Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 37
Carro, Chuva e Fogo


Notas iniciais do capítulo

HEEEY DIVOS, pois é, aqui estou eu? Voltando das recuperações e já de ferias EEEEBBBBAAA! Agora podem comemorar porque a fic vai voltar a ser postada como antes, dia de SABADO e TERÇA u.u.u.u ooooo/ quem gostou levanta a mão? kkk Já devem ter notado minha animação né? E não é apenas pelas ferias u.u.u. É porque eu acabei minha outra fic e to começando outra e to muito, muito feliz. Mas enfim... Vamos ao que interessa, porque vocês tão querendo capitulo U.U.U.U enfim... Nos vemos lá embaixo e beijos, aproveitem o capitulo! :) ♥
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious (3º - Temporada) Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Jade West

Acordei procurando alguém do meu lado, não havia ninguém, meu inconsciente sempre apelava para o: “ele pode estar lá embaixo, com calção e uma caneca de café, e cabelos canadenses bagunçados”, mas não, ele não estava, e eu sabia disso, ás vezes fingir era bom, mas não nesse caso. Tomei banho e me vesti, desci ás escadas e tomei café com dois açucares, estava ficando cada vez mais difícil ficar sem o Beck. Seus beijos, seus toques, sua maneira de me fazer sorrir, tudo isso fazia falta, eu ainda não estava totalmente recuperada em relação ao nosso termino, eu estava com raiva dele, ele queria conversar, era só abrir aquela porta. Mas por mais que eu odeio admitir isso, se ele tivesse aberto aquela porta pra conversássemos eu teria gritado com ele, e não me orgulho de dizer isso pra mim mesma. Zac estava me saindo um bom amigo, ele ficava comigo muitas vezes, acho que não só por sermos amigos, mas porque ele também não tem mais nada pra fazer. Cat é uma idiota, mas ainda sim é minha amiga, ainda não consigo perdoa-la por ter chamado o Beck pra ficar conosco. Tivemos uma discussão bem feia e no meio de tudo ela soltou que queria que voltássemos a namorar, porque queria que eu voltasse a ser feliz, eu a mandei entrar dentro de casa e ela foi chorando, eu não queria fazê-la chorar, mas também não sou boa em pedir desculpas. O que eu queria mesmo é ter dito que Cat tem toda razão e que eu queria ter o Beck de volta. Estava com dor de cabeça, não queria dirigir de dia, eu nunca gostava. Ao sair de casa me deparo com um loiro de cabelos arrepiados e olhos azuis num conversível azul, azul era definitivamente a sua cor.

– E ai! Pensei que nunca ia acordar. – Falou enquanto abria a porta do carro.

– Porque está aqui? E porque está ai há um tempão? – Perguntei entrando no carro.

– Porque odeio quando buzinam e acho que você odeia também, então eu fiquei na minha. Rosquinhas? – Perguntou me oferecendo o que comia, rejeitei, eu odiava comer de manhã, mas como Zac era diferente, ele comia que era uma beleza. Chegamos a HA e me sentei na escada.

– Ei você sabia que o Beck Oliver chamou Trina Vega pra sair? Pois é menina, fiquei sabendo está manhã. – Disse uma garota ruiva e feia conversando com outra. Zac olhou pra mim como se esperasse minha reação. Apenas bufei e me levantei de onde estava. Preciso realmente ocupar minha mente. Senti minha mão ser puxada.

– Não devia ficar assim! Já terminou o livro que eu te dei? – Perguntou Zac com os olhos brilhando. Assenti. – Porque não tenta por em pratica o que o livro ensinou, melhor você se ocupar. – Incrível como ele pensa do mesmo modo que eu. Assenti. – Não liga pra os comentários. – Disse acariciando minha mão com o polegar, o carinho era bom, mas a lembrança de Beck segurando a minha ontem vinha a minha cabeça involuntariamente. Soltei a mão de Zac, odeio ficar sensível assim na frente dos outros, fechei a cara e segui em frente, Zac apenas riu. Fui até meu armário.

– Jade! – Chamou Cat.

– Que? – Perguntei pegando alguma coisa em meu armário.

– Se meu irmão emprestar o carro, você leva eu e Tori a uma casa de uma Senhora depois da aula? – Perguntou Cat.

– Não! – Neguei indo sair dali. Mas as mãos de Tori me puxaram de volta.

