Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 38
Encontro de Tori e Jade


Notas iniciais do capítulo

HEEY MEUS DIVOS, tudo bom com vocês? Comigo não vai muito bem não, mas em momentos tristes como esse que você encontra palavras como essas: "NUNCA DESISTA DAQUILO QUE TE FAZ SORRIR". Então o que eu fiz? O que me faz sorrir? São vocês e os reviews maravilhosoS que eu recebo, então vamos a mais um capitulo pra vocês. Porque se eu nao to tão animada, quero fazer com que vocês fiquem u.u. Thanks por tudo amoris, vocês são demais! Beijos e nos vemos lá embaixo :) ♥
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious (3º - Temporada) Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Jade West

Droga mãe! Porque sempre aparece nas piores horas?

– Sim? – Tentei parecer normal por mais que a cara de Zac fosse de horror.

– Sim? Eu que pergunto... O que ele está fazendo aqui? Ele dormiu aqui? Tem ideia de como isso é ruim... Você nem tem mais namorado e Jade, você já fez certos tipos de coisas? – O que ela tava fazendo? Devo estar vermelha agora, como eu odeio ficar corada!

– Acho melhor eu ir. Tchau! – Disse Zac pegando o casaco e saindo da casa ás pressas.

– Bom... Ele dormiu aqui, mas não comigo, eu dormi lá em cima, ele é só um amigo. – Falei dando de ombros e indo pegar meu café na cozinha, tomara que ela esqueça a pergunta sobre eu ter relações sexuais, isso é ridículo!

– Ótimo! O que realmente pareceu pra mim foi que você tava “ficando” com ele pra esquecer o Beck. – Disse minha mãe tentando parecer descolada, ela fez aspas com as mãos e me olhou de um jeito estranho. Eu riria se eu não tivesse com raiva dela por querer se intrometer na minha vida.

– O que você tá fazendo aqui? – Perguntei tomando um longo gole de café e a encarando, queria mudar de assunto e do jeito que a conheço ela cairia nessa.

– A Cat me ligou e disse que você e o Beck terminaram... - Ela veio me abraçar. – Sinto muito amor, sinto muito. – Droga! Eu não preciso que ela fique tendo pena de mim, não preciso que ninguém fique com pena de mim. A soltei e subi ás escadas bufando irritada. – Você vai superar filha! – Gritou de lá de baixo, já estava em meu quarto. Pelo que vi, ela veio pra ficar e isso é muito, muito ruim. Tirei a jaqueta de Beck de cima de mim, nem tinha percebido que ainda a vestia, o seu cheiro de hortelã ainda estava na própria, como era bom sentir o cheiro da sua pele, mesmo que ele não estivesse aqui comigo. Me arrumei e sai de casa, minha mãe ainda insistia em averiguar minha bolsa pra ver se não estava faltando nada, ela não ficava cuidadosa assim há muito tempo, ela era uma mãe bem coruja e eu odeio isso nela!

– E ai! – O loiro dentro do conversível azul estacionado de frente a minha casa me cumprimentou. Ele usava óculos escuros e estava simplesmente elegante. – Quando sua mãe vai embora? Ela me deu um belo susto. – Disse ligando o carro assim que entrei. Beck nunca perguntava quando minha mãe ia embora, não assim de cara pelo menos, ele gostava dela, talvez isso fosse bom.

– Não vai! Ela vai ficar até pelo menos eu aparecer com um novo namorado e expulsá-la de casa. – Zac franziu a testa. – Ela acha que não dou conta de nada sozinha. Cisma que preciso de alguém ao meu lado. – Bufei irritada.

– E talvez precise mesmo. – Disse naturalmente, tudo isso de todo mundo não depositar esperanças em mim está me cansando profundamente. – O que mais ela disse?

– Ela disse que achava que eu tava ficando com você pra esquecer o Beck. – Desviei o olhar, isso era um assunto constrangedor. Voltei meu olhar a Zac segundos depois, era como se ele pensasse nessa ideia, nossa! Zac ficou vermelho e voltou a me olhar, seus olhos azuis me olharam penetrantemente.

– Isso nunca... Vai acontecer. – Disse suavemente, estranho! O seu olhar parecia discordar disso. – Sabe Jade, vou voltar a ser frio com as pessoas, é desse jeito que elas merecessem mesmo, principalmente com a Vega, não quero ser legal com nenhuma garota, a não ser com você... Descobri que podemos fazer quase todo tipo de coisa quando se está apaixonado e isso é perigoso, muito perigoso... – Disse ainda olhando atentamente para a estrada. Permaneci em silêncio, de fato eu concordava inteiramente com ele, se apaixonar é perigoso e amar alguém de quem não possa ficar perto é pior ainda. – Desculpe! – Zac falou percebendo meus pensamentos em Beck. Algumas coisas bobocas vieram a minha mente.

