Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 39
1º de Abril em Branco


Notas iniciais do capítulo

HEY MEUS DIVOS! Tudo bom com vocês? Comigo vai tudo numa boa, e sabem porque? Porque a fic ultrapassou os 400 reviews, minha nossa, quase tive um infarte quando vi isso kkk, sério vocês são demais, agradeço a todos e a FOFA da Fairy que mandou o reviews de número 400. Eu estou tão animada, porque minha outra fic chegou á 406 reviews, e a gente ta quase lá, mesmo assim obrigada pessoas que eu amo :)
Enfim... Vamos á alguns avisos:
1 - Esse capitulo é bem diferente do episodio, tipo bem diferente mesmo kkk, então não seja rigido porque as cenas vão ser mudadas... e bla, bla ,bla... esse é o aviso de sempre né? Int pois é! Espero que gostem, eu tentei dar o melhor de mim pra ele fazer sentido, porque tipo, ele é meio doido e cá entre nós que não dá pra inventar que eles fumaram uma de novo né? kkk
2 - O capitulo "A PREMIAÇÃO", como é filme, vai valer por dois, então... Será postado entre TERÇA E SÁBADO, okay? É isso!
3 - Uma leitora minha deu á ideia de chamar vocês de alguma coisa sobre a fic, tipo BADENASTICAS, ou qualquer coisa assim. Eu sei que muitas de vocês são ZACNASTICAS, acho que até eu kk >< , então se quiserem inventar um apelido pra vocês mesmas, mandem por reviews :)
Boa leitura, nos vemos lá embaixo :D ♥
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious (3º - Temporada) Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Beck Oliver

Acordei suado, tive um sonho com Jade, era um sonho estranho! Eu tinha sonhado que eu via Jade com outro garoto, ele era loiro e a beijava enquanto ela olhava pra mim. Que droga! Isso não pode acontecer de jeito nenhum. Tomei banho e ao me arrumar, olhei no calendário e vi que hoje era 1ª de abril. Dia da mentira! Legal! Peguei meu carro e dirigi pra HA. Algumas coisas vieram a minha mente.

~~ Flashback On

– Sabe... Jade porque você nunca me diz coisas bonitas, nunca se comporta como garotas normais e vive ofendendo os outros? – Perguntei, ela meio que se assustou com a pergunta já que, estávamos há um tempo juntos e nunca me passou pela cabeça isso, até conhecer a Tori, que era especial pra mim de um jeito bom, ela me lembrava meio que a Jade, eu sei isso não faz nenhum sentido, mas as vezes eu me pergunto se a Jade fosse como a Tori? Mas ai eu me lembro de que sou mais feliz com ela como Jade, do que com ela tentando ser alguém que ela não é.

– Não sei Beck! Mas porque isso agora? – Falou tirando meus braços em volta do seu corpo e me fitando curiosa, levantou a sobrancelha e ficou com uma expressão séria no rosto.

– Porque às vezes eu fico achando que você não ta nem ai pra mim! – Desabafei um pouco. – E depois eu penso que você gosta bastante de mim, ou se não já tinha me largado.

– Nunca ia fazer isso... Eu acho! - Disse rindo, acompanhei-a no riso.

– Que tal tomarmos banho agora? – Perguntei me levantando e puxando ela pelo braço, ela ficou a centímetros de mim, levantou seu rosto, ficando próximo ao meu, senti sua respiração quente perto da minha, tive vontade de beija-la ali mesmo, mas ela é minha namorada, se quisesse me beijava. Só era aproximar nossos rostos, mas ela parecia nervosa pra fazer isso.

– Me desculpe por gritar com você! – Falou tirando a blusa e ficando de biquíni, depois ela tirou seu short.

– Me desculpe, é só que às vezes Jade, eu perco o controle com você, você consegue me irritar e ao mesmo tempo me fazer te desejar cada vez mais. – Desabafei meus sentimentos.

