Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 41
Como a Trina entrou na Hollywood Arts


Notas iniciais do capítulo

HEY MEUS DIVOS, como estão vocês? Eu vou muito bem, e meu quarto está quase pronto, só ta faltando os móveis chegarem u.u.u. mas ele já ta pintado. VIVAAA! Nossa! Eu sofri sem poder responder todos os reviews e sem net, sério kkkk. Mas enfim, estou de volta. E o AVISO desta vez é... O CAPITULO DE "PREMIAÇÃO" irá sair na QUINTA-FEIRA. Porque? Porque ele é grande e é um filme então... Valerá pelos dois capitulos okay? Eu tenho que correr, fiquei sem tempo de escrever aqui e simplesmente to sem capitulo no estoque kkk, então me desejem sorte pra escrevê-los :)
Agora vamos falar de uma coisa mais séria. Um autor (a) citou essa fic em uma fic ai, vejam o link: http://fanfiction.com.br/stories.php?action=editchapter&chapid=1965829
Enfim... Estamos resolvidos e nada do que disseram á ele aconteceu, apenas algumas semelhanças, mas em minha defesa, eu nunca li essa fic, apenas mencionei a primeira temporada dela aqui na fic, e só li o primeiro capitulo, ou seja, não deu pra sacar nada do que o personagem dele (a) é ou o que ele faz durante a fic, então... Não ouve Plagio e apenas semelhanças. Quero dizer que sobre a amizade BADE durante o término eu apenas a inventei para que a fic não ficasse na mesmisse até porque algumas coisas ainda irão acontecer então é isso. Eu já conversei com o autor (a) e estamos completamente resolvidos, só queria dizer isso á vocês pra deixar claro, porque PLAGIO é crime e eu nunca faria isso ou queria que alguém fizesse comigo, está beleza? Então... Vamos ao capitulo. :)
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious (3º - Temporada) Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Beck Oliver

Beijava Jade como nunca antes, meus braços passeavam por toda a sua cintura, de repente tropeço em algo, não sei o que, mas fez com que ela caísse em cima de mim, fazendo com que eu soltasse um gemido de dor, por ter batido minhas costas no chão.

– Que é? Eu não sou tão pesada assim! – Reclamou, apenas ri como eu tinha sentido sua falta! Mas antes não queria dar o braço a torcer, já que sabia que minha morena, viria até mim no momento certo e ela veio.

– Só um pouquinho! – Falei. Ela me deu uma tapa na cabeça. – Mas e agora não quer voltar pra onde paramos? – Perguntei sorrindo malicioso e descendo minhas mãos pra baixo de sua cintura, ela ergueu a sobrancelha.

– Não, eu dispenso! – Falou levantando-se e me puxando, apenas não tinha entendido nada. – Sabe, não é só você que brinca do casal! – Disse, pulando em cima de mim de novo, dessa vez eu cai na cama. Ela me beijava como no inicio com fúria e desejo e claro, muita, muita saudade. Repousei minha mão em suas coxas, a puxando pra mais perto de mim. Jade tirou minha camisa, alisando meu peito que agora estava despido, a girei, ficando por cima, ela apenas riu de canto, tirei sua blusa e sua calça, seu corpo, estava com toda certeza chamando minha atenção.

– Beck? – Perguntou acenando com a mão na frente da minha cara, apenas sai do transe.

– Oi? – Perguntei.

– Nada... Só que... Você ficou ai todo paradão. – Riu com o seu comentário.

– É que... Você é linda! – Falei olhando bem no fundo dos seus olhos azuis esverdeados.

– E você só percebeu isso agora? – Riu convencida, é minha Jade, de volta nos meus braços de novo.

– Claro que não! – Disse.

– Acho bom! – Falou entrouxando a cara. Apenas ri de canto e continuei com meus beijos, distribuía beijos pelo seu pescoço, ela arranhava minhas costas, se arrepiando, tirei minha calça devagar, meu amiguinho já estava animado. Tentei deixar aquilo tudo o mais romântico possível, sem tanta pressa, mas seu sutiã preto não estava me ajudando, simplesmente eu não consegui abrir aquele troço, porque mulheres tem que usar aquilo?

– Esse troço não podia ser na frente? – Reclamei, aquele fecho não abria.

– Às vezes me surpreendo com suas habilidades, como você não consegue tirar um simples sutiã? – Perguntou sarcástica.

– É que... Ufs... Dá pra você me ajudar? – Perguntei sendo um bobo.

