Cap.29
Com o vestido ja posto e pensando em como o tempo passou rápido, fui pega me olhando no espelho.
– o futuro - disse para mim mesma- parece tão próximo agora e estou com medo de conhece-lo.
– Nos fizemos tudo isso até agora para chegar até aqui e conhecer nosso futuro. Você sabe disso. NOS sabemos.-imaginei meu reflexo me dizendo.
– Eu sei e agora que chegamos até aqui não vou desistir. Estou com medo mas nunca vou desistir de correr atras do nosso futuro livre desse sistema. Nunca vou desistir até não conseguirmos.
– Ou morrermos tentando.
– Vamos conseguir.
– Querida? Está pronta?
Minha mãe gritou de trás da porta fechada me tirando de meu devaneio.
– Sim, pode entrar.
– Minha nossa como você está linda!
– Obrigada.
– Ele vai gostar.
– Quem?
– Ed, quem mais?- lagrimas caíram quando me lembrei dele, meu pai.
– Ele esta bem, também estou preocupada mas ele sempre soube se virar. É uma das coisas que amo nele. Não se preocupe a noite é sua hoje e tem que estar feliz. Ele também ia querer isso.
– Não fale assim.
– Me promete que vai se divertir?
– Prometo.
– Quer comer alguma coisa? - minha mãe disse enquanto entrava na cozinha.
– Não obrigada, estou bem.
Na sala enquanto minha mãe estava mexendo em alguma coisa na cozinha a tv começou a passar um pronunciado:
– Um novo pronunciamento feito pelo presidente acaba de ser anunciado, de acordo com este, entrarão em vigor as leis intoleráveis que prevêem sobre tudo que apartir de hoje todos os cidadoes esquerdos que forem pegos infringindo as leis instituídas e as leis que dizem direito ao outro lado, não será perdoado podendo ser executado. Segundo as fontes a tomada de tal decisão diz respeito as rebeliões e outros problemas com esquerdos extremistas. Estas lei entrou em vigor hoje para ajudar o governo a manter o controle sobre estas situações que tem assustado muitos cidadoes direitos. Mais informações nos jornal das 9.
– Pai! - Fiquei paralisada na frente da tv sem reação por minutos que pareceram uma eternidade até conseguir pensar direito e tentar chamar minha mãe sem parecer desesperada ou assustada.
– Podemos ir? Quero chegar logo.
– Tá, só vou pegar minha.
– Te espero no carro -Falei a interrompendo.
Um único pensamento invadia minha mente: preciso salvar meu pai. Chegar ao baile é minha única esperança de salva-lo.- Por favor, aquente firme pai, já estou chegando.