A Nightmare Becomes True escrita por LilyCarstairs


Capítulo 6
Capítulo 6 - How About That?


Notas iniciais do capítulo

Acho que o captulo ficou rápido demais.

Espero que gostem, boa leitura.

Obrigada a quem acompanha e a BruMginiGd que favoritou! ♥'



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– Que barulho foi esse?! – Lívia perguntou, depois que já estávamos descendo a escada as pressas.

– Como nós podemos saber? – não quis ser rude, porém foi uma pergunta idiota.

Chegamos ao fim das escadas e saímos do hotel. Ninguém tentou nos parar, pois todos corriam para longe. E quando chegamos a calçada, eu descobri o porquê. Um gigante do outro lado da rua. Ele tinha uns três metros, olhos pretos e não tinha cabelos, sua pele era esverdeada. E ele vinha em nossa direção. Que droga!

Sem ao menos olharmos um para o outro, os cinco se prepararam. E atacamos. Não sei o que os mortais estavam vendo, mas não deveria ser normal, pois todos gritavam e se afastavam. Susana atacou primeiro, mas ele desviou. Will lançava flechas nele, quase em vão. Lívia, por incrível que pareça, lutava. E não lutava mal.

– Summer, vá por trás do monstro. – Nico disse, e desferiu um golpe no gigante.

Fiz o que me foi pedido, e quando eu estava quase lá, ele se virou e me deu um tapa. Tudo bem que um tapa não deveria ter doido tanto, mas era um gigante! Cai com muita força para trás. Mas por que só eu me machuco nessas situações? Levantei rapidamente e enfiei minha adaga na batata da perna daquela coisa. Ele se virou novamente e abaixou, até seu rosto ficar um pouco acima de mim. Puxei a espada que tinha presa a cintura. Não sou boa com espadas, mas nesse caso é melhor do que nada. Enfiei-a com toda a força que consegui no olho do gigante.

Antes que ele pudesse esboçar qualquer reação. A espada de Lívia entrou em sua orelha, e a de Susana, pelo outro lado, na outra orelha. Ele explodiu em um pó nojento em cima de nós três.

– Argh, monstro asqueroso... – Lívia voltou a mostrar seu lado “Filha de Afrodite”.

– Não temos tempo para nos arrumar. – Susana disse. Virou-se para mim e prosseguiu. - Um carro, por favor.

Depois de conseguir um carro, saímos em disparada para longe da cidade. Não sabíamos para onde ir, então seguimos para o centro do estado do Arkansas.

Os restos do monstro faziam minha pele coçar e eu não podia me limpar, isso só aumentava minha irritação por estar nessa missão. Só me aconteceram coisas ruins nessa droga de missão. Suspirei e deitei minha cabeça no assento da frente. Dessa vez, eu estava na ponta esquerda do carro. Will no meio e Nico na outra ponta. Era bom estar ao lado de Will, ele me trazia segurança. Nico também, e isso era confuso. Eu tenho que parar de indecisões...

Meus pensamentos se voltaram para os bilhetes e no seu significado. Por que isso esta acontecendo comigo? Tentei pensar em mil e uma explicações, mas nada me ocorria. Então, desisti e tentei cochilar. Só acordei quando os outros desciam do carro. Nada de sonhos, isso quase me deixou feliz.

– O que aconteceu? – perguntei.

– Lívia disse que devemos ir para o aeroporto e seguir para o Kansas. – Will respondeu.

– Vamos conseguir as passagens, pode ficar ai dormindo se quiser. – Susana disse. Ela não gosta mesmo da minha presença. – E quem quiser ficar ai, pode ficar também. Só precisamos da Lívia para convencer as pessoas.

Fiquei no carro, afinal, estava obvio que eu não era bem vinda lá. Will e Nico também ficaram.

– Então... Acho que esta na hora dessa missão acabar, né? – olhei para eles. Concordaram.

Só então notei como Nico parecia cansado, como ele estava com olheiras e seus olhos estavam sem brilho. Por quê? Acho que essa missão esta acabando com todos nós. Então olhei para Will e ele estava sujo, seu cabelo desgrenhado. Passei a mão por seu cabelo, para tirar os nós.

Ele apenas olhou e sorriu. Também parecia cansado. É verdade, só eu dormia direito na missão. Esta na hora de começar a agir como uma pessoa que esta em missão, Summer Stuart.

– Acho que deveríamos viajar mais rápido. – Nico disse. Olhamos para ele.

– Nico tem razão. – Will, para minha surpresa, concordou. – Temos que descobrir logo onde Afrodite está.

Susana e Lívia voltaram. Tiramos nossas coisas do carro e fomos para o aeroporto. Enquanto os garotos ficavam lá, as garotas iam ao banheiro, tirar os restos do gigante. Não é fácil “tomar banho” nas pias de lá. As outras pessoas olhavam estranho, como se tivéssemos algum tipo de problema. E tínhamos muitos. Se eu virasse para alguma delas e começasse a contar meus problemas no momento, ela se emocionaria.

