Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 36
A Horrível garota de André


Notas iniciais do capítulo

HEEEY MEUS DIVOS, tudo bom com vocês? Pois é, estou eu aqui de novo pra postar mais um capitulo u.u.u. e.e.e.e, algumas pessoas me perguntaram se eu ia voltar a postar na terça e no sábado e a resposta é: "claro que eu vou gente, porque esses são os dias e eu só to postando hoje porque eu postei na QUARTA ao invés de TERÇA", então é isso. Mas uma coisa ruim que eu tenho pra dizer é que essa terça não irei postar de novo (e vocês já devem ta se perguntando porque), eu fiquei em recuperação gente e não, minha mãe não proibiu que eu ficasse no PC, na verdade ela nem ligou, mas eu sei que to errada em não passar direto, então eu vou tirar essa semana apenas pra estudar muito e também responder reviews, mas infelizmente não irei postar nenhum capitulo, então vocês só irão ler um novo capitulo no sábado okay? E depois disso eu irei ter mais tempo de postar porque acabei de terminar uma fic ai, e agora so to com essa e outra e também porque irá acabar a semana de recuperação, as ferias vão chegar e eu terei mais tempo de postar e de escrever, então... Tudo irá voltar ao normal, me desejem boa sorte ou sucesso nas minhas provas de recuperação e se Deus quiser eu passo u.u.u.u.. Atenção, eu já fiz a capa da 4ª Temporada u.u.u.u., então só to avisando mesmo okay? Ah, antes que eu me esqueça, eu quero agradecer pelos lindos reviews que vocês me mandaram, eu to muito feliz com o rumo dessa fic e apenas fiquei triste porque fiz algumas leitoras chorarem, mas se eu fiz elas se emocionarem com o capitulo, então acho que to escrevendo de forma certa, vocês concordam? Então... obrigada amoris, pelos diversos elogios e coisas positivas que vocês andam falando por ai... Até porque falei com uma leitora que ela não tá tendo tempo de ler os capitulos de agora, mas ela me disse que não vai abandonar a fic e que tá doida pra conhecer o ZAC, porque muitas de vocês já estão falando muito dele, u.u.u. eu só tenho a agradecer. *-* Nos vemos lá embaixo :D ♥
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious (3º - Temporada) Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Beck Oliver

Estava parado no meio da sala de Tori.

– Se eu chegar ao 10 e você não estiver lá, eu vou pra casa e ai a gente acabou... Um... – Disse Jade, aquilo me fez sentir mal, ela queria mesmo terminar com isso?

– Eu nunca brigaria com você. – Falou Trina, essa garota não se enxerga não?

– Dois. – Continuou Jade. Mas é claro que ela não queria acabar com nossa relação, eu sabia o que fazer, eu tinha que abrir a porta, deixa de coisa Beck! Ela só quer que você vá atrás dela, como todas às vezes. – Três. – Cat bateu palmas. Vai Beck é só vo dar alguns passos! – Quatro. – Dei alguns passos até a porta, não iria deixar que a gente terminasse assim, embora lá no fundo eu quisesse, afinal só vivíamos brigando. – Cinco. – Porque a voz de Jade ficou fraca de repente? Não importa! Eu já to indo mesmo! Ouvi um grito atrás de mim. Trina pulou em cima de mim. Ai! – Seis! – Alguém tira essa garota de cima de mim? Debati-me, enquanto a garota me impedia de voltar a ser feliz.

– Vai me dá uma chance, eu sou uma garota engraçada. Ai, você é tão LINDOO! – Gritava sem parar, os meus amigos a seguraram, esperando que eu passasse pela porta, e era isso que eu iria fazer.

– Me solta! – Gritei enquanto Trina agarrava meu pé, consegui sair. Cheguei até a porta e minhas mãos voaram para a maçaneta, ótimo Beck, agora é só abrir a porta!

– Sete! – Jade continuou, ela era mandona e controladora, eu a amava. Minha mão estava na maçaneta, mas minha cabeça estava em outro lugar. Meu coração estaria o tempo todo com Jade e ainda éramos novos pra tanta coisa que viria pela frente, eu sabia que queria passar o resto da minha vida com ela, mas... - Oito! – Olhei de Trina para a porta, ela soltou um beijo pra mim. Meus amigos se importavam com a minha felicidade, e eu também. Mas o que era estar feliz com Jade? Estar feliz com ela, é não brigar como ela, e não era isso que estávamos fazendo. - Nove! – Beck, o que você tá fazendo? A Jade é a garota de sua vida, e você tem que ir atrás dela, mas meu corpo não conseguia ir em frente, minha mão tinha emperrado naquela porta e não tinha a intenção de abrir. Que droga Beck! – Dez! – Jade estava sendo ciumenta esses dias, ela não me deixava em paz e eu não podia fazer nada, eu queria que ela entendesse que ela sempre vai ser a mulher da minha vida e é só com ela que eu quero passar o resto da minha vida, mas ela não consegue entender isso e fica duvidando de mim todo tempo. Duvidando do meu amor, isso soava mais como uma ofensa, uma ofensa que me magoava de várias formas. Talvez era melhor eu não abrir essa porta, talvez fosse melhor eu deixa que ela pense sobre nós, deixar que ela aprenda o que ela quer de verdade, porque eu sei o que eu quero e o que eu quero, é ela. Mas não desse jeito. Quero ser feliz com ela e não brigar o tempo todo. Não abri aquela porta. E tudo estava acabado. Depois que ouvi o carro de Jade ligando percebi que era definitivo.