– Pera ai! A Cat ta super triste porque essa atriz morreu ontem à noite... – Ótimo!

– Ela morreu ontem à noite? – Perguntei, isso tinha tudo haver com o livro. Cat assentiu. – Então tá, levo vocês na casa dela. – Além de que preciso me ocupar e ficar com outras pessoas, não com a Vega, queria ficar com a Cat, mas se Tori ta na bagagem, fazer o que né?

– Porque você mudou de ideia? – Perguntou Tori.

– Porque foi a menos de 24 horas, o espírito dela ainda ta vagando por ai, então vou poder respirar os vapores da alma dela. – Expliquei, tinha tudo no livro, isso era bastante interessante!

– Talvez tenha algum ônibus que vá pra lá... – Disse Tori e Cat assentiu. Ai!

– Não! Não! Eu levo vocês. Podemos sair quando o sol se por... – Insisti, não vou deixar que a Vega roube minha melhor amiga e aproveite o espírito da morta sem mim.

– Porque não podemos sair depois da escola? – Perguntou Tori.

– EU NÃO DIRIJO A LUZ DO DIA! – Gritei saindo dali, mesmo isso sendo mentira, eu odeio dirigir a luz do dia mesmo, mas ás vezes tenho que fazê-lo. Fui pra minha aula de canto e dança, sai de HA e fui pra casa. Tocaram a campainha, era Zac.

– Olá! O que vai ser essa noite? – Perguntou sentando no sofá.

– Vou com a Tori e a Cat até a casa de uma senhora que morreu. – Dei de ombros.

– Com a Tori é? – Perguntou ligando a TV. – E com a Cat também... Hum... Esse programa não parece muito à cara das meninas. Mas... Quando você voltar a gente faz alguma coisa legal, que tal um filme? Vou escolher um bem sangrento e tenebroso. – Falou piscando pra mim e saindo. Arrumei-me e fui pra casa da Cat com meu carro.

– Cat porque não podemos ir com meu carro? – Perguntei examinando o carro de seu irmão de longe.

– Porque minha mãe só me deixa ir se formos com o carro do meu irmão, se não ele fica triste e quebra outra janela. – Nossa! Assenti. – Jade! Você ficou com raiva com o que eu disse? – Perguntou me abraçando, eu sei, eu podia empurrar a Cat, mas decidi retribuir o abraço.

– Não Cat, não fiquei. – Falei entrando no carro, Cat sorriu e fomos pra casa da Vega, ela colocou uma tranqueira no carro com uma espécie de Hamster na gaiola, por mais que estivesse curiosa não iria perguntar de jeito nenhum o que era aquilo, não pra Vega e não agora. Comecei a dirigir, algo me veio à mente.

~~ Flashback On

Três pessoas se levantaram, uma menina, não vi seu rosto direito e dois adultos, vimos as outras apresentações até que uma garota foi empurrada para o palco, ela parecia não querer se apresentar, mas agora era a vez da Trina, o que ela estava fazendo ali? Assim que ela abriu a boca, sua voz ecoo por todo teatro e até que ela cantava e dançava bem, pareceu se soltar um pouco depois, mas nada demais! Foi aplaudida por todas as pessoas do local, menos por mim é claro, até Beck aplaudiu. – Porque aplaudiu ela? – Perguntei com uma cara nada boa.

– Porque ela é talentosa. – Falou simplesmente.

– Hum! Talentosa? Talvez você deva namorar com ela! – Revidei.

– Pode ser então! – Falou fingindo se levantar.

– Beck! – Disse Incrédula. Ele se sentou novamente e me deu um beijo na bochecha.

– Era brincadeira! – Falou como sempre, ele adorava me irritar, mas dessa vez eu não deixaria passar.

– Que seja! Mas você a aplaudiu! RUM! – Falei agora olhando pra frente, ele apenas me abraçou e com certeza riu da minha cara, pois eu fazia um bico um tanto engraçado. As cortinas se abriram novamente, e o povo brigava atrás delas. Ao perceberam que todos da plateia estavam olhando, eles congelaram.

– HEY! – Gritou André.

– To aqui André! – Gritou uma velha meio louca da plateia.

