Quem Sou Eu? escrita por Mia Grayson


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Gente, aqui vai mais um capítulo (so faltam 3) e minhas desculpas por demorar e pelo suspense no ar. Boa leitura.



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fiquei parada no começo da escada, como uma estátua. Não consegui me mover, chocada, com a visão de Ed em pé com uma arma apontada para si e um homem grande e forte, vestido com um terno, ao seu lado apontando a arma e gritando:
– VOCÊS QUEREM FAZER UMA REVOLUÇÃO? SE ACHAM TÃO VALENTES ASSIM? QUERO VER SUA VALENTIA AGORA! - e chuta Ed que cai embora continuasse resistindo.
– VOCÊ NÃO VAI NOS PARAR- Ed gritava.
Eu continuava parada sem saber o que fazer.
– CALADO INSIGNIFICANTE! - gritou o homem e apontou a arma em sua cabeça agora ameaçando atirar.- VOCÊ VAI SERVIR DE EXEMPLO PARA TODOS VOCÊS IDIOTAS QUE ACHAM QUE PODEM FAZER ALGUMA COISA MAS NÃO PODEM!
– QUEM É VOCÊ? - Ed gritou meio ofegante de tanto se debater.
– NINGUÉM QUE DEVE SABER. - E continuava ameaçando - o com a arma. Não conseguia sair do meu estado de choque e nem me mover mas no momento em que ele fez o micro movimento com o dedo indicador sobre o gatilho, eu simplesmente sai de mim, numa explosão de desespero eu subi aqueles degraus com a uma expressão incontida. Quando ele percebeu que me aproximava, apontou a arma para mim a alguns centímetros de minha cabeça. Parei no último degrau olhando para seus olhos cor de gelo e coloquei a mão sobre a arma com rapidez mas ele foi mais rápido e fui atingida por algo que ele tirou do casaco em um movimento quase em camera lenta. Cai me sentindo fraca. Mas estranhamente pude me levantar no minuto seguinte notando que não estava com marca alguma.
– O que você fez?!
– O show acabou pra você - Ele disse em um tom irônico que não pude entender e saiu correndo pouco antes de Ed, ja de pé, depois de ser ajudado a levantar por Ster, gritar cuidado e não tive tempo de me virar antes de ser atingida por algo que não pude identificar no primeiro momento e fui arremessada contra as paredes da casa da presidência.
– HAIDEN! - Escutei Ed e Ster gritarem em uníssono e virem me ajudar a levantar.
– O que...o que foi isso? - Eu disse enquanto me levantava.
Olhamos todos em direção a rua e vimos uma garota, de mais ou menos 19 anos, cabelos compridos loiros avermelhados e olhos de um verde penetrante olhando diretamente para nos. Ja ia perguntar quem era ela mas uma voz ao meu lado foi mais rápida.
– CAROL?!- Ed gritou com uma voz de um misto de surpresa e confusão.
– Quem é ela Ed? - Ster perguntou assustada.
– Ela é...era a namorada de Ricky. E uma amiga de infância nossa.
– Adorei sua amiga, muito gentil ela. - Falei em tom irônico.
– Ela não era assim, não sei o que...
– Qual a habilidade dela? - Ster perguntou rapidamente
– Ela é boa de luta, digamos assim. Muito boa - Ed disse. - Só que está diferente...
– VÃO FICAR DE PAPO OU VÃO LUTAR? QUERO VER SE SÃO REALMENTE FORTES OU SÓ SABEM FALAR.
– Ed, vamos nos dividir, eu seguro ela aqui e você e Ster vão terminar isso. E...cuidado. - O olho com carinho.
– Certo. E não se preocupe, não vão me pegar de surpresa agora. E você também, cuidado.
Ele entrou com Ster e eu desci para a rua deserta e ficando de frente para Carol.
– Não sei o que vocês tinham e não sei por que está fazendo isso agora mas não vai nos impedir. Seja por qual motivo decidiu se virar contra seus amigos, saiba que não vou ser derrubada por você.
– É o que vamos ver.
Me preparo para me defender quando ela vem chegando rápido mas... não consigo.
– Hã?
...
Em uma janela em uma casa ali perto, um homem alto observava tudo o que se desenrolava na rua com um sorriso no rosto.
– Chefe?- Um homem baixinho bate na porta entreaberta e entra em uma espécie de sala com enormes janelas por todo seu entorno arredondado.
– O QUE QUER? - Se virou bravo para o pequeno servo.
– Des...desculpe mas achei que deveria saber que o outro garoto está derrubando nossos homens, eles estão recuando.
– Deixe, as peças principais ja estão no seu lugar, é só esperar pelo xeque -mate. - E se virou para a janela, ignorando a presença do pequeno servo na porta.
– Sim. - e saiu deixando o chefe na sala vazia olhando pela janela absorto em seus próprios pensamentos.


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Notas finais do capítulo

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