Acordei suando muito, olhei ao redor e ótimo, estava no meu RV. Droga Jade! Porque você tinha que complicar tudo? Porque tinha que insistir naquela briga? E porque não podia ter percebido que estávamos brigando o tempo todo e não aproveitando o lado bom de ser um casal? Acalme-se Beck! Tudo vai dar certo, você ainda pode ir atrás dela... Eu acho! Jade deve estar muito magoada comigo agora e confesso que se eu fosse ela também ficaria, afinal eu fui um babaca, se eu queria mesmo terminar, porque eu não abri aquela porta e falei isso á ela? Mas não, eu fiz tudo errado, eu sempre faço! Talvez eu ainda tenha uma chance, uma chance de esclarecer tudo e ir atrás dela. Abri a porta do RV. Droga Beck! Você não pode ir atrás da Jade, apenas com um calção. Ia entrar de novo no RV, mas alguma coisa me chamou atenção. Uma caixa de papelão estava no chão, ali de frente a minha porta, a peguei e entrei no RV. Joguei a caixa na cama e a abri, meu coração doeu ao fazer isso. Na caixa estavam todas as minhas coisas, desde roupas, a CDs, DVDs, ferramentas, qualquer tipo de coisa. Vasculhei mais um pouco e debaixo de algumas peças de roupas, achei uma caixinha de vidro e um cartão, abri o cartão e lá dizia: “Feliz Aniversário!”. Estremeci com isso, eu faria aniversário amanhã, no sábado, e ganhar isso agora era demais pra mim! Até porque não era um bom presente. Embaixo tinha uma assinatura que eu conhecia bem, era da Jade. Abri a caixa de vidro e enrolado em um pano estava nosso colar de compromisso, quer dizer o dela, o meu ainda estava em meu pescoço. Nunca o tiraria, mas ás vezes o “nunca” perde o poder. Retirei o colar do meu pescoço e coloquei junto ao dela, na caixinha. Coloquei a caixa em algum lugar e guardei as coisas da caixa. Uma lágrima escorreu em meu rosto, não queria perdê-la, mas isso já aconteceu, Jade estava muito magoada comigo, e não teria nenhuma chance de eu conseguir conquistá-la de novo. Ela devolveu o colar, colar esse que dei á ela, um mês depois de nosso namoro.

~~ Flashback On

Dirigia-me a HA. Feliz da vida como sempre. Eu namorava a menina mais linda e criativa de todas, não existia motivo maior pra eu estar feliz. Duas garotas chegaram até meu carro assim que estacionei o mesmo.

– Olá Beck! Quais as novas? – Perguntou uma garota morena agarrando meu ombro.

– Bom, meninas... As novas? É que eu darei um colar de compromisso a minha namorada linda, fazemos um mês hoje. – Falei sorridente.

– Eu preferiria um anel. – Disse uma garota loira pendurando-se em meu outro ombro.

– Não querendo ser grosso... – Desgrudei as duas dos meus ombros. – Mas não namoro com vocês, e digamos que minha namorada é especial e diferente, então quero dar á ela uma coisa especial e diferente. Até mais! – Falei saindo dali antes que eu pudesse ir muito longe, alguém esbarrou em mim. Olhei para os lindos olhos azuis esverdeados a minha frente, era Jade. – Parece que vivemos esbarrando um no outro. – Sorri.

– Não me importa, Oliver. Sabe que dia é hoje? – Perguntou durona.

– Sei! – Antes que eu pudesse terminar ela me interrompeu.

– Hoje é dia de você lavar meu carro. – Disse com um sorriso no canto do rosto, ela sabia que dia era hoje, e gostava de me testar.

– Tudo bem, mas tarde eu lavo, adeus! – Falei fingindo ir embora.

– OLIVER! – Ela gritou e voltei.