– Essa garota não sabe se tem talento para estudar aqui... – Falou pegando o braço da garota que acabara de se apresentar. – O que vocês acham? – Perguntou e a plateia começou a aplaudi-la novamente, eu não, mas o Beck fez a mesma coisa de segundos atrás, me deixando furiosa. – Tudo bem? – Perguntou André.

– Tudo bem! – Falou a garota, abraçando André e todos aplaudiram novamente, me levantei e fui até o lado de fora do teatro.

– O que aconteceu? – Perguntou Beck, eu já estava no estacionamento.

– Você vai me levar pra casa! – Falei chutando seu carro.

– HEY! Esse daí é meu carro! – Reclamou.

– Não me diga, talvez eu já saiba disso, já que namoro com você há quase dois anos, ou será que você vai convidar aquela garota que você acabou de conhecer pra dar um passeio? Agora me leva pra casa! – Revidei, ele apenas riu de canto.

– Você sabe que te acho linda com ciúmes não é? – Perguntou sendo fofo.

– Sou linda de qualquer jeito! – Falei convencida.

– É... É sim! – Falou me puxando pela cintura e me dando um beijo calmo, me causando paz novamente, o que realmente eu não queria, já que deveria estar brava com ele.

~~ Flashback Off

A primeira vez que vi a Vega não foi legal com toda certeza, principalmente depois que ela beijou meu namorado. Continuei dirigindo.

~~ Flashback On

– Então você a beijou porque queria fazer raiva a mim? – Perguntei agora parando de caminhar.

– Não! A beijei porque a cena pediu e você ta sendo infantil, sobe ai vai, eu te levo pra casa. – Pediu, apenas fui e entrei no carro sem falar nada. – Você sabe que não precisa ficar assim não é? Eu gosto de você, para com isso ta legal? – Falou.

– Tá que seja! Mas... – Tentei disfarçar meu nervosismo. – Você... Gostou do beijo? – Perguntei enciumada.

– É gostei! – Falou me tirando do sério, já ia saindo do carro quando ele me puxou pela mão. – Eu to brincando, você sabe que foi de mentira, sem sentimentos não sabe?

– Sei! Mas... Ela beija melhor do que eu? – Tentei novamente disfarçar meu nervosismo.

– Não! Tenho que dizer você é mais feroz! – Falou me acalmando, mas ainda me sentia insegura.

– Feroz é bom ou ruim? – Perguntei olhando para a janela, não queria que ele me visse assim, apesar de que quase dois anos de namoro, ele já tinha visto muita coisa, mas eu sempre tentava evitar, como se tudo fosse à primeira vez de novo, tinha um pouco de medo de que se ele me visse um pouco mais frágil que o normal, ele terminasse comigo.

– Feroz, é gostoso! – Falou virando meu rosto, para que eu pudesse fita-lo, e sem falar mais nada ele me beijou, um beijo bom, doce e carinhoso, senti como se ele nunca fosse me abandonar e de fato ele não iria.

~~ Flashback Off

Droga Jade! Não fique pensando nessas coisas! Apesar de que antes eu pensava que Beck nunca iria me abandonar, e agora, tudo isso acabou, ele me abandonou. Concentrei-me na estrada e nas duas bobocas que conversavam tagarelamente. Coloquei o sinto de segurança, mas percebi que aquilo era uma corda.

– Então Cat, tem alguma razão pra seu irmão trocar o sinto de segurança por uma corda? – Perguntei ainda dirigindo.

– Não! Ele gosta de cordas. – Disse naturalmente.

– Que, que é essa coisa ai? – Perguntei olhando pra o Hamster.

– Esse é o projeto de ciências, meu e da Cat. – Explicou Tori.

– O robô é energizado pelo Hamster. – Explicou Cat, ai que papo chato. Tori continuou a falar bobagens. – Não é legal? – Perguntou Cat, voltei a Terra, o papo de Robô e Hamster me desconcentrou.

– Não sei, só escutei, Hamster é Hamster, ciência é ciência, a chatice da Tori me mata. – Falei voltando minha concentração a estrada.

– Quer um muffin? – Perguntou Tori me dando o bolinho.

– Claro! – Assenti comendo.

– Você trouxe muffin? – Perguntou Cat.

– Ah não, eu achei debaixo do banco. – Cuspi na mesma hora, que nojeira, eca! Joguei aquele bolinho. Cuspi mais um pouco, eca, não acredito que ela me deu um bolinho desse carro nojento. – Eu não sou mais tão chata assim, sou? – Perguntou convencida.

