Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 40
Enlouquecendo a Tori


Notas iniciais do capítulo

HEY MEUS DIVOS, vocês devem estar se perguntando porque estou postando hoje né? Pois bem, vamos á explicação... Simplesmente minha casa ta em reforma, tipo geral, então vão pintar meu quarto e o do meu irmão, tipo tive que tirar todas as coisas do meu quarto pra pôr em outro canto da casa, então... To mega cansada de arrumar e de pintar algumas coisas... E to quase morrendo com esse cheiro de tinta (mentira, eu to gripada, dá pra sentir não, mas eu podia morrer aki kkk) Não irei postar amanhã, pois o pintor disse que vai demorar cerca de 1 semana pra fazer tudo, desde colocar massa a pintar e etc, então estou postando hoje pra compensar o capitulo de amanhã. E talvez nos encontremos sábado, tudo dependo do pintor.. OMG! Eu irei ter tempo de escrever, pois o meu PC vai ficar ligado, mas o cabo da net num vai dar pra colocar então... Sem Net pra mim. *triste fim... 1 semana será que eu aguento? :(
Alguém ai já viu o filme de Sterling Knight? O nome é "STARTRUSCK: MEU NAMORADO É UM SUPER STAR", meio que toda vez que eu vejo o filme eu fico com novas ideias pra fic, as vezes num tem nada a ver, mas sei lá, vem umas ideias doidas kkkk, fora que ás musicas são demais!
Lembra que eu disse que o recorde de reviews que eu já recebi era de 406 reviews na minha fic? Pois é! Ultrapassamos! Graças a vocês amoris, então eu agradeço a todos e a DIVA, LINDA, FOFA da Annie (que eu sempre converso, até demais! kkk, acho até que ela já enjoou da minha pessoa kkk) que mandou o 406 e a linda da Liz Jogia que manou o reviews 407. Obrigada pessoal!
Pra quem assim como eu, gosta de ZORI, ai pra vocês... :D
Agora vamos ao capitulo...
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious (3º - Temporada) Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Beck Oliver

– Pai? – Perguntei assim que cheguei a sua casa na frente da minha, já estava pronto para ir a HA.

– Oh Beck, vai entrando, eu to indo no mercado querido. – Disse Emily, a esposa do meu pai ou namorada, sei lá! Entrei na casa e meu velho estava limpando a mesa, ele ajudava Emily bastante.

– Filho! O que te trouxe aqui? – Perguntou sorrindo pra mim.

– Só uma pergunta, eu pensei muito no que você me falou, eu não vou desistir dela... – Falei e meu pai alargou ainda mais o sorriso.

– Oh que ótimo! E qual é sua pergunta? – Perguntou feliz.

– Como eu faço pra reconquistar a confiança dela? – Perguntei e ele franziu a testa.

– Essa pergunta é difícil. Mas... Acho que confiança pra ser reconquistada não pode ser de uma hora pra outra, filho. Você só tem que agir como é, ela vai ver que você não ta tentando enganá-la, e assim talvez ela perceba mais rápido que possa confiar em você. – Falou bagunçando os cabelos. Era engraçado como nos parecíamos.

– Obrigado pai! Você tá mais magro. – Falei indo até a porta.

– De nada filho. Dietas da Emily. – Disse acenando para mim. Sai dali e entrei no carro. Fiz o que queria fazer no momento e segui para a casa de Jade. Mas algo me fez ficar receoso. Zac estava com seu carro azul estacionado na frente da casa dela.

– Oi! – Falei assim que sai do carro. Zac apenas abaixou os óculos escuros e me fitou, ele parecia furioso, e eu continuava surpreso. A porta da casa se abriu e Sara e Jade saíram da mesma, ao me ver, Jade parou no meio do caminho. Sara olhou de mim á Zac.

– Beck querido, que bom vê-lo. – Sara veio me abraçar, fiquei tenso, eu nem devia estar aqui.

– O que está fazendo aqui, Oliver? – Perguntou Jade recuperando sua pose.

– Bom... Eu tava passando e pensei... Que talvez você pudesse querer uma carona pra escola... – Falei nervoso bagunçando os cabelos.

– Não, já tenho companhia. – Disse indo até o carro de Zac. O que ela pensa que ta fazendo?

– Mas eu pensei que fossemos amigos... – Tentei.

– E somos, mas Zac chegou primeiro, adeus Oliver. – Disse e Zac deu a partida no carro e os dois se foram, mas que droga! Agora eu fico com cara de retardado enquanto ela vai embora com outro cara. Bem feito pra você, Beck, que agiu errado e perdeu a garota, não era nem pra eu ter vindo aqui!

– Beck! Não ligue pra ela, querido. – Disse Sara passando a mão em meu cabelo.

– Desculpe! – Falei entrando no carro de novo. Eu não posso ficar fazendo esse tipo de coisa, não posso simplesmente chegar na casa de Jade e querer que ela aceite minha carona, ela é a Jade, não é normal que ela colabore. Mas tudo bem... Se ela quer que eu aja como se nós fossemos apenas amigos, então era isso que eu faria, acho que devo sair com meus amigos assim como ela costuma sair com os dela. Assim que cheguei á HA, fui verificar meu armário, peguei um refrigerante na maquina e avistei André. – HEY cara! – Nos cumprimentamos. Cat chegou perto de nós, segurando uma caixa grande. Ai, eu acho que ela espera que perguntássemos, mas Cat é meio estranha, o que faria ela ficar por ai carregando uma caixa de... Isso são pilhas? – Você quer perguntar pra ela?

– Claro! – Disse André fazendo sua parte. – O que tem na caixa, Cat? – Perguntou.

