O Desafio de Aizen Reeditando escrita por Blitzkrieg


Capítulo 13
Capítulo 13: Sua vida possui algum valor?


Notas iniciais do capítulo

A reunião entre os capitães estava tensa, mas um depoimento planejado foi capaz de alterar o clima da mesma.O comandante Yamamoto finalmente bateu seu cajado fortemente pela última vez na reunião, dispersando seus capitães para a caçada.A presa se encontrava distante do local e acabou recebendo uma visita um tanto curiosa.



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-Ahm....como eu explico?... – balbuciou Mayuri, tentando raciocinar algo convincente.

Kuchiki Byakuya olhava-o com uma expressão de desconfiança, todos os capitães esperavam ansiosos a resposta do cientista. Mayuri estava encurralado, qualquer depoimento que levantasse suspeitas gritantes seria o suficiente, para que o comandante Yamamoto batesse seu cajado no chão com força ordenando que o prendesse considerando-o um suspeito.

-Realmente... houve algo muito estranho em relação a reiatsu do invasor, eu pude sentir uma oscilação anormal desconhecida antes do ataque ao meu laboratório, mas era tão insignificante no começo que nem me preocupei em descobrir sua origem, porém ela aumentou de intensidade gradativamente.Eu havia ordenado que Nemu fosse buscar os relatórios do 11º esquadrão mas assim que ela abriu a porta, algo a segurou imobilizando-a.Não entendi muito bem o que estava acontecendo, quando levantei de minha poltrona e a olhei para verificar o que se passava, ela estava se contorcendo como se algo a estivesse segurando, o invasor parecia estar usando um dispositivo que disfarçava a sua reiatsu e o deixava invisível. – disse Mayuri, tomando fôlego, procurando tomar um tempo para raciocinar o que seria dito logo em seguida. 

-Invisível? – indagou Soi Fong, se interessando no depoimento do cientista. – Era um kidou de invisibilidade? Era um assassino provavelmente. – acrescentou a capitã.

-Não...não era um kidou, era alguma tecnologia estranha. – corrigiu Mayuri, olhando-a seriamente. – O invasor ameaçou matar Nemu, se eu reagisse procurando imobilizá-lo, Kuchiki. – disse Mayuri, encarando o capitão Kuchiki Byakuya em seguida. – E eu não consegui me precaver contra a invasão por meio da reiatsu, porque ela foi disfarçada através deste dispositivo, Komamura Sajin. – acrescentou, olhando Komamura com uma expressão de alívio.

-Eu sei muito bem que ameaçar a sua tenente, para você não significa nada.O que fez você não ter avançado contra o invasor, capitão Kurotsuchi Mayuri? – indagou Kuchiki Byakuya, com uma voz acusadora e sombria.

-Haha...você tem razão Kuchiki, uma ameaça tão tola não seria o suficiente para ter me impedido de matá-lo. Contudo, o invasor já sabia deste pequeno detalhe. – disse Mayuri, cobrindo seu rosto com uma de suas mãos, sabia que sua próxima fala iria fazê-lo entrar em uma situação muito inconveniente.

-Então o que o invasor fez em seguida? – insistiu Kuchiki Byakuya, fazendo os capitães olharem para Mayuri com expressões de ansiedade.

-Espere um pouco! – exclamou o capitão Hitsugaya, chamando a atenção dos capitães. – Você não havia dito que não teve tempo de tomar alguma atitude em relação ao invasor? Não disse que só viu um vulto destruindo a parede e fugindo logo em seguida? – indagou Hitsugaya, estava esperando uma brecha para colocar Mayuri em uma situação pior ainda.

-Ham... – suspirou Mayuri, tomando uma expressão melancólica, retirando sua mão direita de seu rosto em seguida. – O invasor, de alguma forma acionou um dispositivo que havia trazido consigo, fazendo os computadores do meu laboratório se autodestruírem, assim que eu procurei cortá-lo com minha zanpakutou.A intenção dele provavelmente era a de desativar as borboletas infernais da soul society, pois achava que elas eram controladas pelo meu laboratório.Este invasor medíocre ameaçou destruir o meu departamento com este dispositivo se eu reagisse contra ele, fugiu logo em seguida destruindo a parede do outro cômodo.

Todos os capitães fizeram um silêncio que impressionou o cientista.Não sabia se havia conseguido escapar das indagações acusadoras que havia recebido, por um momento achou que o comandante iria mandar prendê-lo ali mesmo, porém aconteceu algo inesperado.

A maioria dos capitães soltaram gargalhadas altas, Hitsugaya e Soi Fong seguraram o riso para não se juntarem aos seus colegas. Kuhicki Byakuya permaneceu sério junto com o general Yamamoto, e até mesmo Zaraki Kenpachi também riu de Mayuri.

-Do que vocês estão rindo!? – exclamou Mayuri, levantando seu punho e apertando sua mão com força, tomando uma expressão de raiva em seguida.