– Eu estava brincando, amor. Eu sei que dia é hoje. Hoje... É o dia que faço um mês de namoro com minha linda namorada de olhos lindos. – Falei pegando em seu cabelo. Ela assentiu ainda de cara fechada. – E por isso eu tenho uma coisa pra você... – Falei procurando em minha bolsa o colar.

– Não me dê um urso ou coisa do tipo, odeio isso, Oliver. – Reclamou rabugenta.

– Tenho algo bem melhor. – Lhe dei o colar. Ela franziu a testa. Retirei da bolsa o outro colar, que era o meu, antes de colocar nela, pus o meu. Jade arqueou a sobrancelha. – É um colar de compromisso. – Expliquei.

– Eu sei o que é isso, Oliver. – Quase gritou.

– Pois bem. Isso simboliza nossa relação, nunca tiraremos, porque isso nos une, une tudo isso aqui. – Coloquei sua mão em meu coração. Jade riu bobamente, mesmo não querendo e nunca esperei dizer isso a alguém, mas falei... – Isso simboliza o meu amor por você, nunca te disse isso, Jade, mas eu te amo. Te amo muito. – Falei fitando seus olhos lindos, Jade fechou a cara e ou eu tinha feito algo muito errado e ela me daria uma tapa ou ela se lembrou de algo ruim.

– Também te amo Beck! – Aquelas palavras arrepiaram meu corpo inteiro. Nunca esperaria essas palavras vindo dela, foi a primeira vez que ela falou aquilo.

– Fala de novo? – Perguntei enquanto eu a abraçava.

– Não! – Disse pondo ponto final na conversa, eu ri. Mas aquilo já era bom demais, saber que ela me ama, mesmo se ela não fosse repetir. – Fala que me ama. – Mandou.

– Eu te amo! – Falei quase colando nossos lábios.

– Ok! – Quando uma pessoa fala: “eu te amo”, a outra não responde com “ok”, mas essa era Jade e eu já sabia que ela me amava, o que mais eu queria? A beijei, pondo fim a distancia entre nós. Aquele beijo terminou e coloquei o colar em seu pescoço. – Estamos juntos agora. – Disse pegando minha mão. Sorri, aquilo nunca sairia de minha mente.

~~ Flashback Off

Andei de um lado para o outro do RV pensando na burrada que eu fiz. Batidas em minha porta me fizeram acordar do transe. Corri para abrir, podia ser Jade, mas ao abrir me deparo com meu pai.

– Filho, o que aconteceu? Ta com os olhos vermelhos e tá chorando. Beck o que foi? – Perguntou entrando no RV exasperado.

– Eu terminei com minha namorada, pai. – Falei de uma vez, me sentando no sofá.

– Oh filho, a Jade combina tanto com você, sabe filho, você pode não querer um conselho de pai agora, mas irei dar assim mesmo. Tem como vocês voltarem? – Perguntou.

– Não! Ela devolveu nosso colar de compromisso e se bem conheço a Jade, ela deve ta magoada comigo agora, nunca mais vai querer me ver, não temos chance de voltar. – Falei deixando mais uma lagrima escapar.

– Filho, não fale assim, esse “nunca” de vocês, é passageiro, é claro que ela vai falar com você de novo, é só esperar, tem que tentar ser amigo dela de novo. – Tentou. Fiz que não com a cabeça. – Quantas vezes você disse “nunca” e esse “nunca” perdeu o valor?

– Uma vez, quando eu disse que “nunca” iríamos nos separar. – Tentei enxugar as lagrimas.

– E vocês se separaram, o “nunca” perdeu o valor, quem garante que esse “nunca vão se falar de novo”, também perderá? Me escute, você vai conseguir conquistar a garota novamente, eu sei que você pode, ela é doida por você e você por ela. E quem sabe se você tentar ignorar toda essa tristeza você consegue pensar melhor e se aproximar dela, assim lá na frente vocês podem voltar. Eu tento fazer isso com sua mãe. Todo final de semana ligo pra ela e tento saber as novidades, me aproximo dela e talvez um dia ela me queira de volta. Não podemos perder a esperança, filho. – Meu pai me deu uma tapinha nas costas e seguiu para a porta.