– Não! – Reclamou. Mas um milagre aconteceu felizmente eu tinha conseguido abrir o fecho, olhei pra Jade, despida em minha frente, aquela com certeza era a cena mais bela do mundo. Incrível, Jade estava corada, ela quase nunca ficava corada.

– Eu te amo! – Falei tentando deixá-la mais confortável, claro que o que eu falei também era verdade, eu a amava e tinha total certeza disso. Com um pouco de rapidez tirei sua parte de baixo e Jade me puxou para outro beijo feroz, sua língua percorria toda minha boca, minha morena era quente, senti seu pé em minha cueca Box, ela não conseguia tirar, ri com isso, afinal ela também não era boa nessas coisas. Finalmente conseguiu e com isso, nossas intimidades ficaram juntas, desgrudei dos seus lábios e a olhei meio que pedindo permissão pra continuar. Ela apenas assentiu com o olhar, então continuei, nos tornei apenas um, esperava alguma coisa de Jade, um grito, um gemido de dor, alguma coisa afinal ela era virgem né? - HAN... Jade... Você tá bem? – Perguntei meio sem jeito.

– Claro! Mais do que bem. – Respondeu rindo de canto.

– É... Por que... Você... HAN... Você não... HAN... Doeu? – Resumi.

– Sim, mas eu gosto de sentir dor. – Falou como se esperasse mais alguma coisa de mim.

– É porque eu pensei que... – Tentei.

– Beck! Apenas continue. – Falou, me fazendo rir, continuei com os movimentos, Jade mordia minha orelha, meu corpo estremecia, só de estar a sentindo, ela dava gemidos e soltava palavras sem nexo, isso só me deixava ainda mais louco por ela.

Acordei suado e um pouco arrepiado com o sonho que acabei de ter. Nossa! Desde quando ficar sem ter esse tipo relação me incomodava tanto? Acho que to precisando pensar em outra coisa. Tomei um banho gelado e segui para HA. Tive minha aula de Estudo Cientifico e depois segui para o almoço, avistei Jade.

– Hey Jade, você vai à peça da Tori e do Zac? – Perguntei numa boa.

– Sim, eu vou á peça do Zac e da Tori... – Espera! O que ela ta fazendo? – Não esqueça que o Zac tem o papel principal.

– E o que isso tem demais? – Perguntei. Isso não faz sentido!

– Quer dizer que o Zac é melhor do que a Tori e que... Eu nunca iria numa peça que a Tori atuasse. – Riu malvada e sentamos-nos à mesa. Cat e André chegaram e sentaram conosco.

– Onde está o Robbie? – Perguntou Cat.

– Ah ele saiu com a Tori, parece que os dois iam fazer massagem na avó do Robbie e depois iam para o Nozu. – Explicou André comendo seu almoço.

– Eu era quem costumava dar massagem nos pés da avó do Robbie. – Disse Cat tristonha. Porque alguém ficaria triste de não dar massagens em pés de vovó? – Tudo bem! Querem chiclete? – E nós temos escolha? – Chiclete pra você... Chiclete pra você e Chiclete pra você... – Disse nos dando chicletes que ela retirou de seu sutiã, tá isso foi estranho! Eu pensei que ela não fazia mais isso. Apenas sorri fraco.

– KINIDUSKINIDÉ... KINIDUSKINID... UUUUU! – Trina parecia aquecer sua voz, isso é terrível! – KINIDUSKINIDÉ... UUUU! – Ela saiu cantando, ou seja, lá o que isso for.

– WOW! Ela é péssima. – Falei a verdade.

– A pior coisa que eu já ouvi. – Disse Jade, André concordou.

– Ei! Eu tenho uma pergunta... – Ai lá vem! André perguntou o que era. – Todo mundo tem que fazer uma audição pra entrar na Hollywood Arts né? – Perguntou Cat, assentimos. – E a Trina não tem talento, não é?

– Absolutamente nenhum. – Falei e André e Jade concordaram.

– Então... Como ela passou na audição e conseguiu estudar aqui? – Perguntou Cat nos deixando confuso, era verdade! Trina não tinha talento algum e como ele apareceu nessa escola?

– Não sabe dessa história? – Perguntou Jade.

– Não, mas eu adoro historias. – Disse Cat.