~~ Flashback On

– Você está bem? – Perguntou atencioso.

– NÃO! Meu olho ta roxo! – Fiz drama.

– Olha não usa drama comigo, você sabe que exagerou lá não foi? Tudo bem que a Tori acertou você, mas você não é de fazer isso, ficou lá dizendo coisas como “e eu que pensava que a gente tava ficando amiga”, como assim? Você nunca faria isso, não em sã consciência pelo menos. – Desligou o carro olhando pra mim.

– Tudo bem que a Tori me acertou então? – Perguntei boba, como ele podia dizer isso.

– Você sabe que não foi isso que eu quis dizer, não sabe? – Perguntou.

– Não, eu realmente não sei Beck! Desde que essa garota entrou no colégio você ta diferente comigo! – Falei agora saindo do carro furiosa.

– Jade escuta, só to dizendo que você foi dramática lá no palco e você não é assim, não com os outros pelo menos, mas me escuta, eu sei que a Tori não fez por mal.

– Como ainda pode continuar defendendo ela? – Perguntei indo até a porta da minha casa, tentando procurar minhas chaves na bolsa, pois já tínhamos chegado.

– Escuta! Eu só acho que a Tori não teve culpa e veja agora, você continua machucada, mas não está ligando pra dor e tá brigando comigo, só quero entender porque aquele drama todo lá na escola? – Perguntou. Realmente eu tinha que ficar calma se não o plano não ia dar certo.

– Tá me desculpe... Agora cadê a droga das minhas chaves? – Falei ainda vasculhando minha bolsa.

– Estão aqui! – Entregou-me as chaves. – Peguei da sua bolsa quando você foi ao banheiro, liguei pra sua mãe e ela disse que não podia vir pra cá, então eu vou cuidar de você e dormir aqui até que a dor passe! – Falou mexendo nos meus cabelos e selando nossos lábios, era um beijo apaixonado e preocupado, ele parecia aflito pelo meu olho roxo, e eu me sentia culpada fazendo isso, mas não podia deixar ninguém saber, principalmente ele.

– Tudo bem entra, mas você dorme no sofá!

~~ Flashback Off

Você realmente fica mais fraca quando se apaixona e amor acaba com você, não posso ter o luxo de sentir essas coisas, por mais que a razão por eu sentir tudo isto, está o tempo todo na minha frente, Beck Oliver, porque esse garoto não sai da minha cabeça? Ás vezes parece que ele já superou e era isso que eu deveria fazer, mas infelizmente não consigo, a não ser que... Eu volte a ser como era, é claro, sendo a Jade de antes, a Jade que não liga pra ninguém, apenas abrindo exceções para algumas pessoas e apenas em raros momentos. Zac me deu uma ótima ideia, só vou ser “legal” com quem é legal comigo, sendo que meu “legal” é bem diferente do das outras pessoas. A Vega não faria parte da exceção da Jade. Olhei pra Zac que ainda esperava uma resposta. – Tanto faz!

– Engraçado como você ainda tenta ser malvada comigo, sabe que eu não ligo. – Disse rindo e estacionando o carro, tínhamos chegado finalmente a HA. Fui pra aula de Sikowitz. Todos estavam na aula menos o professor.

– BOM DIA PEQUENOS MUTANTES, HAHA! – Sikowitz nos cumprimentou animadamente, Argh! Odeio pessoas animadas de manhã. – Muito bem, agora está na hora das... Más noticias. – Ai lá vem!

– Descobriram que a água de coco faz cair o cabelo? – Perguntou Rex o zoando.

– HAHA! NÃO! Vamos fazer um exercício de atuação sobre como dar más noticias. – Isso não faz sentido!

– Por quê? – Perguntei tentando pensar em algo que respondesse minha própria pergunta.

– Por quê? – Ele próprio se perguntou, eu ainda estava curiosa ou intrigada. – Pra ensinar a vocês que atuar frequentemente envolve escolher sobre como dizer as coisas, por exemplo, como vocês dão uma má noticia a alguém e fazem parecer não tão ruim? – Cat disse que teríamos que falar numa língua que as pessoas não entendessem. Ah isso é inútil! – Não Cat! Suba logo no palco, Robbie você também, e agora o seu parceiro nesse pequeno exercício de atuação. Tunner, entra! – Ele abriu a porta pra um menino estranho. – Pessoal esse é o Tunner, um garotinho que mora perto da minha casa. – Alguns o cumprimentaram. Sikowitz pediu pra ele sentar. – Muito bem, Cat e Robbie aqui está um cartão com algumas noticias ruins aleatórias, pra vocês darem ao Tunner. – Os dois bobocas concordaram. – Agora improvisem uma cena, onde vocês dão ao Tunner aquela má noticia de um jeito que ele não fique triste. – Os dois cochicharam um pouco e Robbie pegou seu violão, lá vem o show dos lesados! Robbie e Cat começaram a cantar alguma coisa como uma pessoa ter passado por cima do Kart do menino, é eles improvisaram bem!