– Aqui dentro tem pilhas... – Disse simplesmente. Ai, ai! Como a cabeça da Cat consegue ser tão confusa? O pior que eu estava morrendo de curiosidade pra saber porque ela carregava as pilhas, mas eu sabia que se perguntasse, viria uma resposta ainda mais confusa pela frente. – Viu? Várias pilhas. E vocês vão ganhar algumas... Algumas pilhas para o André. Outras pilhas pra o Beck... – Disse entregando a André e depois a mim, examinei as pilhas. Pareciam normais, porque ela estaria com uma caixa de pilhas normais? – E outras pilhas para o Robbie. – Ela deu as pilhas para Robbie que tinha acabado de chegar. Eu esperava que as pilhas explodissem, fossem comestíveis, ou qualquer coisa, mas eram normais, isso não parecia coisa da Cat.

– Você quer perguntar? – Disse André. Ele também sabia que tínhamos que ter bastante paciência com a ruivinha.

– Tá bom! Cat, porque você ta andando com uma caixa gigante de pilhas? – Perguntei.

– Porque eu ganhei... – O que?

– O lance do cupom online? – Perguntou Robbie. O que?

– Você fala “cupom”? Eu falo “cupão”... – Falei. É estranho alguém falar “cupom”. Ou vai ver é maluquice minha. André disse que também falava “cupom”, vai ver só eu que falo estranho. – Então... O que é Zibata? – Perguntei sobre o nome escrito nas pilhas.

– É um aplicativo bem legal, você só tem que se escrever e daí o dia todo fica recebendo textos de ofertas legais de produtos á preços bem baixos. – Explicou, parecia legal, mas só por isso ela tem que comprar todas as pilhas da loja?

– Fez um bom negocio com essas pilhas? – Perguntou Robbie, ele parecia o único interessado.

– Saíram oitenta por cento mais baratas... Eu paguei só vinte por cento por elas. – Disse agitada, que bom então... – Robbie me ajuda a distribuir essas pilhas. – Tá! Ela compra várias pilhas porque estavam baratas e agora ela vai distribuir para a escola inteira? Isso só podia vir da Cat!

– Eu vou ganhar um abraço? – Perguntou Robbie. Qual é? Cat disse que talvez. – Ah, então eu vou me arriscar. – Pelo amor de Deus! Ele vai ajudá-la por um abraço? Sério! Os dois se merecem. O sinal tocou e Robbie e Cat se foram, avistamos Tori totalmente encharcada, nossa! O que aconteceu com ela?

–Você veio nadando pra escola? – Perguntei.

– Não! Isso... É suor... – Disse espremendo o cabelo. Eca! André perguntou por que ela estava suada. – Porque a Trina ligou o aquecedor do carro o caminho todo. - Perguntei por quê. – Porque ela ta fazendo um tipo de Yoga novo e tem que fazer no calor de cinquenta graus.

– Ela deixou o carro quente assim? – Perguntou André. Nossa!

– É! Eu tentei abaixar minha janela e ela travou o vidro com o botão do lado dela. – Eu odeio esse botão!

– Eu não gosto daquele botão... – Falei, André concordou dizendo que dava muito poder ao motorista, engraçado como nos parecíamos. - Pera ai, você mora apenas cinco minutos daqui? – Perguntei estranhando! Tori explicou que teve que vir pelo caminho mais longo porque estão fazendo um filme na outra rua. - Tá bom! É o seguinte, amanhã, eu te dou carona até a escola. – Falei pensando em como Jade me trocou por Zac, se ela saí com os amigos dela, então tenho direito de sair com minhas amigas. Só não posso sair com a Trina, porque ela é estranha e não é minha amiga, e muito menos com a Cat, não enquanto ela tiver com esses prêmios estranhos da promoção. Tori não acreditou. – Sério! – Confirmei.

– Ou você podia tirar sua habilitação pra dirigir que nem uma adolescente normal. – Disse André. Eu o apoiava, ela já devia estar dirigindo.

– É! Você já tem idade. – Falei sendo sincero.

– E não tem habilitação pra dirigir. – Disse André.

– Isso é meio ridículo! – Falei dando de ombros.

– Vai ver a mãe dela deixa ela tirar se ela colocar a rodinha nas traseiras do carro. – Disse André zoando Tori, começamos a rir.

– Ei, gostam de suor de cabelo? – Perguntou Tori. HAN? Como assim? Ela começou a chacoalhar o cabelo todo suado em cima da gente, recuamos e fomos salpicados por suor de cabelo. Corremos e Tori foi atrás da gente, acho que tínhamos zoado demais com a cara dela pra ela estar zangada á esse ponto. Entramos no banheiro masculino e comecei a molhar meu rosto e pescoço tentando ficar limpo. André fez o mesmo. Saímos dali e fomos para nossas aulas de Contra regra e Estudo Cientifico. Sai de HA, mas ao chegar ao estacionamento vejo Jade indo pra casa com Zac, que bom que vou dar carona a Tori. Parece que o carro de Zac deu problema e ele foi resolver.

– Beck! Beck! Você bem que podia dar carona pra gente. – Disse uma garota morena e alta me olhando de um jeito que parecia que ia me engolir por inteiro. Essas garotas me pediam carona quase todos os dias, mas eu dava alguma desculpa pra não parecer que queria dispensá-las, eu me preocupava com o sentimento dos outros. A partir de agora seria uma boa hora pra dar carona para meninas.

– Claro! Entrem garotas... – Falei e as meninas entraram no carro, antes de sairmos do estacionamento dei uma ultima olhada pra Jade. Ela parecia furiosa, mas eu estava mais, desde quando ela e Zac são tão próximos? Quer dizer... Eles sempre foram próximos, mas não se desgrudavam um do outro? Tive que aguentar aquelas meninas discutindo por cada coisa que eu fazia, elas ficavam me disputando, e isso era irritante. Cheguei em casa e dormi rapidamente. Acordei cansado e fui tomar banho, me arrumei e entrei no carro, postei no The Slap.

“Indo buscar Tori Vega para irmos juntos a Hollywood Arts.”

