Uma Nova Semideusa escrita por BDP


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi, estou meio decepcionada com os poucos reviews que você me deixam... Assim eu vou botar a Lily sendo uma caçadora e vai todo mundo me xingar, mas nem comigo ameaçando a fazer isso vocês deixam reviews? Até lá embaixo



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(POV Lily)

            –Segure minha mão e não a solte. – Disse Nico e eu automaticamente obedeci.

            Se você tem medo de escuro e coisas sombrias. Nunca, eu disse nunca viaje pelas sombras. Eu não estava com medo, mas não tinha a mínima ideia do que significava viajem pelas sombras, então assim que começamos a viajar pelas sombras eu me assustei por não estar esperando aquilo e, sem soltar a mão do filho de Hades, o abracei com força e enterrei minha cabeça em seu ombro. Não consegui ver sua reação porque obviamente estava escuro, mas provavelmente ele estranhou.

            Assim que senti a luz do dia em minha pele eu me desgrudei do Nico e olhei para o chão envergonhada.

            –Ficou com medo! – Ele disse rindo.

            –Fiquei nada! – Defendi-me. – Eu só não sabia como seria e não esperava que fosse daquele jeito. Então fiquei um pouco assustada, mas não era medo da viajem pela sobra em si! – Disse o empurrando de leve.

            Nós rimos e ele murmurou algo como: “Claro, sei...”

            –É verdade! – Disse.

            –Eu acredito, só queria ver sua reação mesmo. – Ele disse. – Vamos falar com Quíron, tudo bem?

            Eu fiz que sim com a cabeça e pela primeira vez pude ver o tal Acampamento meio-sangue melhor. Era lindo, tinha quadra de vôlei, de longe pude ver chalés e, espera... Porque a parede de escalada ta pegando fogo? “Preocupo-me com aquilo depois” Pensei. Nico me levou até uma grande casa azul onde, na varanda tinham dois homens jogando algum tipo de jogo um estava bebendo uma coke diet e o outros estava na cadeira de rodas.

            –Nico! – Exclamou o homem na cadeira de rodas. – Pelo visto a missão foi bem sucedida, mas onde estão os outros? – Perguntou.

            –Eu vim viajando pelas sombras junto com Lily. – Ele apontou para mim. – Os outros vêm de pégasos. – Ele concluiu.

            Pela primeira vez o homem olhou para mim.

            –E você deve ser Lílian Sampaio. – Ele disse.

            –Sim, sou eu. Prazer, mas me chame de Lily. – Disse apertando a mão do homem.

            –Muito bem, Lily. Eu sou Quíron. – Ele disse. – Estou cansado desta cadeira de rodas! –Ele disse se levantando e se transformando em um centauro e arregalei os olhos. –Como você pode observar sou um centauro, diretor das atividades do acampamento, mas quem cuida mesmo do acampamento é o Senhor D. aqui. – Ele disse apontado para o homem com a coke diet.

            –Seja bem vinda ao acampamento, Luana. – Disse o homem.

            –Hm... Senhor D. é Lily. Não Luana. – O corrige.

            –Ta que seja, tenho que ir. – Disse estalando o dedo e sumindo dali, deixando apenas um cheiro de uva.

            Fiquei totalmente impressionada com o que ele fez. Sr. D... Abreviação de algum nome, mas qual?

            –Ele é o Dionísio, deus do vinho. – Explicou o centauro.

            Claro! Como não me lembrei disso?

            –Nico, poderia levá-la ao chalé de Hermes, mostrá-la o acampamento, esclarecer as dúvidas... – Pediu Quíron.

            –Claro. – Respondeu Nico.

            Primeiro eu pedi para sentarmos, descansarmos um pouco e também conversamos. Ele concordou e sentamos encostados cada um em um tronco de árvore.

            Nico me explicou que todo campista indeterminado fica no chalé de Hermes até que seja determinado. Aconselhou-me a ficar longe de Clarisse, pois essa adora enfiar a cabeça dos novos campistas na privada e disse que o acampamento é muito legal e coisas do tipo.

