A Caçadora - O Despertar escrita por Ketlenps


Capítulo 7
Capítulo 6 - O Símbolo


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus caros leitores!
Primeiramente desculpem a demora, mas eu estava sem a menor vontade de escrever, pois é.
Enfim, espero que apreciem o capítulo.
Ele foi betado pela Anne.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/338518/chapter/7

Quem foi o infeliz que deixou as cortinas abertas?

Acordar de mau humor é algo que dificilmente acontece comigo, mas como hoje eu realmente queria dormir até mais tarde, é claro que qualquer coisa que me acordasse, automaticamente me deixaria muito irritada.

Então, estou irritada com as cortinas e o infeliz que as abriu.

Girei meu corpo para cima, cocei meus olhos e resmunguei um palavrão comigo mesma.  Com os olhos numa fenda, vasculhei a enfermaria na tentativa de ver quem havia aberto a janela atrás da cama em que eu estava deitada, porém não encontrei nada além de camas e mais camas vazias. Franzi o cenho enquanto me sentava com certa dificuldade.

Não, com certa preguiça.

- Eu mereço. – disse com uma careta. A gaze em meu abdômen incomodava, eu tinha que sentar com a postura correta: pescoço reto, coluna reta e bumbum arrebitado. Uma posição que os jovens de hoje em dia não adquirem muito, principalmente na frente de computadores. 

Eu sou um ótimo exemplo, ao invés de sentar com o notebook no colo adequadamente – sim, nós Caçadores usamos computadores -, eu deito com a cabeça em Nárnia, as costas em Hogwarts e o resto do corpo em Idris

Bem, eu, na verdade, não podia me esticar muito, pois, com certeza, eu estava com pontos na perfuração que a estranha criatura causou em mim. 

Bocejei esticando os braços preguiçosamente, retirei o lençol branco, agora encardido por conta de meus jeans, de minhas pernas e as coloquei na beirada da cama enquanto sentava ali, encostando as mãos em punho nas laterais de meu corpo. Meu estomago roncou fortemente. Na noite passada, eu e Jack conversamos apenas mais um pouco, ele perguntou como era a criatura causadora da gaze em meu abdômen, perguntou sobre o vampiro louro que tentou me matar – eu havia falado dele para Jack – e nada mais de interessante. Eu havia comido apenas um prato de sopa de legumes, pois Clementina disse para eu não comer nada pesado. 

Com coragem, levantei da cama, senti uma pontada de dor em meu abdômen, mas eu apenas ignorei, cansada. Olhei pela grande janela que fica atrás da cama e vi um céu nublado e com nuvens escuras. Bufei entediada e caminhei descalça até a grande porta da enfermaria.  Eu precisava de um banho urgentemente, um banho longo e quente. Eu cheirava a sangue seco, fumaça e uma mistura podre de carne queimada e estraga, por causa da baba da criatura que caíra em meu rosto.

Oh, minha nossa senhora da bicicletinha, meu rosto!

Fui até o armário de vidro com remédios e outras coisas de enfermagem, que fica ao lado da porta e encarei meu reflexo abatido. 

- Jesus de Nazaré! – eu fico me perguntando por que as pessoas dizem nomes sagrado quando veem ou ouvem algo assustador, sendo que eu mesma falo.

Minha pele estava tão pálida quanto à de uma Criatura da Noite, eu ainda tinha vestígios de sangue e fuligem no rosto. Meus cabelos que são naturalmente louros brancos estavam louros acinzentados e assanhados. 

Saí da frente do armário, me privando de uma visão tão terrível de mim mesma.  Eu não precisava encarar a realidade da minha feiura “pós-coma”. 

Voltei em direção a grande porta dupla de mogno e a abri. Primeiro coloquei minha cabeça para fora para poder ver se havia alguém ali, porém o corredor se encontrava vazio. Sai da enfermaria percorrendo o longo corredor, arrastando os meus pés como um zumbi. O ruim é que eu teria de passar no hall de entrada para ir ao andar dos quartos, algo que eu não queria, pois não seria divertido os Caçadores tendo ataques cardíacos ao ver minha imagem “pós-coma”. 

