O Desafio de Aizen Reeditando escrita por Blitzkrieg


Capítulo 18
Capítulo 18: O Confronto


Notas iniciais do capítulo

Os capitães do Gotei 13 estavam perplexos com os últimos acontecimentos, precisavam de alguma forma compreender o que estava acontecendo.Um confronto intrigante estava prestes a acontecer e tal confronto poderia esclarecer uma porção de dúvidas.



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Oeste da Sereitei.

-O que é isso?- indagou o capitão Hitsugaya.

Alguém se aproximou com passos vagarosos sobre as telhas de uma das casas do local. Parou em seguida atrás do capitão que estava atônito, e lhe dirigiu a palavra:

-Não é possível! O que devemos fazer? – indagou.

-Mayuri e... Byakuya! Por que eles estão lutando!? – indagou Hitsugaya, enquanto olhava com o canto do olho para sua tenente.

-Capitão! – exclamou Matsumoto, direcionando seu olhar para o monte de Soukyoku.

-Vamos até lá, Matsumoto! Isso é loucura! Como eles chegaram a esse ponto?

-Vamos capitão!

Logo depois os dois desapareceram em meio ao shunpo, abandonando os shinigamis que também se espantavam com a emissão de reiatsu vinda do monte.

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Norte da Sereitei.

-Capitão! O senhor sentiu isso!? – indagou o tenente Iba Tetsuzaemon.

-Sim! Sãs as reiatsus do Kurotsuchi Mayuri e do Kuchiki Byakuya! Será que eles... – disse o capitão Komamura Sajin.Virou-se em seguida para avistar o seu tenente que estava sobre o telhado de uma casa.

-Eles estão lutando! – exclamou o tenente.

-Iba! As reiatsus! Elas decaíram! – exclamou o capitão, assumindo uma expressão de espanto.

-Não pode ser!

-Devemos ir até lá! Temos que impedi-los!

-Certo! – exclamou Iba, enquanto pressionava as telhas com seus calçados, com a intenção de adquirir impulso para utilizar o shunpo.

O tenente Iba Tetsuzaemon despareceu em seguida. Seu capitão utilizou também o shunpo alguns instantes depois, desaparecendo em meio a um exército de shinigamis desesperados com o que estava acontecendo.

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Sul da Sereitei.

-Você percebeu? – indagou o capitão Ukitake Jyuushirou.

-Sim. Eu sabia que deveria ter vigiado o Byakuya.Ele é cabeça-dura. – disse o capitão Kyouraku Shunsui, enquanto apertava a aba de seu chapéu.Estava com as costas encostadas em uma parede.

-Capitão! – exclamou a tenente Ise Nanao, enquanto caminhava em direção aos dois capitães, após ter dado uma ordem aos inúmeros shinigamis que se encontravam no local; tal ordem era sobre manterem a vigilância na área. – As reiatsus estão vindo do monte de Soukyoku, precisamos ir até lá ver o que está acontecendo.

-Devemos ir até lá, Shun. – afirmou o capitão Ukitake, enquanto observava a tenente se aproximando.

-Não temos escolha, não é? – indagou o capitão, impulsionou seu corpo se afastando da parede e se dirigiu ao encontro de Ukitake e sua tenente.

-Esperem! – exclamou Soi Fong, após surgir sobre um telhado, junto com seu tenente Omaeda Marechiyo. – Vamos juntos! Existe a possibilidade de isto ser um truque. – acrescentou a capitã.

-É mesmo. Mas, se isto for um truque, então o ryoka pretende escapar levando os capitães até o monte de Soukyoko. A intenção dele provavelmente é de fugir da Sereitei pelo portão de saída. Não tem problema você abandonar a vigilância daquele portão? – indagou o capitão Ukitake, direcionando seu olhar a capitã que saltara do telhado e caminhava em sua direção junto com seu tenente.