– É... Com certeza essa lua cheia deve ta mexendo com sua cabeça... – Falou me fazendo rir, mas ficou séria de repente. - Pra falar a verdade Beck, eu tava até gostando. – Falou piscando pra mim e correndo pra dentro do mar, então ela tinha gostado, essa frase foi meu passe para começar a me preparar pra nossa primeira vez, mas agora não, agora eu só queria aproveitar um pouco com ela. Corri em direção ao mar, mas não vi Jade, meu coração se desesperou, onde ela estava? A correnteza e as ondas estavam bastante fortes, será que ela tinha se afogado? – Devia ver sua cara... Foi bastante engraçada! – Ouvi sua voz atrás de mim, apenas a beijei, ela não esperava, mas correspondeu. Acabamos de tomar banho e já íamos pra areia de novo.

– Você ta linda assim! – Falei admirando ela vestindo a blusa de costas pra mim.

– Lá vem você de novo. Eu te vejo ai todo irresistível, mas não fico falando isso! – Falou rindo, com certeza o plano de vir para a praia tinha dado certo, minha morena, não parava de rir pra mim, me fazendo rir também, acho que ela tinha se esquecido dos problemas com o pai.

~~ Flashback Off

Comecei a suar dentro do carro, meu coração acelerou, ficar sem a Jade estava me fazendo mal, acho que não vou conseguir aguentar isso. Parei o carro e sai do mesmo.

– Beck, você tá bem? – Perguntou Cat vindo até mim.

– Não! – Falei sinceramente, meu corpo tava estranho. – Cat! Eu não sei se aguento mais ficar sem ela... – Falei começando com uma espécie de surto. Suspirei várias e vezes até finalmente... Acordar. Espera! Eu tava sonhando? Olhei para os lados, eu estava com a cabeça apoiada no volante, levantei a mesma e meu carro, estava estacionado em HA. Engraçado! Tudo parecia ter realmente acontecido. Sai do carro meio pasmo com o sonho e avistei Tori de longe colocando uma espécie de mão falsa. Droga! Eu preciso realmente me divertir. Cheguei à aula de Sikowitz.

– Você viu a Tori? Ela está atrasada! – Disse Sikowitz, nossa eu devia estar mesmo dormindo, porque Sikowitz nunca chegava cedo às aulas.

– Eu a vi colocando uma espécie de mão falsa torada, sei lá, acho que ela está se preparando pra o dia da mentira. – Falei me sentando.

– Sabe o que seria legal? – Perguntou Jade, apenas a observei.

– Se nos vestíssemos de coelhos e montássemos um desfile de moda? – Perguntou Cat, bati a mão na testa, como uma criatura pode dizer uma coisa dessas?

– Não! Seria legal se fingíssemos que não damos a mínima pra o 1ª de abril e ai Tori iria perceber que a vida dela pode ser comparada a uma enorme lata de lixo. – Sugeriu Jade.

– Não precisamos deixar a Tori triste a esse ponto, Jade. Mas a ideia tem um lado bom. Podemos deixar a Tori maluca. Exercício de atuação, quero que finjam que não acreditam no 1ª de abril, ajam loucamente e eu avisarei á escola que queremos pegar a Tori com uma pegadinha. Ah vou trazer minha cabra! – Disse Sikowitz saindo da sala. Cabra?

– Poderíamos fazer o Robbie flutuar. – Disse Cat indo pegar uma corda juntamente com o Robbie, me sentei ao lado de Jade.

– É... HAN... O que você vai fazer de diferente? – Perguntei tentando me aproximar, se uma coisa que aprendi com meu sonho, é que acho que não consigo ficar longe dela. Não gosto de me sentir dependente desse jeito, mas acho que é a realidade.

– Nada! Já sou diferente. – Disse dando de ombros.

