Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 56
Tori, a Estrela


Notas iniciais do capítulo

Hello meus Divos, então... Tenho 3 noticia ruins além dessa que vou dar agora. Digamos que... É oficial... A fic está no fim, terá o proximo que acabará com o repertório de episódios que tenho no meu PC, mas ai vai vim o EPILOGO 1 E O EPILOGO 2, e depois vem o capitulo extra. Mas não quero me despedir, afinal nunca me despeço em nenhum termino das minhas fics, apenas digo até logo.Primeira noticia ruim: Bom... Eu to no PC do meu irmão, aproveitando que ele saiu, mas que já vai voltar pra escrever o restante do capitulo e essas cosias aqui, simples... Meu teclado resolveu pifar agora de tarde e vou só copiar com o mouse as coisas que deixei salvas no WORD pra colar aqui e vocês ficarem informados. E como amanhã é domingo... dãããa... não tem como eu comprar o teclado amanhã, só segunda :(, pois é, digamos que eu só ia postar amanhã e por sorte ele saiu e aproveitei a brecha kkk.Segunda noticia ruim: Eu recebi um numero muito ruim de reviews, gente, eu sei que a fic tá no final, mas agora mais do que nunca eu preciso do apoio de vocês pra conclui-la. E até o capitulo antes-anterior eu tinha recebido 13 reviews, o que era normal, e no capitulo passado, eu recebi 8. Tudo bem... Mas agora o numero caiu mais do que isso, e isso me faz frear um pouquinho a fic pra ficar triste por tudo isso, então necessito de reviews pra minha maquininha que fica doendo cada vez que eu escrevo um capitulo continue a funcionar, okay?Terceira noticia ruim: Essa segunda-feira começa minhas provas e por esse e o motivo da falta dos reviews, eu declaro que próximo sábado, eu não irei postar, sim, sim me desculpem, mas tenho muitos trabalhos e agora as provas estragaram tudo, desculpem de verdade, mas saibam que eu nuca abandonarei essa fic, NUNCA. Só irei deixar de postar semana que vem... Aproveitem o capitulo. :DOBS: Contém HOT...*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious (4º - Temporada)Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/339041/chapter/56

Beck Oliver

Acordei com um SMS da Jade.

“Vem logo me buscar, minha mãe tá meio estranha hoje.”

Nossa! O que seria dessa vez? Me arrumei com pressa, afinal eu tinha um grande notícia pra dar á Jade. Cheguei á sua casa e buzinei, Jade apareceu rapidamente e entrou dentro do carro. Isso era estranho! Ela costumava demorar pra sair de casa, normalmente eu até entrava na residência e conversava um pouco com a Sara.

– Então... O que sua mãe fez de estranho hoje? – Perguntei depois de lhe dar um selinho.

– Eu não sei... Acordei hoje, fui ao banheiro e cantei no chuveiro e do nada quando abri a porta ela estava lá com o celular na mão, perguntei o que ela tava fazendo e ela deu uma desculpa de que tava testando seu novo aplicativo chamado: “O caça tesouros”. – Explicou.

– Ela podia estar mesmo, sabe... Testando um aplicativo... – Falei dirigindo.

– Oh Beck, sempre ingênuo. Qual é? Minha mãe só pega o celular pra ligar pra meu pai, e é a única coisa que ela faz com aquilo. Fora que a desculpa dela não colou, pois quando pedi pra ver o tal aplicativo, ela ficou passando o celular pelos moveis do meu quarto e fazendo sons com a boca como “bip”. Sério... Ela não sabe disfarçar. – Contou e comecei a rir, sério que ela tentou disfarçar dessa maneira? Nossa!

– Tenho algo pra te contar... – Falei animado e ela pareceu se interessar. Estacionei meu carro na HA. A fitei sorridente. – Sabe... Nas férias eu fiz um teste pra entrar na FALA... – Jade não havia entendido. – A FALA é a Faculdade de Artes de Los Angeles e eu entrei... - Jade alargou o sorriso e me abraçou, ainda no carro. – Pois é, estou dentro e só preciso acabar o ano letivo e começarei a estudar lá, e ainda oferecem um sistema de empregos, ou seja, eu vou poder trabalhar ou estagiar e ainda estudar artes por lá, isso não é ótimo? Não te contei antes, porque prometi pra mim mesmo que só contaria a alguém se eu passasse e ontem de manhã recebi a carta. – Eu estava realmente muito animado com isso e Jade parecia me entender, pois estava com a mesma expressão que eu.

– Han... Meus parabéns, Oliver. – Disse esboçando um sorriso de canto de rosto, eu aposto que ela queria muito me abraçar e me dar os parabéns mais animada que isso, mas sua pose de durona permanecia, mesmo assim eu estava feliz por isso.

– Han... Desculpe se interrompi o romance do casal, mas eu sou muito seu fã... – Disse um cara bem vestido, de óculos escuros, branco, cabelos negros, rosto alongado e bem... Ele era bonito, o que ele queria com a Jade?

– Comigo? – Jade perguntou sem entender. O cara assentiu e ela saiu do carro. – O que quer? – Como sempre durona! Mas eu estava com ela dessa vez, quem ele era?

– Desculpe se não me apresentei, sou Rick Dias, sou muito fã seu, e gostaria de explicar algumas coisas... – Jade o interrogou com o olhar e eu fazia o mesmo. – Bom... Eu sou o dono do seu blog, aquele que fala bem de você o tempo todo. Sabe... A última publicação... Foi um sucesso. – Meu queixo estava caído, então ele era o dono do site? Se ele fez tudo isso, com certeza gostava da Jade, afinal um cara só faria isso tudo pra chamar a atenção de uma garota bonita, e Jade era a garota bonita. Passei minhas mãos pela cintura de Jade em sinal de proteção, ela é minha. Rick nos mostrou seu notebook cinza, e uma gravação de alguém cantando ecoava do mesmo, essa era a Jade?

– Espera! Isso sou eu cantando hoje de manhã... Como conseguiu isso? – Perguntou indo pra cima do cara e o segurando pela gola da camisa, me aproximei caso ele tentasse algo contra ela.

– Não se preocupe, não invadi seu banheiro e gravei isso. Foi sua mãe... – Ok! Agora meu queixo estava duplamente caído, o que Sara tinha haver com isso? Jade o soltou. – Eu explico... Faz um tempo que liguei pra sua mãe e meio que a “contratei”, afinal eu precisava de mais conteúdo pra o site, e nada melhor do que escutar nossa diva cantando, então, como ela mora com você, todas as fontes de gravações, eu disse gravações e não vídeos, não queremos você tão exposta, mas as gravações são liberadas pra mim por ela e eu as posto, e milhares de pessoas curtem e compartilham, formando sua imagem. – O cara parecia conhecer bem do assunto.

– Mas isso não é tipo... Ilegal, quer dizer... Você não pediu autorização da Jade pra isso. – Questionei.

– Ah, o bonito e charmoso Beck Oliver, ouvi falar muito de você e os fãs da Jade adoram saber sobre esses tipos de fofocas. Eles chamam vocês de BADE, sabe... Beck mais Jade, e concordo com eles, é extremamente genial e perfeito vocês dois, principalmente ao vivo. – Ok! Esse cara é um bajulador de primeira. – Bom... pra responder sua pergunta. Não... Isso não é ilegal, porque temos o consentimento da mãe da Jade, vim falar com você, porque soube que fez 18 anos e ai sim ficaria ilegal, então... Queria saber se concorda que continue expondo suas gravações. Então? – Era bastante informação.

– Não! Não quero que faça isso, é ridículo! Primeiro: Como assim, os BADE? Eu nem sou famosa pra ter toda essa gente atrás de mim, certo? – Jade continuava agressiva.

– Oh querida, você realmente não anda acompanhando o blog, dá uma olhada nisso... – Rick nos mostrou um grande número no notebook, era 3584. – Esse é o número total de seguidores que você tem, pessoas te admiram apenas por ter desistido do Platinum Music Awards para dar lugar a Tori Vega, o que foi esplêndido. Outros começaram a te admirar com as fotos que você tirou pra o ensaio do Platinum, mas eu te admiro pela apresentação que você fez de “You Don't Know Me”. Sim, tivemos acesso á isso, pelo The Slap. Alguns diziam que você era bem nervosinha, agora posso confirmar isso no site... – Ele riu e Jade levantou a sobrancelha pra o mesmo. Esse cara é bem abusado. – O fato é que a imagem que você passa é extremamente boa, e semana passada consegui um emprego no PMV, Play Music Vídeos. É uma gravadora internacional bem famosa e meu chefe procura cantoras novas pra encaminhá-las para o sucesso. O novato que conseguir financiar a melhor cantora ganha uma promoção. Posso escolher duas cantoras, não pode passar disso. E não há duvida que desejo mais do que ninguém essa promoção, então... Uma cantora fica aqui em LA. E a outra cantora irá para Nova York, ela ganhará o mesmo salário que a cantora que vai ficar aqui mesmo. Os cachês são iguais. Bom... Como admiro você e muitas outras pessoas também, que tal se você e alguma amiga talentosa sua fossem fazer um teste para entrar na PMV? Eu ficaria honrado e ainda ajudaria a cuidar do futuro de mais uma estrela como você, Jade West, você não sabe o quanto estou feliz em te ver, sério... Te daria até um abraço...