– Eu vou contar... Tá bom... Isso foi á uns quatro anos... – Disse André. - E na época a Trina ainda tinha talento... Ah é... Ela cantava como um anjo. E ela tava lá no palco cantando como um anjo... – Sinto que essa historia era inventada, mas isso era legal! – Ela cantava ópera e sabia dar o melhor agudo que alguém podia imaginar, além de que fazia todos se emocionarem... Todos os professores que julgavam a audição a aplaudiram e perguntaram seu nome. O diretor a aprovou na escola. – André bebeu mais um pouco de seu refrigerante. – E a Trina agradeceu e disse: “Deu abençoe a todos.” – Ri de canto, ele tava viajando com a historia. – Os jurados foram fazer um intervalo e até o Sikowitz tinha cabelo... – Nós rimos. – Um Sinjin usando trançinhas no cabelo e blusas fora de moda elogiou a Trina. Sinjin disse que estava na escola há um ano e que tinha montado todos os cabos sozinho e quando ele foi demonstrar que conhecia do assunto, sem querer soltou um fio que empurrou um caixa e a mesma bateu na cabeça da Trina. – Nossa! – Ela começou a tossir sem parar, mas não tinha mais jeito... – André fez suspense.

– O que aconteceu? Ah! – Cat parecia vidrada na historia.

– Ela tinha perdido sua magnífica voz. – Cat suspirou surpresa. – Sinjin pediu que ela cantasse de novo, mas ao cantar a sua voz não saiu como antes. E desde então ela perdeu o talento... – Ok! Ele deu uma viajada na historia de verdade, mas se era pra inventar porque eu também não podia fazer a minha?

– É sério? – Perguntou Cat.

– É! A luz bateu com tanta força na Trina que arrancou todo talento que ela tinha. – André confirmou.

– Não foi assim que a Trina entrou pra Hollywood Arts. – Disse Jade. Parece que não fui apenas eu que resolvi inventar uma historia.

– Essa foi a historia que eu sempre ouvi. – Disse André.

– Ah não foi assim não... – Concordei com Jade, talvez a versão dela se pareça mais com a minha. Conferi se os materiais estavam em minha bolsa, hoje tínhamos aula estendida.

– Então como ela entrou? – Perguntou Cat.

– A gente tem que ir pra aula. – Disse André e nos levantamos das cadeiras.

– Eu conto depois. – Disse Jade.

– Mas eu to curiosa, por favor, me conta? Por favor, me conta, agora! – Ela implorava, apenas peguei meu café e segui para aula junto com os outros. – Eu te dou uma balinha de urso. – Apenas fiz sinal para que ela me seguisse para irmos para aula. – Uma jujuba? – Perguntava Cat tirando doces de seu sutiã. Nossa quanto doce! Apenas a deixei lá e fui pra sala. Tivemos aula de atuação, mas a aula seguida que era a do Sikowitz de novo teve um probleminha, ficamos temporariamente com aula vaga.

– Hey todos vocês vão ver a peça da Tori e do Zac né? – Perguntei a André e Cat assim que nos sentamos á escada.

– ZAC E TORI! – Gritou Jade. Fiz uma careta pra ela.

– Claro que vamos. – Respondeu André.

– Sabiam que quando falamos o nome de uma pessoa na frente do de outra pessoa quer dizer que gostamos mais dela do que da outra? – Perguntou Cat, olhei de relance pra Jade. Quer dizer que ela gostava mais de Zac do que de Tori? Não sei por que fiz essa pergunta pra mim mesmo. Jade fez uma cara de que já sabia que eu preferia Tori.

– Vou pegar um refrigerante. – Falei indo até a máquina, mas a mesma estava quebrada, voltei e vi Sikowitz falando com o pessoal.

– Fiquem sabendo que vou atrasar minha aula hoje. – Alertou. Droga!

– De novo? Por quê? – Perguntaram todos.

– O dono da minha casa ligou, parece que tem um cheiro estranho vindo debaixo da minha cama. – O que? O que tem debaixo da cama dele?

– E o que você acha que é? – Perguntou Jade como se pensasse o mesmo que eu.

– Ah eu sei o que é! – Disse saindo dali. O que? Tá! O Sikowitz era estanho! Será que ele tinha matado alguém e o corpo da pessoa tava apodrecendo debaixo da sua cama? Tá isso foi demais pra minha cabeça. Melhor ignorar!

– Beleza, parece que a gente tem tempo. – Disse André.

– Oba! Agora conta como a Trina entrou na Hollywood Arts. – Pediu Cat. Pedi pra que ela contasse a historia a Cat apenas com o olhar, ela revirou os olhos e assentiu.