– Ah isso é verdade. – Falou André pela primeira vez. Cat e Robbie chegaram e penduraram a corda transparente na cadeira de Robbie. Sikowitz chegou logo depois.

– Ajam loucamente. – Disse. – Vamos falar dos simplórios.

– Sikowitz só precisa agir assim quando a Tori chegar. – Disse Jade.

– Mas isso é nossa aula de hoje. – Bufamos entediados, esse assunto era bem chato! – Então... O nível mais baixo do teatro Globe, era reservado para os simplórios, que eram pessoas da classe baixa que apareciam pra curtir... – Tentou Sikowitz.

– PESSOAL! Me desculpem o atraso, mas a minha mãe acabou com a minha mão com a porta do CARROO! AAAHHH! – Tori chegou gritando na sala e mostrando-nos a mão falsa. Não demonstramos nada. – Dia da mentira. – Ela riu.

– Você tem o que, uns cinco anos? – Perguntou Jade, entrando na brincadeira.

– Mas hoje é primeiro de abril. – Tentou Tori.

– A gente não liga. – Disse Robbie.

– O dia da mentira é tipo, sabe... Pra criancinhas. – Falei.

– É o que todo mundo aqui acha. – Disse André estendendo a mão para que batêssemos nela e foi isso que Robbie e eu fizemos. Sikowitz saiu pela janela e entrou um de nossos professores, Senhor Besin. Tori não havia visto.

– Mas essa escola é tão cheia de gente criativa, eu tinha certeza que o primeiro de abril, era importante aqui. – Tentou mais uma vez.

– MAS NÃO É, TÁ LEGAL, TORI? – Cat gritou. – FICA QUIETA E DEIXA O SENHOR BESIN DAR AULA. – Cat apontou para o homem atrás de Tori.

– Eu agradeço muito em estar aqui. – Disse e nossa! Sikowitz deve ter avisado a escola toda, porque até os professores estão participando da pegadinha. – Agora como Screets estava dizendo, o mundo sem as calças é como uma rosquinha. – Tá isso era engraçado, ele parecia tão sério e do nada fica falando esse tipo de coisa, eu ri.

– Sim... – Comecei a rir mais ainda. – Sim... SIM! – Engrossei a voz, se é pra agir loucamente, estou agindo.

– Ah qual é? Ninguém aqui curte primeiro de abril? – Perguntou Tori. O professor a empurrou, enquanto isso Sikowitz entrou pela janela com uma cabra, nossa! Fico impressionado como as pessoas daqui levam essas brincadeiras tão a sério.

– Tori, eu sinto que o Senhor Besin tenha levado sua bolsa e não... Não comemoramos aqui o primeiro de abril. – Disse Sikowitz abraçando a cabra. WOW! - Agora quem tem outra pergunta? – Tori se sentou e André levantou a mão.

– Eu tenho uma maquina de lavar que abre na frente, eu venho notando que ela não tá esvaziando direito e isso deixa minhas roupas molhadas e úmidas. HAN... O que eu devo fazer? – Perguntou André agindo como Sikowitz pediu, tive vontade de rir, mas me controlei, isso era um exercício de atuação e se eu amarelasse, Sikowitz tiraria onda comigo depois.

– Robbie, qual é a resposta? – Perguntou Sikowitz.

– Primeiro você gira o tambor e procura qualquer marca no exterior, daí você mexe a abertura do traçinho redondo pra cima e pra baixo enquanto mexe... – Ele subia com o auxilio da corda transparente, isso tava ficando bom demais!

– Então na Hollywood Arts todo mundo apenas resolve ignorar que hoje é primeiro de abril? – Perguntou Tori e assentimos.

– Espera! Acabou de dizer que quer um trompete na cara? – Perguntou Cat.

– Como assim um trompete na minha cara? – Perguntou Tori e Cat soprou o trompete na sua cara e Tori caiu no chão. Tori não se mexia. – Acho que foi demais!

