Ventus gritou, anunciando sua chegada.

— Estou aqui — Terra gritou de volta, sua voz vinha da cozinha. O bom cheiro vindo dali denunciava que ele estava preparando o jantar.

— Pai, eu trouxe a Selphie aqui hoje pro jantar, tudo bem? — Ventus disse, entrando na cozinha abraçando Selphie pela cintura. O homem olhou sorridente para os dois.

— Claro. Eu já estranhava o porquê da Selphie nunca vir aqui, Ventus... — ele disse, saindo de trás da bancada do fogão e indo até eles, cumprimentando Selphie com um beijo rápido na face — Esta com fome, Selphie? — ele perguntou.

— Na verdade não muito. Acabamos de sair de uma sorveteria, então... — Selphie disse, tentando parecer social na frente de Terra. Contudo, sua testa e suas mãos estavam suando frio e seu coração batia acelerado, sorte que ela estava usando uma franja naquele dia. O homem riu de sua frase, apesar dela ainda sim parecer nervosa.

— Bom, mas aposto que consigo abrir seu apetite — Terra brincou e Selphie riu, se acalmando um pouco por Terra ser uma pessoa descontraída, o que ajudava um pouco...

XX

— Então, você estava com medo de vir aqui? — Terra perguntou. O jantar já estava pronto, omelete com arroz e bife. Os três estavam na mesa da cozinha, que era razoavelmente grande, conversando e comendo ao mesmo tempo.

— Não é isso, é que... — Selphie procurava as palavras certas. Não queria magoar Terra com suas palavras. Vendo isso, Ventus tentou interferir.

— É que ela não gosta muito de visitar a casa dos outros pai. Selphie diz que não se sente bem — Ventus explicou, tirando as palavras da boca da garota, mas de uma maneira mais certa...

— Entendo... — Terra disse, com as duas mãos em um copo.

— Não é nada com você, Sr. Terra, mas é que eu...

— Eu entendo Selphie, na verdade... Era a mesma coisa com Aqua! — Terra soltou uma risada. Os dois jovens ficaram confusos ao ouvir a frase e faziam cara de interrogação.

— Como assim, pai? — Ventus perguntou. Terra sorria

— Filho, a sua mãe era uma moça quase tão tímida quanto a Selphie... Sempre evitando compromissos com estranhos e se sentia incomodada na casa dos outros — Terra falava, lembrando da face de Aqua que ainda era uma memória viva em sua cabeça.

Ventus sabia, e aparentemente também era nítido para Selphie, que Terra provavelmente nunca iria se relacionar com alguém de novo. Para Terra, Aqua sempre foi e sempre seria a mulher de sua vida e não seria capaz de dar o mesmo amor que deu a Aqua a outra mulher.

— Senhor Terra...

— Por favor, só Terra, Selphie — ele pediu.

— Terra... Eu acho que a mãe do Ventus deve ter sido uma pessoa muito feliz, rodeada por uma família tão especial quanto a de vocês — a garota falou — Mas... Eu também sei o que é perdeu um ente querido...

— Você... Perdeu alguém especial, Selphie? — Terra perguntou. Ventus apenas observava, o papo estava ficando um tanto triste.

— O meu avô... Morreu quando eu tinha treze anos. E basicamente eu perdi o meu pai... Ele foi pra uma clinica injustamente quando eu tinha nove anos e pensaram que ele tinha problemas mentais por culpa de uma acusação do chefe dele... E vai demorar mais dois anos pra sair da cadeia. Minha mãe nunca me deixou ir lá, o meu relacionamento com ela não foi muito fácil depois disso.

Após ouvir a história, Terra começou a refletir consigo mesmo por não achar justo que Selphie não pudesse ver seu pai depois de tanto tempo...

— Selphie, você... Quer ver o seu pai? — ele perguntou.

— Eu não posso, a minha mãe não deixaria...

— Selphie! — Ventus interrompeu aquele papo dele e a garota o olhou — Para de pensar no que sua mãe vai pensar toda hora, você tem esse direito!

— Mas Ventus, o que ela faria se descobrisse?

— Você tem uma irmã, certo? — Terra perguntou.

— Sim, a Serah.

— Quantos anos ela tem?

— 19.

— Chame ela. Se ela for conosco, não vai dar nenhum problema e você vai poder vê-lo — Terra aconselhou. A garota realmente queria ver seu pai depois de tanto tempo e era sua chance, mas só dependia dela.

Ventus pegou as duas mãos de Selphie e olhou de fundo em seus olhos.

— Pense no que realmente quer Selphie! — ele disse. Selphie bem em tudo aquilo e, por fim, decidiu...

— Quero que vá comigo! — ela declarou. Ventus abriu um sorriso pelo convite, ele realmente queria conhecer o pai de Selphie não importa o quanto ele poderia odiá-lo.

— Claro que eu vou — ele lhe beijou a testa e esta sorriu por isso.

— Ótimo! Selphie chame sua irmã. Vamos essa noite...

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Serah e Axel estavam na casa dele, ajeitando a mudança...