– Pai! Obrigado! – Falei e o coroa apenas sorriu e me deixou sozinho. Refleti sobre o que ele me disse, meu pai ama a minha mãe, e por mais que ele tenha uma namorada, ele ainda a ama e por isso liga pra ela todos os finais de semana pra perguntar sobre como ela está, a ligação pode durar cinco segundos, mas isso já faz meu velho feliz. Aplicando o estilo de vida do meu pai ao meu, ele tinha razão, eu iria insistir na minha história com Jade e não desistiria. Mas sou mais privilegiado que meu pai, eu posso ver Jade todos os dias, isso vai me deixar mais feliz, porque no dia que nos conhecemos, quando nos esbarramos no corredor, ela não gostava de mim, eu acho! E mesmo assim eu ficava feliz por ela se sentar perto de mim todos os dias na escola. Só preciso passar um tempo com ela e tudo pode voltar ao normal, só preciso agir naturalmente e tentar falar com ela de novo. Preciso ser eu! Entrei no The Slap e vi que Jade já tinha mudado seu perfil para solteira, fiz o mesmo. Calma Beck! É só seguir em frente! Arrumei-me e fui pra HA, Tori tinha comprado um celular XP, depois que lançou, e até comprei no caminho pra escola. Robbie falava sobre discos voadores e algo sobre o equipamento deles serem melhor do que a gente. Nós nem temos isso aqui! Robbie desafiou Tori a encher o balão com o nariz e ela estava tentando. Mas eu estava prestando atenção em Jade, ela conversava com Cat. Jade veio em minha direção. - Ei! – Chamei!

– É! Ei! – Disse saindo dali. Droga! Tori conseguiu encher a bexiga.

– Não devia ter desafiado ela. – Falei.

– Quem imaginava que garotas podiam encher o balão com o nariz? – Perguntou Robbie surpreso. André chegou vestindo uma linda roupa, adorei o casaco. Tori fez um dança esquisita.

– Porque você anda vestindo roupas chiques ultimamente? – Perguntou Tori. André disfarçou muito mal.

– WOOW! É um relógio Puset? – Perguntei admirando o relógio, eu quase comprei um desses, isso se minha mãe não tivesse me chamado e não me deixou comprar nada enquanto ela estava fazendo compras no shopping da Califórnia.

– Isso é um Puset! – Confirmou Tori. Robbie disse que sempre quis ver um desses. – Onde ta arrumando essas coisas? – Perguntou.

– André, oi André. – Uma garota negra e estilosa chegou perto de nós. – Esqueceu o seu lenço novo. – Disse a garota colocando o lenço no pescoço de André.

– É! Eu esqueci, eu não deixei no seu carro de propósito. – Nós pigarreamos, queríamos saber quem era essa ai, cara ele ta ferrado! Conheço garotas desse tipo! – Gente, essa é a Holp, Holp essas são algumas pessoas que eu conheço. – André nos apresentou.

– Beck! – Acenei e Tori e Robbie fizeram o mesmo.

– O que ta fazendo? – Perguntou a garota ignorando-nos e vendo André retirar o lenço.

– Eu não sei, eu só não gostei do lenço nessa camisa, sacou? – Perguntou André tentando justificar algo.

– Quando eu te dei o lenço, você disse que adorou, você mentiu? – Perguntou a tal de Holp chegando a me assustar um pouco. Assobiei, essa daí é durona.

– Meu amor, meu benzinho, eu adorei, deixa eu por de novo no pescoço. É, isso ai! – Falou a enrolando.

– Viu! Ele fica legal. – Disse Holp.

– Como uma bela coleira. – O zoei.

– É! Eu te pego no almoço, a gente vai comer Sushi. – André concordou. – Vocês querem ir? – Perguntou, droga! Essa não foi uma pergunta por educação do tipo: “só to te convidando pra passar uma boa imagem”, ela parecia querer mesmo que a gente fosse.

– HAN... Eu e o Robbie temos um lance num lugar. – Enrolei.

– Temos um lance num lugar? – Perguntou Robbie não entendendo.

– Quieto. – Sussurrei.

– Bom Tori, venha você. – Disse Holp. Ih Tori se ferrou.

– Ela vai sim, ih ela vai! – Disse André. Agora que ela tava ferrada mesmo. Essa daí é pior do que a nossa diretora Helen, é dureza. Tori concordou e a garota foi embora.

– Garota bonita! – Falei. Robbie disse que ela era generosa. Tori mentiu dizendo que ela parecia legal. André agradeceu e saiu. Ela era nojenta e dava medo.

– Levanta a mão quem não gosta dela. – Disse Tori levantamos e concordamos com ela.

– Então pra onde vamos? – Perguntou Robbie.

– Bom... Amanhã é meu aniversário e eu tava pensando em comemorar de alguma maneira. – Falei pensando em algo. Tori recebeu uma mensagem.

– Oh eu ia adorar ir com vocês, mas o André acabou de mandar uma mensagem, a namorada dele vai fazer uma festa e como ele me chamou primeiro, desculpa Beck. – Disse Tori, sem problema mesmo, afinal eu passava meus aniversários com Jade. E com o presente que ganhei nem tinha como me animar.

– Nosso lance é amanhã Robbie, eu tava pensando em algo discreto. – Dei de ombros.

– Amanhã também é aniversário da minha avó, eu ia chamar a Cat, mas ela disse que vai cuidar de um cachorro pra um cara, ela adora essas coisas, talvez você possa ir comigo. – Droga!