– Tá legal... Essa é a historia real... – Começou Jade, fiquei atento. – Então... – Cat pegou um doce de seu sutiã e comeu. O que ela tem na cabeça pra guardar doces nesse tipo de lugar? – Então há quatro anos a Trina fez a audição dela e foi tipo uma tortura, mas não do tipo bom... – Disse desviando o olhar do meu, ela gostava de torturas e eu sabia bem como. Beck concentre-se! – Ela começou a cantar horrivelmente e os professores responsáveis pela audição apenas pediam a Deus pra que isso acabasse logo. Quando Trina acabou, Sikowitz disse que ela foi horrível. E o diretor apenas disse que o lugar dela não era na Hollywood Arts. Eles iam marcar “não” para Trina no formulário, mas antes que eles marcassem, Trina jogou uma bomba de gás no chão e colocou a máquina no rosto pra não respirar a fumaça... – Parece que Jade viajou na historia mais do que André. – Os professores ficaram tontos quando inalaram a fumaça e desmaiaram e com isso, Trina apenas marcou a opção “sim” em todos os formulários. E quando eles acordaram não sabiam o que tinha acontecido, foi assim que a Trina entrou na Hollywood Arts. – Jade me lançou um olhar de “missão cumprida”.

– Bom... Essa é uma fantástica historia... Que nunca aconteceu. – Falei checando meus livros na mochila.

– Foi como eu ouvi. – Como sempre, ela discordou. Ela parecia não querer me encarar, era como se caso ela olhasse para meus olhos ela se perdesse neles, assim como ás vezes eu me perdia no mar azul esverdeado que eram a cor dos seus olhos.

– E ai alguém quer alcaçuz? – Perguntou Cat e André disse que queria. Então Cat tirou um alcaçuz inteiro de seu sutiã. Ela tinha um caminhão de doce no seu sutiã ou era impressão minha? – Jade! – Disse Cat pedindo pra Jade cortar o alcaçuz. A mesma revirou os olhos e pegou sua tesoura, e cortou o alcaçuz. Cat deu o pedaço de André e o meu, agradeci. Jade apenas cortou um pedaço maior pra ela e pegou o alcaçuz. Ri de canto. Todos comemos alcaçuz, eu estava com vontade de comer algodão doce, será que a Cat tinha dentro do seu sutiã também? E num é que essa coisa era boa! Fomos pra nossa aula de Geografia, íamos ter muitas aulas hoje devido a um projeto que a escola tava testando com os alunos. Fomos pra sala onde era pra estar tendo a aula de Sikowitz, mas o mesmo não estava. – Então se a historia da Jade não é verdade, então?

– É verdade sim. – Insistia Jade.

– A Trina não entrou na escola usando gás incapacitante. – Falei pra Jade.

– Essa é a historia que eu sempre ouvi. – Disse Jade.

– Não acho que seja verdade. – Concordou André.

– Não sei não... – Disse Cat. – A Trina é mesmo meio maluquinha. – Era legal ouvir a opinião da Cat, ela quase nunca dava sua opinião, só ficava brincando. – Tipo assim ela não bate bem da cabeça. – Disse Cat fazendo sinal com as mãos. Tá! Talvez não fosse legal! – Algumas meninas são assim sabe... – Disse tirando mais um chiclete de seu sutiã. Ah claro! E ela não é assim né? Concordamos com ironia. – Então?

– Beleza! Vocês querem mesmo saber como a Trina entrou na Hollywood Arts? - Perguntei olhando pra Jade.

– É! Conta pra gente grande Beck que sabe tudo, menos como manter uma namorada feliz. – Provocou Jade. Tá! Eu posso ter merecido, mas a culpa não foi só minha.

– Você não gosta de ser feliz. – Falei também a culpando.

– CONTA ESSA HISTÓRIA LOGO! – Mandou, mas que droga! Porque ela começou com esse papo então?

– Tá legal! – Assenti me rendendo. – Há quatro anos, a Trina veio aqui fazer uma audição. – André colocou as mãos na cabeça. Cat perguntou o que ele tava fazendo.

– Enquanto o Beck conta a historia eu vou tentar visualizar como aconteceu. – Explicou. Nossa isso fazia sentido!

– Han... Eu também. – Disse Cat se levantando e indo colocar as mãos na cabeça de André. O que ela ta fazendo? Era pra ela colocar as mãos na própria cabeça. Deixa pra lá!