Humor: Motorista amigável!

Não demorou muito, várias garotas comentaram em baixo, me sentia com valor com isso, desde quando eu namorava com Jade, nenhuma garota me paquerava ou qualquer coisa que seja. Era legal, mas nenhuma delas chegava perto da minha morena.

~~ Flashback On

– E ai já está na faculdade? – Perguntou a enfermeira que atendia meu pai.

– Tchau! – Disse Jade enciumada, ela estava tão linda e eu estava morrendo de saudades dela devido ao nosso término. – A ideia do cachorro foi da Tori!

– Qual é? – Questionou Tori, eu sabia que ela tinha mentido.

– Tudo bem a ideia meio que foi minha, mas eu... – Jade parecia nervosa, mas ela podia dar quantos desculpas fossem, eu amei o que ela tentou fazer por mim. – Não achei que ele ia pirar assim, eu queria te dar um cachorro porque você fala que queria desde que a gente se conheceu então talvez você... – A beijei sem deixar que ela terminasse, eu já devia ter feito isso, ela tava tentando fazer algo bom pra mim. – Me amaria de novo! – Disse assim que desgrudei nossos lábios. Como eu a amava! Senti tanto sua falta!

– Quem disse que eu não amo? – Perguntei a fitando, nossa! Como seus olhos são bonitos! Eu sou um completo bobão!

– OWN! – Falou Tori atrás de nós, até tinha me esquecido dela ali. – Estraguei o clima! – Eu sentia saudades de Jade, não ligava pra isso.

– Tudo bem eu to te devendo uma mesmo. – Falou Jade. A beijei, sentia necessidade de nunca desgrudar dela, meus movimentos eram rápidos, queria ficar com ela pra sempre e era isso que importava.

– HAN... É... HAN... É que ta ficando meio tarde e... Será que da pra você me levar pra casa? – Perguntou Tori, por mais que eu gostasse dela, não queria que Jade fosse.

– Não dá pra ir andando? – Perguntou Jade voltando a me beijar, ela também sentia a vontade de nunca se separar de mim. Mordia seus lábios com força, tudo que eu queria estava bem na minha frente.

– Tentem não se engolir! – Falou Tori, acho que saindo dali. Por falta de ar, me separei dela. Droga!

– Espera ai... Se queria voltar comigo... Porque não aceitou antes quando eu falei? – Perguntou parecendo confusa. Eu sabia que ela não deixaria isso pra trás.

– Sabe Jade... Quando você me perguntou, eu tive uma vontade avassaladora de te aceitar de volta, mas eu não consegui, eu só odiei o fato de que você não fazia nada de legal pra mim, por isso que falei aquilo pra Tori. – Falei sendo sincero.

– Mas eu... – Tentou.

– Eu sei você tentou me dar um cão. E fico muito feliz por isso, afinal quer dizer que você se importa comigo e que me conhece tão bem quanto eu conheço você... – Fui sincero outra vez, ela tinha se esforçado pra fazer tudo isso, mesmo dando errado.

– Eu não sou romântica, antes que você diga isso! – Disse sendo marrenta.

– Você é sim... E por mais que diga que não é e brigue comigo por causa disso, eu gosto porque você só é romântica quando se deve ser... Você sabe a hora certa de me agradar e eu adoro isso em você... Eu adoro tudo em você. – Falei sorrindo pra ela. Ela me beijou e retribui, eu queria mais dela, e isso não era o suficiente, Jade desgrudou seus lábios dos meus novamente. – Ufs! O que foi agora? – Perguntei impaciente, por mim ficávamos assim pra sempre.

– Bem... E sobre a... Alyssa Vaughn? – Perguntou arqueando a sobrancelha involuntariamente. Suspirei, eu sabia que ela ia me perguntar isso. – Eu...

– Eu sinto muito! Você tinha toda razão, ela começou com o papo de você é incrível e formaríamos um lindo casal... – Expliquei tudo.

– Cretina! – Disse parecendo estar com um tipo de conflito interno, ri de canto.

– Então eu disse que não queria nada com ela e que queria minha namorada de volta, então sai da aula e vim pra cá. – Falei o que realmente tinha acontecido. – Eu te amo! – Falei a beijando ferozmente de novo, abri a porta do meu trailer, queria que Jade e eu déssemos o próximo passo. - Você não quer entrar? – Perguntei tentando não parecer safado ou assanhado, eu só queria mais dela, eu queria matar a saudade e eu esperava que ela dissesse não.

– Claro! – Falou me surpreendendo, fiquei feliz com isso e a puxei pra dentro do RV.

~~ Flashback Off

Despertei do meu transe, liguei o carro e antes mesmo que eu desse a partida, duas garotas chegaram perto do mesmo.

– Hey Beck, nós vimos sua postagem no The Slap, então corremos e ficamos aqui te esperando, nos daria uma carona? - Perguntou uma garota ruiva.

– Claro! – Assenti e antes da garota entrar no carro, ela acenou e outras garotas vieram junto. Não queria mandá-las embora, então tive que dar carona para as quatro. – Eu só vou buscar uma garota antes de irmos. – Avisei e toquei a campainha da casa de Tori assim que cheguei lá. Tori me cumprimentou e entrou no carro, achando estranho a presença das garotas. Liguei o carro e fomos rumo á HÁ pelo caminho mais longo já que estavam fazendo o filme na rua por onde habitualmente íamos.

– Então... Você acha que o Sikowitz vai fazer a gente decorar... – Tentou Tori.

– Ei Beck que tipo de carro é esse? – Perguntou a garota ruiva.

– É um GTO-67. – Falei olhando pra estrada. As garotas pareciam gostar do carro.

– Quando se ofereceu pra me pegar hoje cedo não sabia que você tinha outras... Passageiras. – Disse Tori.

– Ah e nem eu, ás vezes as garotas aparecem lá em casa e pedem carona pra escola. – Disse naturalmente, afinal foi isso que aconteceu.