-Ordenei que o esquadrão de comando especial vigiasse o portão na minha ausência. Creio que o local mais bem vigiado no momento na Sereitei trata-se do portão de saída e posso dizer que o do mundo real também está sobre rígida vigilância. – explicou Soi Fong.

-Vamos capturar esse invasor em breve. Tenho certeza disso. – disse o tenente Omaeda Marechiyo, com uma expressão confiante.

Alguns instantes depois, os cinco desapareceram utilizando o shunpo.

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Monte de Soukyoku.

Após um turbilhão de pétalas e veneno cobrir o monte, foi possível avistar a figura de dois capitães. Era possível notar a degradação dos seus corpos, devido aos cortes e necroses expostos, causados pelos mais poderosos golpes de cada um. O sangue pingava dos ferimentos de Mayuri apressadamente em direção ao chão, corando os fragmentos de rochas.

-Hehe...Parece que estamos vivos... – disse o capitão Kurotsuchi Mayuri, e em seguida expeliu uma porção de sangue de sua boca, em meio a tossidos roucos.

Kuchiki Byakuya ignorou tal comentário, e com esforço procurou erguer o cabo de sua zanpakutou que se encontrava sem a lâmina. Assim como Mayuri, o capitão do sexto esquadrão se esforçava para manter-se em pé: era visível o tremendo esforço que utilizava, devido às pequenas tremulações em suas pernas. Byakuya sabia que era questão de tempo até começar a perder os movimentos de seus membros gradativamente, devido ao veneno de Mayuri. Poupou a fala com a intenção de preservar sua energia para que pudesse utilizar mais uma vez sua Bankai, mesmo sabendo que a omissão de fala era inútil para preservar uma quantidade significante de energia.Contudo,pelo estado em que os dois se encontravam, era evidente que qualquer atitude com tal intenção era válida.

Assim que Byakuya conseguiu se concentrar para retomar o controle de suas pernas, começou a se dirigir ao encontro de Mayuri. Com dificuldades, prosseguiu tomando cuidado para não despencar até o chão devido ao cansaço que o assolara. O cientista observava seu colega com uma expressão de indignação, não aceitava de forma alguma a imensa ignorância do mesmo.

-Não é possível.. – Mayuri tossiu e colocou a mão em seu peito, se reclinando. Sentia uma dor imensurável em várias partes do seu corpo, devido aos vários cortes das pétalas de Byakuya que estavam por toda a parte. ''Se meu novo corpo ao menos estivesse ficado pronto a tempo, eu não estaria nesta situação agora. '' Refletiu o cientista, enquanto sentia os efeitos da perda massiva de sangue. – Você é persistente... – acrescentou, inspirando o ar desesperadamente em seguida.

Enquanto o irmão de Rukia se aproximava lentamente, o cientista procurou se afastar caminhando para trás, mas permanecendo de frente para seu adversário. Assumiu uma expressão de raiva em seguida, e puxando o ar com desprezo, se esforçou para gritar algumas palavras para Byakuya.

-Quer saber de uma coisa!?.. – exclamou o cientista e em seguida cessou sua movimentação. – Vá á merda! – acrescentou e logo depois adquiriu uma respiração ofegante.

Byakuya parou com tal pronunciamento. Observou seu adversário e com um olhar de ódio finalmente tomou a palavra.

- Sua aberração maldita! – exclamou o capitão, perdendo a calma, e em seguida arrastou seus pés sobre o chão procurando tomar impulso. Com tal atitude procurou concentrar toda a sua reiatsu restante.