– Acho melhor você ir com calma. – Falei o alertando.

– Não se preocupe querido, gosto da mesma fruta que você, aliás você é bem gostoso, sabia disso? Bom... Aqui meu cartão, me procure quando quiser e mande um e-mail se resolver autorizar a continuação das gravações... Ah... Jade... Seus fãs esperam que você faça uma apresentação em vídeo pra eles, do mesmo tamanho que a do Platinum Music Awards, afinal eles querem saber como você se sairia se tivesse cantado naquele dia. Tchau Beck. – Rick piscou pra mim e saiu. Nossa!

– Ele me convidou pra fazer teste em uma das maiores gravadoras que Los Angeles? – Jade perguntava perplexa.

– Você e uma amiga... Espera! Ele me chamou de gostoso? – Perguntei confuso, juro... Aquele cara não parecia gay de maneira alguma... Nossa! Peguei a mão de Jade pra conduzi-la pra nossa aula, isso é simplesmente muito estranho.

– O que eu devo fazer? – Foi a primeira vez que vi Jade desse jeito, afinal, ela sempre sabia o que fazer, e como agir e tudo, mesmo que ela não soubesse ela disfarçava, mas agora sua confusão estava estampada em sua cara.

– Acho que você deve autorizar as gravações e fazer essa tal de apresentação em vídeo, e principalmente você deve procurar essa sua amiga talentosa e juntas terão que ir fazer o teste. Isso é uma chance única, Jade. Aproveite... – Falei lhe beijando na bochecha. – Pense bem, mas... Eu ainda não consigo acreditar que sua mãe estava por trás de tudo isso... É muita informação! – Eu ri, saindo dali e deixando que ela pensasse melhor. Seria muito bom se ela conseguisse. Imagina se tivermos filhos no futuro, eles precisam ser sustentados né? E isso já iria ser um bom começo! Fui pra minha aula de Produção de Roteiro e Contra Regra e depois fui para o almoço. Jade chegou perto de mim nervosa. O que tinha acontecido agora?

– Argh! Que garota irritante! – Reclamou comendo sua salada.

– O que a Tori fez dessa vez? – Perguntei já sabendo que se tratava dela.

– Fica fazendo perguntas idiotas enquanto eu e André nos agachávamos pra o teatro boboca do Sikowitz. – O que?

– Então... Sobre o que a Tori ficou perguntando? – A questionei.

– Sobre palavras do hino nacional, parece que ela que vai cantar o hino na frente de todo mundo, mas só por isso precisa ficar interrompendo nossa apresentação? – Com certeza tinha mais alguma coisa que incomodava a Jade.

– Tomara que ela não erre a letra. – Falei sabendo das consequências de um erro. O vídeo da outra aluna cantando e errando o hino foi tão humilhante pra ela que ela teve que se mudar. Caramba!

– Foi exatamente o que eu disse á ela, mas desejei o contrário... – Soltou Jade. Como sempre, torcendo pra que a Tori se dê mal.

– Já decidiu sobre as gravações e apresentações pra o site? – Perguntei curioso.

– Bom... Sim... Sim para as gravações, sim para a apresentação e sim para o teste, mas primeiro preciso informar á Cat que ela fará o teste comigo. – O que?

– Então escolheu á Cat pra fazer o teste? – Fiquei surpreso, afinal, pensei que ela iria escolher a Tori, mesmo que isso parecesse impossível. – Ela que vai pra NY?

– Eu não quero ir pra Nova York, não gosto da sensação de ficar longe de LA, e a Cat aceita qualquer coisa... E vai adorar fazer o teste, você não acha? – Perguntou estreitando os olhos.

– Não! A Cat não vai gostar nada disso... Ela é muito ingênua pra ir pra Nova York, aquilo ali é um mundo inteiro, você precisa de alguém talentoso e capaz de enfrentar os problemas de uma grande cidade. O que acha da Tori? – Perguntei tocando no assunto, afinal mesmo que a Cat tenha uma boa voz e tudo mais, ela não ia querer sair daqui pra ir á NY, além de que ela não partiria sem o Robbie agora que estão namorando, assim como Jade não partiria sem mim, eu acho.

– E como sempre, lá vem você babando a Vega, odeio isso! – Disse levantando-se da mesa e saindo. Qual o problema com a Tori? Jade devia acabar com esses ciúmes, ou seja lá o que isso for, afinal, Tori agora tem namorado. Fui pra casa, dormi rapidamente, acordei com batidas em minha porta, a abri e minha mãe estava lá, toda reluzente, eu costumava vê-la assim quase todos os dias desde que voltou a morar com meu pai. A novidade é que Emily, a minha antiga madrasta, aceitou a volta deles e agora ela tá namorando o ex da minha mãe. É estranho, mas é verdade!

– Filho... Temos que ter uma conversa... – Disse se sentando em minha cama, o que será dessa vez? – Seu pai e eu achamos que você anda passando muito tempo com a Jade. Quer dizer... Ontem ela veio pra cá, era madrugada, sei disso, porque estava acordada fazendo... Hum... Eu estava na internet e ouvi o barulho. Vocês não acham que estão passando muitas noites juntas não? – Perguntou me olhando séria. O que? A Jade sempre veio aqui e agora ela vem com essa?

– Olha mãe, a Jade sempre veio aqui e não é a toa que vim morar nesse RV apenas pra ter minha própria casa, minhas próprias responsabilidades e problemas, então... Acho que vim pra cá pra não receber ordens, e a Jade vai sempre poder ficar aqui a hora que ela quiser, você entende isso? – A questionei e minha mãe pareceu entender.

– Tudo bem filho, mas quero que me prometa que vai usar preservativo nas suas... Relações... Queremos que fique ileso de doenças ou de filhos, pelo menos agora... – Alertou.

– Mãe... Jade sempre toma suas pílulas e de vez em quando usamos proteção. Se Jade e eu formos ter um filho, ele será planejado e mesmo que não for, pra mim vai ser como se fosse, não será um acidente, pra mim ele sempre será um sonho... Agora por favor, podemos parar com essa conversa logo de manhã? – Queria colocar um fim nisso tudo.

– Como assim você quer um filho agora? Beck Oliver, você é um rapaz muito novo, tem muito o que pensar e... – Tentou.

– Mãe! Mãe! Já falei... Sempre sonhei com isso e não vai ser a Senhora que vai me fazer mudar de opinião... – Falei saindo de perto dela e indo tomar meu banho. Depois de me arrumar fui pra HA, e cursei minhas aulas separadas das de Jade. Chegara a noite e todos haviam combinado de ir á casa de Tori assisti-la cantar o hino. Me arrumei e quando finalmente cheguei á casa de Tori. Encontrei todos lá. Ajudava os outros a pegarem comida enquanto a apresentação de Tori não começava.

– Ei, ei. Eles tão prestes a apresentar a Tori. – Alertou André e fomos nos sentar no sofá.

– Todo mundo preste atenção na Tori. Sem mais perguntas á Cat. – Disse Cat parecendo nervosa e sentando-se no sofá. Que estranho! Mesmo assim não dei importância e continuei sentado, os outros se acomodaram e Jade veio logo para meu lado.

– Bem vindo ao Malkoff Arena, casa do Colégio São Bernados de Northridge... – Falava o cara da TV. Alisei as costas de Jade a fazendo repousar sobre meu ombro. – E agora de volta do veterinário e recém castrado... – Ai! Deve ser uma sensação horrível, prefiro nem imaginar. – Vamos receber o nosso amado mascote, Buck o São Bernado... – Um cachorrão São Bernado apareceu latindo. Rex do meu lado, o imitou. – Agora, por favor, para assumir nosso hino nacional... Realizado hoje á noite pela aluna Tori Vega... – Tori parecia nervosa, não se esqueça do hino garota, não se esqueça! Torcia internamente pra ela. Batemos palmas daqui.

– Isso vai ser incrível! – Disse André. Concordo!

– Eu não sei porque eles não me pediram pra cantar o hino nacional. – Disse Trina.

– Eu sei. – Disse André e todos concordamos, no final, dissemos que era porque ela era uma cantora terrível e ela nos interrompeu. Tori começou a cantar e caramba! Ela está ótima!

– O say can you see by the dawn's early light

What so proudly we hailed at the twilight's last gleaming

Whose broad stripes and bright stars through the perilous fight… - Cantava Tori pela TV.

– Ela está indo muito bem. – Fui sincero.

– Ela está bem. –Disse Jade continuando com seu orgulho, eu queria muito que ela desse o teste pra Tori, seria uma oportunidade boa pra minha amiga, e eu iria convencê-la.