– Ele não é um doce? – Perguntou uma garota chinesa.

– Como açúcar. – Respondeu Tori sendo irônica, ri de canto.

– Então você vai para o Nozu com a gente depois da aula? – Perguntei já que fazíamos isso de vez em quando.

– Eu vou tentar é que antes eu tenho que passar e pegar meu... – Tentou Tori.

– Oh Beck, o seu cabelo cheira tão bem. – Elas começaram a cheirar meu cabelo, apenas me concentrei na estrada. Isso incomodava ás vezes, mas não queria ser grosso com nenhuma delas. – Que tipo de Shampoo você usa?

– Han... Do tipo que vem num frasco. – Falei sinceramente, não sabia qual era a marca do meu Shampoo. Elas começaram a rir. - Ei alguém tem chiclete? – Perguntei sentindo vontade de mascar algo. Elas começaram a se desesperar pra ver quem achava o chiclete primeiro, não dei muita atenção porque estava prestando atenção na estrada.

– Beck eu desembrulhei pra você... – Disse a garota chinesa, cara eu nem me lembro do nome dela! Sorri.

– Nenhuma de vocês vai se oferecer pra mascar pra ele? – Perguntou Tori zoando as garotas. Elas começaram uma briguinha boba de quem mascava pra mim, qual é? É um chiclete! Eu tenho que mascar.

– Eu vou mascar! – Falei e elas pararam de discutir. Graças! Coloquei o chiclete na boca e o masquei, as garotas pareciam prestar atenção em qualquer movimento meu, isso é estranho!

– Ei você não devia virar a esquerda ali? – Perguntou Tori me alertando. Concordei com ela. Virei á esquerda e segui o caminho. As garotas começaram a brigar com Tori falando pra ela que não era pra ela me criticar ou mandar em mim, mas o que, que elas estavam fazendo? Uma delas chamou Tori de rabugenta. – Você me chamou de rabugenta? – Acho que isso não vai dar certo! Tori começou a brigar com elas.

– Tá legal! Porque tão fazendo isso? Porque tão fazendo isso? Olha só! Uma árvore bonita... – Elas continuavam a brigar. – Ninguém quer olhar pra árvore bonita né? Tá bom! – Continuei a dirigir e as meninas a brigar. Se Jade estivesse aqui, garanto que ela acabava com as quatro garotas de uma só vez. Nossa! Nunca pensei que ia sentir falta desse lado da Jade. Estacionei em HA, ainda bem, não aguento mais ficar nesse carro com elas. As garotas saíram e Tori também saiu do carro, só que ela estava bastante desfigurada. Tori estava com o cabelo desgrenhado, nariz troncho e braço sangrando. – Você tá bem?

– Claro... QUE NÃO! LEVEI UMA MORDIDA NO COTOVELO, MEU NARIZ TA DOENDO, MEU CABELO TÁ UM LIXO... – Tori estava bastante nervosa, ela respirou fundo. – Obrigada pela carona, Beck. – Disse saindo dali. Avistei Jade saindo do carro de Zac.

– AMANHÃ EU PASSO NA SUA CASA PRA GENTE ASSISTIR UM FILME! – Gritei pra que Tori escutasse. Jade apenas arqueou a sobrancelha. Não é apenas ela que têm amiguinhos. – Hey Zac, o pessoal vai ao Nozu mais tarde, quer ir com a gente? – Perguntei amigavelmente.

– Não dá cara, valeu! To ruim em Francês, a Jade ficou me devendo uma aula, então a gente vai estudar mais tarde. – Disse saindo daí seguido por Jade. Que droga! Depois dessa fui pra minha aula de Artesanato e Geografia e depois almocei. Ao sair de lá, André, Cat, Robbie e eu fomos para o Nozu. Comemos algo, André tentou se dar bem com algumas garotas, ele conseguiu um encontro. Robbie também tentou azarar algumas garotas, mas o máximo que ganhou foi uma tapa na cara. Já Cat ficou conversando sobre coisas da Cat e unicórnios que parecem girafas. Fiquei na mesma, sair assim era bom, mas me faltava alguém, pena que Jade não estava aqui, eu sei que penso muito nela, mas eu a queria aqui pelo menos como amiga. Depois de tudo, cada um foi pra sua casa, ao chegar a meu RV, dormi rapidamente. Acordei, me arrumei e fui pra HA, antes que garotas malucas aparecessem na minha porta. Assim que cheguei a HA avistei Tori correndo pra o banheiro feminino com as mãos meladas de vômito.

– Hey André porque a Tori está suja de vomito? – Perguntei enojado. Eca!

– Não é vômito, é mingau da minha avó. Ela deu pra Tori segurar, mas ela não deu com a caneca, então... Deu nisso... – Disse André saindo dali. Nossa! Quem que dá mingau pra uma pessoa segurar assim? Fui pra minha aula de Desenho técnico e Produção e logo depois para Inglês e depois almocei. Esbarrei em alguém quando estava indo para o estacionamento.

– Desculpe! – Falei e a pessoa apenas levantou a sobrancelha em minha direção. Nossa! Isso foi tão familiar, como na primeira vez que a vi.

– Tome cuidado da próxima vez, Oliver. – Disse saindo dali, meus olhos apenas a seguiram. Droga! Meus olhos se entristeceram quando viram a cena. Jade entrou de novo no carro de Zac. Isso não vai ficar assim! Comprei um copo de café e dirigi até a casa de Tori. Toquei a campainha e a uma garota de cabelos castanhos e óculos abriu a porta.

– Oi, vamos assistir ao filme, lembra? – Perguntei lhe dando o copo de café e entrando.

– Na verdade não, mas a gente pode assistir. Pra que isso? – Perguntou apontando para o café.