Kurotsuchi Mayuri procurou fazer o mesmo. Pressionou sua zanpakutou e tomou posição para utilizar o shunpo.Logo depois, os dois capitães desaparecendo em meio aos shunpos, saltaram no céu.Byakuya utilizando sua reiatsu, invocou suas pétalas fazendo as mesmas o seguirem.Kurotsuchi Mayuri por sua vez, emitia veneno com sua zanpakutou enquanto se dirigia ao encontro de seu oponente.Dirigiam-se velozmente em direção um ao outro; com certeza após o choque de mais um confronto a luta seria encerrada e o vencedor se revelaria, contudo algo inesperado aconteceu.Alguém se materializou entre os dois capitães impedindo-os de prosseguir e com sua reiatsu imobilizou-os.Em seguida sua voz ecoou pelo monte como um trovão enfurecido:

-Idiotas! – exclamou o comandante Yamamoto, enquanto batia a ponta de seu cajado ferozmente no ar. – Parem já com isso! – acrescentou, enquanto os capitães com expressões de espanto se viram presos pela reiatsu monstruosa do comandante. Não conseguiram prosseguir devido à influência da mesma. – Vocês são uns incompetentes! – finalizou, amenizando a influência de sua reiatsu para que os dois capitães retomassem o controle de seus corpos.

-Comandante... – balbuciou Byakuya, sentia-se envergonhado, porém continuou. – Kurotsuchi Mayuri é um traidor, ele é um aliado do ryoka. – acrescentou, enquanto se esforçava para permanecer no ar.

-Não é verdade... Eu não sou um traidor... Ele entendeu tudo errado comandante... – com dificuldades, Mayuri procurou se explicar.

-Silêncio! – ordenou Yamamoto, porém sua voz não continha mais o mesmo tom de antes. Continha um tom de curiosidade.

O comandante deu alguns passos á frente e dirigiu a voz para uma grande rocha que havia no local. Tal rocha se encontrava ali, devido à materialização da Bankai de Kurotsuchi Mayuri, que com o seu peso destruiu uma parte do chão lançando-a até aquele lugar.

-Saia já daí! Eu não deixarei você matá-los! – gritou o comandante, fazendo os dois capitães direcionarem seus olhares curiosamente para a rocha.

Realmente havia alguém que se escondia, tal ser logo após o pronunciamento do comandante sentiu-se encurralado.

-Não me faça ir até aí! Vamos!Mostre sua face! – exclamou, batendo seu cajado fortemente mais uma vez.

Alguns instantes depois, o ser que se escondia caminhou alguns passos, revelando sua imagem. Virou-se para o comandante que se encontrava no ar junto de Mayuri e Byakuya.Estavam a uma certa distância e logo depois o ser desconhecido tomou a palavra:

-Você sabia. Sabia que eu viria até aqui. Por isto não impediu esta luta mais cedo, porque sabia que eu não iria deixar passar esta ótima oportunidade de eliminar dois capitães de uma só vez. – após tais palavras emitidas pelo ser até antes desconhecido, Mayuri assumiu uma expressão de espanto e segurou-se para não avançar contra o dono de tais palavras.

-Exatamente... – disse o comandante, olhando-o curiosamente. – Ryoka. – acrescentou em seguida.

Ulquiorra caminhou alguns passos, se posicionando em frente à rocha.

-Era previsível. Não teria como concluir meu objetivo sem me confrontar com você pessoalmente. De qualquer forma, não tenho outra escolha a não ser enfrentá-los. – disse Ulquiorra, com uma expressão séria.

-Diga-me ryoka, qual é o seu objetivo? – indagou o comandante, olhando Ulquiorra seriamente, procurando controlar o ódio que sentia devido às atitudes do mesmo.

-Esse desgraçado! Ele quer roubar sua zanpakutou, comandante! – gritou Mayuri, seu corpo doía devido o esforço que fazia para falar, mas não se importava com tal dor. Para ele, a dor era um pequeno preço a se pagar para expressar o ódio que sentia pelo espada. – Ele me obrigou a roubá-la!Obrigou-me a mentir na reunião! Eu não podia fazer nada contra ele porque ele destruiria todo o departamento com um dispositivo que ele possui! – exclamou, o sangue escorria pela sua boca, mas o desejo de expressar o ódio era maior. – Esse verme me colocou nesta situação! O Kuchiki acha que sou um traidor por causa dele! Por favor, comandante, mate esse verme imundo! Torture-o! Faça-o sofrer bastante! Faça-o implorar pela morte!Eu lhe peço. – acrescentou Mayuri, estava visivelmente perturbado.