– Certo! Então a Trina tava na audição. E ela cantou horrível como sempre. Sikowitz disse á ela que jamais diria horrível pra alguém menos nesse caso, porque ela era péssima. Lane defendeu dizendo que Trina era apenas uma criança, mas quando Trina perguntou se ele tinha gostado, ele disser a mesma coisa que Sikowitz. Trina disse que ia embora, já que eles não tinham gostado da apresentação dela, mas ela os ofereceu um desafio. O desafio era ela lutar com todos os cinco e se ela vencesse, Trina ficava na escola. Os cinco professores a atacaram e Trina lutou com cada um deles e os venceu. E foi assim que aconteceu. – Expliquei. Já que a Trina sempre foi boa em bater nos outros.

– Ah e eu sou maluca por achar que a historia do gás é verdade? – Perguntou Jade.

– Você acha mesmo que a Trina entrou nessa escola por dar uma de ninja em cinco professores? - Perguntou André também não acreditando.

– Foi a historia que eu ouvi. – Dei de ombros.

– Espera! O Sikowitz tinha cabelo? – Perguntou Cat. É acho que sim! Mas todo mundo tinha cabelo, então essa pergunta era uma completa idiotice, todo mundo nasce com cabelo, mas alguns menos privilegiados crescem perdendo ele. Droga! Eu quero ir pra casa.

– Cheguei, pessoal. – Disse Sikowitz com outros alunos o acompanhando. Viva! Todos sentaram-se. – Mas antes de termos a aula, eu ainda quero entender como aquele cheiro veio parar debaixo da minha cama. – Ai meu Deus! Sikowitz começou a desenhar o seu quarto. – Esse é o esquema do meu quarto, e aqui é debaixo da minha cama, é lá que eu mantenho os sanduiches extras. – Pra que alguém manteria sanduiches debaixo da cama? – Então o cheiro vinha de um patê de atum que aparentemente...

– DESCULPA! – Entrou Tori na sala gritando. Nossa! É mesmo! Ela não tinha aparecido ainda. – Me desculpa pelo atraso.

– A gente tá ouvindo uma historia super longa sobre o cheiro que vinha de debaixo da cama do Sikowitz. – Explicou André.

– Não tão longa quanto a que o Beck contou de como a Trina entrou aqui pra escola. – Reclamou Jade, parece que ela tirou o dia pra me mandar provocações.

– Como foi mesmo que sua irmã entrou pra escola? – Perguntou André para Tori, todos queríamos saber afinal. Tori disse que não sabia e Cat afirmou que ela não tinha talento.

– Cat isso é maldade... E verdade... Como foi que ela entrou. – Questionou Tori.

– Eu acho que foi pelos socos. – Falei e todos começaram a dar suas opiniões.

– Crianças, eu posso lhes contar como a Trina entrou na Holly Wood Arts. – Disse Sikowitz. – Eu estava na audição há uns quatro anos... – Sikowitz começou a olhar para o teto, olhamos também, o que ele estava fazendo? Não tinha nada do teto! O que?

– Então... Você vai nos contar? – Perguntou Tori.

– Ah é! Então... Logo antes da audição da Trina começar, o Diretor Eikiner entrou na sala e disse que o garoto estranho que era o Sinjin tinha prendido o rosto na máquina de refrigerante de novo e ele pediu ajuda aos outros professores. Ele pediu que eu continuasse com as audições. Ele perguntou o que eu tinha e lhe disse que era um coco especial que meu primo tinha me mandando do Sri Lanka, o diretor falava que ele estava com um cheiro estranho, lhe expliquei que o deixaram na minha porta dos fundos e ele ficou lá por três semanas. Ele podia estar estragado, mas eu beberia a água dele de qualquer jeito... – Eca! - Trina chegou e eu bebi a água do coco, ela começou a fazer a audição, mas acho que água daquele coco me afetou. Eu tinha visões de Trina duplicada e ela cantava muito bem, pelo menos é o que parecia. Eu via soldados romanos e cachorros quentes. Quando ela acabou eu assinei os formulários na opção “sim” e a aplaudi de pé. E depois de ver aquilo, eu aceitei a Trina na Holly Wood Arts. – Terminou Sikowitz, pera eu ainda tentava absorver a historia.

– Então quer dizer que foi só porque bebeu a água de coco estragada? – Perguntou Tori.

– Não me orgulho disso. – Disse Sikowitz. A minha historia foi bem mais interessante.

– Ei alguém ta sentindo cheiro de Sushi? – Perguntou Jade.

– É! Ta aparecendo cheiro de salmão. – Concordou André, realmente o cheiro era enjoativo.

– Não! Parece mais camarão. – Falei sentindo ainda mais o cheiro.