            –Nico, por que quando eu cravei uma das minhas facas nas costas da uma das fúrias ela não morreu?

            –Nossa! Ia comentar isso com você. É que em primeiro lugar eu realmente fiquei muito impressionado com sua atitude, foi com certeza uma atitude corajosa e nobre. – Ele disse e eu corei levemente. – Mas você só não a matou porque para matar monstros você precisa do bronze celestial.

            Nico me explicou tudo sobre o material da armas e também disse que ela não funciona com os mortais. Ele também me explicou que os monstros na verdade não morrem, só são “desintegrados” por um determinado tempo e, que nesse tempo eles vão para o Tártaro, se recuperar e depois voltam para cá.

            Nós continuamos a conversar até que Nico começou a me implicar.

            –Quer dizer que você tem medo de viajar pelas sombras e de pégasos? – Ele perguntou com um sorriso sacana no rosto.

            –Eu não tenho medo! –Respondi. – É que sempre amei cavalos, e amo cavalgar. Não sei como lhe dar com um cavalo de asas! É estranho para mim. Além disso, morro de medo de altura. – Confessei olhando para baixo.

            –Os pégasos não voam muito alto, mas tudo bem. – Ele disse. Eu dei um pequeno tapa em seu braço. – Acho melhor eu te alojar de uma vez no chalé de Hermes. Os líderes do chalé não vão estar lá para te receber, porque os líderes são Travis e Connor, que, como você sabe, ainda não chegaram.

            Eu e Nico fomos até o chalé de Hermes. Ele era um pouco bruto, tinha como cor o marrom. Hermes também era o deus dos ladrões, então peguei meu ipod e botei no bolso.

            Nico estava me mostrando os chalés, quando uma garota aparece, ela tinha uma aparência de valentona, então eu supus que fosse a tal de Clarisse.

            –Sou Clarisse de La Rue, filha de Ares. – Disse a garota se aproximando. Nico se pôs na minha frente num gesto de proteção.

            –Deixe-a em paz. – Disse Nico.

            Eu devia estar radiante por Nico estar me defendendo e por eu não ter que apanhar, mas eu fiquei brava. Não precisava de alguém para me defender!

–Não preciso que ninguém me defenda! – Disse empurrando Nico.

–Escutou o que ela disse não Di Ângelo? Ela não precisa de defesa.

Clarisse ia avançando e Nico ia se colocar na minha frente de novo, mas eu sou um ser idiota e estava brava por ele querer me defender! Não queria que ficassem me defendendo, não preciso de proteção.

–Nem ouse se colocar na minha frente Nico! – Disse e ele parou contrariado. Clarisse chegou mais perto.

Nós estávamos muito perto uma da outra e ela me deu um empurrão. Ela ia me dar um soco, mas eu abaixei e dei um soco nela. Clarisse ficou totalmente boba, seu nariz começou a sangrar e a raiva subiu sua cabeça. Ela pegou a espada e eu recuei de costas.  Eu tropecei em alguma coisa e cai no chão. Sorrindo Clarisse apontou a espada para mim, mas Nico se meteu na frente.

–Clarisse chega! – Ele disse. – Ela só se defendeu.

Clarisse bufou de frustração e de raiva e foi embora. Nico virou e estendeu a mão para ajudar a me levantar. Eu aceitei sua ajuda e continuamos a caminhar em silêncio.

–Falei que não precisava que alguém me defendesse. – Disse a Nico. Ele olhou para mim e disse:

–Se eu não tivesse me metido entre você e Clarisse você estaria na enfermaria. – Ele disse. –Então acho que você devia me agradecer.

Eu olhei para frente e disse apenas:

–Talvez.

Nico me mostrou todo o acampamento e, quando chegou a hora do almoço eu já havia me apaixonado pela minha nova casa.

Na hora do almoço Senhor D. já estava de volta ao acampamento e me apresentou aos outros campistas como Luna, mas nada realmente importante, de acordo com Nico o deus fazia questão de errar o nome de todos os campistas possíveis e não possíveis.