-Hum.. – resmungou o comandante, permanecendo em silêncio em seguida.

-Não minta para o comandante, Mayuri.Ele não irá acreditar em um traidor.Você será executado logo depois disto tudo acabar.A justiça finalmente será feita. – disse Kuchiki Byakuya, enquanto trocava sua zanpakutou de mão, pois percebeu que perdia o controle de seu braço direito.

-Eu não sou um traidor! Eu não serei executado! Este hollow esquisito foi o responsável por tudo isto e eu não tenho nada a ver com os planos dele! Não acredite no Byakuya, comandante. – Mayuri estava visivelmente atormentado pelo comentário do capitão do sexto esquadrão. – Faça este hollow confessar que me usou! – exclamou enquanto observava o número um escrito em japonês nas costas do comandante. - Seu desgraçado! – gritou Mayuri, direcionando seu olhar á Ulquiorra, que assistia tudo aquilo com um olhar frio e indiferente á manifestação do cientista.

-Não adianta! Pare com isto, Mayuri! Você não percebe.. – novamente o capitão Kuchiki Byakuya perdeu a cabeça e em seguida fora interrompido pelo comandante.

-Eu mandei vocês calarem! – gritou, aumentando sua reiatsu imobilizando novamente os dois capitães que discutiam. – É verdade o que foi dito aqui, ryoka? – indagou o comandante, permanecendo com o olhar sério direcionado á Ulquiorra.

-Que pergunta mais infeliz. Você duvida tanto assim de seus subordinados? Um comandante deveria reconhecer a fidelidade ou uma traição imediatamente. Não deveria ter dúvidas. – provocou Ulquiorra, fazendo o comandante emitir um som rouco de desprezo.

-Ora, seu desgraçado! – gritou Mayuri, e dominado pelo ódio tentou se dirigir ao espada, porém Yamamoto o impediu com seu cajado, estendendo-o perante o cientista.

-Aizen o mandou até aqui. Tenho certeza disto, pois utilizou Menos para chegar até a Soul Society, com isto sei que veio do Hueco Mundo. Posso ter certeza que seu mestre possui uma extrema confiança em você, estou certo? – indagou o comandante, chamando a atenção do espada. – O que você disse está correto, invejo a confiança que Aizen possui em seus subordinados, ele deve reconhecer a fidelidade e a traição facilmente. Sendo assim, não desconfia da fidelidade de seus subordinados ou estou enganado? – acrescentou Yamamoto, fazendo Ulquiorra sentir uma espécie de inferioridade perante a presença do comandante. – Pelo que conheço de Aizen, posso ter certeza que sua vinda até aqui não passou de um escárnio contra mim. Este traidor está querendo me mostrar o quanto somos vulneráveis. Está zombando do Gotei 13, enviando um de seus soldados até aqui para me enfrentar. Suas ações aqui, ryoka, já eram previstas por ele, pois o fato de dois de meus capitães lutarem entre si, me faz crer que Aizen está zombando da minha capacidade de julgamento. – finalizou o comandante, enquanto observava o invasor assumir uma expressão de espanto, como se houvesse finalmente compreendido algo que lhe passou despercebido todo o tempo.

-Comandante, quer dizer que o Mayuri é inocente? – indagou Byakuya, estava perplexo com as palavras de seu líder.

-Não é evidente, Kuchiki? Você se deixou enganar pelo plano manipulador de Aizen. – respondeu o comandante, enquanto olhava o capitão com o canto do olho. - Você deseja minha zanpakutou? – indagou, direcionando seu olhar á Ulquiorra.