– Porque eu sempre trago café quando vou assistir a um filme... – Droga! – Quer dizer... Pra mim, o café é pra mim. – Falei pegando o café de suas mãos e dando um longo gole. Tá! Isso foi uma completa confusão. Primeiro: O café que eu sempre trazia quando ia assistir a um filme, era pra Jade, ela adorava tomar café e reclamar sobre a escolha do filme que normalmente era feita por mim. Segundo: Minha mente tá uma completa confusão.

– Qual o filme que vamos assistir? – Perguntou Tori.

– Han... Não sei, eu ia trazer algum, mas esqueci... – Falei tomando outro gole de café, fiquei nervoso, eu nem ia vir pra cá, na verdade só me convidei porque foi na frente de Jade e ela nem parecia ligar, além de que eu nem me lembrava mais.

– Vamos assistir algum que tá passando na TV... Vou pegar pipoca e refrigerante. – Disse Tori se levantando e indo até a cozinha. Liguei a TV e o único filme que estava passando no momento era “Starstruck: meu namorado é um superstar”. – Nossa! Esse filme parece bom. – Disse Tori sentando no sofá e comendo pipoca, meu Deus! Esse filme é pra garotas que acreditam em fadas e príncipes encantados. Se Jade estivesse aqui ela diria que nunca assistiria a esse filme em hipótese alguma, mas... Como ela não está, eu tenho que parar de ficar pensando nela o tempo todo. Relaxei no sofá, comi pipoca e assisti ao filme todo. Quando acabou Tori estava com uma cara apaixonada. –Eu adorei, você viu o final? Eles nem se beijaram, quer dizer que eles vão ter um encontro e ai depois vão namorar, adorei o filme, o Christopher é tão bonito. – Disse Tori, revirei os olhos.

– Beck, não sabia que iria vir pra cá, se não eu poderia ter me arrumado melhor, mas como sou tão bonita, você nem vai reparar na minha roupa. – Disse Trina descendo ás escadas com uma roupa apertada e brilhosa. Argh!

– Preciso ir. – Falei pegando minhas chaves no sofá.

– A gente acabou de assistir a um filme... – Ia saindo da casa. – O garoto do filme parecia com o Zac. – Disse Tori e saí finalmente daquela casa enquanto as duas conversavam. Entrei no carro e segui para meu RV. Espera! As palavras de Tori vieram ligadas a minha mente. “Adorei o filme, o Christopher é tão bonito”; “O garoto do filme parecia com o Zac.”. Será? Não! Não! Seria confusão demais! Fui pra meu RV e dormi rapidamente. Acordei e depois de me arrumar, parti pra HA. – Qual é Robbie? Aquilo não era um carro, uma velhinha passou na nossa frente e também criançinhas com velocípedes. – Disse Tori conversando com Robbie. Com certeza ela falava sobre o carro de Robbie, que era uma bicicleta em forma de carro, acho que ele que deu carona pra ela hoje. Eu até me ofereceria pra levar ela pra escola de novo, mas acho que ela não aceitaria, afinal ela apanhou de quatro meninas dentro do meu carro. Fui pra minha aula de Design de Figurino e Efeitos Especiais. Assim que sai da aula, ia me encaminhar para a saída da escola, mas ouvi meu nome.

– Beck! Beck! Toma aqui, eu esqueci de te dar o seu exercício da semana passada, é só um exercício, não vale ponto, mas a prova vai ser espelhada nisso ai, então, tem que melhorar. – Disse meu professor de Técnica Teatral me entregando a atividade, olhei a mesma e eu só tinha acertado duas questões. Droga! Sorri em agradecimento e ele se foi.

– Tori! Será que você pode me ajudar? – Perguntei avistando a garota. Mostrei-lhe a atividade.

– Nossa! Beck, eu também mandava muito mal em Técnica Teatral. Mas depois que o Robbie me ensinou tudo que ele sabia, eu tirei um A, então posso te ajudar. – Disse e sorri em agradecimento. – Vamos? – Perguntou e seguimos para o meu carro. Ao chegar na casa de Tori, nós estudamos, conversamos, comemos, rimos de algumas piadas que nós trocávamos. Ela parecia comigo ás vezes. Depois de aprender todo conteúdo, estava na hora de ir pra casa.

– Obrigado Tori! Valeu mesmo. – Falei lhe dando um abraço. Ouvi o barulho da porta se abrindo atrás de nós e avistei Zac.

– Você não bate mais? – Perguntou Tori parecendo zangada. Parece que ficar perto do Zac a faz ficar estressada.

– Não! Precisamos ensaiar. – Disse Zac lhe entregando alguns papeis. – O que você tá fazendo aqui? – Perguntou levantando a sobrancelha. Credo! Isso foi muito Jade!

– Estava estudando para Técnica Teatral e vocês, vão fazer o que? – Perguntei dando de ombros.

– Nós vamos fazer uma peça, temos que ensaiar todos os dias depois da escola. – Disse dando um falso sorriso para mim. É impressão minha, ou aquela pequena amizade que eu tinha com o Zac desapareceu? Desde que Jade e eu terminamos que ele fica estranho comigo, agora são duas pessoas idênticas de mal de mim? Apesar de que com Jade, eu já consegui a amizade. Tarefa difícil!

– Legal! Me passa o endereço, vou chamar a galera. – Pedi a Tori e ela me deu. Legal! Era na rua Sunshine e... No Teatro Smith, aquele lugar me dá más lembranças, do tipo a Jade beijando o Zac, estremeci só de pensar nessa ideia. – Tchau, valeu Tori. – Falei saindo dali e deixando os dois ensaiarem. Será que o Zac iria contar pra Jade que me viu abraçando a Tori? Porque ela não ia gostar nadinha! Fui para meu RV e dormi rapidinho. Acordei-me e fui pra HA, depois de fazer minha higiene matinal. Fui pra minha aula de Contra Regra e Modelagem.

