O Desafio de Aizen Reeditando escrita por Blitzkrieg


Capítulo 19
Capítulo 19: Levarei a zanpakutou!


Notas iniciais do capítulo

Ulquiorra não desistiria facilmente da missão, estava determinado a morrer pela mesma. Mesmo sabendo que perderia a batalha, não se deixou abalar pela força do comandante e lutou com todas as forças. Desejava provar sua fidelidade a Aizen, a todo o custo.



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Uma rajada violenta se dirigiu ao encontro de Ulquiorra, e o fez utilizar o sonido para escapar. Logo após desviar da rajada, disparou com o bater de suas asas negras em direção ao comandante Yamamoto.Traçava cortes bruscos no ar, fazendo o fogo rasgar o chão em várias rajadas que procuravam incinerar o espada, mas como sua velocidade na utilização do sonido havia aumentado, devido à liberação de sua ressurécion, Ulquiorra desviou sem problemas dos golpes. À medida que se aproximava do comandante Yamamoto, preparava-se para golpeá-lo com sua lança; erguendo-a para a conclusão do golpe. Finalmente ocorreu o confronto entre a lança de Ulquiorra e a lâmina flamejante de seu adversário.

 

 

 

- Hum! – resmungou o comandante, logo após o efeito do impacto da lança contra a sua lâmina ter dispersado o fogo que a circundava. – Estou impressionado... – disse, enquanto sem esforço algum, resistia à força que Ulquiorra exercia sobre sua zanpakutou. – Por você ter se esquivado dos meus ataques. Porém, este seu ataque me decepcionou bastante, pois assim que eu vi você desviar dos meus ataques eu pensei que você seria um oponente a altura. – acrescentou, enquanto fechava seus olhos e balançava a cabeça negativamente. – Você é apenas mais um tolo que ousou me enfrentar, e esta força patética será a causa de sua ruína! – dando ênfase às últimas palavras, o comandante aumentou sua reiatsu, fazendo o fogo de sua zanpakutou expandir, envolvendo Ulquiorra e em seguida desapareceu utilizando o shunpo.

 

 

 

‘’Que força monstruosa!’’ pensou Ulquiorra, e assim que procurou fugir do fogo que o envolvia, batendo suas asas, para seguir em direção oposta a que seguia, sentiu o corte da lâmina do comandante em suas costas. Atingiu o chão em seguida, por ter sentido seu corpo pesar com a dor, e logo depois o líder do Gotei 13 reapareceu a alguns metros de distância do espada, de costas para o mesmo.

 

 

 

- Que patético. – balbuciou o comandante. – Não vou demorar, seres patéticos como você devem ser eliminados rapidamente. – acrescentou.

 

 

 

- Verme! – exclamou o espada, enquanto se erguia do chão. – Não vou economizar energia. – suas asas negras se convergiram lentamente. – Sou realista, não conseguirei vencê-lo. – acrescentou, enquanto seu sangue escorria pelas suas costas banhando sua roupa branca. – Mas eu farei o possível para destruir o máximo que eu puder o seu corpo. – pressionou o cabo de sua lança fortemente.   

 

 

 

- Ora, não seja tolo! – exclamou Yamamoto, enquanto virava-se para encarar o seu oponente. – Você não será capaz nem de... – antes de concluir sua fala, uma imensa irradiação negra atingiu-o em cheio. O cero escuro de Ulquiorra se dirigiu ao encontro de uma das extremidades da barreira de fogo, e logo que a atingiu, a imensa manifestação de energia abriu uma grande brecha na barreira de fogo, chamando a atenção do Kurotsuchi Mayuri.

 

 

 

- O que é isso!? – exclamou o cientista e logo depois o fogo cobriu a abertura, fechando a barreira.

 

 

 

- Não é possível. – Mayuri estava espantado com a cena. – Será que o comandante está perdendo? – indagou, assumindo uma expressão de deboche em seguida. – A sua reiatsu nem ao menos se alterou, continua elevada. – acrescentou.