– O'er the ramparts we watched, were so gallantly streaming

And the rockets' red glare, the bombs bursting in air

Gave proof through the night that our flag was still there

O say does that star-spangled... – Continuou Tori, mas ai aconteceu o inesperado. O cachorro se soltou das mãos da garota que o segurava, e sua coleira enganchou no pé de Tori e quando ele saiu correndo, ele a puxou e bom... Tori caiu na frente de todos, caramba!

– Oh meu Deus! – Disse André, era exatamente o que eu pensava. Coitada da Tori! O incrível é que enquanto o cachorro a puxava pra cá e pra lá ela continuava cantando. Minha nossa, acho que isso nunca aconteceu antes na história das cantoras de hino.

– Bem... Ela se lembrou de toda a letra. – Disse Cat tentando ver pelo lado positivo.

– Acho que nunca assisti algo tão engraçado e humilhante em toda a minha vida. – Soltou Jade rindo até eu lhe mandar o meu melhor olhar de: “Agora não!”.

– O melhor que podemos fazer é esperar que Tori chegue, afinal, numa hora dessas talvez ela queira o apoio dos amigos. – Falou André. Ele estava certo.

– Ou podemos ficar aqui e rir da cara dela quando ela chegar. – Indagou Jade. Lhe mandei outro olhar severo e ela foi se sentar. Os outros concordaram que ficaríamos aqui e fui me sentar perto da minha morena.

– Ainda pensa em chamar a Cat pra fazer o teste com você? – Perguntei mudando de assunto.

– Não, eu já lhe falei sobre isso e por algum motivo que desconheço ela não quer ir embora de LA, porque se sente presa a algo aqui. Não entendo! - Ah eu entendo! Jade me olhou como se me pedisse respostas e se eu não soubesse do “namoro” de Robbie e Cat eu pensaria a mesma coisa que ela. Apenas desviei o olhar. – Tenho que arrumar outra cantora. Eu até ia chamar a Vega, mas sabe... Ela acabou de pagar um mico em rede nacional, acho que não será uma boa ideia. – Disse se controlando pra não rir na minha frente, apenas me levantei e fui sentar no sofá novamente. Verdade! Tudo que tinha acontecido com a Tori agora só dificultava as coisas e eu não queria que Jade se desse mal no teste apenas porque Tori ficou com uma fama ruim, apesar de eu ainda achar que ela é a pessoa certa pra fazer o teste. A porta da casa se abriu e Tori apareceu totalmente descabelada ao lado de sua mãe. André a cumprimentou juntamente conosco, tentávamos disfarçar, mesmo que parecesse impossível. Tentamos dar o parabéns, ou dizer que a vimos na TV, tudo isso sem mencionar o fato de ela ter sido humilhada com a ajuda de um cão. Tori ainda parecia chocada conosco em sua casa. Apesar de que era surpresa, queríamos fazer isso pra levantar ainda mais seu humor quando ela arrasasse no hino e chegasse em casa, encontrando todos nós, mas não foi isso que aconteceu...

– Você foi arrastada por um cão. – Disse Rex. Droga!

– Porque estão aqui? – Perguntou Tori e Trina disse que a Sra. Vega havia nos convidado, o que era verdade.

– Eu queria que seus amigos estivessem aqui pra parabeniza-la e comemorar. Eu não sabia que você ia se atrapalhar naquela música. – Disse Holly.

– Eu não me atrapalhei aquela música. Eu fui atacada por um cão gigante. Acho que ele queria que eu fosse sua namorada... – Disse Tori. Nossa! Ele chegou a esse ponto? Jade falou com Tori. – O que? O que vai me dizer? Que alguém já postou o vídeo de mim on-line? – Perguntou com ironia.

– Não. Que cerca de 50 pessoas colocaram o vídeo on-line. – Jade sorriu malvada. Tori se lamentou enquanto ficava toda troncha no sofá.

– Porque você não terminou de cantar o hino nacional e depois foi arrastada por um cão? – Perguntou Cat. Claro Cat! Foi porque ela quis. Qual é? Ela nem teve culpa!

– Porque você não pergunta pra o cão psicótico que me arrastou por todo chão como um brinquedo? – Perguntou Tori com sarcasmo. – Eca! Devo ter ficado tão ridícula.

– Olha, eu gravei num DVD, olha só. – Disse Trina, Tori protestou, mas ela não teve escolha, a sua irmã malvada fez mesmo assim. E o vídeo de Tori sendo arrastada pelo cão enquanto cantava foi colocado novamente pra todos nós, Rex riu e até engasgou se é que isso é possível. Jade sorria, mas tentava disfarçar na presença de Tori. Pelo menos isso!

– Eu me sinto tão envergonhada e tão humilhada. – Falou Tori.

– Bem... Essa foi uma grande festa... – Disse Jade. Apesar dela realmente ter gostado disso, eu entendi que essa era a deixa pra sairmos.

– Pessoal, acho que a Tori quer ficar sozinha. – Disse Cat também compreendendo. Concordamos. Passei por ela tocando em suas costas pra lhe dar apoio moral, mas acho que naquele momento não adiantava. Saí dali, pra esperar Jade no carro.

– Você acha que ela vai ficar bem? – Perguntou André.

– Acho que sim, a Tori é forte, ela aguenta isso. – Falei a verdade. Avistamos Zac. – Hey cara, acho que sua namorada, precisa de você.

– Eu sei, mas no momento preciso de uma ajuda básica, poderia fazer isso por mim? -Perguntou nervoso, o que ele tinha?

– Han... Claro... Espera! Jade, Zac precisa de ajuda, te vejo amanhã, certo? – Perguntei para a garota que acabara de sair da casa.

– Ok! Preciso ajudar a Cat, então Robbie e eu vamos atrás dela na Hollywood Arts e te vejo mais tarde. – Que estranho! A Cat no colégio uma hora dessas? Assenti e ela me deu um selinho demorado e depois se foi.

– Então... O que você tem? – Perguntei ao garoto loiro que suava bastante. André e os outros já haviam ido.

– É que... Bem... Eu estou com vergonha de entrar ai... Vergonha da mãe da Tori... O que se faz quando sua sogra te pega no quarto da filha dela e ainda por cima sem camisa? – WOW! Isso já é outro nível, caramba! Não sabia o que responder. – Pois é, eu também não sei, só sinto que preciso ajudar Tori e que preciso de alguém ao meu lado, então... Poderia ficar? – Perguntou e assenti. Entramos novamente na casa de Tori.

– Eu esqueci as chaves do meu carro... E... Irei demorar a achá-las por um bom tempo. – Falei indo pra cozinha. Tori continuava na mesma posição no sofá. Holly, estava sentada ao seu lado e seus olhos voltaram-se para Zac parado na porta encarando suas próprias mãos. Aquilo era de certa forma, divertido!

– Hum... Olá Sra. Vega, eu vim ver como a Tori está... Depois do acontecido... – Disse Zac e ao escutar sua voz Tori ligeiramente o abraçou. Quanto a mim, eu continuava fingir procurar minhas chaves na cozinha. – Também vim pedir desculpas pelo outro acontecido. Sinto muito... Por tudo. – Nunca tinha visto o Zac tão nervoso, isso era realmente vergonhoso.

– Tudo bem, mas lembrem-se, meu marido é policial e o amigo dele, Gary também... – Holly deu meio que um risinho, ás vezes acho que essa mulher trai o marido, só acho! Ela saiu pela porta de trás e me sentei na mesa, qual é? Todos sabem que eu não procuro chave nenhuma.

– Nossa! Han... O que aconteceu depois que saí? – Perguntou Zac.

– Você não perdeu muito, minha mãe e eu tivemos a “conversa”... – Tori fez aspas com as mãos e peguei meu celular. Droga! O lance da “conversa” é realmente tenso, tem noção do que é falar com sua mãe sobre sexo com proteção? É ainda mais vergonhoso do que a situação que Zac se encontrava com Holly. Postei no The Slap:

“Ajudando um amigo e fingindo achar algo que não perdi. Boa noite?”

Humor: Amigável.

– Olha! Vim aqui porque estamos juntos... Sabe... Em tudo... Então se sua mãe nos encontrou naquela situação, elas nos encontrou, isso me engloba também e tenho que assumir as responsabilidades juntamente com você. Daqui pra frente vai ser assim, e Tori... Eu sei que por mais que eu diga que você é demais, você provavelmente vai querer ficar sozinha pra chorar como está fazendo agora... – Olhei de relance e realmente Tori estava chorando, mas Zac enxugava suas lágrimas. Holly voltou á cozinha e se sentou ao sofá. Simplesmente me levantei e voltei a “procurar” minha chave. – Mas você é incrível e quero que possamos resolver esse problema juntos, como muitos outros que vão vir pela frente, okay? Que tal amanhã eu te ensinar a dirigir? Sabe... Pra você parecer menos ridícula do que já estava naquele vídeo? Vamos... Isso ajuda... – Nossa! Ele consegue ser bom e ruim ao mesmo tempo se é que isso é possível.

– Obrigada Zac, eu te amo. Mas... Agora eu provavelmente vou chorar na minha banheira... – Disse Tori dando um selinho nele, subindo as escadas e acenando pra mim.