– Tori! – Apelei, não queria ir pra o aniversário da avó do Robbie, já até sei o que lá me esperava.

– Nem olha pra mim. – Disse Tori. – Feliz aniversário. – Ela saiu. Droga!

– Você disse que a Cat vai cuidar de um cachorro, a Jade tava conversando com a Cat agora pouco, será que ela também vai? – Perguntei pra mim mesmo. – A gente pode ir nesse aniversário, mas depois a gente dá uma parada seja lá onde Cat estiver, ok? – Robbie assentiu, e fui para minha aula de Maquiagem e educação física. As garotas não paravam de me olhar. Fiquei perto de Zac.

– É difícil né? – Perguntou Zac. Franzi a testa. – Quando se tem uma namorada o assédio acaba diminuindo. – Disse convencido, eu ri, ficar perto dele, me lembra da Jade.

– Talvez a culpa seja minha por deixar o assédio aumentar, afinal, perdi minha namorada. – Desabafei.

– É! Perdeu mesmo. – Disse saindo de perto de mim. O que ele quis dizer com isso? Isso foi algum tipo de indireta? Fui pra casa e dormir rapidamente. Acordei, lavei meu carro, dei banho no cachorro da Elie, minha vizinha líder de torcida e me arrumei pra sair com o Robbie. Deus faça que ele não leve aquele boneco. E assim foi! Chegamos à casa de sua avó e ele a cumprimentou.

– Não liga, minha avó adora criticar as pessoas. – Disse assim que entrei. A avó dele só fez me elogiar, ri com isso. Robbie pareceu enciumado. – Anda vovozinha, vai dançar, vai! – Disse e sua avó foi dançar com outros velhinhos, uma musica estranha sobre biquínis, era tipo assim: “Um biquíni de bolinha amarelinha tão pequenininho...”. Era tenso, mas lembrei de Jade, quando fomos à praia e a vi de biquíni pela primeira vez.

~~ Flashback On

– Jade vem tomar banho comigo? – A chamei tentando convencê-la a entrar na água, aquele dia de sol estava lindo.

– Eu odeio mar, Oliver. Odeio praia e sol, não vou entrar nem morta nessa água. – Reclamou irritada. Já foi um sufoco trazer ela até aqui eu não iria desistir fácil.

– Você não vai? – Perguntei rindo e jogando areia nela. – Agora vai ter que tomar banho pra tirar a areia. – Falei, ela fez que não com a cabeça. –Vai sim! – Disse a pegando no braço, a soltei, ver ela de biquíni era uma das maravilhas da vida, nossa que visão!

– Pare de olhar pra minha bunda, Oliver. – Falou dando uma tapa na minha cabeça. Ignorei e a peguei no braço de novo e corri até a água. – NÃO! BECK, POR FAVOR! – Jade implorava como uma criança, a soltei, o que tinha acontecido? – Eu tenho medo de entrar no mar... – Franzi a testa. – Quando eu era pequena fizemos uma viagem de cruzeiro e um golfinho começou a se exibir na frente do barco, cheguei na ponta do barco pra vê-lo de perto e ele... – Ela hesitou, incentivei a continuar. – Ele fez xixi em mim. – Eu queria muito rir, mas aquilo parecia ser sério.

– Você já tentou entrar no mar de novo? – Jade negou. – Vamos tentar agora, você pisa no meu pé e a gente entra, se você quiser nós voltamos, ta bom? – Ela assentiu parecendo uma criança acanhada, ri de canto com isso, gostava quando ela ficava desprotegida, a tornava ainda mais linda. Suspendi Jade sobre meus pés e entramos no mar, ela me abraçou e depois se soltou um pouco, comecei um beijo, explorando sua boca livremente, quando a soltei já estávamos no fundo.

– Obrigada! – Agradeceu desviando o olhar, muitas vezes Jade não era capaz de dizer algo como: “desculpa” ou “obrigada” olhando pra gente, ela sempre desviava o olhar pra não perder sua pose, isso só realçava ainda mais sua beleza, tudo nela era lindo pra mim.

~~ Flashback Off

– Robbie eu quero sair daqui. – Falei e ele recebeu uma mensagem.

– Cat e Jade precisam de ajuda, e precisam também de ferramentas. – Olhei pela janela e já era de noite. Fazia tudo pra sair daqui, o clima com a Jade podia pesar, mas queria que nos déssemos bem em alguma hora.

– Vamos nessa! – Falei pegando as chaves do carro. – Robbie! Seu zíper ta aberto. – Avisei ele fechou. Chegamos finalmente ao endereço onde as meninas estavam, antes disso pegamos as caixas de ferramentas da sua avó.

– E ai pombinhas. – Cumprimentou Robbie. Olhei pra Jade.