– É LULA! TÁ LEGAL? É LULA! É LULA! – Disse Tori agindo de forma estranha. – Qual é? É horrível! – Disfarçamos.

– Pera ai! Cadê o Robbie? – Perguntou Sikowitz, é mesmo onde ele estaria agora?

– Ele ficou no restaurante porque esquecemos o dinheiro e não tivemos como pagar a conta, então trabalhamos cortando Lula e o Robbie derrubou alguns pratos e então teve que ficar lá. – Tori explicou parecendo revoltada. – Droga! A peça com o Zac. – Ela saiu correndo. Apenas demos de ombros e saímos da escola, pois a aula tinha acabado.

– Hey Jade, quer uma carona? – Perguntei a vendo na parada de ônibus.

– Não, valeu! – Negou como sempre.

– Qual é? Eu sei que o Zac sempre te trás pra escola então... Como ele foi pra o Teatro mais cedo acho que não tem porque você voltar de ônibus. – Ela finalmente assentiu. Entramos no carro. - Então... Novidades? – Perguntei não tendo assunto. O que se diz pra garota que você gosta logo depois de terminar com ela?

– Nenhuma, apenas nada pra fazer. – Ela me deu uma ideia.

– Que tal irmos pra um lugar legal? – Ela levantou a sobrancelha. – Vamos, vai ser divertido! – Falei virando a esquerda, Jade apenas revirou os olhos. Estacionei em um lugar qualquer e puxei sua mão, subimos alguns lances de escada e chegamos finalmente a um topo de um prédio. – Esse é um dos prédios mais altos de Los Angeles, quando cheguei à cidade, minha mãe e eu sempre vínhamos aqui pra olhar a vista e pensar na vida... Depois que ela se mudou, eu apenas perdi a vontade de vir aqui.

– Eu não sabia disso. – Disse surpresa, sentei ao chão e fiz sinal para que ela ficasse do meu lado. Jade se sentou do meu lado. – E porque me trouxe aqui se tinha perdido a vontade?

– Nós vínhamos aqui pra pensar sobre as pessoas importantes em nossas vidas. Nossa família. Depois que ela se mudou não vi porque de vir aqui, a menos que fosse acompanhado de uma pessoa especial. – Falei sendo sincero. Jade sorriu com um brilho enorme nos olhos. – Você é a única pessoa além de minha mãe que eu traria aqui. – Dei um sorriso bobo. Contemplamos a bela vista do sol se pondo. Fitei Jade, ela tinha uma careta misturada com sorriso em seu rosto, como se ainda tivesse decidindo, se estar aqui comigo era bom ou ruim. Perdi-me em seus olhos azuis esverdeados, me aproximei dela involuntariamente, quando vi, minha boca já estava centímetros da sua.

– Melhor irmos, a peça lembra? – Interrompeu meus pensamentos. Droga! Então ela preferia estar na peça com o Zac do que estar aqui comigo? Parece que ela estava realmente falando sério quando falava que tínhamos que ser apenas amigos. É! Oficial eu desisto de tentar algo com ela, dá pra ver claramente que ela não quer mais nada comigo, eu sou um tolo por ser tudo culpa minha, mas eu podia concertar as coisas, se ela queria apenas amizade, então teria apenas isso e eu não insistira mais. – Estamos quase atrasados.

– Vem, a gente se arruma no meu RV, lá ainda tem umas roupas suas e está mais perto daqui. – Falei e ela assentiu e rapidamente saímos dali. Chegamos ao meu RV e deixei Jade tomar banho primeiro, depois foi a minha vez.

– Você ainda tem isso? – Perguntou enquanto eu estava no chuveiro. - Sai do banheiro de toalha vendo que ela segurava um álbum com suas fotos.

~~ Flashback On

Fui buscar Jade em casa e dei de cara com uma Sara se despedindo da filha corretamente, ela abraçava a menina linda de cabelos negros e com mechas e a menina retribuía por mais que parecesse mentira, aquela cena era verdade, e como a verdade é bonita.

– Ah Beck querido que bom que chegou, eu estou indo de volta pra Londres, ficar com Charlie e quero que fique com isso, se eu entregar a Jade, ela queima. – Disse me entregando o que parecia ser um álbum de fotografias. Dei um sorriso leve, mas doido de curiosidade pra abrir o álbum, Jade ficou meio apreensiva quando eu o peguei, o que será que tinha lá? – Cuidem-se crianças e filha, fique bem. – Disse Sara me dando um beijo na testa e saindo dali com algumas bolsas, a tia de Jade saiu minutos depois.