– É assim que se dá uma má noticia, viram? O menino ta sorrindo. – Disse Sikowitz saindo da sala. O garoto perguntou se a musica foi improvisada e os dois assentiram. – E agora Tunner, isto é pra você. – Sikowitz trouxe uma caixa com apenas restos do Kart do garoto. – É, as vezes a garagem dos seus pais a noite se parece muito com a minha. Agora é hora de ir, isso mesmo, vem comigo, dirija com cuidado em? – O garoto se foi, não acredito que ele usou os dois pra amenizar uma coisa que ele fez de errado.

– Pera ai! Você realmente passou pelo Kart do garoto? – Perguntou Tori.

– Três vezes! Pensei que fosse um guaxinim. – Então... Se fosse realmente um guaxinim ele teria passado por cima e o matado? Cara! O Sikowitz parece bem mais legal agora! – Vão se sentar, certo, agora vamos falar sobre a nova peça que eu estou dirigido.

– Sou eu que vou estrelar? – Perguntei já sabendo a resposta, é claro que sim, apesar de que a peça da Susie foi a Tori que fez, ou não, já que ela desmaiou. André disse que era a vez dele de estrelar uma peça do Sikowitz. – Que papo é esse? – Perguntei o fitando. Todos começaram a discutir, sinceramente eu nem ouvia minha própria voz.

– Toda vez que eu escalo um elenco para uma peça nova, vocês fazem uma tremenda confusão. – Sikowitz nos interrompeu. – Então dessa vez, vocês mesmos vão escolher seus papeis. – Ele pegou uma caixa e pediu pra André pegar um papel. André e Beck pegaram o papel de irmãos gêmeos. – Jade, escolha um papel. – Peguei o papel na caixa. Falei em voz alta que iria interpretar alguém chamada Nanci , a esposa de um famoso astronauta. Tori pegou o papel e leu em voz alta, ela seria meu marido na peça. Como é que é?

– Eu vou ter que ser a esposa dela? – Perguntei não acreditando. Tori tentou pegar outro papel, mas Sikowitz não deixou, porque ele não deixou? Eu não vou fazer essa peça com a Vega! André disse que algo se mexeu na caixa dos restos do Kart do garoto. Um guaxinim saiu de dentro dela e correu pra fora da sala. Meu Deus! Antes que eu protestasse, Sikowitz saiu pela janela, gritando algo sobre pegar o guaxinim, homem maluco! Levantei-me e fui até meu armário.

– Beck você pode me emprestar seu carro pra eu levar minha avó ao hospital hoje? – Perguntou André a Beck mais adiante. Nossos olhares cruzaram e desviei focando em meu armário.

– Claro cara! – Ouvi Beck assentir e ele se aproximava de mim, fechei a porta do meu armário e tentei sair, mas ele me puxou. – Oi Jade! – Deu um sorriso amargo.

– Tchau! – Falei tentando soltar meu braço de suas mãos, mas ele não me largou. – O que quer, Oliver? – Perguntei estressada.

– Nada, eu só, não gosto do clima que a gente ta tendo esses últimos dias. – Falou.

– Não tem clima entre nós, Beck. – Falei a verdade, não tem mais.

– Mas não quer dizer que não podemos ser amigos. Não é? Quer dizer... – Beck percebeu minha irritação. – Talvez possamos ser colegas de peça e temos que nos dar bem pra tudo parecer perfeito na peça.

– Ah claro, a peça. Pois é... Eu sei ser profissional. – Falei soltando meu braço que antes estava preso. Sai dali antes que eu tivesse um ataque de raiva, ou de desespero. Deus, porque não posso tocá-lo? Argh! Fui a Biblioteca assim que recebi uma mensagem do loiro. - Se for falar sobre a Cat e o Robbie estarem mais próximos, não quero ouvir.

– Não! Claro que não, não ligo mais pra isso. Só queria saber se quer almoçar comigo? – Perguntou ajeitando os livros em sua bolsa. Assenti saindo dali, o sinal tocou, ótimo, almoço! Avistei Vega assim que desci ás escadas.

– Eu não quero ser sua esposa na peça. – Falei a encarando.