– Porque chamou o Beck? – Sussurrou Jade pra Cat, consegui escutar. – Olha seu zíper. – Avisou Jade e Robbie o fechou. Queria tanto poder abraça-la, mas ela nunca me permitiria isso, não depois de acabarmos daquela maneira, não depois de eu não abrir aquela porta. – Vamos ajeitar essa guitarra e pendurá-la de volta. – Disse Jade.

– A gente também tem que arrumar a janela. – Disse Cat, como foi que elas quebraram tudo isso do nada?

– Eu vou achar uma empresa que concerta janelas com o novo aplicativo do meu Peraphone... – Lá vem ele. – Eu preciso de uma empresa de janelas em Beverly Hills... – Disse ao celular.

– Checando... Fraldas geriátricas... – O que? HAN? Fraldas?

– No, no, no, essa foi a ultima pesquisa. – Disse ao celular novamente, pra que ele iria querer fralda geriátrica? Sentei no sofá enquanto Robbie procurava a tal empresa, Cat sentou do lado de mim e Jade do seu lado.

– Parabéns Beck, não me esqueci, feliz aniversário. – Disse Cat me abraçando.

– Obrigado Cat! – Falei devolvendo o abraço.

– Jade! Você não tem nada pra dar pra o Beck? – Cat levantou a sobrancelha, o que ela tava fazendo?

– Talvez uma porta, quem sabe ele não pratique como abrir. – Ela se levantou e saiu. Droga!

– Desculpe Beck. Ela é mesmo muito malvada. HAHA! – Eu ri de canto, isso eu já sabia.

– Já consegui! – Disse Robbie se sentando perto de mim. – O cara vai chegar daqui a 15 minutos. - Isso seria o bastante pra mim. Levantei-me e deixei os dois conversando, eles tinham quase os mesmos pensamentos. Fui até o quarto onde Jade estava, ela tava admirando algumas coisas bizarras que tinha lá.

– Não acha que devemos pelo menos conversar? – Perguntei e ela fez que não com a cabeça. – Qual é Jade?

– Qual é? Qual é você, Oliver, se quisesse realmente conversar tinha aberto aquela porta. – Disse indo em direção à porta.

– Podia mesmo Jade? Se eu abrisse aquela porta e pedisse pra conversar com você, o mínimo que faria era ter gritado comigo. – Revidei e ela chegou perto de mim.

– Talvez porque merecesse, pense o que quiser, Oliver. – Ela ia passar pela porta de novo, segurei seu braço.

– Devo pensar em como você foi covarde em deixar aquilo ali na frente do RV de madrugada ou sei lá de que horas foram. – Retruquei.

– Não fui eu, foi o Zac, pedi á ele, e não venha me falar que eu fui a covarde, quando foi você que não teve a coragem de abrir aquela porta, me solta! – Disse fazendo força e soltando seu braço que eu agarrava, ela saiu. Aquelas palavras doeram, realmente Jade tinha razão, agi como um covarde, ela tinha todo direito de estar magoada comigo. Fui até a sala, o cara que concertava a janela já estava fazendo seu trabalho. Jade remendava a guitarra com fita, ou tentava pelo menos.

– Obrigado por concertar a janela. – Paguei o moço.

– É! E a gente nem ligou pra sua falta de cabelo. - Disse Cat, o cara saiu sem dizer nada. Eu ainda me pergunto como ela tem a capacidade de ser sincera e inocente ao mesmo tempo.

– A guitarra ta legal ai? – Perguntei vendo Jade segurando a escada enquanto Robbie subia pra pendurar a guitarra. Ele assentiu.

– Olha! Nem dá pra notar. – Disse Jade. Ela tava mesmo disposta a ajudar. Menos a me ajudar. Ia ser realmente muito difícil conquistar a Jade de novo, isso se eu conseguisse.

– OBA! O chefe da minha mãe nem vai perceber que algo aconteceu. – Cat ficou feliz.

– WOW! Isso é um crânio humano de verdade? – Perguntou Robbie segurando o que parecia de fato um crânio de verdade. Que sinistro!

– É! Dá aqui pra eu colocar de volta! – Disse Jade pegando o crânio, Robbie disse que tava olhando, os dois puxaram e... O crânio acabou caindo e quebrando a mesinha que estava na sala. Droga! A guitarra caiu de novo, e agarrei Cat pra protegê-la. Isso foi um desastre total! E agora o que a gente faria? Fiquei com pena da Cat! Cat começou a fazer barulhos estranhos, ela parecia passar mal. Cat começou a chorar. - Não chora!

– Ouvi uma campainha. – Disse Robbie depois que a campainha tocou.

– Fecha o zíper! – Disse Jade, Robbie a obedeceu. Cat perguntou quem era pelo interfone.