Ah, como meu sarcasmo às vezes é engraçado

No final do corredor, encostada na parede, eu olhei para o hall. Não havia ninguém. A grande porta de entrada estava fechada, os lustres de cristais no teto agora estavam apagados, o corredor a minha direita, em frente à porta de entrada, que ia para a sala de estar e a cozinha, estavam vazios, nenhum sinal de Caçadores. 

Corri até a escada do outro lado do hall, ao lado da porta, quase escorregando no piso branco e límpido, mas meus pés logo se firmaram no primeiro degrau da escada.

 – Primeira etapa concluída. – murmurei para mim mesma, por ter conseguido passar pelo hall sem ninguém me ver. 

- Camille, está tudo bem com você?

Segunda etapa indo por água abaixo em três, dois, um...

Fiquei por pelo menos um minuto parada de costas na metade da escada, minhas mãos apertando o corrimão dourado e gelado. Os passos da voz que me chamara se aproximaram incertos.

- Camille, você estábem? – a voz masculina questionou novamente.

Virei-me e dei de cara com Victor. Meu Anjo Caçador da Guarda, não havia alguém melhor para eu poder ver depois que acordasse? Meu eu interior sempre discutindo comigo. 

Victor estava parado na frente da escada, o rosto confuso, as sobrancelhas franzidas enquanto me encarava de cima a baixo, contemplando meu estado caótico. Ele usava as roupas pretas dos Caçadores: calça jeans escura, botas pretas, camiseta preta e um longo casaco grosso da mesma cor que toda sua roupa. Sua besta estava apoiada em seu ombro direito – ele e Katrina, sua namorada, usavam o mesmo tipo de arma para matar as Criaturas da Noite. Isso não é romântico? 

Eu sorri para Victor, meio desprezível, meio entediada e meio cansada. 

- Bom dia. – eu disse, minha voz embargada de sono. Eu parecia uma drogada que acabou de sair de uma houseparty.

Victor passou as mãos pelos cabelos lisos e negros, os retirando dos olhos e jogando para o lado. Os olhos cinzentos estavam desconfiados e cerrados.

Tá, eu sei que estou terrível e fedendo, mas não precisa ficar me encarando deste jeito. – disse irritada. – Tá parecendo o seu pai, François.

- É claro que eu vou parecer. Ele é meu pai. – respondeu com uma pitada de ironia na voz. 

Revirei os olhos, murmurando um “ai meu Deus” comigo mesma. 

- Foi Caçar ontem à noite e não voltou mais, é? – ele inclinou a cabeça, indicando como eu estava.

- Eu quase morri ontem à noite – levantei a t-shirt que eu usava e lhe mostrei a gaze em meu abdômen. – Não tive tempo nem se quer de tomar um banho e mexer no Facebook pra compartilhar com as pessoas como eu sofri meu grave acidente, pois eu perdi a consciência e desmaiei. Acabei de acordar de um coma de... – há quanto tempo estou desmaiada? – Enfim. A única coisa que eu queria agora, era passar por aqui sem ninguém me ver e ir para meu querido quarto tomar uma ducha quente, me jogar na cama e morrer!

Ele arregalou os olhos e gargalhou alto o suficiente para outro Caçador longe do hall de entrada ouvir. Acho que deu para perceber o quão irônica eu sou quando acordo com mau-humor, não é?

- Sabe, Carter– ele disse, diminuindo sua gargalhada. – você anda Caçando muito. Vá descansar, mulher.

- É o que eu pretendo fazer agora, com licença Chevalier.

Dei as costas para ele e voltei a minha jornada para o meu quarto subindo as escadas. Antes de virar no corredor a minha direita, olhei para baixo, Victor saiu andando em direção à sala enquanto balançava a cabeça, provavelmente fazendo bullying comigo internamente. 