Depois do almoço Nico queria treinar comigo, mas queria esperar Percy e os outros então sentamos e conversamos, já estava cansada de conversar com o filho de Hades quando vejo alguns pégasos sobrevoando o acampamento.

–Eles chegaram! – Disse puxando Nico.

Podia ser estranho, mas eu realmente gostei do Nico, sentia que podia confiar no garoto, que ele jamais me trairia.

Percy estava montado em uma pégaso preto e eu o esperei de longe. Percy me viu e sorriu. Ele veio até mim com Leo em seus calcanhares.

–Oi Lily. Já conheceu o acampamento? – Perguntou me abraçando.

–Já e tudo é simplesmente perfeito! – Disse retribuindo o abraço. Eu abracei todos e depois Percy quis me ensinar a lutar.

No início foi complicado, não achava uma espada boa para mim. Estava ficando estressada quando Percy achou uma:

– Tenta essa. –Ele disse me entregando a espada eu a segurei e até que ela não era ruim. Não era perfeita, podia ser melhor, muito melhor, mas era o que tinha.

–Dá para o gasto. –Disse.

Percy realmente era um bom professor, mas não tinha certeza se eu era uma boa aluna. Quer dizer, eu estava aprendendo rápido, mas não sei com qual velocidade os campistas geralmente aprendem, então fica difícil comparar...

O filho de Poseidon me ensinou vários golpes, eram até fáceis, mas aquela maldita espada não colaborava.

–Estou muito ruim? –Perguntei em algum momento.

–Ruim? – Respondeu ele. – Claro que não! Está ótima. – Ele respondeu me dando um beijo na testa.

Eu sorri com a resposta, mas já estava morta! Não descansei o dia inteiro!

–Awn... Percy... Podemos descansar um pouco? – Perguntei.

Ele riu e fez que sim com a cabeça. Perguntei se ele não queria chamar Meggie para vir conosco e ele disse para esperá-lo ali porque iria procurar Meggie. Eu sentei no chão e olhei ao redor. Casa. Pela primeira vez na vida me sentia em casa.

Alguém se senta ao meu lado, eu me viro para ver quem é e me dou de cara com Leo. Sorrio com sua presença.

–Oi Leo. – Disse apoiando minha cabeça em seu ombro.

Eu acho que nunca estive tão feliz quanto estou agora. Como amigos só tive Kate e tia Teresa -se é que ela conta como amiga e não como uma mãe- Agora eu tenho Percy, Leo e... Nico, por mais que eu ainda não fale muito com ele, foi ele quem me mostrou o mundo dos semideuses e, por mais que eu não quisesse, ele me defendeu de Clarisse e essas são duas coisas que eu jamais vou me esquecer. Também tenho pessoas das quais realmente quero muito virar amiga, os Stolls e Meggie são uma dessas.

–Sabia que já me sinto em casa? – Perguntei a ele. Ele riu e respondeu:

–Sentir isso estando aqui não é lá muito difícil. É como Hogwarts. – Ele disse procurando em meu rosto algum esboço de um sorriso, o que não foi muito difícil de encontrar. Sempre sorria quando estava com Leo.

Vi Percy se aproximando e me levantei para ir a seu encontro, mas não sem antes perguntar a Leo:

–Você vem?

Ele negou.

–Nos encontramos depois, quero conversar com Pips. – Eu sorri e finalmente fui ao encontro de Percy e Meggie.

Nós conversamos por horas, só paramos para jantar. Quando cheguei ao refeitório sentei perto de Connor, agora já sabia diferenciá-los.

–Oi Connor! – Disse assim que me sentei ao seu lado, o filho de Hermes fez uma cara de desapontado e disse:

–Poxa! Você logo aprendeu a nós diferenciar, como vamos te deixar confusa? – Ele perguntou me fazendo rir.

–Simples! Não vão! – Disse sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Mereço algum review? O que acharam do capítulo? Ele não tem muita informação, mas era importante...
Bjs!



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