– Cat! É Call Gibols, pode me deixa entrar? – Perguntou o que parecia ser o chefe da mãe da Cat. Droga! Ela confirmou ser o chefe da sua mãe. – Pode me deixar entrar?

– HAN... É claro que eu posso, ou você pode ir pra Europa por duas semanas. – Ai Cat! Não é assim que se disfarça as coisas. O chefe da mãe dela pediu novamente. – Tudo bem! – Assentiu tristemente apertando ao botão pra liberar a entrada do homem.

– Cat! – Tentou Jade, ela se preocupava com a ruivinha, Robbie também tentou, mas Cat se deitou no sofá e começou a chorar encolhida, eu não sabia o que fazer.

– Quando ele chegar aqui , a gente explica pra ele. – Senti um tremor.

– TERREMOTO! – Gritou Jade. Droga! Cat se levantou do sofá e a peguei envolvendo-a nos meus braços eu ia fazer isso com Jade, mas Cat apareceu na frente e ela parece bem mais frágil.

– PESSOAL! CUBRAM AS CABEÇAS. – Gritei ainda envolvendo Cat e a puxando para um canto. Os tremores continuaram, isso era tão estranho! Parecia que a terra ia desabar a qualquer momento. As coisas começaram a cair de tudo quanto é canto, principalmente do telhado. Abracei Cat mais forte, ela era como uma criança indefesa. Os tremores pararam. Soltei Cat, a casa estava totalmente destruída. O Senhor Gibols chegou correndo ao local. Cat disse que algumas coisas tinham quebrado.

– Eu sei! Eu senti o terremoto quando estava subindo ás escadas, vocês estão bem? – Perguntou e assentimos.

– Eu sinto muito pela a sua guitarra e o abajur e a mesa. – Lamentou Cat.

– Você sabe que o terremoto... Causou todo o estrago? – Perguntou Jade, mas é claro, agora tínhamos uma desculpa!

– É! Só podemos culpar o planeta. – Insisti em sua ideia. Robbie também. Jade era um gênio.

– É claro! Mas eu estou aliviado que Goober e que vocês estejam bem. – Disse O Senhor Gibols. – Filho! Seu zíper. – Alertou a Robbie, ele não sabe deixar isso quieto? – Bom... Obrigado, podem ir. – Nos despedimos dele.

– Vamos! – Falei pegando a mão de Jade no automático. Ela arqueou a sobrancelha. – Desculpe! É o costume. – Dei de ombros soltando suas mãos. 7 segundos que meu corpo conseguiu tocar no dela, isso já era um bom começo, Jade foi com Cat pra sua casa e deixei Robbie na casa de sua avó. Logo depois fui para meu RV, se todos os dias forem difíceis assim sem Jade, tenho que admitir que vai ser duro de aguentar.

Zac Smith

Estava correndo pelas ruas de LA, cara! Eu tava suando demais, depois que Jade me bateu ou seja lá o que ela tentou fazer, percebi que estava deixando meu corpo de lado. E como não suporto ficar muito a luz do sol, eu corria de noite. Parei em um parquinho e usei o ferro do balanço como barra de exercício, duvido ás meninas falarem que ainda to cheirando bem, não tem como, to correndo faz 40 minutos e ainda tenho que voltar pra casa. Parei de correr e comecei a andar, não porque estava cansando, mas porque estava pensando na vida. Jade estava bastante triste com seu termino de namoro e ficar encontrando Beck todos os dias na escola não estava fazendo bem pra ela mesmo, além do mais, aquele idiota não tenta se redimir. Baguncei os cabelos e me concentrei na corrida. Dava um pouco de raiva de Beck, era só ele pedir desculpas que eu acho que a Jade aceitava, isso não é difícil e éramos amigos até pelo menos ele machucá-la, ela era minha amiga demais.

– Olha lá! O playboyzinho correndo por essas esquinas. – Um cara alto e forte falou junto a outros três. Olhei a placa da rua, droga! Eu estava bem longe de casa e essa rua não costuma ser amistosa, principalmente as pessoas daqui. – Você não é aquele da peça que a gente viu? – Perguntou cutucando o outro. – Sim aquele daquela peça onde teve uma cena que ele teve que ficar de sunga e tirou a atenção das nossas meninas. – Droga! Eu conheço esses caras. Um dia quando fiz uma peça no Teatro Smith, ela se passava em um parque aquático então pra representar tive que ficar de sunga, esses caras estavam me assistindo junto com algumas garotas, assim que a peça terminou, nem tive tempo de trocar de roupa, porque muitas garotas ficaram me pedindo autógrafos, os caras ficaram cheios de marra pra junto de mim, mas os seguranças os levaram pra fora. Droga!