– Olha! E eu não quero ser seu marido na peça. – Retribui, me fingi de ofendida e sai dali. Odeio ficar mais do que 5 minutos com Tori, a chatice dela me irrita demais! Fui para o almoço e encontrei o loiro e algumas garotas em uma mesa.

– SUMAM! – Gritei me sentando perto dele.

– Olha só pra ela, primeiro quer o Beck e depois o Zac, daqui a pouco ela vai querer o James. – Disse uma garota e as outras correram. James era outro garoto popular. Levantei-me e encarei a garota.

– Não. Sou. Você. – Falei pausadamente derrubando seu almoço em sua calça, ela ficou cheia de salada, a garota foi embora correndo e chorando.

– Sabe... Isso foi lindo. – Disse Zac, nos encaramos e eu ri. – Seu sorriso é lindo, deveria sorrir mais e não ficar se abalando por coisas inúteis.

– Não estou abalada e pra mostrar isso, aparece no ensaio da peça que vou estrelar, infelizmente com a Vega. – Zac riu. Comemos e fui pra o ensaio. Ensaiamos várias vezes, até que esse já era o ensaio número 5. Sikowitz gritou ação e os garotos começaram a atuar. - Vocês não entendem, o seu pai é um astronauta, andar na lua é o sonho dele, mas agora isso pode não acontecer por causa da narcolepsia dele. – Disse interpretando a Nanci. O personagem de Beck perguntou o que era isso. – É quando você sempre cai no sono, mesmo quando não está cansado. – Continuei interpretando. Nossa, eu sou demais! Sikowitz mandou Sinjin ligar o efeito da porta de um carro e ele o fez. – Acabei de ver o carro do seu pai, meninos não importa o quão narcoléptico ele seja, finjam que vocês não notaram nada. Não toca na mamãe. – Falei mais pra Beck que me cutucava, ele sabe atuar muito bem, fazer uma criança de 10 anos não é fácil. O personagem de Tori chegou e nos cumprimentou, mas logo ele caiu no sofá. – Oh! Tudo bem meninos, meu bem? – Tentei acordá-la. Tori errou o nome dos garotos, ainda interpretando o seu papel.

– Mas que tipo de pai eu sou? Eu sou tão narcoléptico que não consigo diferenciar os meus próprios filhos. – Disse Tori irritada.

– A culpa não é sua, eles são idênticos. – Falei mesmo percebendo a diferença dos dois. – Olha só pra eles. – Os dois riram.

– Oh Nanci, você é tão... – Tori fingiu desmaiar nos meus braços, mas que droga que ela ta fazendo?

– Meu bem, querido... – Falei a empurrando, odeio abraçar pessoas ou tocá-las. – Você tava dizendo que eu sou?

– Você é tão boa, gentil, como pode amar um perdedor dorminhoco como eu? – Disse Tori, nossa isso era divertido, era como se ela tivesse dito isso como Tori, ao em vez do astronauta.

– Você não é perdedor dorminhoco, você é um astronauta. – Falei tentando exibir um sorriso.

– Eu te amo! – Disse Tori dando um soco de leve no meu braço.

– Eu te amo! – Sorri de leve, odeio essa peça!

– Ah não ama não! Ascende uma vela, Buffy, esse lugar fede. – Disse Sikowitz nervoso. Buffy disse que não tinha vela, ele era o amigo mais estranho do Sinjin. – Então arrume esse cabelo. - Isso não faz sentido! – Vocês duas estão arruinando essa peça. – Tori perguntou o porquê, eu também queria saber. André e Beck saíram como Sikowitz pediu. – Este é o nosso quinto ensaio e vocês não melhoraram nada na interpretação convincente de marido e mulher. BUFFY, FICA QUIETO CARA! – Gritou com o garoto que comia uma toranja, eu acho. Eu odeio ser criticada! Affs! – As duas me encontrem no Nozu esta noite, 7 da noite. – Tori reclamou. – NOZU!

– Mas porque que você... – Tentei. Ele começou a falar coisas que não deu pra entender. – Pelo menos deixa a gente... – Ele saiu nos deixando no vácuo. Professor idiota!

– Não gosto de você. – Falei jogando o avental e saindo da sala também. Fui pra casa e tomei banho e me arrumei, minha mãe não estava, ótimo! A campainha tocou e era Zac.

– Pra onde vai? – Perguntou se jogando no sofá. – Pensei que podíamos pegar um cinema, ou sei lá. – Nossa! Eu queria ir, mas a idiota da Vega tinha que estragar tudo.

– Não dá, tenho que ir ao Nozu. Encontro com Sikowitz e Tori, algo sobre a peça. – Expliquei irritada. Ele deu de ombros. Zac foi embora e parti para o Nozu, mas antes postei no The Slap.