– Olha Tori, eu vou encostar... – Tentei.

– Ei, não vou ficar aqui ouvindo vocês discutindo pelas próximas duas horas. – Disse Cat, mas é claro que eu não vou deixar de brigar com a... O que?

– Mas foi ela que... Duas horas? – Perguntou Tori, foi impressão minha ou ela disse: “duas horas”?

– Achei que a gente só ia até a casa de uma atriz morta, ascender uma vela. – Questionei.

– Nós vamos, a casa dela é lá em San Diego. – O QUE? Freei o carro de repente. Eu não iria até San Diego. Tori disse que elas tinham que terminar o projeto até o outro dia, pelo menos a Vega e eu estávamos concordando em algo. Ela parecia mais legal, eu nunca esperaria que ela me desse aquele bolinho.

– Não! Eu não vou dirigir essa tranqueira até San Diego e voltar. – Falei a verdade, num to ficando maluca, San Diego é muito longe daqui. Cat começou a chorar, eu odeio quando ela chora, eu odeio essa chantagem emocional, eu odeio me importar com a Cat, o que eu odeio de verdade é admitir que eu me importo com a Cat. Droga!

– Leva logo essa criança á San Diego. – Disse Tori. Droga!

– Tá bom! – Falei ligando o carro. Que saco Cat! Cat parou de chorar, Affs só assim mesmo pra ela parar, talvez eu deva á ela por tentar fazer com que Beck e eu voltássemos, mesmo dando errado o que valeu foi sua intenção e... O que tava acontecendo comigo? Comecei a dirigir e ouvir Cat e Tori conversando sobre como o Hamster era gordo e lembrava o papai-noel. Ai, ai que saco! – Ai meu Deus! A que distancia estamos de San Diego? – Perguntei não aguentando mais. Faltava pouco, estávamos na metade do caminho segundo Cat.

– Ei o Hamster está correndo mais rápido. – Disse Cat.

– Vai papai-noel gordo. – Incentivou Tori. Olhei pra o Hamster e pra ela, não sei qual dos dois é mais idiota. – Eu não to entendendo porque ainda não gerou eletricidade. Ai meu Deus! Olha! Olha! Olha. – Disse Tori e as duas começaram a gritar e comemorar porque o robô se movimentou. Um pingo de chuva caiu em minha cabeça, eu acho que era um pelo menos.

– Ah! Madame! Eu detesto interromper a festa, mas acho que ta começando a chover. – Avisei as duas. Observei a estrada. Tori concordou.

– Cat eu acho que eu trouxe um guarda-chuva, pode ver se ta ai atrás? – Perguntou Tori.

– Não, não ta mais! – Disse Cat, olhei pra Tori. O que a Cat fez com o guarda-chuva?

– Droga Cat! – Gritei e a chuva começou a cair sobre o carro. Continuei dirigindo, mas estava começando a ficar bem encharcada.

– NÓS PRECISAMOS ENCOSTAR. – Gritou Vega.

– NÃO POSSO ENCOSTAR NESSA RODOVIA, NÃO TEM ACOSTAMENTO. – Gritei de volta. Cat disse que tava ficando molhada, jura? Tori sugeriu que abríssemos a capota. – CAT CADÊ O BOTÃO QUE SOBE A CAPOTA? – Perguntei. Ela disse que estava debaixo do radio, mas apertei e nada aconteceu. Cat disse que tava quebrado. Onde fui me meter? – QUAL A DISTANCIA ATÉ A PROXIMA SAIDA? – Perguntei mais alto pra que ela pudesse entender, a chuva estava bastante forte. Cat disse que daqui a 18 quilômetros. Tori ligou o negocio que limpava o vidro, no que isso ia adiantar? Talvez ajudasse se o negocio também não estivesse quebrado, a coisa voou pela estrada, droga! Depois de prosseguir pelos 18 quilômetros à frente, chegamos finalmente a um posto de gasolina. Minha roupa estava toda molhada, que droga!

– Pelo menos parou de chover. – Disse Tori, que coisa estúpida de se dizer, parou de chover, já estamos molhadas mesmo.