– O Drake me colocou na cadeira, ele é fofo. – Disse Tori com os olhos fechados, acho que ela ficou inconsciente. – O Sikowitz desapareceu como mágica.

– Ela tá narrando o que ta sonhando? – Perguntou André.

– Devíamos acordá-la. – Sugeri.

– Não, isso apenas contribui para nosso plano. – Disse Jade, ficamos sem entender. – Tudo que ela disser, vamos fazer, assim vai parecer real.

– Isso é perfeito! – Disse Sikowitz. Estávamos viajando nessa historia, mas isso era legal, não tinha como comemorar o 1ª abril melhor do que já estávamos comemorando.

– André, guerra... Por causa... Da prova surpresa... André atingido por flechas. – Disse Tori.

– André, já sabe o que fazer. – Disse Jade, ela estava mesmo determinada com isso. André foi embora, montar um tipo de guerra na Hollywood Arts.

– Cat, garota do mágico de OZ... Jade bruxa malvada. – Continuou Tori enquanto ainda sonhava.

– PARECE QUE A TORI ACERTOU, EU GOSTO DE SER A GAROTA DO MAGICO DE OZ. – Gritou Cat saindo dali, iríamos reclamar pra que ela fizesse silêncio, mas ela já tinha ido.

– Eu gosto de ser uma bruxa. – Disse Jade.

– Crianças alimentadoras... – Jade fez sinal para que Sikowitz fosse arrumar o que Tori pediu em seu sonho. – Robbie... Vulcão de Beverly Hills... Erupção... – Robbie saiu correndo, esse povo adora se empenhar nessas pegadinhas. Ficaram apenas Jade e eu na sala, seus olhos brilhantes olhavam Tori, ela estava atenta ao exercício. – Borboletas assassinas. – Jade sorri e mandou uma mensagem pra alguém.

– As pessoas adoram o 1ª de abril. – Jade sorriu concordando.

– Jade... Cócegas... Chão. – As palavras involuntárias de Tori deixavam nossa tarefa mais divertida.

– Não vou me arrastar no chão, nem fazer cócegas na Vega, prefiro ser a bruxa. – Reclamou Jade.

– Lagosta atacando... As pessoas. – Disse se debatendo. Tá! A Tori era estranha quando sonhava. – Programa de TV... Beck... Inglês... – Jade fez sinal para que eu a seguisse. Deixamos Tori sozinha na sala. Jade me chamou para o armário do zelador. Fiquei nervoso, a distancia entre nós era mínima, minhas mãos começaram a suar.

– Aqui tem uma fantasia de lagosta. – Disse pegando a mesma e saindo dali. Chegamos a seu armário e o resto da escola corria pra cá e pra lá.

– Vamos pessoal, ajam como se isso fosse um filme, terão o melhor 1ª de abril da HA. – Gritava Sikowitz, ri de canto.

– Toma, veste isso e quando a Vega passar, derrube ela no chão. – Disse Jade a Zac, ele apenas sorriu e olhou pra mim de jeito estranho. Jade foi se vestir de bruxa e fui procurar um figurino de inglês, consegui achar e me vesti, adoro personagens desse tipo.

– PESSOAL, TORI ESTÁ VINDO AI. – Gritou Sinjin.

– Pessoal eu... – Disse Tori chegando ao pátio toda suada, com certeza o sonho dela foi muito doido. Tori foi interrompida por Zac vestido de lagosta que a derrubou no chão e depois saiu correndo. – Mas eu... – Tentou, mas Sikowitz estourou uma bomba de fumaça e desapareceu.

– Então era verdade? O Sikowitz falando de calças e desaparecendo? – Perguntou confusa.

– É GUERRA TORI, É GUERRA, PROVA SURPRESA. – Gritou André colocando Tori no braço. Sinjin disparou uma flecha nele e o mesmo saiu correndo. Isso era muito divertido! A cara de Tori não era boa.