 

 

 

Dentro da barreira, Ulquiorra observava à fumaça esperando algum sinal do comandante. ‘’ A barreira não se dissipou e sua reiatsu continua a mesma. Com certeza ele me surpreenderá. Por que será que estes shinigamis têm este hábito idiota? ‘’ logo após tal reflexão, Ulquiorra elevou sua reiatsu ao máximo, e procurou concentrá-la em vários pontos ao seu redor.

 

 

 

O comandante Yamamoto, através do shunpo, reapareceu atrás de Ulquiorra e lhe dirigiu a palavra:

 

 

 

- Você está querendo lutar seriamente. Infelizmente, não posso fazer o mesmo, pois se lutasse com seriedade a luta terminaria sem eu ter me divertido com a situação. – disse o comandante, enquanto encarava Ulquiorra que estava de costas para ele. – Contudo, não me defenderei a todo o momento. – ditas tais palavras, preparou-se para atacar.

 

 

 

‘’ Eu só preciso levar a zanpakutou, se ele não quer me entregar, basta eu arrancar seu braço e levá-lo junto com ela. ’’ Logo após formular tal pensamento, o espada utilizou o sonido para se afastar do comandante. Reapareceu de frente para o mesmo a alguns metros de distância.

 

 

 

- O que é isso? – indagou Yamamoto, estava confuso com a atitude de seu oponente. – Está querendo fugir do meu ataque? – acrescentou.

 

 

 

- Ressurécion. – balbuciou Ulquiorra. – Terei que expandir minha reiatsu ao próximo nível da ressurécion. – acrescentou.

 

 

 

- O quê? – indagou o comandante. – O que você... – antes de completar sua sentença, sentiu uma forte onda de reiatsu. O local escureceu e por um momento conseguiu enxergar apenas a escuridão.

 

 

 

Alguns instantes depois, a reiatsu densa emitida por Ulquiorra chamou a atenção do comandante, fazendo-o direcionar seu olhar a nova imagem do espada.

 

 

 

- Parece que você não estava lutando com força máxima. – observou Yamamoto.

 

 

 

Ulquiorra após atingir o segundo nível de sua ressurécion, tomando uma forma sombria e demoníaca, direcionou seu olhar gélido ao comandante, e em seguida tomou a palavra:

 

 

 

- Não pouparei energia contra você. Portanto, não fique apenas tagarelando e venha me enfrentar como o mais poderoso dos shinigamis da Soul Society. – disse Ulquiorra, não estava mais trajando sua roupa branca, e uma cauda com pelagem negra estava à mostra.

 

 

 

Sem dizer mais nenhuma palavra, o comandante tomou posição de luta com sua zanpakutou e sua reiatsu dissipou a influência sombria da reiatsu de Ulquiorra facilmente. O fogo que circundava a lâmina de sua zanpakutou,aumentou de intensidade bruscamente, e logo depois Yamamoto caminhou em direção ao espada; preparando-se para adquirir impulso para utilizar o shunpo. Neste exato momento, várias esferas com energia sombria surgiram ao seu redor, e uma forte energia agiu sobre o peso do seu corpo, fazendo-o cessar a movimentação.

 

 

 

Ulquiorra levantou sua mão direita, e pressionou seus dedos contra a palma da mesma, fechando-a. Com tal movimento, as esferas ao redor do comandante dispararam contra o mesmo, e uma imensa irradiação de energia sombria tomou conta do interior do casulo de fogo. Alguns instantes depois, ergueu-se sobre uma cratera gerada no chão e com o shunpo chegou à superfície. Observou ao redor, á procura de seu oponente.

 

 

 

- Esse golpe foi bom ryoka! Um ponto positivo para você! – exclamou o comandante. – Ganhou um ataque como prêmio! – logo após tal comentário, com um grito expandiu sua reiatsu, influenciando o ambiente de tal forma que fez o circulo de fogo alterar o sentido de horário para anti-horário.