– Se precisar de companhia... – Zac soltou sem medir as palavras, ri baixo, pois Holly lhe mandou um olhar extremamente severo. Cara, que mancada! Tori estava parada na metade da escada, com uma expressão perplexa. – Se precisar de companhia amanhã na escola. Divirta-se chorando da banheira, tchau amor, te amo... – Falou mais apressado possível. - Vamos Beck! – Disse saindo dali.

– Olha! Encontrei minha chave, ela estava... – Falei tentando enrolar, mas Holly já havia sacado que era mentira. – Tchau! – Acenei saindo dali. Me despedi de Zac depois que ele me agradeceu por ter ido com ele. Cheguei em casa e entrei no The Slap, Jade estava on-line, abri um chat com ela. – Só quero te desejar boa noite... Como foi as coisas lá? – Falei depois que ela aceitou meu pedido.

– Tudo bem, descobri que a Cat está morando na escola porque os pais delas viajaram e a avó dela também. Preciso ajudá-la.... – Era bom ver a Jade assim. Espera! Morando na escola? Nossa! Antes de completar a frase, Jade se levantou e foi correndo pra o banheiro, o que aconteceu? Ela voltou um pouco depois, mais pálida do que o normal.

– Você está bem? – Perguntei preocupado.

– Sim, eu só estou enjoada do rato gigante que caiu na cara do Robbie quando estávamos lá. – Falou colocando a mão na barriga. Rato gigante? Eca!

– Espera! Você ficou enjoada com isso? Você costuma observar o tumor humano que conseguiu naquele hospital quando íamos matar o Rex e agora ficou enjoada com um rato? – Perguntei confuso. Muito estranho isso!

– Cala a boca, Oliver, preciso dormir, minha cabeça dói... – Ela desligou o chat? Jade abriu outro e aceitei. – Boa noite, amor. – Falou e depois desligou novamente. Ela era demais! Depois disso fui dormir e sonhar com minha Jade. Acordei com o barulho de mensagem em meu celular. Vi e era de Jade.

“Não precisa vir me buscar... Pretendo resolver o problema da Cat, te amo.”

Nossa! Ela tava realmente envolvida com a Cat, era raro ver isso. Caramba! Ela disse que me amava? Isso não parece ser coisas da Jade. Respondi sua mensagem.

“Você está bem? Quer dizer... Fiquei preocupado com você depois de ontem, afinal, você não é de se enjoar fácil. Mesmo assim se precisar de algo me liga, também te amo, Jade.”

Jade não respondeu a mensagem, sinal de que ela estava no seu estado mais normal. Me arrumei e fui pra HA. Avistei André e uma loira conversando. Acho que não vou atrapalhar se eu for lá, vou? Ah to nem ai!

– Hey gente. Como vai Ashley? – Perguntei chegando perto dos dois. André sorriu.

– Vou muito bem, é Beck, não é? – Perguntou e assenti. – Pode me chamar de Ash, é mais moderno. – Falou rindo. – Bom... Tenho que ir, tchau Dedézinho. E Beck, obrigada por ajudar meu irmão ontem. – Disse depois de dar um selinho em André, sorri e ela se foi.

– Parece que as coisas estão ficando boas em, em? – Falei fazendo-o rir.

– É! A Ash é maravilhosa, em todos os sentidos. Parece que encontrei um André versão feminina, ela me conhece tão bem quanto eu mesmo... – Falou sorrindo bobo, nossa! Eu nunca o vi desse jeito! – Bom... O que houve com o Zac?

– Ah nada demais, só que ele estava com problemas com a Tori... Por falar nela, olha ela ali, podemos tentar animá-la, que tal? – Perguntei e ele assentiu.

– Ei! Você viu o programa do Burn, ontem? – Perguntou e assenti. Nossa! É mesmo, Tori tinha sido chamada pra cantar no programa, ela precisava saber disso.

– Vi sim, ela vai adorar a novidade. – Falei andando em direção a figura desanimada perto dos armários. – Oi Tori. – Falei depois de André. Ela nos cumprimentou de volta.

– Você viu o show do Chris Burn na noite passada? – Perguntou André.

– Não. Eu estava ocupada chorando na minha banheira. – Disse Tori desviando o olhar, então ela tinha mesmo feito isso?

– Mostre a ela. – Falei pra André. Tori não queria ver, mas insisti. – Sim, você quer. – André mostrou o vídeo no seu PeraPhone.

– E em seguida, este cão enorme começa arrastando-a por todo o lugar... – Tori nos mandou um olhar, implorando para que parássemos, mas as coisas iriam melhorar. – Eu me sinto mal por ela... – Continuava Chris Burn, o apresentador de TV. – Então... Tori Vega, se você está vendo isso, venha cantar no meu programa a qualquer momento que quiser. Nós vamos deixar você cantar qualquer música que quiser. – Disse por fim. André tirou o vídeo.

– Oh meu Deus, não acredito nisso! – Tori parecia mais feliz. Tentei interferir um pouco.

– Você pode querer pensar sobre isso... – Completou André, com os mesmos pensamentos que eu. Tori perguntou o porque, logicamente. – O Chris Burn... Eu não sei se confio nele.

– Ás vezes, ele faz pegadinhas com seus convidados. – Continuei. Isso era verdade. É uma ótima oportunidade pra Tori se redimir com as milhares de pessoas que a viram cantar o hino, mas temos que pensar duplamente sobre isso, afinal, se esse cara não tiver falando sério, talvez Tori fique com a imagem pior do que ela já está.

– Então... O mundo inteiro está tirando sarro de mim... – Começou Tori. Eu sabia! Sabia que ela ficaria tão animada com isso, que não consideraria o fato de talvez não participar do programa. Espera! Nada a ver o que ela disse.

– Ninguém aqui está tirando sarro de você. – Disse André. Como sempre, lendo meus pensamentos.

– EI! OLHEM PRA MIM... – De repente um cara com a fantasia de cachorro apareceu no corredor, ele puxava alguém pela coleira. Espera! Era o Sikowitz? Sim, era o Sikowitz, sendo puxado pelo “cachorro”, enquanto gritava. – Eu sou Tori... Oh say can you see... By the dawn's early light… - Sikowitz cantava o hino nacional, continuando a ser arrastado pelos corredores, zoando a performance. É! Acho que André vai ter que reconsiderar sua frase.

– Está decidido... Eu vou pra o programa do Chris... – Falou saindo dali. É! Talvez seja a melhor opção. Fui pra minha aula de Estudo Cientifico e Álgebra. Depois fui almoçar. Jade se sentou ao meu lado.

– Então... Como anda com a Cat? – Perguntei curioso.

– Resolvi que vou ligar pra avó dela na Itália, a Cat não pode morar aqui na escola, principalmente com aqueles ratos nojentos dividindo o quarto com ela... – Disse.

– E se a avó dela não quiser morar com ela? – Perguntei me envolvendo no assunto.

– Então... A Cat vai vir morar comigo... – Soltou desviando o olhar.

– Você faria isso por ela? – Perguntei crendo que era uma tarefa difícil. Morar com a Cat e aguentar suas maluquices, era pedir muito... Até pra uma amiga. Aliás, Jade e ela eram muito diferentes, não preciso nem ressaltar as outras características irritantes da Cat, apesar de eu adorá-la.

– Não me olhe desse jeito, Oliver. Só não quero que os amados ratos percam sua moradia pra Cat, não tem nada haver com amizade. – Ironizou fugindo do assunto. Ri com isso, ela consegue ser tão fofa e malvada ao mesmo tempo. Segurei sua mão, a acariciando. – Além de que morar comigo ia ser uma tortura pra ela, e ela merece, você sabia que ela tá namorando o Robbie? Qual é? Quem em sã consciência namoraria aquilo? – Completou me fazendo rir mais.

– Confesso que também acho os dois estranhos, mas se eles se gostam, porque não? Afinal, olha pra gente, somos totalmente diferentes e... Deu certo... – Beijei sua mão, vendo seu corpo se arrepiar.

– Não estou falando de diferenças, Oliver. Só quero ressaltar que o Shapiro é pra lá de estranho e a Cat é muito boa pra ele. – Revidou Jade soltando minha mão da sua.

– Talvez os dois se pareçam mais com a gente do que imaginamos, talvez ambos queiram esquecer o resto do mundo. Isso te lembra algo? – Ela sorriu e cheguei perto dela ainda no banco. – Afinal, assim como eu acho que o Robbie faria, eu também esqueceria o resto das pessoas e só lembraria de nós, porque por você eu ligaria pra o povo só pra dizer que estamos namorando, nos casaríamos na próxima semana. Deixaria o povo falar, afinal, quer que tem? A única coisa que quero, é ser lembrado com você, e isso até onde sei, não é problema de ninguém... “(Jorge e Mateus – Quer que tem)”. Talvez seja isso que o Robbie sinta. Talvez seja isso que os dois sintam... – Falei chegando perto de seu ouvido e mordendo levemente o lóbulo de sua orelha. Senti o corpo de Jade tremer com meu toque. Isso era bom, sinal de que a magia continuava lá. – Depois que eu ajudar a Tori junto com o André, e depois que você ajudar a Cat junto com o Robbie. Quando vamos nos ver?