“Tem algo pior do que sair com a Tori e com o Sikowitz ao mesmo tempo?”

Humor: Profundamente irritada!

Cheguei ao Nozu e avistei os dois. Logo Sikowitz gritou estendendo o braço. Que droga!

– Tá eu to aqui, por quê? – Perguntei indo direto ao ponto.

– Porque vocês duas precisam interpretar convincentemente marido e mulher. – Tori perguntou o que isso tinha haver com Sushi. – Escuta! Uma vez eu tive que interpretar um homem com muita dor, ai pra me preparar, me atirei do alto de uma escada. Vocês não acreditariam em quantas vezes eu bati a cabeça. – Ah eu acreditaria sim, do jeito que ele é maluco.

– A gente acreditaria! – Falei e Tori concordou. Pelo menos nisso concordávamos.

– Agora, para se preparar para seus papeis, vocês duas, devem namorar... – Do que ele ta falando? – Então... Divirtam-se. – Ele não pode sair assim. – Seu encontro.

– Que encontro? – Perguntei depois que ele respondeu a pergunta de Tori.

– Esse aqui! E ele começa agora, ás sete e doze da noite, vocês duas devem ficar aqui, comer, beber, papear, rir, até o restaurante fechar á meia-noite. – Falava parecendo cada vez mais louco, é lógico que eu não vou ficar aqui presa com a Vega, isso é ridículo!

– Esquece, eu to fora. – Falei me levantando e pegando minha bolsa, Tori concordou.

– HAN... Se alguma de vocês sair antes da meia-noite, as duas ganham um F no semestre. – O que? Não vou fazer isso.

– Tudo bem, ele não vai saber quando a gente sair. – Falei me mantendo firme. Sikowitz disse que tinha colocado duas pessoas pra nos vigiar, eram elas Sinjin e Buffy. Eu em? Pessoas estranhas! Sikowitz nos desejou um bom encontro e se mandou. Longe do que vai ser, eu odeio ficar perto da Vega, ela é uma grandessíssima idiota!

– Com licença, meu encontro e eu queremos saber se tem alguma escada, aonde possamos no jogar? – Perguntou Tori ao garçom assim que sentamos, era isso mesmo que queria. Se fosse pra sair daqui, até toparia me jogar da escada, sairia numa maca, mas pelo menos sairia. Pedimos algo pra comer e ficamos em silêncio, o que mais eu odiava na Vega era isso, sua maneira idiota de se parecer com o Beck. Ela lembrava quase tudo nele, a mania irritante de ser talentoso, a mania de querer ajudar sempre os outros e ser sempre o bonzinho. Eu amo Beck e quem sabe poderia amar mais alguém parecido com ele, mesmo que essa pessoa fosse Tori, eu realmente poderia amá-la, mas... Lembranças de Beck agora eram totalmente fora de hora, e a Vega também, eu já estava sofrendo muito, precisava ficar sozinha e longe do Beck, mas o que me aparece? Alguém parecido com ele, eu odeio isso! Resumindo eu odeio a Vega. Ela começou a tomar sua sopa estranhamente, eu odeio gente que toma sopa fazendo zoada, é chato!

– NÃO! – Gritei incomodada, ela é sempre assim? Tori começou a comer normalmente. – A pior noite de todas.

– Hum... Acha que eu to me divertindo nesse encontro, porque eu não estou. – Revidou.

– Bom! Então não vamos conversar. – Vega idiota!

– ÓTIMO! – Meu Deus que bom que ela concordou. – Quer saber... – Ai! Gemi desapontada, pensei que ela ia ficar calada. – Não tem nenhum bom motivo pra gente não conseguir sentar aqui juntas e ter uma conversa. – Ah tem sim!

– Eu tenho um bom motivo... Eu não gosto de você... – Fui sincera.

– Sério? Não consegue pensar em uma coisa que goste em mim? – Perguntou. Essa foi difícil!

– Eu gosto quando você tá triste. – Isso eu gosto mesmo!

– Tá bom! Tenta de novo. Busque no fundo da sua destorcida e amarga alma e veja se encontra algo legal pra dizer sobre mim. – Hum... Vejamos... São poucas coisas.

– Ah... Tá bom... O seu canto não é horrível. – Falei. Das poucas coisas que eu gosto na Tori, o seu canto se destacava, quer dizer ela tem talento, não mais que eu, mas eu gosto. Mas claro que nunca irei admitir isso. Por favor... Sou Jade West, não vou ficar por ai elogiando iniciantes. Ela agradeceu. – Tá, agora diz alguma coisa legal sobre mim.

– Claro! HAN... Eu adoro como você nunca tem medo de dizer o que pensa. – Falou.