Depois de finalmente sair de lá, voltamos para onde Nico e Will estavam. Nossas passagens estavam “compradas” e viajamos. Nada demais na viagem. Umas três horas de silencio e pensamentos babacas. Chegamos ao aeroporto do Kansas.

– Droga de viagem. – Susana comentava.

Não sei em que momento, mas resolvemos nos separar e procurar informações e/ou suprimentos. Os nossos suprimentos acabaram ontem. Tiramos nos dedos quem ficaria com quem. Will ficou com Susana e Nico, e eu tive que ficar com Lívia. Acho que menos mal, Nico e Will provavelmente voltariam a brigar como moças.

Procuramos por informações em todo o aeroporto e nada. Sabíamos que estávamos na cidade de Columbus. E só. Pegamos algum chocolate em uma das lojas e nos sentamos em lugar perto da parede de vidro, com vista para os aviões. Os outros teriam mais sorte.

– Summer, eu estou preocupada com os sonhos. – Lívia disse.

– Desde ontem nada acontece em meus sonhos. – comentei. É verdade, nada de sonhos ou bilhetes.

– Eu sonhei ontem. Algo sobre acabarem com a beleza do mundo. – ela disse, parecia assustada. Deve ser horrível um mundo feio, para alguém de Afrodite. – Por que alguém faria isso?

– Vingança? – supus.

– Talvez. Minha mãe não é a mais amada entre as coisas mais antigas. – ela disse.

– Mas a profecia diz que a culpa é de um semideus. Dessa missão. – eu não sabia de quem desconfiar. Cheguei a desconfiar de todos eles.

– Acho melhor encontrarmos os outros. – ela disse. Já passamos alguns minutos do horário de encontro.

Caminhávamos até o lugar escolhido como ponto de encontro. Pensei sobre o que ela disse. Então... Queriam acabar com a beleza e o amor no mundo? Acho o tipo de coisa errada pra se fazer. De repente, trombamos no Nico. Ele estava parado no meio do aeroporto, seus ombros estavam tensos e ele olhava para frente. Quando olhei, vi Adelaide, a senhora dos gatos apontando para o lado de fora do aeroporto. Nico segurava um papel rosa. Oh-oh. Problemas.

Adelaide insistiu e apontou novamente para fora. Segui seu dedo e gelei. Connor estava lá fora, assim que nos viu correu ao nosso encontro.

– Como chegou aqui, Conn? – perguntei, abraçando-o.

– Sonhos e... – sua voz falhou. – Travis... Sumiu...

– O que? – minha voz saiu como um grito. Connor não soube explicar, estava desesperado.

Pelos deuses, o que esta acontecendo com o mundo? Por que ele sumiu? Qual a lógica dessa missão?

– Como chegou aqui? – repeti a pergunta.

– Papai me ajudou, acho que ele quer que eu encontre Travis também. – ele disse.

– Connor, o que faz aqui? – Susana perguntou. Não me lembro dela ali há um segundo.

– Travis sumiu. – ele disse.

– O QUE?! – ela parecia mais surpresa do que preocupada. – Maldito...

– O que? – Connor parecia irritado.

– Não seu irmão, ah, esqueça. – ela virou as costas e começou a andar de um lado para o outro. Lívia foi até a amiga. Ambas se afastaram. Gesticulavam muito. Por um momento fiquei curiosa sobre o assunto.

Will chegou e não fez pergunta nenhum. Parecia distraído com os próprios pensamentos.

– Travis sumiu, mas por quê? – Nico perguntou.

– Não sabemos. – falei, antes que Connor pudesse responder. Está meio óbvio.

– Eu tive um sonho, uma voz metálica me mandou vir até o Kansas, nesse aeroporto. – ele relatou. - Encontrar Summer, e achar Travis na cidade de Columbus. Onde estamos agora.

E nesse momento Lívia chegou dizendo exatamente o mesmo: “Devemos ficar em Columbus e procurar algo, eu não sei o que é”. Então, esse era nosso destino final? E agora como acharemos Travis nessa cidade gigante?

Resolvemos sair do aeroporto caminhando. Chega de carros. Um grupo de seis crianças mal vestidas e armadas. Nada demais. Pelo menos ninguém nos parou. Estavam ocupados demais com seus IPhones e coisas do tipo.

Estava frio e garoava. Não poderia ficar pior, né? Eu tentei me apegar a esse pensamento enquanto caminhávamos sem rumo no meio da cidade. Não poderia ficar pior...


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Notas finais do capítulo

E então? Já desconfiam do culpado? Reviews, reviews, reviews, por favor, né?! u_u



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