– O que ela te deu? – Perguntou Jade olhando para o álbum. Eu o abri já no estacionamento da HA. As primeiras fotos que apareceram foi a de uma mulher linda grávida, ela era a cara de Jade e bem mais nova do que já é agora, Sara era linda, ela ainda é, mas minha morena é mais. A segunda foto era de um senhor durão e sério de mãos dadas com a mulher e a terceira era de uma garota linda de cabelos castanhos e curtos, realmente linda. - Me dá isso Oliver?

– Não! Isso vai ficar comigo. - Ela revirou os olhos, e eu guardei o álbum em minha bolsa.

~~ Flashback Off

As lembranças das suas fotos eram boas, eu as guardava pra quando precisasse. Como minha morena era linda como criança, ainda é, é claro!

– Você quer levar? – Perguntei triste, eu gostava de ter um pedacinho dela comigo.

– Não, eu iria queimar. – Disse simplesmente deixando o álbum aberto em uma pagina qualquer, apenas o fitei e estava aberto numa foto com uma criança linda sorrindo dentro de uma banheira.

– Vamos logo! – Falou e vesti a roupa, chegamos finalmente ao Teatro Smith, nossos amigos já estavam lá, só faltava Tori e Zac. Lembro-me de ter visto o Zac beijando minha namorada aqui, me lembro de segurar o ciúme, até porque Jade já me viu falando juras de amor e beijando outras garotas em peças. Concentrei-me e esperávamos ansiosos pela peça.

Zac Smith

Andava de um lado para outro, nervoso para começar a peça, onde estaria Tori?

– Senhor... Victoria Dawn Vega já foi para seu camarim. – Disse o segurança, ele saiu e me deixou sozinho, pensei um pouco. Se eu estava nervoso pra fazer a peça, imagina Tori. Fui até seu camarim, bati na porta, mas ninguém disse nada, apenas entrei.

– Zac... O que ta fazendo aqui? E de toalha? – Perguntou espantada, colocando seus brincos.

– Bom... Esse é meu figurino, lembra? O cara é viciado em banho, então... – Expliquei, ela desviou seu olhar do meu abdômen.

– Todos já estão ai? – Perguntou esfregando as mãos em sinal de nervosismo.

– Tori... – Falei e ela não me olhou. – Tori... – Chamei, mas ela parecia fitar os próprios pés. Peguei suas mãos e coloquei-as no meu ombro. Coloquei minhas mãos em seu rosto. – Você é uma ótima atriz, vai dar tudo certo...

– Você acha? – Perguntou receosa.

– Com o seu talento... Eu tenho certeza que você vai ser demais. – Incentivei-a. – Agora vamos. – Apenas peguei sua mão e a puxei. Eu sei que eu tinha prometido a mim mesmo que não seria legal com as pessoas, mas pelo menos dessa vez, e só pela peça, eu acho. Chegamos finalmente atrás das cortinas, Tori se escondeu, pois não aparecia na primeira cena. As cortinas foram suspensas e suspirei. – Mãe! Não aguento mais, preciso tomar banho e não tem água, aposto que é culpa daquele governador que ficou responsável pelo plano de água de graça.

– Mas meu filho, você tomou banho faz 10 minutos. – Disse a atriz que interpretava minha mãe.

– Mas já estou sujo, preciso de água, já sei! Vou fazer uma campainha no facebook, irei reunir gente de fora e faremos um protesto na casa do governador. Eu invadirei aquela casa e roubarei a água dele se for possível. – Falei interpretando, sai dali.

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Estávamos na penúltima cena, era a vez de Tori.

– Senhor governador, August Frederick está ai embaixo senhor, junto com milhares de pessoas organizando um protesto contra a má distribuição de água. – Disse Tori vestida de agente do governo, ela estava indo muito bem!

– Quero que dê um fim nesse August, agora. – Disse o rapaz que interpretava o governador.

– Sim senhor. Entrei como anônimo em sua campainha no facebook, ele invadirá sua casa na segunda-feira, prepare-se senhor. – Avisou Tori.

– Senhorita Cownton, quero que seduza esse cara se for preciso. Sua beleza é inestimável, ponha ela ao seu favor. – Disse o governador, Tori assentiu saindo dali.

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

– EU INVADIREI ESTA CASA, VOLTAREI EM DEZ MINUTOS. CASO EU NÃO VOLTE, ESSE PROTESTO DE NADA VALHERÁ A PENA. ESTARÁ ANULADO. – Gritei para alguns figurantes. – Senhorita, preciso achar o quarto do governador. – Falei á Tori quando meu personagem já tinha invadido á casa do governador.