– Crianças alimentadoras saindo. – Disse alguém atrás de mim. Duas crianças surgiram do nada e começaram a alimentar as pessoas do pátio. Tori estava com cara de que não entendia nada.

– Meu Deus! – Falou e Cat apareceu, ela deu um beijo na bochecha de Tori e saiu de perto dela. Mas Cat estava vestida de Dorothy do mágico de Oz. Tori ficou estática, acho que ela pensava que estava sonhando, ri de canto com a completa confusão dela.

– TORI O VULCÃO DE BEVERLY HILLS ENTROU EM ERUPÇÃO. CORRAM! – Gritou Robbie e as pessoas do pátio começaram a se desesperar.

– MEU DEUS, EU avistei borboletas assassinas. – Falei com sotaque inglês, Tori começou a se desesperar.

– Eu sou uma bruxa malvada, HAHAHAHAH! – Disse Jade com um figurino de arrepiar. HA estava uma completa confusão, mas era divertido.

– Tudo era verdade? O vulcão, o banheiro, o Sikowitz sumindo, o programa de TV, a guerra, as borboletas assassinas? Eu pensei que estivesse sonhando! – Disse Tori desesperada. Todos nos olhamos e gritamos:

– FELIZ 1ª DE ABRIL! – Começamos a rir e depois que Tori percebeu que era tudo uma pegainha, ela riu também.

– Nós vimos como era importante pra você que existisse um primeiro de abril e resolvemos fazer, além de que nos divertimos muito. – Falei sorrindo pra ela.

– Meu Deus, vocês são tão criativos e... Estranhos... – Disse Tori. – Eu pensei que tudo era verdade.

– Também fizemos isso pra mostrar que sua vida é patética e que pode ser comparada a uma lata de lixo grande. – Disse Jade rindo malvada, ela ainda estava vestida de bruxa.

– Eu adorei, vocês são os melhores amigos que eu tenho. – Disse Tori abrindo os braços. Como Jade estava na frente, a empurramos e ela foi quase forçada a abraçar Tori por causa de um monte de gente que veio em cima dela. Depois do abraço, Jade saiu frustrada e eu ri de canto, ela gostava de Tori, mas não gostava de admitir isso em público, muito menos dar um abraço nela.

– Podíamos ir em algum restaurante? – Perguntei. – Sei lá, todos juntos. – As pessoas assentiram e fui convidar Jade, mas Zac conversava com ela. Eu sei, os dois eram amigos e eu não devia ter ciúmes dela, mas ver Jade conversando com ele me dava uma pontada de ódio, dos dois e de mim mesmo, por terminar com ela. Eu sou um idiota! Mas tá na hora de eu parar de agir assim, pelo menos com ela. – HEY Jade, o pessoal ta indo pra um restaurante, vamos? – Perguntei olhando para os dois, Zac e Jade apenas me seguiram, e as pessoas se dividiram pra ir em meu carro e no carro de Zac. Chegamos ao Karaokê Dokie e pedimos Nuggets de búfalo e a conversa rolava a toda hora.

– Você devia ver a cara da Tori quando gritamos 1ª de abril. – Disse André e nós rimos.

– Como sempre ela foi enganada, Tori é muito lesada pra identificar que tudo aquilo era pegadinha. – Disse Jade num tom quase letal, o que aconteceu com a Jade divertida que queria zoar a Tori?

– Só acho que aqui tem garotas bem legais. – Disse André saindo da mesa e indo atrás de algumas garotas.

– Quem sabe alguma não se interessa por mim. – Disse Robbie, ele se foi juntamente com André.

– Eu gosto de Nuggets! – Disse Cat comendo mais um pouco. Ri de canto.

– Oi! Já pensou em se arriscar no Karaokê? – Uma garota perguntou á mim, assim que se sentou do meu lado. Eu sabia que Jade não gostaria de ver isso, mesmo que nós estivéssemos separados. Ela era ciumenta demais, mas acima de tudo era orgulhosa, então não afirmaria que estava com ciúmes de jeito nenhum, ela já tinha sofrido demais com as minhas idiotices.