– Depois veremos isso... Mas quero te ver quando tirar todo esse perfume ruim do corpo. Esse cheiro é horrível... – Disse levantando-se da mesa e me encarando.

– Qual o problema com meu perfume? É o mesmo de sempre... – Falei querendo alguma resposta, mas tarde demais... Jade se foi. Droga! Tem algo de errado com ela. Fui pra casa, me arrumei. Hoje, André e eu ajudaríamos Tori. A buscamos em sua casa, e fomos para o endereço onde seria executado o programa, por sorte não era longe. Finalmente chegamos, Tori assinou alguns documentos e o programa a aceitou como o combinando. Daqui a pouco começaria o mesmo. Tori se despediu de nós e André e eu fomos nos sentar na plateia. O programa começou, teve algumas atrações e depois veio Tori. A aplaudimos.

– Então Tori... Diga-nos... O que diabos aconteceu lá fora? Será que o cão odiou o hino nacional? – Perguntou Chris. Tive que rir, realmente ninguém sabe o motivo de o cachorro ter feito aquilo.

– Eu não sei. Talvez ele seja canadense. –Disse Tori. Espera! O que? Qual é?

– Bem, agora nós vamos deixar você mostrar á audiência, o que realmente você pode fazer. – Falou Chris.

– Eu sei, eu estou tão animada. Eu vou cantar uma nova música que escrevi, chamada “bad boys”. – Disse Tori. Hum... Legal! Isso vai ser uma boa pra ela!

– Sim, você vai, mas antes, temos uma pequena surpresa pra você. – Disse Chris. Hum... Pra mim esse cara ainda não é confiável. Tori não gostou da ideia. – Não, não. Não fique nervosa. Traga-o pra cá. Agora, este é o Buck, o cão real que te arrastou na outra noite... – O que esse cara queria? Olhei pra André. Acho que ele pensava o mesmo. O cachorro que arrastou Tori entrou acompanhado de algumas garotas que o seguravam pela coleira. – Bem, já que você está tendo uma segunda chance pra cantar, nós pensamos que deve dar ao velho Buck uma segunda oportunidade de ouvi-la educadamente. Você ouviu isso Buck? Sem travessuras! – Tori ainda achava que aquilo era uma péssima ideia, assim como eu. – Não se preocupe. Desta vez, nós vamos amarrar a coleira pra que ele não possa te pegar. – Isso sim parece uma ideia boa, Tori assentiu. – Tudo bem, Tori vai ir se preparar pra cantar sua música e estaremos de volta pra isso, após este breve intervalo comercial. – Aplaudimos e Tori saiu do palco. E o cachorro também. –SHIII! Okay, a gente realmente não foi pra o comercial. Nós vamos fazer uma brincadeira com a Tori... – Sussurrou Chris. O que? Encarei André. O que ele ia fazer? Ia prejudica-la? – Vejam! Quando Tori for cantar sua música. Vamos substituir o cão real por esse cachorro de pelúcia... Agora! Este cão está cheio de... Espaguete. E agora vamos enfiar um desses dentro dele... – Disse apontando para um dispositivo prateado. – Este é um aborto Z-4. O tipo que eles usam nos filmes para explodir coisas. Totalmente seguro, mas... No final da canção da Tori... Vou pressionar isto... – Apontou para um botão vermelho dentro de um tipo de controle. – Que vai fazer este cão explodir e Tori vai ficar coberta de espaguete e coragem... – Continuou seu plano enquanto fazia gestos com as mãos em volta do cachorro de pelúcia em cima da bancada. O produtor anunciou que o programa tinha “voltado”. Espera! Eu não posso deixar isso acontecer. Ninguém veria se os cachorros fossem trocados, então ninguém veria se tirássemos a bomba dele. É isso! Cochichei no ouvido de André o chamando pra sair dali quando o programa começasse. Tínhamos que ser rápidos! – Estamos de volta! E aqui, ela está cantando uma canção pra você e o cachorro louco que arrastou ela pelo chão do ginásio. Aplausos para... TORI VEGA! – Gritou Chris e todos a aplaudiram. Olhei para André, anunciando que tínhamos que agir agora! Saímos dali.

– O plano é, você distrai as garotas e eu retiro a bomba do cachorro. – Falei.

– Não, não! Você é mais bonito, use isso ao seu favor, vá lá e faça aquelas garotas prestarem atenção em você e me deixa fazer o resto. – Falou André. Tudo bem, então! Tori havia começado a cantar.

– All the rules you break,

Make me wanna run

But i can't escape

All the things you say,

Most of them are lies,

But i'll listen anyway

La la la la la la la la la la

That's my heart talking to my head,

Head talking to my heart

La la la la la la la la la la

Head saying that

You're a bad boy,

I'm a good girl,

And i'm gonna get my heart broken in time

You're a bad boy,

Baby your world,

Is gonna chew me up and spit out alive… - Enquanto Tori cantava, avistei as garotas responsáveis por manter o cachorro preso. Ótimo! Vai lá Beck! Passei a mão por meu cabelo, e fingi uma dor no braço direito. As garotas me notaram e apenas falei “oi”, apontei para o braço e elas foram massageá-lo. Nossa! Como isso é fácil, e entediante. O não fácil me lembra a Jade, será que ela vai ficar com raiva por eu deixar garotas massagearem meu braço? Tomara que ela não fique, foi apenas pra ajudar uma amiga e até ela mesma, pois ajudando Tori, ela vai poder se dar bem no teste junto com Tori. Afinal se a Cat não quer ir pra Nova York, só resta a Tori e ela vai ter que escolher, ou ela ou a Trina, então... André levantou o braço me mostrando que tinha retirado a bomba do cachorro.

– Olha! Está bom... Obrigado! – Falei para as garotas depois de sorrir. Saí dali o quanto antes, tínhamos que correr contra o tempo, afinal a bomba seria estourada no final da apresentação da Tori e a música já estava quase no fim.

– O que vamos fazer com isso? – Perguntou André. Droga! Eu não sabia!

– Hum... Chris disse que isso não machucava, então podemos colocar atrás da cadeira dele, afinal, ele tem que pagar por algo, você não acha? – Perguntei e ele assentiu. Engatinhei pelo estúdio, por de trás da cadeira de Chris e coloquei a bomba lá sem que ele visse. André e eu fomos no sentar. Tori continuava cantando.

– If i could help myself, you know, i would

Why do the bad boys always look so good?

La la la la la... – Tori estava já no fim, mas Chris não esperou e apertou o botão vermelho em seu controle. Ouvimos um disparo e ele literalmente voo, desaparecendo do estúdio com tamanho impacto. Caramba! Ele não falou que isso não machucava? Minha nossa! Tori olhava chocada para a cena, havia um rombo no teto do estúdio por onde Chris havia passado. Em poucos segundos ele voltou. Caramba! A queda foi muito, muito dolorida. Ai! Doeu até em mim! Não quero dar uma de Jade agora, mas ele mereceu. – Voltaremos daqui a pouco. – Anunciou Tori e a transmissão foi cortada.

– CHAMEM OS PARAMÉCIDOS, AGORA! CHAMEM! – Alguém gritava, e as pessoas começaram a se dispersar enquanto outras iam ajudar Chris.

– Nossa! Você foi demais! Sério, incrível! Eu te acompanhei desde a abertura do Platinum, você é fabulosa. E ah, arrasou agora... – Disse um cara vestido de branco. Tori o agradeceu.

– Ei, precisamos de você, você não é o paramédico? – Um outro cara perguntou.

– Sou sim, mas quem se importa? Eu to falando com Tori Vega. – O médico parecia mais louco do que um fã comum. O outro cara o puxou pra saírem dali e os dois se foram. Ufa!

– Obrigada pela oportunidade Chris. – Disse Tori saindo com a agente. Fui pra casa e o olhar de André me dizia que era melhor nunca contarmos á ela sobre isso. Recebi uma mensagem de Jade dizendo que ela tinha resolvido o problema com Cat. Que bom que também ajudei a Tori, agora só faltava a parte final. Tentar fazer com que Jade leve Tori com ela pra o teste. Isso é bem impossível. Fui dormir, amanhã pensaria em um jeito melhor pra conseguir isso. Acordei com o barulho do telefone, dessa vez não era Jade, era Zac.

– E ai grande Oliver. – Disse assim que o atendi. – Então... Liguei pra agradecer pelo que fez pela minha garota ontem. Eu fui avisado de ultima hora que ela iria pra o programa do Chris, acho que até foi de ultima hora mesmo. O caso é que tentei ir, mas estava na fazenda com a Ash e o carro quebrou e só pude ver pele celular. Mesmo assim, obrigado. – Falou por fim. Engraçado, ele e Tori se pareciam no jeito de agradecer, foi mais ou menos isso que ela disse quando me agradeceu por ontem. Me arrumei e fui pra casa de Jade.