Os dois decidiram que, como em breve teriam um filho, teriam que viver sob a mesma casa e, na casa de Serah que não seria pelo temperamento de sua mãe...

— Como sua mãe reagiu quando você disse que tava saindo de casa? — Axel perguntou, tirando uma caixa do carro e levando para dentro de casa, em companhia de Serah que também levava uma caixa.

— Bom... Até que foi pacifico... — ela disse, como toda boa mentirosa...

— Como é que é?! — A mãe de Serah gritou tão alto e em uma nota tão perfeita, que quebrou a xícara de café que estava em suas mão. Foi pura sorte não ter estourado os tímpanos de Serah também.
— Não é a toa que você era cantora de ópera, mãe... — Serah falou, “desentupindo” o ouvido...”

Sério? Ela não quebrou nada não? — Axel brincou. Já havia conhecido a mãe de Serah... Uma vez...

— Não, ela aceitou tudo muito bem! Até me deu um vaso pra casa nova, olha! — ela sorriu, tentando disfarçar a mentira descarada que havia contado.

— É, um belo vaso! — Axel elogiou.

— Ai meu Deus! — Serah gritou, assustando Axel. O fato foi que ela havia se lembrado de um pedido que havia recebido a alguns dias atrás...

— O que foi Serah? — ele perguntou.

— Ah... — ela pensava em como dizer aquilo. Era um pedido um tanto que “grave” — Axel senta aqui, precisamos conversar... — ela falou. Axel não havia entendido muito bem e agora temia o que poderia ser... — Você sabe que o bebê já tem dois meses de gestão né? — ela perguntou.

— Sim... O que tem? — ele perguntou.

— E você sabe também que o bebê tem um padrinho e uma madrinha não é?

— Sim...

— Então... — ela falou, tentando procurar um jeito de falar aquilo para Axel. Mas aquele drama estava matando-lhe.

— Serah, desembucha? — ele disse, não agüentando mais.

— Ok, Axel! Eu tenho duas primas que eu amo e tão loucas pra serem madrinhas desse bebê! Mas elas moram no outro lado da cidade e elas querem ficar hospedadas aqui até o nascimento dele, desembuchei o bastante?! — ela gritou.

— Como é que é?! — Serah havia gritado tão alto que todos na casa haviam escutado. Zack, Cloud e Roxas rapidamente haviam chegado à sala e estavam encarando-os — Mas duas garotas vão aparecer por aqui? — agora Zack é quem havia gritado. Axel estava boquiaberto, mas logo tratou de responder. Era seu filho, tinha que falar

— Pelo visto sim né...

— Isso é um sim pra mim?

— Eu também não sei... Isso é um sim? — Roxas perguntou.

— Isso é um talvez — Axel disse e Serah cruzou os braços a sua frente — Qual é, por que elas não podem ficar num hotel?

— Ah, um hotel? Tudo bem, eu mando a conta pra você então! — Serah disse, e os três a porta deram risada — Ah, por favor, Axel! A casa é grande e eu já notei aqueles dois quartos de hospedes que tão sobrando, elas podem ficar lá...

— Sem falar que o Cloud pode desencalhar de uma vez com uma das primas dela — Zack falou dando risada e levou uma cotovelada do irmão — Calma, é brincadeira.

— Nem brinque com isso! A Tifa é muito reservada além de ser gótica

— Então combinou, porque o Cloud também faz jeito gótico então...

— Você quer botar dois góticos na minha casa, Serah, é isso?! — Axel gritou, e apesar de ser sério, aquilo saiu com brincadeira, fazendo até ele rir, mas Cloud não gostou nada.

— O Cloud não é gótico! Ele é loiro, oras — Serah o defendeu.

— Já falei que adoro a sua namorada, Axel? — Cloud perguntou e Axel queimou em ciúmes.

— Tira o olho, Cloud.

— Opa, quer parar de enrolar? Eu quero saber se elas podem ficar aqui! — Serah perguntou, deixando Axel em cheque-mate. Ele sabia que a casa ficaria lotada de gente quando um dia só teve ele e o Roxas... Mas por outro lado, seria bom ter a casa lotada...

— Tudo bem, elas podem ficar! — Axel falou e, logo, Serah logo selou seus lábios nos de Axel, como se agradecesse o favor.

— Obrigado, Axel...

— Ta, ta tudo muito lindo, muito divertido, há há há, mas eu queria saber se também to aceita de volta? — ela perguntou. Aquela voz inconfundível falou pendurada na porta. Só podia ser uma pessoa...

— Yuffie?! — Roxas gritou. Ele viu a garota bem ao seu lado na porta.

— Surpresos em me ver?

— Surpreso? Yuffie, eu vou matar você! — Roxas disse. Quando percebeu que o clima era brabo, Yuffie tratou de largar a mochila no chão e começar a correr pela casa — Yuffie, volta aqui sua trairá! — Roxas começou a correr atrás dela.

— Isso é muito pra minha cabeça, eu vou dormir... — Cloud disse.