– Por enquanto. – Falei. Tori disse que tínhamos que subir a capota, ah que esperto! – Eu odiaria ficar molhada e nojenta. – Falei. Tori pediu pra que ajudássemos a abrir a capota manualmente, Cat disse que ta quebrada. – SABEMOS DISSO! – Gritei, ás vezes ela dizia cada coisa estúpida. – Tem alguma ferramenta nesse carro? – Perguntei interessada, porque se tivesse o pouco que aprendi vendo Beck mexer em motores já servia pra nos ajudar. Cat disse que tinha no porta-malas, fui abrir. – AAHH! – Gritei assim que vi uma sacola de pés. Nossa! Parecem de verdade!

– Não se preocupem, não são pés de verdade. – Disse Cat, mas claro que não.

– Porque seu irmão tem um saco de pés falsos no porta-malas do carro? – Perguntei curiosa, ah esquece, o irmão da Cat não é normal, eu já devia ter me acostumado com isso. Cat respondeu dizendo que seu irmão era estranho, isso nós já sabíamos. Tori pegou um pé de cabra e tentou subir a capota. Ela pediu ajuda e tentei fazer o mesmo que ela. Conseguimos finalmente soltar a capota, Tori a levantou e, só tinha os ferros, nada do pano fofinho que nos protegeria da chuva, ai, ai! Cat começou a rir. Perguntei o que ela tinha.

– HAHA! O nosso carro tá de top lessie. – Ela continuou a rir, eu até riria se eu não tivesse toda molhada. Tori disse pra voltarmos a LA, concordei. – Não! Prometeram que me levariam até a casa da Mona Peterson, pra eu ascender uma vela na porta da casa dela. – Disse Cat. – Por favor? – Eu odeio quando a Cat me faz fazer as coisas sem querer. Tori falava alguma coisa sobre o projeto de ciências, mas um cara vestido de palhaço estava atrás dela.

– Tori! Tori! – Avisei olhando pra trás, ele era muito estranho! Tori virou e deu de cara com o palhaço. Parecia até filme de terror, Cat agarrou meu braço, ficamos juntas, se ele viesse pra cima de mim, eu juro que usaria minha tesoura.

– Podem me dar uma carona até a casa de vocês? – Perguntou o cara sendo ainda mais estranho. Tori negou dizendo que levaríamos Cat á San Diego. – Quando vocês vão pra San Mortego? – Perguntou, porque não podíamos simplesmente sair logo daqui?

– Hum... Você sabe... Agora! – Tori correu entrando no carro, Cat e eu fizemos o mesmo. – VAI! VAI! – Gritou e comecei a dirigir na pressa, pegamos a estrada novamente enquanto o cara vestido de palhaço ficou lá trás. Graças! Com pouco menos de meia hora chegamos finalmente a casa de Mona Peterson. Descemos do carro e avistamos a porta de sua casa. Eu não aguento mais ficar aqui! Essa viagem maluca já foi demais pra mim! – Eu to toda molhada. – Como se isso já não fosse obvio.

– Todas estamos! – Falei me esfregando, eu tava morrendo de frio. – Ta ouvindo nossos pés esguichando? – Perguntei dando passos mais fortes, a água nos nossos sapatos fazia barulho. Tori disse que até que enfim chegamos e ai estava a porta da morta.

– É! Não tem flores nem nada, tá vendo? Ninguém se importa que ela morreu. – Disse Cat triste.

– É! Muito triste, agora ascende logo essa vela e vamos embora. – Mandei.

– Achei que você quisesse vir pra respirar os vapores da alma da Mona? – Perguntou Vega passando dos limites da irritação, se é que isso existia.

– Bom! É difícil aproveitar com as calças molhadas. – Expliquei. Cat disse que devia falar algumas palavras. - Rápido! – Mandei e ela ascendeu à vela e pegou o retrato da morta.

– Mona Peterson... Eu sinto muito que você morreu... Eu costumava assistir seu seriado todos os dias... – Cat começou a chorar.

– Termina pra ela! – Mandei. Tori ficou nervosa. – MA... MA... Eu o que? – Perguntei tirando onda com a cara dela. Tori começou a falar coisas bobamente. – Amém! Vamos embora! – Falei indo para a porta. Cat tentou fazer com que ficássemos, mas a própria Mona apareceu na porta, ta isso foi muito esquisito! Mas conhecendo bem a Cat, como conheço, é bem capaz dela ter se enganado, apesar disso ser quase tolamente improvável até mesmo pra Cat.