– Já claro, mas minha voz é um pouco feia. – Falei dando de ombros, talvez se eu a ignorasse, ela fosse embora.

– Mas você tem mais coisas bonitas do que sua voz. – Disse a garota chegando mais perto de mim e alisando meus cabelos.

– Desculpe, eu não to afim. – Falei sinceramente, a garota fez um bico e saiu dali. Ufa! Percebi que Jade havia sorrido de canto, ela tinha gostado da minha atitude. Viva! Acho que consegui um ponto com ela. Lembro-me de que quando namorávamos bem no inicio, algumas garotas davam em cima de mim, eu nem dava bola pra elas, o tempo se passou e eu ainda não ligava para as garotas bobas, mas acho que não dizia na cara delas que eu não as queria e talvez fosse isso que Jade odiava, eu tinha que mostrar pra ela, que não me importava com garota alguma, mas ainda não voltamos a ser amigos.

– Talvez eu consiga arrumar alguém legal por aqui. – Disse Zac se levantando da mesa.

– Que pena! Lembra que vamos visitar o autor da peça, hoje? – Perguntou Tori o puxando de volta. O que tinha de errado com ela?

– É mesmo, tenho que ir. Tchau galera! – Falou Zac saindo com Tori.

– Eu quero refrigerante. – Disse Cat e ela saiu, finalmente, Jade e eu estávamos sós.

– Você tava mais legal comigo, hoje cedo, só foi por causa do exercício de atuação? – Perguntei a fitando. O brilho dos seus olhos azuis esverdeados apenas aumentava de contraste com o lugar escuro, ela era tão perfeita. Sua pele pálida reluzia no lugar. Eu não tinha me dado conta antes, mas enquanto namorávamos eu não notava tanto Jade como agora.

– Talvez! – Respondeu friamente.

– Jade! Nossos amigos não gostam de quando a gente briga. – Tentei.

– Então se importa tanto assim com as opiniões deles? – Perguntou levantando a sobrancelha e dando um gole em seu refrigerante.

– Não é só com a opinião deles que eu me importo, a minha opinião conta pra você? – Perguntei tendo um pouco mais de esperança.

– Talvez! – Isso era a deixa pra um “sim”, mas como ela é Jade, ela não iria dizer “sim”, facilmente.

– Então já que liga pra minha opinião... – Tentei novamente.

– Eu não disse isso. – Interrompeu.

– Já que talvez... Ligue para a minha opinião, eu quero dizer que eu odeio isso entre a gente, eu queria ser seu amigo, de verdade... Sem nada a mais, apenas seu amigo. – Falei sendo sincero. Esperava que Jade me desse um fora como sempre ou me xingasse, saísse por ai sem falar nada, ou qualquer outra coisa que eu esperava que ela fizesse, mas ela apenas sorriu de canto. E eu sabia que aquilo era um sim, sorri de volta pra ela, era bom ter sua amizade, agora o que eu mais queria era isso.

– Não dá, não dá mesmo! – Disse André chegando à mesa.

– O que aconteceu? – Perguntei interessado.

– O Robbie fica falando com as gatas ao mesmo tempo em que eu falo, não consigo azarar ninguém assim. – Disse do seu jeito desesperado. Robbie voltou á mesa também estressado.

– Elas me xingaram de Mané e Nerd. – Falou com cara de choro.

– Eu não acho você Mané. – Disse Cat, olhei pra cara de Jade e nós rimos, então quer dizer que ela o achava Nerd? Ai, ai Cat, só você faz tudo parecer ainda mais engraçado. – Vocês se acertaram? – Perguntou e nos silenciamos.

– Não! Apenas somos amigos de novo. – Disse Jade e sorri de canto, ela tinha assumido que eu tinha ganhado sua amizade, ufa!