 

 

 

Ulquiorra reapareceu se dirigindo velozmente ao encontro de seu oponente, e logo depois o atingiu com uma chuva de socos e chutes. O comandante desviou de alguns golpes e em seguida com sua mão esquerda, procurou acertar um soco em Ulquiorra, e este conseguiu se esquivar. O soco acertou o chão, fazendo o mesmo ser destruído e transformado em inúmeras rochas que voaram pelos ares, e Yamamoto procurou rotacionar seu corpo rapidamente para acertar Ulquiorra com sua zanpakutou, e o mesmo apoiando uma de suas mãos no ombro do comandante, ergueu seu corpo e saltou por cima deste. Caindo de frente para as costas de Yamamoto, aguardou alguns instantes até o mesmo procurar acertá-lo com seu braço esquerdo, após outra rotação do corpo. Logo após Yamamoto realizar tal movimento previsto pelo espada, o mesmo agachou-se para desviar-se do braço de seu oponente e em seguida lançou sua mão direita fechada contra o rosto do mesmo. A mão de Ulquiorra parou a alguns centímetros do rosto de seu adversário, e logo depois o espada abriu sua mão e emitiu o cero escuro contra o rosto do líder do Gotei 13, fazendo o corpo do mesmo ser arremessado.

 

 

 

Alguns milésimos depois que os pés do comandante se separaram do solo, Ulquiorra saltou sobre Yamamoto, e com sua cauda procurou dominar o braço com a zanpakutou. Logo após a cauda se enrolar no braço, o espada saltou sobre o peito de seu oponente e com seus dois pés pressionou fortemente, lançando-o violentamente em direção ao chão. Utilizando toda sua força na sua cauda, esperou que o braço de Yamamoto se desprendesse de seu corpo, porém percebeu que era muito resistente.

 

 

 

- Não é possível! – exclamou Ulquiorra, impressionado.

 

 

 

O comandante se recompôs rapidamente, e olhou o espada com uma expressão de deboche.

 

 

 

- Você conseguiu me deixar irritado com isto. – disse o comandante.

 

 

 

Em um ato instintivo, Ulquiorra rotacionou seu corpo, e puxou o corpo de seu adversário que passou por debaixo do espada e em seguida foi lançado ferozmente. O comandante moveu-se velozmente em direção a uma das extremidades da barreira de fogo.

 

 

 

- Preciso arrumar um meio de conseguir aquela zanpakutou. – disse Ulquiorra, enquanto pousava sobre o solo. – Como farei isso? – indagou a si mesmo, e logo depois percebeu que o comandante havia desaparecido. – Venha! – exclamou, estava visivelmente impressionado com a velocidade de seu adversário.

 

 

 

Ulquiorra com uma expressão de espanto permaneceu imóvel como se estivesse congelado. Neste exato momento, um corte circundou o seu ombro direito e seu braço rasgando-o, fazendo o mesmo se desprender de seu corpo, e este se manteve por alguns instantes no ar até cair sobre o solo, banhando-o de sangue. O sangue jorrava em guinchos provindos da carne mutilada.

 

 

 

- Então sua intenção com aquele golpe era de arrancar meu braço. – o comandante Yamamoto pronunciou tais palavras, após surgir atrás de Ulquiorra. – Nada mais justo do que lhe atacar desta maneira, não acha? – acrescentou, enquanto assistia o sangue do espada jorrar sobre as rochas. – Não se preocupe, eu sei que a dor é imensa, por isso tratarei de eliminá-lo imediatamente.

 

 

 

Ulquiorra logo depois, virou-se para encarar o comandante, e o olhou com uma expressão séria e indiferente ao ferimento.

 

 

 

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Em algum lugar próximo do Monte.

 

 

 

- Você percebeu capitão? – exclamou a tenente Matsumoto.

 

 

 

- Vamos esperá-los. – disse o capitão Hitsugaya.