Havia tantos quartos e corredores no andar de cima que havia vezes em que eu me perdia. Corri direto para a minha porta no final do corredor, a claridade que entrava pela grande janela de corpo inteiro, em frente a minha porta, me fez franzir os olhos e colocar meu antebraço em meu rosto. 

Tentei girar a maçaneta da minha porta, porém ela nem se mexeu. 

Ah, eu odiava quando isto acontecia.

Eu sabia que não havia trancado meu quarto na noite passada e que ela estava aberta, mas havia dias em que minha porta ficava de TPM e resolvia emperrar. Eu já havia falado com François para trocarem a minha porta, fechadura, enfim. Mas ele sempre respondia a mesma coisa:

- Se ela ainda está de pé, então está ótima. – Irônico.

Dei um passo para o lado e bati na outra porta vizinha a minha. Passou-se um minuto e nada. Bati novamente só que repetidas vezes, ouvi o som de pés se arrastando e uma voz enrolada do outro lado e segundos depois, Dan a abriu.

Ele estava com o braço na frente do rosto por causa da luz da grande janela que havia ali, os olhos estavam inchados e cerrados. Ele vestia apenas uma calça moletom marrom, estava descalço e sem camiseta. As marcas de noites de caçadas a vampiros eram visíveis sobre seu abdômen desnudo. Em destaque, Daniel tinha uma grande cicatriz transversal em seu peito esquerdo, que vinha da clavícula até as costelas. Cortesia de um vampiro com enormes garras que o feriu quando tinha apenas quatorze anos. 

- Droga. – ele reclamou. A voz totalmente engasgada. – Alguém tem de colocar concreto nessa janela.

Eu tive de rir.

Foi só então que Dan percebeu minha presença. Ele arqueou a sobrancelha e me encarou.

- Camille? – ele ainda parecia processar a minha presença ali. Ele olhou para dentro de seu quarto e depois para mim. – Sabia que são sete e meia da manhã?

- Não. – respondi. – Mas é que eu queria que você abrisse a minha porta, por favor.

Ele bocejou e assentiu positivamente.

- Ela tá de TPM hoje, é? – ele questionou, indo para a minha porta ao lado.

Eu sorri.

- Acho que sim.

Dois segundos depois, a porta se abriu num solavanco. Dan desequilibrou-se e quase caiu no chão, porém ele se segurou na maçaneta, se ajeitou e me olhou entediado.

- É incrível como você consegue lutar com três vampiros novatos ao mesmo tempo, mas não consegue dar um empurrãozinho numa porta para que ela se abra.

Eu fui ao seu encontro e bati em seu ombro.

- Eu também te amo.

Ele deu de ombros e saiu do meu quarto.

- Que seja.

- Nossa! Que amor. 

Ouvi sua risada e antes dele fechar a porta de seu quarto, o ouvi dizer depois de um bocejo longo:

- Amo você também, Caçadora.

Meu quarto continuava do jeito que eu o deixei: arrumado e organizado. Difícil de acreditar, mas sou muito “arrumadeira” quando se trata das minhas coisas. Deixei para lá meus pensamentos sobre meu quarto organizado e corri para o banheiro na minha frente.

Entrei, acendi a luz e fechei a porta. Tirei a t-shirt rosa que eu usava e a joguei em qualquer lugar no chão, com um pouco de dificuldade retirei a calça jeans. Fui para frente do espelho e olhei para a gaze. Clementina me mataria se eu a tirasse antes da hora, mas eu precisava. 

Calmamente, fui desenrolando a gaze de mim. No fim, respirei fundo, enchendo os pulmões de ar, me sentindo muito melhor sem àquela coisa incomoda. Aproximei-me mais do espelho na pia e verifiquei a minha ferida em meu abdômen. Eu estava com pontos, estava apenas um pouco roxa, mas já parecia melhorar. Os remédios que Clementina dava podiam ter um gosto horrível de água sanitária – não que eu já tenha bebido isto, claro -, mas eram rápidas no quesito cicatrizar.