– Ai essa roupa eu fiz pra você Beck. – Disse uma garota e todas as outras vieram me ver vestindo a roupa por cima da minha própria. A camisa era apertada e a calça era horrível.

– Tenta essa. – Disse uma voz conhecida, me virei e avistei Jade. As outras garotas pareciam não ter gostado da aproximação dela.

– Obrigado! – Falei vestindo as roupas que ela me deu. – Caiu muito bem.

– O tamanho é P e a bermuda é 36. – Disse Jade já que sabia minhas medidas, de vez em quando ela me ajudava a escolher minhas roupas quando namorávamos e íamos para o shopping. As garotas saíram e ela apenas deu um sorriso de canto. Porque ela veio até aqui? – Sua amiga Tori deve estar bastante perdida agora. – Disse saindo dali, fiquei sem entender. Ao sair da aula, almocei e fui rumo a minha casa, mas alguma coisa me chamou atenção na estrada. Uma garota de cabelos pretos e mechas verdes tinha caído no chão e estava tento dificuldade pra se levantar, ela estava vestida toda de preto e eu a reconhecia. Não pensei duas vezes, desci do carro e corri para socorrê-la.

– Jade! Você tá bem? – Perguntei tentando levantá-la.

– Não! Mas não quero sua ajuda. – Nossa! Como ela era rabugenta! A levantei e coloquei seus braços em volta do meu pescoço. – Já disse que não quero sua ajuda, Oliver.

– Não é questão de querer, Jade. Você tá precisando. – Falei a levando até seu carro.

– Só foi uma torção, Oliver. Eu comprei um CD e quando sai da loja isso aconteceu. – Disse sentando no banco de seu carro.

– Pessoas malvadas também se machucam... – Falei e ela riu, ri também. Nossa! Como eu tava sentindo falta do seu sorriso. Ela parecia tão frágil como um vaso, que a qualquer hora podia cair e se partir completamente. Era como se meu dever fosse protegê-la em qualquer momento. Sem que Jade pedisse, tirei seu sapato e fiz uma pequena massagem, estava funcionando eu acho.

– Valeu, Oliver, mas já pode ir... - Meus olhos se encheram de preocupação. – É sério, pode ir. – Disse notando que eu estava preocupado. Sorri pra ela e notei o CD que estava ao seu lado, era uma banda chamada Scorpions, eu iria me lembrar disso.

– Só uma pergunta, o que você fez pra Tori? – Perguntei rindo de canto.

– Nada! Apenas a deixei á 18 quilômetros da escola, num lugar que não tinha sinal. – Falou naturalmente, eu sentia falta de tudo nela, inclusive do seu jeito malvado. – Agora some, Oliver. – Pois é, e do jeito ignorante também! Fui pra casa e entrei no The Slap, vi uma publicação de Cat. Ela tinha incluído todo pessoal numa mensagem restrita.

“Jade, Beck, André, Robbie, Rex: Um ônibus de festa vai pegar a Tori amanhã na casa dela ás 7 horas, não contei isso pra ninguém. Kay?”

Humor: Guardando um segredo.

Ai Cat só você! Legal, um ônibus de festa, eu vou pra casa da Tori com certeza. Dormi rapidamente e me acordei mais cedo do que de costume, fiz minha higiene matinal e segui com meu carro pra casa de Tori. Chegando lá, encontrei André, Robbie, Rex, Jade e Trina na frente da casa de Tori, os cumprimentei e eles ficaram falando de como Cat era boba de mandar uma mensagem como aquela.

– Como tá seu tornozelo? – Perguntei á Jade.

– Você não é médico! – Ri de canto, ela era um desafio! – Está tudo bem com meu tornozelo, Oliver. – Disse por obrigação, ela fez um bico involuntariamente que tenho que dizer estava lindo.

– Você só deixou a Tori naquele lugar porque alguém te contou alguma coisa? – Perguntei curioso.

– O Zac deixou escapar que você estava na casa da Tori ontem... – Ah então eu tava certo, ela estava com ciúmes! – Mas eu não fiz isso com ela por causa da amizade de vocês. - Mentiu, pois ela coçou o nariz. - Eu também tenho um amigo. – Passou na minha cara como sempre tinha que fazer, já que ela nunca saía perdendo. Duas coisas que eu sabia: 1 = Jade ainda tinha ciúmes de mim; 2 = Eu queria apenas sua amizade... Por enquanto.

– Tudo bem, também sou seu amigo. – Falei sorrindo, ela assentiu. Eu tinha conquistado sua confiança, viva! O ônibus chegou e todos entramos, alguns segundos depois, Tori e Cat embarcaram no mesmo achando tudo estranho!

– Oi! – Dissemos todos em uníssono. O ônibus deu a partida.

– Cat! Eu te falei pra não contar pra ninguém. – Disse Tori, ri de canto.

– Você não deixou muito claro. – Disse Cat sacudindo a cabeça. Ai, ai Cat! Tori olhou pra nós e rimos como se nada tivesse acontecido.

– Ah qual é Tori? Não seja rabugenta! – Disse Rex, concordamos.

– Tá bom! Na verdade é até legal ter vocês aqui no ônibus de festa comigo. – Disse Tori.

– Ei vocês já viram o motorista do ônibus? – Perguntou Jade, negamos. – Porque ele é igualzinho ao Doctor Rhapsody. – Jade confirmou Robbie que perguntava se era um rapper dos anos 90.

– Eu acho que é o Doctor Rhapsody. – Falei olhando para o cara que prestava atenção na estrada, parecia muito com esse rapper. Tori perguntou se era ele, a canção dele me lembrava bons tempos, Jade e eu não curtíamos tanto o rap, mas esse era especial, a gente já se divertiu bastante cantando a canção dele, chegava a ser engraçado pra quem visse, um casal cantando um rap. Ele assentiu e nós comemoramos, olhei pra Jade rápido, ela sorria, pra ela também foram bons tempos. Cat perguntou por que ele estava dirigindo um ônibus de festa, Doctor respondeu que gostava de ônibus e de festas e tava precisando de grana, pois só tinha feito sucesso com uma música. E também porque a esposa dele levou todo o seu dinheiro. Nossa que triste!