– Vai embora fantasma da Mona Peterson... Caminhe para a luz... – Disse acenando de forma estranha.

– Cat! Cat tenho quase certeza de que ela não ta morta... – Falei e Tori e eu nos olhamos. Tori perguntou por que a Cat tinha pensando que ela tava morta e Cat explicou que tinha lido na matéria algo como: “Mona Peterson aproveita a morte”, mas Mona disse que era seu novo seriado chamado: “A morte!”. Ai Cat! Como me fez vir até aqui pra nada?

– Bom... É um prazer conhecê-la, eu sou a Cat. – Cat se apresentou. Já era tarde! Mona disse que tinha uma coisa ótima pra ela. A mulher voltou com uma super pistola de água. Tori disse que viemos até aqui apenas pra Cat conhecer a sua atriz preferida. Mas a mulher não ligou, nem ao menos deixou Vega falar e começou a atirar na gente. Mulher idiota! Sai correndo com Cat, Tori ficou lá, do jeito que ela é tonta, é capaz de ter ficado mesmo lá aproveitando o banho. Voltamos pra o carro, molhadas novamente.

– Parabéns Cat! Nos fez dirigir por uma hora pra recebermos banho de graça e sermos ignoradas por uma velha chata, e ainda tomamos um baita susto com a sacola de pés falsos do seu irmão e um palhaço maluco no posto de gasolina. – Reclamei voltando a dirigir.

– Veja pelo lado bom, ela não morreu. – Disse Tori. Olhei feio pra ela que ficou calada.

– Tá tudo bem, não temos culpa da Cat ser tonta. – Disse acelerando o carro.

– O que quis dizer com isso? É algo bom? – Perguntou Cat parecendo ofendida, só que não.

– Tá! Peguem essas tesouras. – Falei pegando três tesouras escondidas em minhas vestes. – Ou melhor, pegue só você Vega. – Falei me questionando sobre como ainda pensei em dar uma tesoura para a Cat. – Vamos ter que parar naquele posto e se aquele cara aparecer estaremos preparadas. – Falei chegando ao posto pouco tempo depois e abastecendo. Nenhum palhaço a vista. Voltamos mais rápido, pois dava pra acelerar, porque não estava chovendo. Avistei Beck, André e Robbie saindo da casa da Vega, que estranho! – O que estão fazendo aqui? – Perguntei chegando perto dos três.

– Pregando uma peça na Trina. – Disse André. – Tchau galera. Você vem Robbie? – Perguntou e Robbie foi com ele, sobrou apenas Beck.

– Olá meninas, que demora, fui na sua casa, mas demorou tanto pra voltar. – Disse Zac chegando perto de mim. – Nossa você ta morrendo de frio, ruivinha. – Disse tirando o casaco de couro e cobrindo a ruiva que pareceu mais quente depois que ele o fez. Eu estava morrendo de frio, e essa roupa molhada não tava ajudando muito.

– Está com frio Jade? – Perguntou Beck, neguei com a cabeça, ele bufou.

– É claro que ela ta com frio, ta tremendo. – Ia dizer que não, mas Zac não iria desistir mesmo. – Porque você não tira sua jaqueta e dá a ela? É o mínimo que pode fazer.

– Claro! – Beck tirou sua jaqueta e a colocou sobre mim, sua pele tocou a minha rapidamente, Jade se controle! – Espera! O que você disse? – Perguntou olhando pra Zac.

– Eu disse que é o mínimo que pode fazer já que beijou a Trina. – O QUE? – E ainda marcou um encontro com ela. As noticias correm, Beck. – Zac provocou, vi Beck cerrar o punho, mas eu também queria saber, que papo era esse?

– Era só um plano, Zac! E ela que me beijou no começo. – Então ele não nega? – Ela mordeu meu lábio. Ta até sangrando. – Foi bom pra cara dele.

– Isso vai ficar divertido? Porque eu não quero que fique triste. – Disse a ruivinha se encolhendo e abraçando Tori.

– Não, Cat! Não vai ficar divertido, porque eu vou embora. – Disse Beck indo sair dali. Zac apenas foi atrás dele. Cat e eu os seguimos.