Ao ficar de lado na frente do espelho, percebi uma coisa em mim que chamou a minha atenção. 

- Que diabos é isso?

Retirei meu cabelo assanhado de meu ombro e o joguei para o outro lado. 

Eu arregalei os olhos.

Em meu ombro direito, um pouco abaixo, perto das omoplatas, eu tinha uma marca.  Era uma cicatriz, como se eu houvesse sido queimada como fazem nos gados para os marcarem. Era um símbolo estranho, era como uma cruz de cabeça para baixo com uma parte redonda em cima. Lembrava-me o tridente do Deus da mitologia, Poseidon. 

Foi então que eu me lembrei da noite passada. Antes de eu ver a criatura que me atacou, eu senti uma queimação em meu ombro. Talvez aquela marca como queimadura em mim, tinha relação com a criatura? Minha mente estava confusa e cansada demais para me dar o trabalho de me questionar.

Passei meus dedos sobre a marca e eu senti uma pequena pontada de queimação. Tentei ignorar e fui tomar uma boa ducha.

***

Fome é o meu nome do meio, literalmente. Toda noite, depois de uma cansativa caçada as Criaturas da Noite, eu tenho uma fome de leão. Agora imagina essa fome triplicada; era o que eu estava sentindo no momento. Ainda era de manhã, mas eu iria almoçar um belo prato de comida. 

Se eu não fosse uma caçadora, que sempre está caçando, fazendo exercícios, eu seria uma sedentária. Pesando mais de cem quilos. 

A Casa dos Caçadores parecia deserta, dificilmente a um caçador acordado antes das nove, muitos dormem até tarde. Por isso tudo estava tão quieto e vazio. 

Ao passar pela porta da sala de reuniões – que ficava no mesmo caminho para a cozinha – a menção do meu nome me fez parar. A grande porta estava entreaberta e eu enfiei meu olho para poder ver quem estava lá e o porquê de dizerem meu nome. 

Eu vi Jack sentado na enorme mesa da sala de reuniões, ele estava no fundo, com uma mão apoiando a cabeça baixa. Vi Maria em pé do outro lado da sala, seu longo cabelo escuro estava solto sobre os ombros desnudos, por conta da camisa regata branca que usava, parte do pijama. Ela estava roendo uma unha, impaciente e estava com uma feição aflita e ao mesmo tempo preocupada. 

- Vocês sabem das condições, não podem ficar escondendo isso dela para sempre. – Eu conhecia aquela voz. François. Mas ele não se encontrava em meu campo de visão, então eu apenas ouvi. – Talvez o que aconteceu tenha sido um sinal.

- Que sinal? – Agora Jack levantou o rosto. Inexpressivo. – Que ela está em perigo?

- Vocês sabiam que alguma coisa ia acontecer quando ela fizesse o vigésimo aniversário dela. – François prosseguiu dizendo. – Vocês disseram. 

- Mas talvez nós estivéssemos errados. – disse Maria, parando de roer a unha. – Talvez Lyssa estivesse errada...

- Ela não estava. – Jack interrompeu. – Nunca esteve.

Sobre o que eles estavam falando? O que minha mãe tinha haver com isso? Uma parte de mim quis adentrar a sala e exigir explicações de cada um, mas eu me contive.

- Jack – Maria lhe chamou. – Você acha que tudo irá recomeçar novamente? Acha que novamente teremos de nos esconder? Esconder Camille, lhe privar de tudo e de todos apenas porque sua vida está em jogo? 

- Não podem mais fazer isto. – disse François. Jack e Maria o encararam. – Vocês não podem mais tentar proteger a vida dela. Camille não é mais um bebê, ela já está bem crescida para se proteger sozinha, para enfrentar o que está por vir, se é que tem algo.

- O que está por vir François? – Jack parecia irritado, ele se levantou da cadeira. – Aqueles caçadores loucos? Que pensavam que Camille, um bebê, iria matar todo mundo?

