Autolove escrita por Giulia Oliveira


Capítulo 5
Cinco


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, queria desejar um feliz ano novo para vocês, mesmo que já tenham se passado mais de um mês desde a virada do ano. Que 2015 seja um ano de muitas glórias, felicidade, prosperidade e luz, muita luz.
Queria pedir perdão por sumir tanto tempo... Fiquei de recuperação em duas matérias, finalmente me mudei... Uma loucura! E isso me deu uma desmotivada a continuar. Mas graças à Deus, tudo terminou bem. Passei de ano, estou descansada e inspirada a continuar a fic. Prometo tentar postar os capítulos com maior frequência, até porque tenho outras fics a terminar. Espero que gostem. Beijo grande ;*



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─ Nossa, que cheiro bom! – disse Freddie ao sair do banho, encontrando a amiga terminando de pôr a mesa

─ Realmente... Pode falar que mando bem, eu deixo!

─ Mas é comida congelada! Quem manda bem é a empresa que produziu a lasanha. – ele riu

─ Mas fui eu quem a pus no forno e acrescentei o bacon, então... Ponto para mim! – ela riu, vencida

─ Ok, você tem razão...

─ A roupa do Joey serviu direitinho em você, nossa...

─ Ele tem um gosto muito parecido com o meu. – o garoto riu

─ É, é verdade.

─ Bem, então acho que podemos comer, sim?

─ Justo... Porque estou com uma fome do tamanho de um caminhão.

─ Somos dois.

E assim sentaram, e comeram em silêncio. Terminado o jantar, os amigos lavaram as louças que restaram e as que já estavam na pia. Freddie secava, enquanto Sam guardava no armário, numa forma de agilizar o processo. Ela, como de praxe, cortou o silêncio, fazendo piadas do amigo.

─ Mas não é que a moça é prendada, meu Deus?! Lava louça, seca... Já pode casar, gata.

─ Bobona! – o garoto fez uma careta

─ Até que para um nerd psicótico, você está indo muito bem, sabia?

─ Obrigada, mas não é pra tanto... Sei de tudo um pouco, até porque passo a maior parte do meu dia sozinho, né?

─ É verdade...

─ É, acabamos por aqui. A gente poderia assistir à algum filme, ou qualquer coisa que estivesse passando na televisão...

─ Acho que hoje está passando Celebridades Embaixo D’Água...

─ Ótimo...

E os dois foram para o sofá, sentando lado a lado. Com o passar do tempo, Sam acabou por recostando a cabeça sobre Freddie, que por dentro, saltitava com aquilo.

Ponto de Vista Freddie

De um jeito ou de outro, eu encontraria Sam. Por mais que Carly dissesse que não, eu sabia que encontraria. Só não imaginava que seria da pior forma possível. Não existe nada no mundo que me deixe pior, do que vê-la chorando, sofrendo. Não agüento, de verdade. Há dois anos terminamos, muitas coisas aconteceram, porém nada apaga ou diminui o tamanho do meu amor por ela. Todos os dias sinto uma vontade imensa de beijá-la, tê-la pra mim novamente. Mas desisto. Desisto porque não demos certo uma vez. O medo de tentar e falhar são maiores que tudo. Medo, maldito seja você.

Quando a encontrei naquela saleta de limpeza, meu mundo desabou. Adoraria dizer que não era pra que tivesse medo, que eu estava ali e que nada nesse mundo seria capaz de nos separar. Porém a realidade caiu como um peso de cem quilos. Levei minha princesa para casa, e desde então estamos aqui. O silêncio de Sam me aflinge, mais até que o descontrole de Carly, ao saber que cancelei o programa de hoje, por conta dos últimos acontecimentos. E olha que nunca imaginei que a morena tivesse um lado tão mesquinho como o que demonstrou ser. Mas também não imaginava encontrar uma Sam tão frágil. É... Hoje está sendo um dia e tanto.

─ Sam? Ainda acordada? – perguntei, saindo de meus devaneios

─ Difícil dormir depois de um dia desses... – respondeu-me com um sorriso fraco

─ É verdade... Não foi dos melhores...

─ Ser atropelada doeria menos.

─ Te digo por experiência própria que não. – ri, ao me lembrar de quando fui atropelado pelo caminhão de tacos, para salvar Carly

─ Como sempre... Tudo para salvar a donzela Carlotta.

─ Digamos que estávamos no lugar certo, porém na hora errada...

─ A vida tem dessas coisas...

─ Mas sabe que foi um pouco bom para mim?

─ Eu sabia que você é um nerd. Só não imaginava que era masoquista, ao ponto de gostar de ser atropelado por um caminhão...

─ Não sou masoquista, nem um pouco. Mas aquele acidente me fez entender que eu não sou e nem nunca fui afim da Carly. – disse, causando certa surpresa a loira, que me olhava de boca aberta

─ Na boa, Freddie... Me poupa desse teu papo. Você sempre amou a Carly, sempre arrastou um bonde por ela, foi o cachorrinho dela durante anos.

─ Sabe por que eu agi assim?

─ Diga, ué!

─ Porque eu não fui capaz de enxergar que o que eu tanto procurava, estava bem do meu lado, e eu preferia fingir que nada estava acontecendo. Achava que era besteira.

─ Estava bem do seu lado? Sim, claro... A mocinha perfeita, boazinha e cheia de amor pra dar. Carly Shay. Conversa mais caída... – ela respondeu se levantando

─ Não, Sam! – puxei-a para perto de mim – Era você, só você. Não existia ninguém nesse mundo que me deixasse tão louco e tão apaixonado, como você. Custa entender?

─ E agora você vem me dizer o quê? Que foi um erro a gente ter terminado?

─ Sim, eu vou dizer sim, porque foi. Eu fui um idiota, quando dei ouvidos ao que a Carly falou para o Spencer e aquela namorada esquisita dele. Eu fui um idiota em partir quando deu meia-noite. Eu fui um idiota em ter namorado com a Carly. Eu fui um idiota em fingir que terminar contigo seria uma coisa que eu esqueceria rápido, que eu te esqueceria. Sam, não tem um dia que eu não olhe nossas fotos e que eu não sinta saudade de você, de nós, do que a gente era. Não tem um dia que eu não converse com Deus, e pergunte a ele porque que tudo tem que ser tão difícil. Não tem um dia que eu não o peça pra que voltemos. E sabe por quê? Porque eu te amo, cacete. Eu te amo!


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Notas finais do capítulo

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