– Nossa! A gente adora a Five Fingaz on the Place. – Disse André, concordamos. O cara perguntou se estávamos a fim de ouvir, Tori perguntou se ele tinha a musica aqui e ele concordou dizendo que tinha em várias versões diferentes e uma delas era a de Karaokê, ótimo! Tori disse que preferíamos versão pra Karaokê e ele soltou a musica. WOW!

– You know I flaunt cha, cuz girl I really want cha… – Doctor começou a cantar.

– And you lookin' nice, got me cooler than a bag of ice… - Continuou Tori.

– Now freeze, freeze, freeze... – Cantamos todos no ritmo.

– Now GO! – Cantou Trina.

– Drop it fast and move it real slow… - Continuou Robbie.

– Oh! What?! – Falamos todos no ritmo.

– You smell so fruity... – Foi à vez de Trina de novo.

– I'm a pirate and you're my booty... – Cantou André.

– So move it in close. – Foi a minha vez de cantar, isso tava demais!

– And let me have my daily dose… - Continuou Robbie.

– Girl, I havta think about you, think about me… - André estava indo muito bem!

– Whatcha think about it? – Foi à vez de Rex cantar na onda.

– Five fingaz to the face… Five fingaz to the face… - Cantou Cat e Robbie fazia a segunda voz.

– Five fingaz to the face… - Foi Tori novamente.

– Five fingaz to the face... – Agora foi à vez de Jade. Ela cantava bem, como antes quando estávamos juntos, isso era bom. Todos nos levantamos das cadeiras, cantamos, dançamos, rimos e depois caímos cansados e animados assim que a musica acabou.

Chegamos a HA e o dia foi normal, agora que Jade me tinha de verdade como amigo e também confiava em mim, comecei a pensar nas coisas que meu velho me disse: “Confiança pra ser reconquistada não pode ser de uma hora pra outra, filho. Você só tem que agir como é, ela vai ver que você não ta tentando enganá-la, e assim talvez ela perceba mais rápido que possa confiar em você.”. E foi isso que eu fiz e agora estava feliz foi voltar a ter sua amizade, por enquanto eu queria curtir isso, até pelo menos tê-la de novo comigo.

Zac Smith

Toquei a campainha da casa de Tori, ela atendeu e estava de óculos, com o cabelo preso num coque estranho, parecia tão chata e linda ao mesmo temo. Ah pelo amor Zac, pare!

– Oi chato! – Disse e apenas entrei em sua casa me jogando em seu sofá, eu sei, sou um pouquinho acomodado, mas quem liga? Não tinha gostado nada do que aconteceu entre a gente.

~~ Flashback On

Cheguei á casa de Jade, sua mãe disse que ela foi dar carona pra uma menina. Olhei em seu The Slap, não tinha nada, mas seu nome estava em uma publicação da Tori.

“A Jade está me levando pra escola. Hum... Incrível?”

Humor: Em perigo!

Isso cheirava mal, e acho que o que a Jade ia fazer com a Tori era um pouco culpa minha, afinal sem querer eu falei que o Beck tava na casa da Tori naquele dia, foi sem querer mesmo! Pensa Zac, onde a Jade ia levar a Tori se ela quisesse matar ela? Hum... Já sei! No filme: “A Tesoura”, a garota leva sua amiga pra um lugar deserto que não tem área de celular e longe de tudo. Anda pensa! Onde em LA, tem um lugar deserto? Já sei... Perto do Park Shadowstrike tem um caminho que é bastante deserto. Peguei meu carro e Segui pelo caminho deserto, avistei uma garota caminhando na estrada com bolsa de escola e uma blusa rosa.

– Tori! Você tá bem? – Perguntei parando o carro.

– Zac! Não... Jade me deixou aqui e... Como você sabe que eu tava aqui? Ela te mandou aqui pra me matar? Você é igual á ela, me deixa em paz. – Disse correndo que nem uma louca, qual o problema dela? A segui com o carro.

– O que? Não sou igual á Jade, tanto é que vim aqui pra te salvar, mas já que você não quer... Eu vou embora. – Falei acelerando um pouco mais o carro.

– NÃO! ZAC! NÃO! IDIOTA! GROSSO! – Gritava enquanto eu a deixava pra trás.

– SUA BLUSA É HORRIVEL! – Gritei e a vi fazendo um careta, apenas segui pra HA. Garota idiota, como ainda posso ter ido atrás dela? Pelo amor!

~~ Flashback Off

– Olha você fez errado em me deixar lá, mas me desculpa te julgar errado, mas a JADE TINHA UMA PÁ! ELA IA ME MATAR NAQUELE LUGAR. – Disse desesperada.

– Tá! Anda vamos as compras, lembra? – Perguntei e ela fez um bico involuntário. – Também não gosto de andar com você, mas temos que ir, e quando voltarmos trata logo de decorar esses textos porque só atuo com boas atrizes. – Falei saindo da casa, Tori foi trocar de roupa e depois me seguiu. Entramos no carro e fomos pra o Shopping. – Ok! Entra ai nessa loja e prova aquele sutiã. – Falei apontando para o lado de dentro da loja, ela apenas me puxou, mas essa loja é tudo rosa e cheio de fru fru. – Ah vendedora, apenas queremos esse daqui. – Falei mostrando uma peça intima que tenho que dizer é provocante. As pessoas começaram a me olhar estranho, o que? Um garoto não pode comprar um sutiã pra uma “amiga”? Tá! Talvez seja estranho, mas eu não quero mais ficar aqui. Puxei Tori pelo braço e saímos da loja. – Eu não quero entrar ai de novo, mas precisamos comprar algo bom pra você. Han... Você acha estranho um homem entrar no provador das mulheres... – Tori fez uma careta negativa. – Não quero ver você pelada, só quero ficar lá, sentando no banquinho sem que ninguém me julgue... Odeio ser julgado... Você... Han... Acha estranho? – Perguntei um pouco nervoso com a pergunta.