– Acredito que não vai precisar fazer isso. – Disse Tori vestida de empregada, nossa! Como ela estava bonita! Concentre-se Zac!

– Mas eu preciso entrar ai, Senhorita. Não usará de força bruta em mim. – Falei como um verdadeiro líder.

– Não necessitarei! – Disse Tori chegando perto de mim. – Pesquisei sobre o Senhor, soube que é viciado em banho, August. – Pude sentir seu cheiro de limão e laranja. – Posso lhe oferecer um banho aqui e agora. – Tori passou a mão pelo meu abdômen, provocando calafrios já que eu estava apenas de toalha.

– Não posso fazer isso, Senhorita. – Meu personagem não desistia.

– O convencerei de qualquer forma. – Tori rasgou sua blusa de leve.

– Já me convenceu. – Falei rasgando ainda mais sua blusa, deixando amostra seu sutiã que havíamos escolhido. Tudo estava no roteiro. A plateia soltou um “Oh” de surpresa. – As pessoas estão me esperando no protesto, se eu não voltar em 10 minutos irei perder minha palavra e todos que me apoiavam. Você só tem 10 minutos, senhorita. – Falei a puxando contra meu corpo. Tori se afastou pegando minha mão e me levando até o pequeno banheiro que tinham colocado como cenário, tinha apenas uma cortina de banheiro florida e uma banheira.

– Preciso de mais do que apenas 10 minutos. – Disse Tori me empurrando na banheira, fechei a cortina e ela caiu sobre mim, deixando a plateia apenas com a vista de nossas sombras através da mesma.

– Não quero mais saber do protesto, a Senhorita me convenceu. Terá todo tempo que precisar. Que se dane os meus direitos. – Falei e Tori subiu em cima de mim na banheira, o pessoal da plateia riu como esperávamos. A vi corar, apenas pisquei pra que ela não ficasse nervosa e continuasse. Ela era ótima, e tínhamos treinado várias vezes.

– Como quiser, senhor. – Disse Tori retirando minha toalha e chegando perto da minha boca, apenas nos olhamos e a peça acabou. Todos aplaudiram.

– E é assim que se distrai um cidadão que luta por seus direitos, essa peça é apenas uma paródia sobre os demais protestos. É claro que não apoiamos a atitude de August, mas queremos deixar a mensagem de que se for lutar a favor do País, deixe sua cabeça longe de relações sexuais. – Todos riram com o pronunciamento do autor da peça. – Obrigado a todos e também agradeço a Robert Smith, o dono do teatro. – As pessoas aplaudiram. Eu tinha ficado perdido nos olhos castanhos de Tori Vega, nossa como eram bonitos e refletiam o modo como ela era de verdade. Linda! – Obrigado aos demais atores coadjuvantes e os principais... Zac Smith e Tori Vega. – Disse e Tori saiu de cima de mim, me puxando, apenas peguei a toalha e ela abriu a cortina. Eu estava de sunga por baixo. Coloquei a toalha e peguei sua mão, fizemos uma reverência e todos aplaudiram mais ainda. Saímos dali felizes por a peça ter sido um sucesso.

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

– Hey, meus parabéns. – Disse á Tori quando a deixei em casa.

– Obrigada, você foi ótimo. – Elogiou.

– Eu sei. – Falei convencido. – Boa noite, Tori, e lembre-se... – Ela suspirou já sabendo o que eu ia falar. – A trégua acabou. – Ela riu e se mandou. É! Parece estranho, mas ficar perto da Tori desse jeito era bom.


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Notas finais do capítulo

HEY MEUS DIVOS, o que acharam do capitulo e da peça? É parece que o Beck relembrou do teatro SMITH em? kkkk onde tudo aconteceu u.u.u.u ZORI está apenas esquentando pessoal e quero dizer que acho eles lindos e divônicos, pois é como se fosse JORI né? Lembrando que o ZAC é parecido com a JADE, ele não é copia fiel, enfim... E a parte do ZAC foi grande hoje, mas é apenas hoje, não quero que ele tome o lugar de JADE E DO BECK, mas é porque hoje era a peça né? Enfim, beijos pessoal :)
Fic de Hoje: http://fanfiction.com.br/historia/370167/Meu_Domador/ (Nunca li essa fic, mas está nos meus favoritos, por isso vejam o que vocês acham). Beijos amori, obrigada e até quinta :D ♥



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