- Ela não é um bebê. – disse François. – E aqueles caçadores podiam ser loucos, mas acreditavam que no futuro Camille seria perigosa.  Porque vocês acham que eles a queriam morta? Eles tinham medo

- Eles mataram Lyssandra. – disse Jack, e eu jurei ver em seus olhos uma dor cortante, era como se o nome de Lyssa lhe deixasse fraco. - Vão matar Camille também? 

- Pera ai, pessoal. – Maria interveio na conversa. – Lyssa não disse que quando Camille fizesse vinte anos, caçadores com um parafuso a menos, viriam atrás dela. Parem de pensar nisso. Nenhum caçador virá atrás de Camille, isso foi há vinte anos. Caçadores como aqueles foram extintos. Talvez o que atacou Camille não tenha nada a ver com o que Lyssa disse. Talvez tenha apenas sido um estranho monstro que por ironia da vida encontrou com ela na noite passada.

- Maria... 

- Jack aceite. – disse Maria, a voz firme juntamente com o olhar. – Lyssa estava errada. Agradeça por isso.

Maravilha. Minha cabeça não podia ficar mais confusa do que estava. Sobre o quê eles estavam falando? 

Eu ia entrar ali era agora, porém quando minha mão encostou-se à porta, eu fui puxada para trás com uma mão tampando minha boca. Eu me debati até que os braços me soltassem. Virei para trás e dei um soco na pessoa.

- Ai, menina! – Daniel massageou o braço. – Eu só estava brincando.

- Ficou doido Daniel! – Lhe dei mais dois socos nos braços, ele apenas ria.

- É feio ficar espionando, sabia? 

Bufei, não estava num momento para brincadeiras irônicas. Voltei minha atenção para a sala de reuniões, mas quando me virei de volta a porta dei de cara com François. Os olhos cinzentos estavam cerrados e me encaram surpresos.

- O que faz aqui? – ele perguntou, logo depois Jack surgiu atrás dele.

- Camille?

Eu sorri amarelo.

- Ah, nada, eu só estou indo para a cozinha. – Atrás de mim, Daniel riu levemente, dei uma cotovelada em suas costelas. – Sabe como é, muita fome.

Peguei a mão de Daniel e o puxei para sairmos dali em direção contrária a cozinha.

- Camille, a cozinha é para lá. – François disse.

- Perdi a fome. 

E sai daquele corredor. Sei que eles estavam falando de mim, mas não adiantaria eu os questionar do porque estarem falando tudo aquilo. Não iriam me dizer, e eu acabaria com raiva e brigaria com Jack ou Maria. E era o que eu não queria. 

- Sobre o que eles estavam falando que te deixou incomodada? – Dan perguntou, enquanto íamos em direção ao hall de entrada.

- De mim. – respondi.

Ao chegarmos ao hall, vi Victor novamente, mas desta vez ele não estava sozinho. Havia outro homem ao seu lado, ele usava uma jaqueta por cima de uma regata branca, e seus olhos me encaravam. Eu paralisei.

- Eaí? – disse Victor para Dan, ele apenas acenou com a cabeça.

Eu não podia acreditar. O que eleestava fazendo ali?

- O que faz aqui? – Minha voz se elevou e todos me olharam.

- Ah, esse é Henry. – disse Victor, apresentando o loiro ao seu lado para eu e Dan. – Ele se transferiu de Nova York para cá.

- Foi ele! – Apontei para Henry, que apenas sorria com cinismo.

- Hein? – Dan franziu o rosto.

- Foi ele que tentou me matar na noite passada! – Eu praticamente gritei. – Ele é um vampiro!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Caso o link não tenha funcionado: http://1.bp.blogspot.com/-0Io_IuteHc4/UD-SYG7pMfI/AAAAAAAAAlw/TzKSD5LAYo0/s1600/netuno.jpg
Então, o que vocês acharam?
Obrigada por lerem e por favor, deixem reviews!
Kissus =*