– E então... O que fez em relação a Tori? – Perguntei enquanto me sentava no sofá, Jade passeava de um canto pra o outro da sala, ela estava bem nervosa. Sara estava do meu lado e eu ainda esperava uma resposta, depois de perguntar pela quarta vez. A campainha tocou. – ENTRA! – Jade gritou e Tori entrou na sua casa. O que ela tava fazendo aqui? – Tá! Eu vou ser breve... Um cara da PMV me convidou pra fazer um teste por lá, e tem que ser em dupla... Chamei a Cat e ela não aceitou e odeio você, mas talvez nem te odeio tanto pelo fato de que agora estou mandando que vá ao teste comigo. – Tori pulava de emoção. Com certeza ela conhecia a PMV e havia adorado a ideia.

– Então... Você tá me escolhendo? – Perguntou depois de estreitar os olhos pra Jade. Eu conhecia esse olhar, ela ia jogar baixo pra que Jade demonstrasse o mínimo de sentimento de amizade por ela. Eu adoro ver essas cenas.

– Talvez... O caso é que uma das cantoras vai pra Nova York e não quero sair de LA, então... Quando ganharmos, você fica com a vaga, eles produzirão seu CD, assim como irão produzir o meu, vão te pagar o mesmo que irão me pagar e... – Tentou Jade.

– O que a Jade está querendo dizer é que você via ganhar os mesmos direitos que ela, mas você vai pra Nova York enquanto ela fica aqui... É só uma forma de ela dizer te escolheu pra o teste. – Resumi as coisas, Jade me mandou um olhar raivoso. Levantei as mãos em sinal de rendição, caramba! Qual o problema com ela?

– Bom... Talvez alguém nesta sala ache você capaz de ir pra Nova York e enfrentar as criticas de maneira solitária e talvez, alguém aqui goste da sua voz... – Jade falou desviando o olhar. Tudo bem! Eu devo estar em outro planeta. Primeiro, porque Jade nunca elogiaria Tori desse jeito, mesmo da maneira que ela fez, tentando disfarçar... Segundo que só era isso mesmo. Ás vezes me impressiono seriamente com Jade, é como se ela se renovasse a cada dia, isso a deixa cada vez mais bela. E meu amor parece que é renovado a cada dia. Tori não mediu as consequências da cena que presenciei a seguir. Ela simplesmente abraçou Jade, o que ela tava pensando? Jade vai matá-la. Sara olhou pra mim com os olhos arregalados, era mais do que claro que ela sabia sobre a rixa entre as duas. Mas não... Jade não a matou, ela só contou até três e Tori se retirou do abraço. Caramba! Sem ataques? Acho que precisamos fazer exames na Jade, ela é magnífica!

– Bom garotas... Agora vocês precisam decidir qual música deverão cantar no teste. – Sugeri e Jade foi até o piano da sala.

– Tenho a música perfeita pra isso. Mas precisamos ensaiar. – Tori foi se encostar no piano depois que Jade lhe disse isso. As duas ensaiaram a tarde toda, e depois fui pra casa. Queria ficar com a Jade, era o certo, mas... Ela precisava descansar. Assim como passei no teste da FALA. Eu quero muito que ela passe nesse teste, seria uma oportunidade única e ela até pode entrar na mesma faculdade que eu, enquanto faz isso. Seria uma experiência ótima, e não posso ser egoísta, tenho que deixá-la dar o melhor de si, e quando ela conseguir, eu vou estar lá pra apoia-la ainda mais. Dormi rapidamente e acordei com meu celular despertando. O teste para PMV era cedo. Me arrumei e corri pra pegar Jade em casa, passei na casa de Tori e fomos juntos para a rua principal onde seria o teste.

– Onde está o Zac? Ele não deveria estar aqui? – Perguntou Jade enquanto eu dirigia. É verdade! Ele é o namorado da Tori, tem que apoia-la, pelo menos, é o que acho.

– Ele está na fazenda com a Ash, ele vai vir amanhã pra me ensinar a dirigir... – Nossa! Isso não daria certo, será que ela iria atropelar outra velhinha? Ri baixo disso. – Ele está bastante concentrando em terminar as construções na casa da fazenda, parece que foi o pai dele que deu pra ele e acho que o Zac pretende morar lá, então... Quem sou eu pra impedir?

– Mas soube que você foi a um teste dele quando não estavam namorando, então... – Questionei. Ainda achava isso muito estranho, era como se Tori tivesse escondendo alguma coisa.

– TÁ BOM! Eu não contei, tá bem? – Nos perguntou fugindo da tranquilidade, Jade e eu nos olhamos, isso não vai dar certo, essas coisas de esconder coisas, acabam mal! – Eu só vou contar quando conseguirmos passar... – Falou confiante. É! Vendo por esse lado, ela estava certa. Chegamos finalmente lá e depois de esperar muito, Tori e Jade foram chamadas. Acompanhantes podiam assistir a performance, então me sentei em uma das confortáveis cadeiras e assisti as duas. – Meu nome é Tori Vega, e essa é...

– Nossa! Você não cantou no Platinum? – Perguntou um cara careca e moreno. Tori assentiu.

– Espera! Essa não é a garota que foi arrastada por um cachorro? – Perguntou um outro cara com aparência meio durona.

– É! Mas ela se redimiu arrasando no programa do Chris... – Disse uma mulher, espera! Aquilo era homem ou mulher? Enfim...

– Dá pra vocês pararem de falar, eu quero ver a apresentação das duas e principalmente da garota que desistiu do Platinum pra dar lugar a Tori Vega. Vi o seu site querida, você é bem recomendada aqui, eu particularmente te adoro. É Jade, não é? – Perguntou uma mulher loira com uma roupa extremamente apertada. Quem escolhe esses jurados em?

– Sim, obrigada. Sou Jade West e vamos cantar... Smile da Avril Lavigne. – Anunciou Jade e os jurados se calaram. A banda começou a tocar e elas a cantar. Confesso que a tradução da musica não era a melhor, mas a adoro e estava ótima nas vozes das duas.

– You know that I'm a crazy bitch

I do what I want when I feel like it

All I wanna do is lose control

But you don't really give a shit

You go, if you go, if you go with it

'Cause you're fucking crazy Rock 'n' Roll… - Começou Jade.

– Ye-ou said hey

What's your name?

It took one look

And now we're not the same

Yeah, you said hey

And since that day

You stole my heart

And you're the one to blame… - Continuou Tori. As duas arrebentavam na coreografia. Jade e Tori rodavam, subiam nas cadeiras, olhando uma para a outra e depois encarando os jurados. A música seguia para o fim, foi quando as duas deitaram no chão. Cabeça colada com cabeça, fitaram o teto e cantaram a última parte bem devagar, desacelerando o ritmo da música, o que deixou a canção ainda melhor.

– And that's why I smile

It's been a while

Since everyday and everything has felt this

Right

And now you turn it all around

And suddenly

You're all I need, the reason

Why-y-y

I smi-i-ile… - Ouvi aplausos dos jurados, mas como eles tinham que ser profissionais, e não podiam desanimar os outros competidores, eles apenas as agradeceram e saímos dali.

– Vocês foram ótimas, meu Deus, parabéns! – Abracei as duas, era raro poder desfrutar desse momento, momento em que as duas estavam unidas por uma coisa e na época em que Jade e Tori se uniram pra fazer com que a peça melhorasse, não pude simplesmente abraça-las dessa forma, pelo término com Jade, mas isso é incrível. – Eles irão ligar pra vocês, sério! Pra pessoas que procuram por novos talentos, vocês são perfeitas. – Falei beijando a bochecha de Tori e indo beijar Jade, mas foi quando ela colocou a mão no peito pra tentar respirar. – Jade! O que foi? – Perguntei preocupado.

– Eu... Não consigo respirar... – Falou entre sussurros, Tori ficou nervosa e consequentemente, eu também. A peguei no braço e a coloquei no carro.

– Vamos pra um hospital, agora! – Disse Tori. Acelerei o carro e fomos pra lá imediatamente. Jade já estava sentada na cadeira. E o médico encarava nós três.

– Bom... Jovens... Tenho que dizer que o que a Srta. West teve foi um distúrbio na região dos pulmões... Devido as crises respiratórias que ela teve na infância. – Alertou o médico.

– O que? Você já teve asma? – Perguntou Tori antes que eu fizesse a mesma coisa.

– Não! Eu disse, crises respiratórias, não precisamente asma, mas algumas dificuldades em respirar. Era um caso até... Bobo digamos assim, depois de fazer várias consultas quando criança, a Srta. West obteve melhoras, quase pondo fim em seu caso. Isso é bastante normal, agora que está grande, teve uma ansiedade maior do que o normal o que deu inicio a uma nova crise respiratória. A Senhorita vai ficar bem, pedimos apenas que mantenha o controle de comidas que possam aumentar a ansiedade e recomendo um pouco de repouso, não precisa ficar na cama o tempo todo, mas costume dormir nas horas certas e manter regulado seu período noturno. Com isso, você poderá obter melhoras, e não precisará vir mais aqui ou em qualquer outro hospital. Mas aviso que terá que fazer exames... Han... Todos os exames. Se quiser podemos começar agora e depois enviaremos pelo correio o resultado de tudo. – Disse o médico. Caramba!