– Isso é bobeira. – Falei.

– Viu? – Revirei os olhos. – Agora é sua vez de novo.

– HAN... Eu acho que algumas pessoas, podem dizer que de alguns ângulos, você é bonita. – Falei disfarçando enquanto brincava com minha comida. Isso não tava sendo fácil! – Diz que eu sou bonita também. – Eu quero matar o Sikowitz!

– Você é bonita. – Falou e a encarei. Ela sorriu tímida e corou, desviei o olhar, tá! Isso era pior do que ter um encontro normal, era profundamente vergonhoso. Comi minha comida e ela fez o mesmo, quando isso iria acabar?

– SANDUICHE DE GATA! WOOOW! – Dois caras chegaram e nos imprensaram, o que se passa na cabeça de um ser humano como esse?

– E a noite acabou de ficar pior. – Falei o que parecia ser impossível de acontecer.

– Rapazes, nós realmente gostaríamos de ficar a sós. – Nossa! Como Tori é irritantemente educada, mas eu até que a apoio, não é porque eu estou solteira que esses caras inúteis e retardados podem chegar perto de mim.

– Nós estamos a sós. Apenas nós quatro. – Os dois se cumprimentaram.

– Ai meu Deus! – Tori e eu falamos na mesma hora, apenas continuei comendo, não sei como estava me segurando pra não partir pra cima deles.

– Então... Doutor Chad, como está sua paciente? – Perguntou o cara do meu lado, que idiota! O outro respondeu com uma idiotice pior, disse que Tori estava com uma doença chamada “infecção do Chad”. Pelo amor! – E ai gatinha? – Perguntou o cara do meu lado na tentativa de me dar um abraço. Apenas não o deixei fazer isso. Se Beck estivesse aqui provavelmente ele me defenderia, nossa! Como eu sentia falta disso! Vi Tori postar no The Slap que era o pior encontro de sua vida. Postei também.

“Como se não bastasse eu ter que aguentar a Vega, ainda tenho que suportar dois babacas inúteis.”

Humor: Querendo socar alguém.

Ótimo! Agora ainda tenho que aguentar musica ruim, pois um garoto e uma garota cantavam no Karaokê. Só era o que me faltava!

– ULULU! – O cara do meu lado começou a acariciar meu queixo. – ULULU! – Concentre-se Jade, não vá fazer nada de que se arrependa depois. Não quero ser presa, sou nova demais. – Você sente cócegas? – Dane-se! Apenas bati com meu cotovelo em certo lugar dele que com certeza agora estava doendo muito. Ri de canto com isso. O cara ao lado de Tori insistia pra pagar um refrigerante pra ela, e ela negava. O cara ao meu lado se levantou, acho que com muito dor. Perfeito! – Então... Onde vocês estudam? – Perguntou um pouco fraco.

– Hollywood Arts. – Respondi. Os dois comemoraram e pediram pra que nós cantássemos pra eles, pelo amor de Deus! – Querem ouvir uma pequena cançãozinha em ação. – Falei olhando pra Tori, eu tinha um ótimo plano. Esses garotos são uma verdadeira piada, então porque não fazer eles realmente serem. Tori assentiu e fomos até o D.J – O intervalo acabou. – Ele nos perguntou o que queríamos cantar. Vi Tori olhando a lista e avistei uma musica que fazia meu plano de humilhá-los parecer perfeito. Ela disse para o D.J que iramos cantar Take a Hint. Os caras começaram a gritar e nós subimos no palco. A  música começou a tocar e Tori a cantar...

– Why am i always hit on by the boys i never like.

I can always see 'em coming, from the left and from the right... – Ela cantava bem.

– I don't want to be a priss, i just try to be polite

But it always seems to bite me in the.

Ask me for my number, yeah, you put me on the spot… – Continuei a cantar.

– Get your hands off my hips, 'fore i'll punch you in the lips

Stop you're staring at my- hey!

Take a hint, take a hint

No you can't buy me a drink, let me tell you what i think

I think you could use a mint

Take a hint, take a hint

La, la, la….

T-take a hint, take a hint

La, la, la…. – Cantamos juntas chegando perto dos caras, para que todos soubessem que eles eram uns Manés. Agitamos completamente a galera, nossas vozes combinavam, por mais que eu odiasse pensar assim. Os caras iriam sair, mas nós impedimos. Acabamos de cantar a música, e recebemos aplausos da galera. Participar de um plano com a Vega era legal demais. Demos as mãos e agradecemos a plateia. Sentamos-nos em nossos lugares, ainda riamos da cara deles. Porque eles ainda não foram embora?