 

 

 

O capitão e sua tenente surgiram acima de um telhado e aguardaram os shinigamis que o seguiam. Logo depois, três shinigamis pousaram sobre o mesmo telhado e dirigiram até o capitão Histugaya e a tenente Matsumoto.

 

 

 

 - Capitão Histugaya. – disse o tenente Abarai Renji, você pode me dizer o que é que está acontecendo aqui? – indagou o tenente, à medida que se aproximava do capitão.

 

 

 

- Estávamos indo até o monte para descobrir. – respondeu o capitão.

 

 

 

- O comandante Yamamoto está lutando, é possível sentir a imensa reiatsu dele a uma longa distância. – disse o tenente Hisagi Shuuhei. – Parece que todos os capitães estão se dirigindo até o monte. – acrescentou.

 

 

 

- Estamos pertos. – disse o tenente Kira Izuru. – Vamos todos até lá.

 

 

 

- Se o comandante está lutando, então não precisamos nos dar o trabalho de ir até lá. – observou o capitão Histugaya. – Com certeza ele achou o invasor, e está querendo cuidar deste caso por conta própria. – acrescentou.

 

 

 

- Eu achei que você poderia me explicar alguma coisa, capitão. – disse Renji. – Não vou abandonar o capitão Kuchiki! Você percebeu o quanto a reiatsu dele enfraqueceu? E se ele estiver morrendo!? – exclamou o tenente. – Eu não sei enquanto a vocês, mas eu vou até lá! – acrescentou, e logo em seguida se dirigiu até a ponta do telhado e procurou tomar impulso para utilizar o shunpo.

 

- Renji! Se acalme! – gritou o capitão Histugaya.

 

 

 

- Me acalmar!? – indagou o tenente. – Estamos perdendo tempo!

 

 

 

- Não precisa ficar nervoso Renji, nós todos vamos até lá. Estamos simplesmente tentando compreender o que está acontecendo, para não sermos pego de surpresa. – disse o tenente Kira, assumindo uma expressão de seriedade.

 

 

 

- Isso mesmo. – disse Hisagi. – Sossege.

 

 

 

- Realmente é muito difícil teorizar sobre estas circunstâncias. – observou o capitão. – Vamos até o monte, somente assim poderemos compreender o que está acontecendo de verdade. – acrescentou.

 

 

 

Alguns instantes depois, os cinco shinigamis desapareceram em meio ao shunpo.

 

 

 

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No monte de Soukyoku.

 

 

 

- Hum! – resmungou o comandante. – Você tem um espírito forte. Não se deixou abalar com este ferimento. – observou. – Você me lembra um de meus discípulos.

 

 

 

- Não me faça rir. Seria uma atitude muito estranha rir de você, enquanto meu braço palpita sobre essas rochas no solo. – disse Ulquiorra.

 

 

 

- Eu não me surpreenderia. Desde que você pôs os pés na Soul Society, você só emanou estranheza. – disse Yamamoto. – Suas atitudes até agora, sua ousadia e seu objetivo não podem ser menos estranhos do que o que você estava prestes a fazer.

 

 

- Eu estou perdendo muito sangue. – observou Ulquiorra, enquanto percebia que o sangue que jorrava de seu corpo diminuía de intensidade. – Não tenho tempo para bater papo com você.

 

 

- Será que você não percebe que está tudo acabado?

 

 

- Levarei esta zanpakutou até Aizen-sama, mesmo que meu corpo seja retalhado. – disse o espada, e neste momento olhou com o canto do olho para a barreira de fogo. – Nem que meu corpo seja retalhado por todos os shinigamis deste lugar.

 

 

Neste momento, os capitães e tenentes chegaram ao monte, e surgiram em massa ao redor da barreira de fogo por meio do shunpo.

 

 

- Finalmente vocês chegaram. – balbuciou o capitão Kurotsuchi Mayuri.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor. ^^