– Onde está a Tori? – Perguntou André.

– E o Zac? – Perguntou Robbie receoso.

– Foram checar algo sobre a peça. – Expliquei.

– Tenho que ir... – Disse Jade de repente. Arqueei a sobrancelha. – Minha mãe tá em casa. – Parece que ela só explicou isso a mim, porque ela não olhava para os outros. Despedimos-nos dela e Jade se foi. Qual seria o motivo pra volta da mãe dela?

– Cat, eu levo você em casa. – Falei e a ruivinha assentiu. – Cat você sabe por que a mãe da Jade voltou? – Perguntei já no caminho para a sua casa.

– Eu a chamei desde que vocês terminaram, nós achamos que Jade não pode ficar em casa sozinha desse jeito... – Disse alisando sua girafa de pelúcia.

– De que jeito? – Perguntei interessado.

– Triste do jeito que ela tá... – Explicou tristemente. – Amanhã vou passar o dia com ela, mas ela disse pra que não ficasse falando da vida dela pra você, então... Não posso te contar nada. – Falou arregalando os olhos.

– Não se preocupe Cat, não sei de nada. – Falei beijando sua testa e deixando a ruiva em casa. Cat sorriu e se foi. Sempre inocente e bobinha, mas ela não sabia como me ajudava, então... Jade estava realmente triste com tudo isso? Quer dizer, eu meio que já sabia disso, mas a ponto de sua mãe ter que voltar pra casa, talvez eu tenha causado um grande vazio no coração de Jade, e no meu também. Droga Beck! Eu não sei dizer o quanto estou arrependido... Posso ter conseguido a amizade de Jade, mas tenho que conquistar mais do que isso, preciso conquistá-la, mas primeiro tenho que conseguir sua confiança e isso é o que eu vou fazer.

Zac Smith

– Ainda bem que chegamos, não aguento mais você falando o tempo todo. – Falei entrando no teatro, tive que escutar a Tori falando o tempo todo enquanto vínhamos no carro.

– Eu não falo tanto assim e nossa! Esse lugar é bem grande. – Falou encantada quando entramos no teatro.

– HEY Fred, aqui está à garota que te falei. – Disse e Fred apenas examinou Tori dos pés a cabeça. Fred era rechonchudo, usava óculos meia lua e tinha cabelo castanho, tinha aparência intelectual e realmente era, mas ás vezes parecia uma criança.

– Nossa! Ela é muito bonita e vai ficar linda no figurino, pera ai que eu vou pegar. – Disse e Tori corou, Fred foi pegar o figurino e voltou com as duas roupas que Tori usaria na peça.

– Mas isso é muito... Muito curto e... E... Apertado. – Disse examinando as peças. Uma era de agente do governo, era toda preta e realmente muito colada. Já a outra era apertada e mostrava grande parte dos seios. – Eu... Eu vou ter que usar isso? – Perguntou pasma.

– É! Você vai ter que ser bem sexy... – Falei rindo, eu sabia que ela ficaria envergonhada.

– Mas você não me disse nada sobre isso... – Falou chocada.

– Se não quiser ficar com o papel, eu entendo, mas vou ter que pagar os 475 dólares pra outra pessoa. – Tori ficou ainda mais pasma quando Fred falou o total do seu pagamento.

– Eu aceito! – Falou apertando a mão do mesmo, voltamos pra o carro.

– Parece que você vai ter que aprender a ser sexy. Vou te pegar pra fazermos compras, temos que comprar roupas intimas bem bonitas pra você... – Falei rindo maliciosamente.

– Pra que isso? Ele me mostrou o figurino. – Tentou.

– A roupa que você mais vai ficar é de empregada, e você vai ter que atrair o personagem principal que sou eu. E com aquela roupa você vai ficar ótima, mas precisa de um conjunto completo, afinal você não vai querer usar roupas intimas que outra pessoa usou não é? – Perguntei e Tori pareceu enojada. – Então... Faremos compras juntos.