– Acho melhor você ir, se não quem vai ter uma crise respiratória é o Beck, ele tá bastante ansioso. – Disse Tori. Jade riu de canto, apenas desviei o olhar, não gosto da atenção focada apenas em mim, bom... Só quando preciso! Jade acompanhou o médico e saímos de lá, bem tarde, mesmo assim Tori ficou conosco.

– Bom... Talvez toda essa ansiedade seja pelo teste que fizeram. – Presumi que era isso... Jade desviou o olhar, mas a entendi, acho que era meio que nervosismo ou vergonha por termos que vir aqui, socorrê-la. Ela costuma ser bem durona e orgulhosa e essa não era sua melhor característica, mas essas coisas estavam lá, então... Alguma hora tinham que aparecer.

– Deve ser isso. Obrigada pelo teste e pela carona, te aviso se me ligarem ou algo do tipo. – Falou Tori saindo do carro, depois que estacionei em sua casa. Jade apenas acenou e eu também. Ela mantinha seus olhos nos meus. Apenas desviei o olhar e segui para sua casa.

– Sabe... Não precisa ficar com vergonha... Estou aqui pra sempre, sempre que precisar, a qualquer momento. E pelo visto, a Tori também... Então... Porque nunca me contou que teve essas crises? – Perguntei curioso, a encarando. Jade desviou o olhar, mas segurei seu rosto delicadamente pra fazer com que ela também me encarasse. Segurei em sua outra mão pra lhe passar segurança e ela manteve seus olhos nos meus.

– Bom... Eu... Costumava ter essas coisas quando pequena, porque... Algumas meninas da minha idade, faziam piadas de mim... Minha mãe não sabia o motivo por eu ficar nervosa cada vez que ia pra escola, mas... Eu sabia e elas não faziam nada contra mim, quer dizer, elas não me batiam, mas me excluíam e mandavam outras pessoas me excluíram, apenas porque eu era... – Começou.

– Era linda, e ainda é... Você não devia se abalar, por essas coisas... – Tentei.

– É Beck, mas uma garota de 7 anos não pensa dessa forma... Depois disso apenas me foquei pra acabar com elas, e começar a assumir a pose que elas tanto não gostavam e bom... Me tornei quem sou e morro de orgulho... – Disse sorrindo e saindo do carro, saí pelo lado do motorista e ficamos encostados no carro, apenas olhando pra porta da frente de sua casa, como no inicio do namoro quando ainda não havíamos... Bom... Feito... Coisas... E não tínhamos tanta proximidade pra entrarmos dentro de sua casa á noite sem que eu tivesse vontade de rasgar sua roupa.

– É, sei bem o quanto você é orgulhosa... – Nós rimos e eu a abracei de lado. – Jade! Você ficou nervosa apenas pelo teste, não é? – Perguntei sinceramente.

– Não sei Beck, não controlo essas coisas... – Respondeu encarando o chão. – Mas, chega de falar. Eu quero, você. – Ela se impulsionou pra frente colando seus lábios contra os meus. Passei rapidamente minhas mãos em sua cintura, confesso que uma das minhas mãos até desceu... Mas aproveitei o beijo pra sugar cada gota de amor que podia ser extraída daquele beijo, cada gota de amor que nunca acabava, pois eu ficava com mais e mais vontade de beijá-la sempre. Minha língua se movia com força, a vontade de ficar cada vez mais próximo dela, apenas aumentava. Foi quando alguém apareceu na porta e chamou o nome de Jade.

– Han... Olá Sara... – Falei separando-me do beijo e encarando a figura com aparência sorridente e brava ao mesmo tempo, não sei como ela conseguia aquilo, devia ser de família. Sara acenou pra mim e fez sinal pra Jade entrar, depois saiu dali. Jade revirou os olhos e bufou irritada. Aquilo era legal de se presenciar, ela nunca recebia ordem da mãe, mas como Sara estava no seu ultimo mês de gestação, Jade a obedecia apenas pra não causar nenhuma emoção prejudicial a mãe. Acho isso fofo! – Se quiser eu posso subir, você precisa de cuidados. – Falei malicioso.

– Oliver! Minha mãe está ai. – Avisou, como se eu já não soubesse disso.

– Qual é? Eu posso entrar pela janela e podemos passar uma noite quente no seu quarto... Quanto aos barulhos... Podemos usar fita na boca ou algo do gênero, pode funcionar. – Falei precisando que ela dissesse sim, eu queria seu corpo agora.

– Está tão desesperado, á esse ponto? – Perguntou rindo de mim. Qual é?

– Tá! Eu posso ter exagerado, mas quando se trata de você, sempre fico desesperado pra te ter. – Falei no seu ouvido, ela estremeceu.

– Desculpe, mas hoje não... Estou... Naqueles dias. – Me deu a má noticia, minha cara agora devia ser no mínimo engraçada, era mistura de desapontamento, decepção e tudo que encontrar de ruim pela frente. Droga! Maldito período fértil que fazem as garotas não quererem sexo. Acho que elas também pensa assim, afinal é época que as mulheres sempre ficam mais emotivas, deve ser por isso que Jade falou aquilo á Tori e deixou que ela a abraçasse. Milagres acontecem nessa época. Sorri apesar de tudo e beijei sua testa. Jade me deu um selinho e bati em sua bunda quando ela deu as costas pra entrar. Ela riu e se foi, e apenas saí dali. Indo pra meu RV, sozinho, pobre Beck! HAHA! Eu tenho a Jade, sou bastante rico então.

Zac Smith

Parei co carro e buzinei na frente da casa de Tori. Ela não apareceu, por isso, fui até lá e toquei a campainha, por sorte quem atendeu foi Tori, e não sua mãe que tenho impressão que não gosta de mim.

– Hey! Preciso que se arrume rápido e venha comigo, lembra? Temos uma aula, agora? – Perguntei e ela pareceu se animar, em poucos minutos Tori estava pronta, entramos no carro e deixei ela dirigir, o que estava provocando riscos pra gente, pois ela era péssima. – Tori! Tori! TORI, OLHA O POSTE! – Tive que gritar pra ela desviar, não quero meu carrinho totalmente quebrado. – Tori, a velhinha. A VELHINHAAA! – Gritei novamente e ela desviou, finalmente ela conseguiu estacionar quase batendo no carro da frete, dei graças por não ter acontecido isso. – Ufa! Eu preciso sair daqui, vem... – A puxei pelo braço e seguimos para onde eu queria. – Lembra quando deveríamos ter nossa primeira vez aqui? – Perguntei apontando para o lugar desejado. Novamente, as coisas estavam como deveria estar antes. – Sabe, fiz isso novamente porque ainda temos tempo se você quiser... – Falei rindo malicioso e beijando seu pescoço.

– Tenho uma coisa pra dizer. – Revelou.

– Isso pode esperar? Porque temos escola depois, e temos que economizar tempo. – Adverti e Tori pareceu relaxar, ela assentiu e agora eu tinha o verdadeiro sinal pra continuar. – Lembra? Nós ainda não acabamos aquele joguinho, dessa vez, eu começo, ok? – Ela balançou a cabeça positivamente, enquanto meu corpo esquentava. A deitei na grama e comecei beijando sua nuca dando pequenas mordidinhas, não sei porque, mas parece que as mulheres ficam mais vulneráveis quando beijamos seu pescoço, provoca um tipo de sensação boa, lá embaixo. Tori fez o mesmo, e senti as coisas sendo despertadas. Ela ficou em cima de mim e os beijinhos no pescoço continuavam me deixando cada vez mais louco.

– Isso tá bom? – Perguntei inocentemente.

– Não dá pra ficar melhor. Ou talvez dê... – Respondi ficando por cima dela. – Essa semana fiquei tão louco pra te ter que imaginei tantas outras coisas relacionadas á isso que estamos fazendo agora. – Tori pareceu não entender. – Hum.. Tudo bem, deixa eu explicar... Semana passada você tava enxugando os lábios no guardanapo, você não sabe o quanto estava sexy fazendo isso. Acho que é tipo uma chama porto-riquenha em você, não sei, mas penso nisso quase o tempo todo... – Tori franziu a testa.

– Uma chama porto-riquenha? – Perguntou rindo. Ela tava mesmo me zoando? – O que mais?

– Tá! Hum... Ontem você tava lambendo um picolé, digamos que isso não é uma coisa que se faça, perto de mim. – Falei voltando com os beijos pelo seu pescoço. Tori fechou os olhos e mordeu os lábios. WOW! O que tem nessa garota que faz com que tudo que ela faça me deixe assim? – Não morde os lábios, isso é provocante. – Tori riu e novamente mordeu os lábios. Ri disso. – Então você quer me provocar?

– Pelo visto isso é bem fácil. – Debochou rindo.