– É! É ele sim, o playboyzinho ficou cheio de marra com aqueles seguranças e sua sunga, vamos ensinar a lição dele! – Disse outro cara chegando perto de mim. Droga! Corri feito um doido, os caras não desistiam e acabei caindo de cara no chão, detalhe: Cai em cima de uma pedra e meu nariz sofreu com isso. Acho que o quebrei, mas isso não vem ao caso agora! – Vamos deixar esse Mané só de sunga ou com qualquer roupa que ele tiver por baixo. Se a policia achar ele, o palhaço ai vai ser preso, vai galera. – Mandou e outros caras começaram a rasgar minha roupa. Um deles deu um soco na minha cara. – Vamos sair galera! – Tá! Eu posso até ter merecido por ser lindo e roubar a atenção de algumas meninas, mas daí eles fazerem isso comigo? É triste! Tirei minha blusa que estava toda rasgada e joguei em algum lixeiro por ali, como os caras levaram a minha calça, fiquei só de cueca, ainda bem que não tem ninguém na rua. Olhei e avistei a casa de Tori, era isso. Ótimo! Vou à casa da Vega. Toquei a campainha e Tori abriu a porta, ela congelou assim que me viu. Ai meu nariz ta doendo!

– Eu tava correndo! – Dei de ombros entrando em sua casa. Já devia ser tarde!

– E... E você sempre corre de cueca ou... Com o nariz sangrando? – Perguntou nervosa em quanto tentava não olhar pra meu corpo, eu gostava disso!

– Não! Uns caras me bateram, além de me deixarem desse jeito. – Expliquei. – Não posso ir assim pra casa. – Falei sentando no sofá.

– Tori que barulho é esse e... – O pai de Tori desceu ás escadas. – Porque tem um rapaz loiro e de cueca na minha sala? – Perguntou levantando a sobrancelha, dei de ombros. – Tá, não preciso saber, filha cuidado! Rapaz eu sou policial. – Disse o Sr. Vega subindo ás escadas novamente. – Amor, tem um rapaz de cueca na minha sala, não desça! – Gritou o pai de Tori, eu ri. Tori foi à cozinha e voltou com gelo, ela me entregou.

– Você vai ficar assim mesmo, de cueca? – Perguntou desviando o olhar e corando levemente.

– Eu não me importo de ficar de cueca na frente de outra garota, você se importa? – Perguntei colocando o gelo em meu nariz.

– Não, não me importo... Quer dizer... É claro que eu não costumo ficar de cueca na frente de uma garota, porque sou uma menina... HAN... É! Eu não... Não me importo. – Disse confusa e gaguejando, eu acho que ela se incomodava sim comigo assim.

– Bom... Preciso de roupa, só assim você deixa de olhar pra meu corpo. – Falei a verdade e Tori imitou um cosplay de berinjela, a menina tava bastante roxa, já tinha passado do ponto de vermelho, ela se levantou e pegou algo do seu pai, vesti a bermuda, e fui mesmo sem camisa, afinal era grande demais.

– Zac você vai continuar correndo com todo esse perigo? – Perguntou parecendo preocupada.

– Sim, é legal! Não se preocupe Tori, não vou ficar batendo na sua porta de cueca o tempo todo... – Falei. – Nunca pensei em dizer isso, mas valeu! – Falei fechando a porta, é, vai ver que a Tori talvez não seja de todo ruim. Ela é irritante Zac, não pense nisso! Fui pra casa em segurança, sem bandidos que tiram minha roupa.


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Notas finais do capítulo

HEEEY MEUS DIVOS, gostaram do POV do Beck? Pois é... Deu um pouco de pena dele, mas tudo bem... Niver dele e lá na frente vai ter Niver da Jade também, não se preocupem u.u.u... E o Zac ta ficando cada vez mais fofo né? kkk o Gif dele eu morri de rir, porque ai ele ta parecendo gay, mas lá no SUNNY ENTRE ESTRELAS ele tá DIVO como CHAD DYLAN COOPER (eu adoro falar esse nome kk) u.u.u.u. kkkk ele sendo roubado foi fofo kkkkkk ai ai ^^ imaginem um ZAC DE CUECA batendo na porta da sua casa? kkkk... Espero vocês no SÁBADO que vem, então até lá meus amores, e beijos pra todo vocês!
Fic de Hoje: http://fanfiction.com.br/historia/367384/Best_Friends_Brother (Essa fic é DIVA igual a autora, e espero que ela esteja lendo isso, porque ela é demais u.u.u., leiam essa fic fãs de BADE que vocês vão adorar... Eu amei e to acompanhando. Ah e aproveitem que teve atualização hoje u.u.u.u eu mesma já li o capitulo novo, confiram lá) Bye bye :D ♥