– Mas porque você tem que ir comigo? – Minha nossa, como ela faz perguntas!

– Porque sua personagem tem que me seduzir, então tenho que ir com você pra comprarmos uma coisa que chame atenção. – Falei imaginando a Tori com roupas que deixariam qualquer um animado. Respira Zac!

– Não sei se vou conseguir, vou ficar nervosa Zac. – Disse esfregando suas mãos, nervosa.

– Você vai conseguir, tenho certeza que você consegue... – Falei estacionando o carro de frente a sua casa, sem perceber eu já estava segurando sua mão. O que está acontecendo comigo? – Quer dizer... São 475 dólares, você tem que conseguir. Agora sai do meu carro. – Falei voltando a ser grosso, me sentia confortável quando eu era rude com ela. Tori saiu reclamando e fui pra casa, a cena de ontem à noite passou em minha cabeça.

~~ Flashback On

– Eu sei, você ama o Beck e eu amo a... Eu não amo ninguém. – Falei a verdade. – Mas... Só acho que você não precisa ficar sozinha, nós podíamos nos ajudar, até pelo menos eu conhecer alguém, ou as coisas se acertaram pra você... – Jade parecia ainda querer negar. – Seria apenas uma amizade com privilégios... Ah que se dane! Desculpe... – Falei fazendo algo por impulso que eu provavelmente só faria com o seu consentimento, mas como eu mesmo disse: “Que se dane!”. Eu simplesmente a beijei. O beijo não foi correspondido, eu já esperava isso, apenas desgrudei meus lábios do dela e Jade me deu uma tapa na cara, que tenho que dizer, doeu bastante.

– Eu disse que não, Zac some daqui. – Mandou abrindo a porta pra mim. Droga, eu tinha vacilado!

– Tá, desculpe! Foi impulso, achei que lá no fundo você queria... – Jade me empurrava pra fora. – DESCULPA! – Gritei e ela parou de me empurrar e me fitou séria. – Eu só... Eu errei tá legal? Talvez não dê certo, a gente fazer isso... Talvez você não queira me usar como um objeto pra esquecer o Beck e eu aceito isso... – Fui sincero. Jade estremeceu assim que falei de Beck. – Sinceramente, me desculpe... Amigos? – Perguntei erguendo a mão pra que ela apertasse. Pensei que Jade iria recusar meu pedido de desculpas e que não ia querer mais ser minha amiga, mas ao invés do que eu pensava, ela aceitou e ela não apertou minha mão, ela me abraçou, fiquei em silêncio e depois de alguns minutos retribui o abraço, era tudo tão esquisito, ela não era de fazer isso e nem eu... Mas acho que Jade estava numa condição de que ela não conseguia perder mais ninguém, e eu de certa forma entendia isso. Separamos-nos e ela subiu ás escadas, fui pra casa.

~~ Flashback Off

Cheguei em casa e apenas dormi.


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Notas finais do capítulo

HEY MEUS DIVOS! Digamos que eu meio que assustei vocês né? Pensaram que seria POV da Jade, mas na verdade nem foi kkkk, >< ai ai, adoro fazer isso, mas enfim... Pelo menos vocês mataram a curiosidade que vocês estavam né? Tipo assim essa peça não vai prestar né? Ces já perceberam isso né? kkkk E eu falo muito "né", né? kkk *eu sendo retardada kkk* Enfim...
Fic de Hoje: http://fanfiction.com.br/historia/202000/Contando_Ate_10 (Essa fic é DIVA e acho que todos os fãs de BADE já leram, estou certos? Enfim... Eu meio que me inspirei nela pra criar o capitulo que eles se separam, então foi isso... Quem ainda não leu, leia, pois é demais! )
Beijos DIVOS! Até terça ♥ ;D