-Levarei seu cajado. – afirmou o espada, enquanto refletia sobre as palavras ditas pelo comandante agora a pouco.

-Mayuri... Eu... – balbuciou Byakuya, estava muito envergonhado e não estava acostumado a pedir desculpas, não conseguia olhar nos olhos do cientista.

-Deixa pra lá. – disse Mayuri, tetando agilizar aquela cena que no seu ponto de vista era patética. Estava aliviado graças às palavras de Yamamoto.

-Dê o antídoto a ele. – disse o líder do Gotei 13, enquanto retornava seu olhar á Ulquiorra.

Mayuri observou que o cabo da zanpakutou de Byakuya ainda se encontrava sem a lâmina, deduziu que sua bankai ainda estava ativada. Olhou para o comandante e lhe dirigiu a palavra:

-O que o senhor fará com o invasor? – indagou o cientista.

-Irei capturá-lo para interrogação, ele será útil para descobrirmos algo sobre Aizen e seus planos. – respondeu.

-Como eu imaginava... – balbuciou Mayuri, e em seguida colocou a mão dentro do seu bolso em seu harou. – Byakuya, você não deve estar conseguindo mover seu braço direito, eu lançarei o antídoto, não se preocupe, não precsa se mover e logo você ficará bom de novo. – logo após tal pronunciamento de Mayuri, o comandante deu mais alguns passos á frente, estava se preparando para se encontrar com o invasor. – Prepare-se. – acrescentou o cientista, e retirou de seu bolso uma seringa e o frasco com a substância esverdeada; pressionou o seu polegar contra o frasco fazendo-o trincar, sem liberar seu conteúdo. – Tome! – exclamou em seguida, lançando o frasco e a seringa contra Byakuya.

O capitão do sexto esquadrão estava próximo de perder a consciência. Procurou erguer o seu braço esquerdo após ter soltado o cabo de sua zanpakutou, e logo depois de abrir a palma de sua mão; procurando segurar a seringa sem perceber que a mesma se dirigia á ele com a agulha mirando-o, recebeu o frasco de vidro primeiramente que atingiu sua mão e depois quebrou com o impacto, liberando a substância, que se transformou em um gás esverdeado. Em um ato instintivo, o capitão Kuchiki Byakuya abaixou seu braço e logo depois a agulha da seringa atingiu o mesmo. Assim que Byakuya percebeu o que estava acontecendo, não pôde reagir porque já havia inalado o gás. Devido à velocidade que a seringa se manteve, o êmbolo moveu-se até o final, pressionando o líquido, liberando-o na corrente sanguínea do capitão que confiara no cientista.

Kurotsuchi Mayuri aguardou alguns instantes, esperando que o capitão inalasse uma boa parcela do gás.

- Sabe de uma coisa, comandante? – indagou o cientista, interrompendo o mesmo de se dirigir ao espada. – Deveríamos matar este invasor, e acho que o melhor candidato a fazer isto seria o Kuchiki.

-Se o matarmos perderemos as informações sobre Aizen. Mas, aonde quer chegar com esta afirmação sobre o Kuchiki? – indagou o comandante, virou-se para observar os dois capitães.

-Ele está muito determinado a fazer justiça com as próprias mãos, acho que ele deveria cuidar deste invasor. – disse o cientista.

-Hum...Mas ele não está em condições. - disse Yamamoto, não percebeu o que havia acontecido porque o gás já havia desaparecido e Kuchiki parecia estar consciente devido ao efeito do mesmo.

-Kuchiki! – exclamou Mayuri. – Mate o invasor agora! Sei que você deseja fazer isto! – ordenou o cientista, e em seguida o capitão Kuchiki Byakuya utilizou o shunpo.

-Não faça isso Kuchiki! – exclamou o comandante.