– Não, porque vai agora? Só sabe fugir? A verdade é que você é tão covarde que fica com a pior menina da escola só pra não encarar o problema, perde a garota que gosta e ainda foge da verdade. – Zac cruzou os braços. Beck suspirou.

– Não quero brigar com você. Você não sabe o que aconteceu com a Trina, foi tudo uma mentira dela e eu não tenho que ficar explicando isso pra você e você não estava lá, você não sabe se eu não queria ter aberto aquela porta. Até mais! – Disse Beck entrando em seu carro e saindo dali. Zac suspirou e abriu a porta do carro pra mim.

– Vocês vão me deixar aqui mesmo? Porque ninguém me deu um casaco? – Perguntou Tori, só então notamos sua presença.

– Fica no frio, Vega! – Disse Zac e eu ri, Tori deu língua e Cat ficou em sua casa. Fomos pra minha casa e a primeira coisa que fui fazer quando cheguei, foi guardar a jaqueta do Oliver. As suas palavras não saiam da minha cabeça. “você não sabe se eu não queria ter aberto aquela porta”. Então talvez ele quisesse abrir a porta? Não enche Jade! Ele só disse isso pra parecer bonzinho.

Zac Smith

Jade tinha acabado de subir pra tomar banho, ela podia ter pego alguma doença com aquela chuva, todas as garotas podiam. Ela desceu ás escadas com camisola, mas ela estava enrolada ao lençol, então não deu pra ver muita coisa, não que eu quisesse, mas qual é? Ver uma garota linda como ela de camisola, não tem com dispensar essa oportunidade.

– Jade! Jade! – Falei apontando pra TV, uma coisa fora do comum tirou minha concentração, o cara da TV tinha acabado de dizer que a tal atriz Mona Peterson que Jade apenas resumiu como “não morta”, estava no hospital por causa de uma vela, o cara ainda disse que a mulher teria dito coisas como um gato de pelo vermelho. Era a Cat! Não o gato! Mas o nome e os cabelos. Meu Deus! O que a Cat fez? Olhei pra cara de Jade, ela não tava diferente. – Vou ligar pra Cat! – Falei apertando o botão do celular e começando com uma ligação. Tori atendeu. – TORI! Acabamos de ver a noticia na TV, não deixe a Cat falar nada, tá bem? – Falei preocupado.

– Claro, já fiz isso! Coloquei fita na boca dela, ela vai esquecer. Espera! Acabamos de ver? Você ta com a Jade? Vai dormir na casa dela? – Perguntou. O que isso tem haver?

– Vou, quer dizer, não sei, apenas não deixe a Cat falar. – Falei desligando o telefone. – Tudo resolvido. – Jade suspirou aliviada. – Porque Tori é tão confusa?

– Não sei! Não dou à mínima pra ela, mas você devia ter visto a cara dela, quando o palhaço apareceu. – Nós rimos.

– Podíamos começar a ser ainda mais mal com Tori, é divertido. – Sugeri e ela deu de ombros, aceitei como um sim. – Loquei o: Massacre da Serra Elétrica. – Coloquei o DVD e começamos a assistir, Jade não tinha medo, eu gostava de seu jeito ser parecido comigo, mas o que seria bom mesmo é que ela me agarrasse quando tivesse com medo, mas isso não iria acontecer, não com Jade. Dormi no sofá mesmo. Acordei com o barulho do trinco. Abri os olhos e a porta se abriu, dou de cara com a mãe de Jade.

– Espera! Você dormiu aqui? JADELYN! – Gritou e Jade apareceu nas escadas, olhei pra ela e nós tínhamos o mesmo olhar, que significava: “Estamos ferrados!”.


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Notas finais do capítulo

HEEY DIVOOS... E ai gostaram do capitulo? u.u.u.u pois é o capitulo foi menor do que os outros, porque a autora aqui tem que ter descanso né? kk. O gif do Zac ficou engraçado asuhauhshas e eu sei que o POV dele foi pequeno, mas prometo recompensar no proximo capitulo u.u..u
Agora quem gostou dos FLASHBACKS? kkkkk eu gostei >< conta? Então... Gente até terça ok? Beijos DIVOS.
Fic de Hoje: http://fanfiction.com.br/historia/366004/It_Girls/ (Essa fic é da DIVA da MEL, eu ainda não li, mas quando eu tiver um tempinho eu leio, beijos lindos!) ♥ :D