– Acho! A menos que você fosse gay... – Tori disse desviando um olhar.

– E ai? Elas não vão me olhar estranho? – Perguntei.

– Acho que não, por quê? – Perguntou e apenas puxei seu braço e entramos em outra loja.

– Olá garotas! AAAIII! AMIGA! Você já viu essa lingerie? Eu tenho que ver ela em você, afinal eu queria vestir uma dessas, mas infelizmente não posso amori, ainda... Depois que eu virar mulher, vou vestir todas as lingeries dessa loja... – Falei bem alto rindo e pegando algumas peças pra Tori provar. Antes de sairmos dali ouvi uma mulher dizer: “Porque todo gay é bonito?”. Isso inflou meu ego. As vendedoras e clientes da loja apenas riram e acenaram pra mim, acenei de volta. Qual é? Eu sou um hetero muito bem resolvido, e eu já fiz uma peça no Teatro Smith que tive que fazer um homossexual, qual é o problema? Isso vai afetar minha masculinidade? Entramos finalmente no provador e ninguém nos fez uma pergunta. – Tudo bem... Na peça você só vai mostrar a parte de cima... Então... Só precisa de um sutiã, mas se quiser comprar outra coisa então você que sabe... – Falei me sentando no banquinho.

– Tá! Isso é muito constrangedor, mas Zac... Não preciso provar isso, é só saber meu tamanho e pronto... – Falou ficando um pouco vermelha.

– Precisa sim, eu preciso ver, afinal você tem que parecer sexy na peça, então... – Falei fazendo sinal para que ela provasse, ela entrou nervosa na cabine e fechou as cortinas.

– Falou o Senhor gay assumido... – Disse tirando onda comigo.

– Não sou gay, você sabe bem disso! – Falei me estressando um pouco.

– Não sei não, você interpretou bem até demais lá fora... Espera! Acabou de insinuar que não sou sexy? – Perguntou baixo quase num sussurro, parecendo ofendida.

– Não sou gay... Tori... – Falei abrindo as cortinas com raiva e a encostando no espelho do provador. Tori ficou surpresa, senti um pouco do seu cheiro, ela tinha um odor bom, agradável, era uma mistura de folha de laranjeira com limão, era gostoso. Cheguei perto de sua orelha. – Você sabe bem disso... – Repeti o que tinha dito antes em seu ouvido, ela se arrepiou e ficou extremamente vermelha. Antes de fechar as cortinas novamente olhei para seu sutiã, ela estava muito, muito gata, nossa! Expulse esse pensamento de sua cabeça, Zac, seja profissional! – Esse está perfeito. E não falei que você não era sexy, agora vamos! – Sai do provador com pressa, nossa! Sai da loja, eu preciso respirar. Hum... Pedi uma água gelada, avistei Tori saindo da loja, ufa! Ela estava vestida, ótimo!

– Aqui seus óculos, você esqueceu no provador. – Disse uma vendedora entregando os óculos escuros.

– Obrigada bicha! – Falei colocando a mão pra o lado, a mulher riu acenando pra mim e sai dali. Se eu soubesse que era só fingir ser gay pra entrar no provador feminino, eu já tinha feito isso! – Ufa! Quer um sorvete? – Perguntei e Tori assentiu, comprei dois sorvetes e sentamos no banquinho da praça de alimentação. Depois fizemos compras, afinal ela era menina e estávamos no shopping, então tive que acompanhá-la, mas confesso foi divertido. Agora estávamos no carro voltando pra casa.

– Sabe... Foi muito engraçado você se passando por um gay, sério, foi demais! – Ela riu e eu ri acompanhando sua risada contagiante.

– Nunca pensei em dizer isso, mas você foi uma boa companhia. – Falei rindo e estacionando na porta da sua casa. – Foi um ótimo dia, Tori.

– Porque você fica fazendo isso direto? – Perguntou e não entendi. – Você fica sorrindo assim com esses olhos azuis, como se quisesse deixar qualquer menina com falta de ar. – Disse tão intensamente, que mais pareceu um desabafo, acho que ela nem tinha percebido que tinha falado isso.

– Desculpe? – Perguntei, nem sabia que ficava fazendo isso, mas era bom saber que Tori foi sincera em dizer isso. Ela corou violentamente, eu ri de canto e ela saiu do carro, foi um dia bem legal, era até irônico pensar desse jeito, mas é a mais pura verdade.


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Notas finais do capítulo

HEY MEUS DIVOS! Nossa! Esse capitulo foi muito grande né? OMG, 6984 palavras, as vezes eu nao consigo me conter kkkk, enfim... Melhor pra vocês... Parece que as coisas tão ficando cada vez mais quentes em? OMG! u.u.u. tudo ta uma maravilha pra ZORI kkkkkk o Zac fingindo ser gay, morri de rir aushahsa, mas e depois que a peça acabar? O que vai acontecer? *tan tan tan* WOW! KKK *sou lesa :P* Parece que as coisas não tão melhorando pra BADE né? Vocês gostaram do Flashback? Porque nesse capitulo o POV foi da Jade e eu fiz um Flash back com o POV do Beck :)
Fic de Hoje: http://fanfiction.com.br/historia/322350/Prazer_Jade_Oliver_E_Beck_West/ (sério essa fic é muito louca kkk, e eu adorei ela, então plys leiam, é engraçada demais kkk)
Beijos meus lindos, não sei quando irei vê-los novamente *isso ta ficando cada vez mais triste e dramatico*. Até... :D ♥



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