– Adoramos a apresentação. WOW! – O que? Olhei pra Tori, ela tinha o mesmo olhar. Como assim eles gostaram quando nós os humilhamos?

– Olá meninas! Porque não deixam meus dois amores em paz? – Disse um certo loiro chegando ao Nozu e encarando os caras. O que ele tava fazendo?

– Não vamos acreditar que você tem essas duas gatas. E não vamos desistir delas. – Disse o cara que estava perto de Tori.

– Mas é melhor acreditarem meninos, sou namorado das duas e elas me aceitam assim mesmo. – Falou dando beijo na bochecha de Tori e depois na minha.

– Cara! Ele é mesmo namorado das duas. Cara de sorte, vamos vazar doutor Chad. – Disse o garoto que estava perto de mim, os dois saíram. Graças! Lancei um olhar de agradecimento á ele.

– Obrigada! – Tori agradeceu.

– Não foi por você. – Ri alto com essa. Tori revirou os olhos. – Eu vi sua postagem no The Slap. – Zac apenas riu baixo. – Novidades garotas?

– Apenas tentamos expulsar esses dois caras que você mandou embora tão facilmente, não deu muito certo, mas foi divertido cantarmos aquela música juntas. – Disse Tori rindo pra mim, por incrível que pareça ri de volta pra ela. Iríamos arrasar na peça amanhã, esquecer por um lado essa diferença, mas claro que depois tudo iria voltar, e que ela se preparasse porque ia ser muito, muito pior. – E você, novidades?

– Algumas. Já ficaram sabendo dos shippers? – Franzi a testa. – São nomes dos casais misturados, eu nunca tinha me ligado nisso. – Continuei franzindo a testa. – É tipo assim... Zac mais Tori, dá Zori... – Ele pareceu ficar vermelho. – Ou Zac mais Jade, Zade. Entenderam? – Assenti, Tori também. – Souberam que o teatro Smith agora ta produzindo peças de outras pessoas?

– Nossa! Parece legal! – Disse Vega.

– Fiz um teste e consegui o papel, pra uma peça nova que apareceu. – Legal! Ele era filho do dono do teatro, teve que fazer um teste pra peça e mesmo assim ainda conseguiu.

– Que demais! E sobre o que é? – Perguntou Tori.

– Bom... A peça é uma critica a desigualdade social, bem... Fala sobre um cara que é pobre e ele é viciado em tomar banho, então ele organiza protestos pra que o governador distribuía corretamente a água entre os bairros. E o governador quer apagar toda essa polêmica que ele ta causando e arma um plano que envolve uma empregada sexy porto-riquenha. – WOW! Gosto de peças desse tipo. – Mas estamos precisando de uma atriz.

– Se quiser eu posso fazer o teste. – Me ofereci, seria bom poder me concentrar em algo, com tudo isso acontecendo.

– Na verdade eu tava pensando mesmo em te chamar pra fazer o teste, mas a empregada tem que ser porto-riquenha. Então eu pensei em você Tori... Não é porto-riquenha, mas parece, então é só mentir pra o autor da peça. – Explicou Zac.

– Você acha que eu tenho condições de passar no teste? – Perguntou hesitante.

– Não vai precisar fazer teste, ele está tão desesperado que daria o papel até pra você mesmo... – Ri um pouco com isso. Tori bufou irritada e Zac voltou a rir. – Mas... Dentre as diversas garotas estúpidas que foram implorar ao autor da peça pra fazer o teste, você é a melhor.

– AWWN! Tá dizendo que eu atuo bem? – Nossa! Ela não se enxerga? Calma Jade, você tem de ficar em paz com ela, acalme-se!

– Não, não! Eu to dizendo que... Das muitas que foram lá, você é a menos horrível. Topa? – Perguntou risonho. Tori assentiu. – Ótimo! – A mulher disse que ia fechar o restaurante e saímos de lá. Zac levou Tori pra casa e fui pra minha. Dormi e acordei no outro dia animada pra fazer a peça, isso seria um sucesso.

Zac Smith

Estava em HA, pronto pra ver a peça de Jade e Tori, queria muito ver como Tori se saia numa peça, afinal eu tinha que fazer uma critica boa pra o autor da peça sobre ela. E Jade estava loira e incrivelmente bonita. A peça estava magnífica e a atuação de todos era boa. A cena final chegou e fiquei ansioso.

– Amor, acorda! – Disse Jade enquanto o personagem de Tori estava desmaiado em seu corpo.

– DECOLAR! – Tori acordou.

– Não... Você tava dizendo que eu sou... – Tentava Jade.

– Oh, certo... Você é tão boa e gentil, como pode amar um perdedor dorminhoco como eu? – Nossa! Agora pude perceber melhor o traje de Tori, ela estava toda masculina.