— Ainda não é de noite, Cloud! — Zack gritou para o irmão que subia as escadas.

— Por isso mesmo! — ele disse, enquanto todos os que ainda estavam na casa riam.

Enquanto ria, Serah percebeu que Ventus e Selphie estavam parados na porta da casa... Ela sabia que Ventus morava em frente, mas queria saber o que eles faziam ali.

— Selphie? Ventus? O que estão fazendo aqui? — ela perguntou, em tom comedido na voz e indo até eles. Serah mantinha um sorriso apesar da cara preocupada dos dois... — Aconteceu alguma coisa? — Serah perguntou. Os dois se entreolharam e ela decidiu falar de uma vez...

— Serah, nós estamos indo ver o papai... — Selphie falou e, naquele mesmo segundo, Serah arregalou os olhos e sentiu suas pernas tremerem fortemente. Todos naquela casa já sabiam que Serah tinham o pai preso. Vendo a situação, Zack achou melhor dar privacidade.

— É melhor eu ir separar o Roxas e a Yuffie... — ele falou indo atrás dos mesmos...

Serah ainda não podia acreditar no que estava ouvindo, piscou os olhos rapidamente e ainda via os dois em sua frente, estava provado que não era um sonho. Selphie a pegou pelos braços.

— Serah, Serah escuta... Eu sei que você não vê o papai desde que você tinha a minha idade, eu também to com medo, mas não quer vê-lo depois de tanto tempo? — ela perguntou.

Serah realmente sentia saudades do pai e queria vê-lo, já poderia ter o feito depois dos dezoito, mas sempre lhe faltou coragem. A oportunidade havia chegado e, ela sabia que precisava agarrar apesar de seu medo...

— Ok... Eu vou! — ela falou, passando o braço pelos olhos tentando conter as lagrimas que queriam cair ao lembrar os bons momentos que passou com seu pai e da injustiça que havia acontecido com o mesmo...

— Serah, você... Quer que eu vá também? — Axel, que chegava por trás da moça, perguntou. Ela se virou para ele e lambeu os lábios que estavam secos, enquanto o encarava.

— Não posso pedir que faça isso! — ela disse, balançando a cabeça negativamente.

— Mas eu quero! — ele disse, colocando a mão em seu ombro — Quero conhecer o avô do meu filho e o pai do amor da minha vida — Axel disse, e novamente Serah colocou um sorriso nos lábios. Ventus e Selphie, que estavam presenciando a cena, sorriram um para o outro com a declaração de Axel e seguraram as mãos...

— Cara, isso é tão brega! Só você pra me fazer rir em um momento desses — Serah disse, abaixando a cabeça e logo a levantando novamente — Vamos? — ela perguntou e Axel fez “sim” com a cabeça...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço comentários? Favoritações? Qualquer coisa?
Pessoal, eu estou aberto a tudo, e quem não Recomendou eu também gostaria muito, ok?
Gente, eu queria falar algumas coisas pra vocês... A primeira é divulgar os meus novos videos, um RokuNami e outro Sorairi...

https://www.youtube.com/watch?v=pHtSSAzccH0
Esse é o do Sora e da Kairi, tem 2 minutos e 47 segundos e a musica de fundo é Neon Lights da Demi Lovato do album Demi.

https://www.youtube.com/watch?v=5luq1QDGa-o
Esse é do Roxas e da Naminé, tem 5 minutos e 20 segundos e a musica de fundo é Iris do Goo Goo Dolls da trilha sonora de Cidade dos Anjos.

A segunda é saber o que vocês gostariam pro futuro... Quer dizer, Roxas & Naminé: The Love Story não vai durar para sempre e eu preciso realmente saber o que vocês iriam querer para o final da fanfic:

A) Um final definitivo! Um final que realmente conte o resultado dessa Love Story sem nenhum precedente.
B) Uma segunda temporada. Eu realmente não tenho um bom passado com segundas temporadas pois, no passado, eu fiz uma segunda temporada de uma fanfic e fiquei muito triste por que quase todos os meus leitores abandonaram a fanfic :( Se for fazer, quero que todos aqueles que leem aqui também leiam lá.
C) Como sou escritor de fanfics, eu sempre tenho ideias e tenho vários planos para RokuNami's e Sorairi's, ou seja, eu poderia escrever uma nova fanfic RokuNami e alertá-los... Mas como o Nyah! Fanfiction não permite divulgar fanfics por MP, eu precisaria de alguma forma de contato com vocês :/

Mas mesmo que a fanfic termine por completo, lembrem-se que ainda estou fazendo uma fanfic interativa para vocês, ok? Então não se preocupem kk

Outra coisa é que, como sei que muitos aqui não dispõem de tanto tempo livre para ler, queria saber qual dia da semana é melhor para vocês.
Bom pessoal, é isso! Respondam nos comentários o que acham melhor pra fanfic, mas no caso da B e da C eu demoraria um pouco pra fazer qualquer um dos dois, pois eu estou com alguns projetos já em progresso...
E não se esqueçam de ver os videos ok?
Até a próxima!