O capitão do sexto esquadrão se dirigiu velozmente ao encontro de Ulquiorra, e utilizando toda a sua reiatsu, lançou um turbilhão de pétalas em direção ao mesmo. Tais pétalas se dirigiram até o espada ameaçando esquartejá-lo. Ulquiorra permaneceu imóvel, observando a imensa onda de pétalas que vinha em sua direção. De repente, o comandante Yamamoto surgiu perante Ulquiorra após ter utilizado o shunpo, encarou-o com uma expressão séria e lhe dirigiu a palavra:

-Se você deseja este cajado, terá que me derrotar para obtê-lo, portanto prepara-se. – com tais palavras ergueu seu cajado perante o espada, mantendo-o em posição horizontal, e com tal atitude fez Ulquiorra dar um pequeno salto para trás. – Kurotsuchi Mayuri! – gritou. – Cuide de Byakuya e cuide também para que ninguém nos interrompa! – com tais palavras, seu cajado em seguida se desintegrou revelando sua zanpakutou. – Banshou issai kaijin to nase! – exclamou em seguida enquanto desembainhava sua zanpakutou. – Ryuukin Jakka! – logo após tal pronunciamento, um turbilhão de fogo envolveu Ulquiorra e o comandante, e tal fogo se dispersou violentamente no ar, incinerando as pétalas que se aproximavam. – Jyoukaku Enjyou. – tais palavras ditas pelo comandante, tratavam-se do nome de uma de suas técnicas, da qual consistia em formar uma barreira de fogo ao redor de um local escolhido pelo dono da mesma. Tal barreira se materizalizou ao redor de Ulquiorra e de Yamamoto.

Devido à imensa irradiação de calor, o harou do comandante se desprendeu de seu corpo, que se alterava devido à imensa concentração de reiatsu em seus músculos. Suas cicatrizes adquiridas em séculos de lutas tornaram-se visíveis. Enquanto isso, Byakuya despencava do céu, pois havia perdido a consciência por ter utilizado toda sua reiatsu. Kurotsuchi Mayuri em um visível ato de arrependimento impediu o mesmo de se chocar contra o chão, aparecendo logo abaixo para segurá-lo. O cientista observava a imensa muralha de fogo que circundava o comandante e o espada, enquanto agüentava o peso do corpo de Byakuya que estava desacordado sobre suas costas.

-Espero que o comandante mate aquele desgraçado! – exclamou Mayuri, enquanto parecia hipnotizado pelas chamas.

Dentro do círculo de fogo, Ulquiorra como se encontrava em sua forma ressurécion, sabia que poderia utilizar toda sua energia na luta contra o comandante.

-Não há outra forma, terei que lutar com você – disse o espada, enquanto com um leve impulso sobre as solas de seus calçados, flutuou no ar.

-Você realmente é um ser curioso. Sua aparência é extremamente chamativa, não faço a mínima idéia do que vem a ser você. – exclamou o comandante, enquanto movia sua zanpakutou alterando a corrente de fogo.

-Não se preocupe, em breve saberá. – disse Ulquiorra.

-Oh...Parece que Aizen transmite confiança até mesmo pelas suas cobaias.

-Não me faça rir, não somos cobaias. Você está simplesmente amedrontado por não saber o que está por vir.

-Me perdoe se o insultei, mas perto do que irei fazer com você dentro deste círculo esta ofensa não deve ter lhe machucado muito.

-Hum... – resmungou Ulquiorra, procurou não se deixar abater pelas palavras do comandante. – Minha missão é de levar esta zanpakutou até meu mestre, por que não a entrega simplesmente? Será bem mais fácil. – acrescentou o espada.

-Agora é você que está me fazendo rir. – disse o comandante em meio a curtas risadas. – Não seja insolente, se você a deseja venha buscá-la, mostre-me do que é capaz! Estranha criatura! – acrescentou em seguida, movendo sua zanpakutou e com tal atitude gerou uma rajada de fogo que se dirigiu á Ulquiorra.


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