– Você não é um perdedor dorminhoco... Você é um astronauta... – Disse Jade.

– Eu te amo. – Nossa! Isso foi profundo.

– Eu te amo! – Disse Jade e eu não sabia que ela tinha toda essa garra de esquecer o ódio pela Tori só pra fazer essa peça e claro, as duas foram muito profissionais, os aplausos começaram e as aplaudi, vi as duas agradecendo junto com André e Beck. Algumas pessoas faziam barulho, procurei quem estava fazendo os sons idiotas e encontrei os dois garotos babacas de ontem. Droga! Os dois ficaram de pé ainda as aplaudindo e Tori e Jade correram. Os dois babacas foram atrás delas e os segui. Avistei Tori e Jade tentando entrar no carro, já sem os figurinos da peça.

– WOW GATINHAS, vocês foram muito bem na peça. E acho que ainda não estão recuperadas da infecção do Chad. – Os dois fizeram cumprimentos horríveis.

– Ei garotos, falei pra vocês deixarem elas em paz. – Me anunciei chegando perto das duas.

– Só que descobrimos que elas não namoram com você. RÁ! Mentiroso. – Os dois bateram palmas. Que caras retardados!

– Tá! Eu não namoro com elas, mas vocês não tem chance, são dois idiotas, retardados que não veem que as meninas não estão afim de vocês. – Tomara que as corridas e o curso de defesa pessoal que eu fiz dê certo porque a cara dos garotos não eram boas. O primeiro avançou pra cima de mim, mas desviei e soquei sua cara, ele caiu. Ai doeu minha mão! O segundo garoto veio dar um murro em mim, mas abaixei e ele socou a cara do outro garoto que estava atrás de mim. O garoto que tinha levado um soco meu caiu no chão e se levantou, os dois começaram a brigar e fazerem o melhor papel de retardados que eu vi. – Melhor não incomodarem as moças. – Falei e os dois saíram correndo. Ufa! Essa foi por pouco.

– Ah obrigada! – Disse Tori me abraçando, o abraço acabou e corei, tentei desviar o olhar, eu odeio ficar assim, porque aconteceu isso comigo? – Então... Ah te vejo amanhã no teatro Smith pra pegar as falas, tchau! – Tori acenou pra Jade que lhe deu um sorriso, ela foi embora. Abri a porta do carro de Jade e fomos pra sua casa, sua mãe estava na sala, então ficamos na parte de fora da casa.

– Você foi muito bem na peça. – Elogiei-a, Jade era simplesmente muito talentosa.

– Diz isso pra meu pai, ele não gosta que eu atue. – Falou cruzando os braços e me fitando. – Ele nem se quer gosta de mim.

– Mas eu te acho talentosa e bonita e... – Droga! O que eu tava fazendo? Agindo por impulso, eu acho... – Jade, você falou que sua mãe pega no seu pé e só vai parar quando você arranjar um namorado, eu tava pensando em... – Ela franziu a testa. – Calma! Eu não quero namorar você... Eu realmente não quero. – Falei de novo, pois ela não parecia acreditar. – É só que... Não existe mais eu e Cat e também não existe você e Beck e você pode pensar que eu sou um aproveitador e que eu estava mentindo quando me apaixonei pela Cat, mas eu prometo... Eu não estou apaixonado por você... Isso já passou e não vai mais voltar...

– Zac! Não, eu... – Tentou.

– Eu sei, você ama o Beck e eu amo a... Eu não amo ninguém. – Falei a verdade. – Mas... Só acho que você não precisa ficar sozinha, nós podíamos nos ajudar, até pelo menos eu conhecer alguém, ou as coisas se acertaram pra você... – Jade parecia ainda querer negar. – Seria apenas uma amizade com privilégios... Ah que se dane! Desculpe... – Falei fazendo algo por impulso que eu provavelmente só faria com o seu consentimento, mas como eu mesmo disse: “Que se dane!”. Eu simplesmente a beijei.


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Notas finais do capítulo

HEY MEUS DIVOS, gostaram da peça? Eu andei procurando algumas coisas e descobri que a Victoria Justice tem descendência porto-riquenha, então me veio essa ideia... Ninguém esperava esse final né? Pois é amoris, primeiro beijo ZADE ou segundo no caso, mas enfim esse foi mais importante né? kkkk CHUPA BECK! kk ai ai... Enfim espero que tenham gostado amoris e espero vocês no sábado :)
Fic de hoje: http://fanfiction.com.br/historia/360423/Can_Not_Hide (Pra quem gosta de Cabbie u.u.u) Beijos meus DIVOS :) até mais ♥ ;D