– Não quero mais ficar, um segundo longe de você, ok? Nem mais um segundo. – Desci meus beijos por seus seios e depois pra sua barriga. Tirei sua saia. Tori murmurava meu nome baixo. Fui descendo, descendo e parei lá, ela parecia adorar isso e vê-la chamando nomes como esse, era sensacional. Nossa! Digamos que ela é tão inocente que quando estamos nessa ocasião, eu pareço desarmar tudo nela. Parei quando Tori estava quase não aguentando mais. – Vamos... É o jogo, sua vez. – Falei a provocando. Tori me olhou como se não soubesse o que fazer. – Vamos Tori... É fácil... – Ela começou pelo meu pescoço e foi fazendo como eu, exatamente como eu, nossa! Como ela pode ser inexperiente e boa ao mesmo tempo? Isso é tão excitante! Tori foi descendo e depois parou. – É só pensar em ontem... – Alertei e ela abriu meu zíper e depois começou. CARAMBA! – Oh, Tori... – Não controlava minhas palavras. Simplesmente saía juntamente com gemidos e outras palavras sem sentido. – Tudo bem, digamos que você ainda tem que praticar, mas.... Está tudo muito bom. – Falei subindo em cima dela. Tori riu tímida e comecei nos juntando, e depois é a parte mais fácil. Movimentos de idas e vindas. Terminamos exaustos, isso com certeza, foi extremamente perfeito. Agora sei que posso ser mais radical com ela, e as coisas vão ser perfeitas daqui pra frente.

– Precisamos tomar banho e ir pra HA. – Alertou e saí de cima dela e a puxei, tomamos banho numa lagoa por ali e fomos pra escola. Avistamos André e Ash conversando. Isso era estranho! Sabe... Ver minha maninha com outra pessoa e se relacionando tão bem assim.

– Oi gente! – Disse Beck chegando perto de nós juntamente com Jade, os cumprimentamos.

– Então... Já soube da novidade? – Perguntou Jade. Fiquei sem entender.

– Han... Eu ainda não contei... – Tori desviou o olhar e fiquei sem entender novamente. O que estava acontecendo? – Han... Digamos que hoje de manhã, Jade recebeu pelo correio a carta sobre o teste que a gente fez, não te avisei porque você tava tão centrado na casa da fazenda. – Começou. Do que ela tava falando? Eu estava centrado em concertar tudo porque ganhei aquilo e era onde pretendia morar com ela no futuro, ou quando ela desejasse. – Bom... Jade e eu passamos no teste da PMV.

– Nossa! A PMV. A play Music Videos. Meu Deus! Parabéns... Ano passado eu tentei o teste com meu amigo... – Começou Ash. Mas porque Tori estava triste?

– Cala a boca Ash. Eu já sei que fez o teste com seu amigo e ele não passou e você sim, e precisavam das duas pessoas e blá, blá, blá... Tori o que tem demais nisso?

– É que Jade foi chamada pra gravar um CD aqui mesmo... Ela vai ficar aqui e... – Tentou.

– Não quero saber, vá logo ao ponto. – Quase ordenei. Eu sabia o que viria pela frente, e não parecia com uma noticia boa.

– Eu fui chamada pra gravar um CD ano que vem... Em Nova York... Passagem única. – Eu sabia! Eu sabia! Tava tudo perfeito demais. Confesso que não conseguia absorver essa informação. Eu não aguentaria ver a mulher da minha vida longe de mim.

– Vai ser bom pra ela e vocês ainda vão poder se ver, cara... Todos os fins de semana. – Tentou Beck.

– Fins de semana? Eu não quero ver ela nos fins de semana? Você queria ver a Jade só nos fins de semana? Deve ser por isso que ela não fez o teste pra sair daqui, mas a Tori fez... O que me leva a pesar que... Vocês tão tentando separar a gente? É isso? Estão tentando mandar ela pra NY e me deixar aqui, sabendo que não vou conseguir aguentar ficar longe dela? É isso! É ISSO, BECK? – Gritei, eu sei, definitivamente eu tinha perdido o controle, mas isso não podia ficar assim, não podia!

– Zac... Eu... – Tentou Tori.

– Você o que? Vai me dizer que sente muito? Não precisa mentir Tori, eu sei que não sente, nenhum de vocês sentem... – As lágrimas caíam sem meu consentimento. – Você vai pra Nova York, vai ser feliz, ter uma carreira linda e vai conhecer um moreno, atleta ou um ator melhor do que eu, se é que existe, e ai vai se apaixonar e ter seus filhinhos lindos junto com ele... Quer saber... Talvez... Você deva ir.

– Zac, é um sonho... – Tentou novamente.

– Ótimo, siga seu sonho, quem sou eu pra impedir? Sou apenas alguém que será abandonado por qualquer cara de NY. Simples e fácil, se queria terminar comigo, essa não foi a melhor forma, Vega... – A chamei pelo nome que eu odiava, afinal Jade era a única que a chamava assim e todas as vezes que fazia, era com desprezo, nunca tinha a chamado assim e sempre pensei que não iria chamar.

– Eu não quero terminar com você... – Tori também chorava, as pessoas prestavam atenção.

– Ótimo! Talvez eu tenha sido muito idiota por pensar que faríamos tudo juntos quando te falei que daríamos um jeito de ficar juntos e enfrentar todos que nos impedissem, e o que você faz? Na primeira oportunidade, me larga aqui e vai aproveitar uma nova vida em Nova York. – Minha garganta doía, eu estava desconfortável com tudo isso. Isso não era pra terminar assim, mas infelizmente tudo termina. – Acho que... Você deveria treinar sobre como é ficar sozinha em algum lugar, devíamos começar de agora... Você está libertada Tori... Livre pra ficar com quem quiser... Não estamos mais namorando... – Despejei as palavras, quase as cuspindo, eu odiava aquilo. Simplesmente dei as costas e saí dali. Escutei Ashley vindo atrás de mim, mas não me importava com ela. Eu só queria Tori, queria aquele olhos castanhos e agora ela estaria longe de mim. Longe o bastante pra começar a fazer doer agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hello meus DIVOS, tudo bom com vocês? Pois é, várias emoções nesse capitulo NE? Primeiro que eu disse a vocês que ia focar no futuro deles, a Tori pra NY, a Jade gravar o disco e talvez a faculdade e o Beck, esse já passou... Segundo que eu devi o que prometi, uma cena JORI amizade, sei que vocês adoram, mas uma garota me pediu e está ai amori :) Três: A cena HOT ZORI, tá ai também, apesar de terem acontecido algumas coisas. Bom... Sobre o capitulo, vocês acham que o Zac vai fazer o que? Namoral! Vou falar sério agora... Eu nunca dou spoiler o coisa do tipo, mas vou fazer isso, por isso aproveitem... SPOILER: O ZAC NÃO IRÁ ACEITAR DE JEITO NENHUM QUE A TORI VÁ PRA NY. Sim, sim amoris, isso não vai acontecer, pra quem achoui que o Zac ia desistir disso de ultima hora, erraram... Tirem suas conclusões... Será que ele vai pra NY? Pois é... Pode ser... Mas ele desistiria da casa da fazenda, que seria seu futuro lar com Tori? E desistiria do Teatro Smith? É! Acho difícil, isso é um balde de água fria,pra quem achou que ele iria com ela... Veremos... Agora um assunto mais sério? Caramba! Quem diria a Jade com problemas respiratórios, pois é... Isso parece quase impossível, rsrsrs. Que bom que ela fez os exames u.u.u. Sobre a frase inegrita que o Beck falou, eu grifei porque tipo... É daquela música Quer que tem? : de Jorje e Mateus - , antes que digam que estou apaixonada, eu não estou rsrs, quer dizer... Talvez, mas isso é pra outra ocasião rsrsrs. Enfim, eu gosto muito de me inspirar neles pra escrever as cenas BADE, e pra quem é fã dessa dupla, TAMO JUNTOS U.U.U., vocês viram que eu mudei algumas coisas NE? HAHA! BOM galera, espero que tenham gostado do capitulo, porque eu ralei muito pra escrever e amanhã vou ralar mais pra estudar, por isso me desejem SUCESSO nas provas, porque BOA SORTE é pra quem num estudou e se DEUS quiser eu ´passo, sou muito inteligente sabe... (Pois é, pra quem conhece a minha brincadeira do ego Sonserino, olha ele por aquii... kkk fãs de HP irão sacar e também quem me conhece e fala comigo pelo NYAH u.u..u). Quero dizer obrigada pelas meninas que me add no face, adoro saber que posso tá mais pertos de vocês, vocês são lindas e para o meninos que curtem a fic, até agora só vi 2, mas podem existir fantasmas, mesmo assim, amo vocês u.u..uFic de hoje: http://fanfiction.com.br/historia/207885/Por_Favor_Apenas_Nao_Me_Esqueca/(Ainda não li, mas parece boa, deeem uma conferida)Me desculpem se houver erros e também peço desculpas pelo anunciando nas notas finais, é pra meu bem u.u.u. Obrigada pelo carinho, espero receber reviews, ou voltar a receber mais reviews do que antes... Obrigada por existirem, beijos e até, quando der... :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bade - Sempre Juntos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.