Saint Seiya - Truth Of The Universe escrita por Cliff


Capítulo 2
A Libertação do Deus dos Mares




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SAGA DE POSEIDON

Gênova - Itália

Dezesseis anos se passaram e Athena não havia retornado desde que derrotou Hades nos Elíseos, fazendo com que seu Cosmo não mais fosse sentido na Terra. Com isso, o selo que mantinha a alma de Poseidon preso na ânfora sagrada no Templo Submarino perdeu suas forças, e assim o Deus dos Mares despertou novamente em Julian Solo.

Julian estava caminhando pelo famoso porto de Gênova, na Itália, e ao seu lado estava seu amigo Sorento. Como sempre, este estava com uma maleta onde continha a sua flauta. Ambos estavam mais maduros desde o episódio do grande eclipse causado por Hades. Julian estava à frente dos empreendimentos de sua família já faziam alguns anos e achou necessário afastar-se um pouco dos seus afazeres para aliviar sua mente do stress do trabalho. Já Sorento participava de projetos sociais da família Solo, onde levava música e artes a jovens e crianças. O dia estava maravilhoso, pessoas embarcando e desembarcando de navios, o comércio local funcionando a todo vapor. Para eles que estavam ali a passeio, o dia estava sendo bastante proveitoso. Descontraídos conversavam, até que Julian diz::

– Percebe Sorento? Parece que o tempo está para mudar.

– Sim Julian, os ventos estão começando a se agitar. Parece que uma tempestade vem aí – Responde Sorento.

Ao longe no horizonte viam-se nuvens carregadas vindo em direção à costa. Ao término da resposta de Sorento, um raio cai distante no oceano, mas seu clarão e o estrondo foram impressionantes. Neste momento, a fisionomia de Julian muda. Ao mesmo tempo, no Santuário Submarino, todo o Templo de Poseidon, bem como grande parte do local começam a estremecer, foi momento em que o selo de Athena se rompeu e a alma de Poseidon se libertou da ânfora. A Escama de Poseidon, que estava no mesmo recinto, emite um brilho intenso, reagindo em resposta. Julian olha para o mar e, com uma voz mais grave e firme, diz para Sorento:

– Eu irei até lá!

E Julian parte correndo até o seu barco que estava poucos metros do local. Sorento percebe a mudança repentina de Julian e tenta evitar uma atitude impensada de seu amigo::

– Você está louco, Julian? Pare, não vá até lá! – intrigado com a situação, diz para si mesmo – Mas que sensação é essa? Este não é o Julian que eu conheço. Essa presença imponente que me faz ficar sem ação só pode... Será que é ele?

Sorento começa a suar frio e quebra a sua inércia correndo também até o barco.

– Espere Julian! Não permitirei que vá sozinho!

O barco parte em direção à tempestade que começava a se formar no meio do oceano. Pessoas, comerciantes e pescadores pararam e ficaram olhando assustados para aquele ato de loucura dos dois. As ondas já estavam bem agitadas, o barco já estava a uma distância considerável do porto. Sorento corre até a cabine e vê Julian com um largo sorriso no rosto, sua expressão era de fascínio. Sem exitar, Sorento corre e tenta tirar Julian do comando do barco.

– Não faça isso, Sr. Julian! Não vê que a tempestade está se aproximando de nós? Se encararmos uma tempestade dessa podemos morrer!

– O que é uma mera tempestade em um mundo afogado pelo caos e pelo terror, Sorento? Chegou a hora de pôr um fim nisso tudo recomeçando novamente meu trabalho! – Julian tira a mão do leme e aponta em direção de Sorento, este é jogado para trás com a força de sua Cosmo Energia – Não me atrapalhe Sorento!

Sorento bate na parede da cabine e fica estático, arregalando os olhos.

– Realmente, ele acordou novamente! Esta Cosmo Energia grandiosa só pode ser do Deus dos Mares! Sim, ele voltou! Poseidon! – pensa Sorento.

As ondas já estavam atingindo metros de altura, ventos fortes sopravam e raios caíam por todos os lados. Nem isso era capaz de deter Julian, agora tomado pela vontade de Poseidon. Quando parecem chegarem ao ponto principal da tempestade, uma coluna de luz começa a sair do mar em direção aos céus, e um enorme redemoinho se forma ao redor.

– É chegado o momento de voltar à vida novamente! As trevas deste mundo cairão perante o meu poder! Trarei a purificação que esta terra precisa para livrar-se de todo o mal! Eu, Poseidon, farei um reinado próspero na Terra e no Mar! Hahahahahahahahaha!

Sorento continuava paralisado na cabine. O barco entra no redemoinho e as águas à volta assumem a forma de enormes cavalos e serpentes marinhas gigantes. O barco some engolido pelo mar enquanto feixes de luz continuavam a emanar intensamente do oceano.


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