-O invasor precisou destruir os seus computadores para fazer você ficar obediente igual um cachorrinho, não é? Hahahahahahahaha.... – debochou Komamura Sajin, deixando Mayuri mais irritado ainda.

-Quem é o cachorrinho aqui, hein!? Olha só quem está falando! – exclamou o cientista, tomado de raiva pelo deboche do capitão. – Eu não queria contar isto desde o começo, porque é humilhante! – acrescentou, havia percebido que tinha obtido sucesso, e reforçou seu depoimento com tais palavras.

-Então era isso... – disse Hitsugaya, assumindo uma expressão de alívio.Mesmo não se dando muito bem com Mayuri a idéia de considerá-lo um traidor não lhe agradava nem um pouco.

-Capitão Kurotsuchi Mayuri! – exclamou o comandante Yamamoto, fazendo todos se calarem.

Mayuri se assustou com o grito do comandante, e o olhou com uma expressão de espanto esperando o pior.

-Nunca mais faça isso! Nunca esconda informações importantes que possam nos ser úteis, simplesmente por causa de seu orgulho imaturo!Porque uma informação importante omitida, pode ser essencial para resolvermos um caso tão sério como este! – exclamou o comandante, em tom repreensivo e autoritário, se dirigindo ao cientista. – É deprimente ter que presenciar essa manifestação de alegria de meus capitães, frente ao massacre que ocorreu agora a pouco! Esta não é uma situação para ser encarada com risos! – acrescentou o comandante, fazendo os capitães se sentirem envergonhados pelo que acontecera agora a pouco.

Kurotsuchi Mayuri sentiu um peso na consciência pelas palavras do comandante.Arrependeu-se da crítica que havia feito antes em seu laboratório sobre suas ordens, e por um momento quase contou a verdade sobre a ameaça do invasor e o objetivo dele, sem se importar com o que ocorreria com o seu laboratório, porém não teve coragem.

-Como era este dispositivo, Mayuri? – indagou Soi Fong,tentando retomar o caráter objetivo da reunião.

-Não sei.. o invasor estava invisível... – respondeu Mayuri, em tom depressivo e triste sem direcionar seu olhar para a capitã.

-Perdemos um tempo enorme, devemos proteger a Sereitei a todo o custo, vamos encontrar este invasor e iremos interrogá-lo para podermos ter certeza se Aizen possui algo a ver com tudo isto, vocês terão que trazer este ryoka vivo! Precisamos esclarecer muitas coisas ainda! Darei as ordens para a caçada agora mesmo! – exclamou o comandante Yamamoto, batendo seu cajado no chão logo em seguida, fazendo todos os capitães direcionarem seus olhares para ele com seriedade. –Soi Fong! Você manterá vigilância no portão de saída da Sereitei junto com seu esquadrão, para evitar a fuga do ryoka! – ordenou o comandante.

-Sim! – exclamou Soi Fong, desparecendo com o shunpo logo em seguida.

-Komamura Sajin! Você manterá vigilância na região Norte da Sereitei! – exclamou o comandante.

-Certo! – exclamou Komamura, desparecendo com o shunpo.

- Kyouraku Shunsui! Ukitake Jyuushirou! Você dois cuidarão da região Sul da Sereitei! – exclamou o comandante.

-Sim! – exclamaram em conjunto os dois capitães, desaparecendo em seguida.

- Hitsugaya Toushirou!Zaraki Kenpachi! Vocês dois cuidarão da região Oeste e da região Leste respectivamente! – exclamou o comandante, e os dois capitães desapareceram em seguida. - Unohana Retsu! Você ficará no posto de sempre, auxiliará com sua equipe médica.

-Pode deixar comigo comandante. – disse Unohana Retsu, capitã do 4º esquadrão e se retirou da sala em seguida.

-Kuchiki Byakuya e Kurotsuchi Mayuri! Vocês ficarão atentos para uma segunda ordem, pois não é preciso colocar todos os esquadrões para capturar apenas um invasor.

-Então voltarei para meu laboratório, comandante. – disse Mayuri.

-Fique atento, o invasor pode procurar invadir o departamento novamente. – observou o comandante.

-Dessa vez ficarei mais atento. – dizendo tais palavras, Mayuri se retirou da sala em seguida.

-Com licença comandante. – disse Kuchiki Byakuya, e também se retirou da sala.

‘Tem alguma coisa estranha, nisto tudo. Preciso ficar atento, tenho a sensação de que faltam muitas peças ainda para resolver este quebra-cabeça. ’ – pensou o general Yamamoto, retornou para seus aposentos para poder refletir sobre tudo o que estava acontecendo.

Enquanto isso:

Em algum lugar da Sereitei, Ulquiorra se encontrava sobre o telhado de uma das casas do local, olhava a lua cheia com uma expressão de desânimo, vários flashbacks sobre a conversa com Aizen passavam em sua mente, estava pensativo. 

-Por quê? Por que, Aizen-sama? Fazia parte de seu plano que eu descobrisse sobre a real identidade do cajado? – disse Ulquiorra, tomado por um sentimento de mágoa. – Será que estou com medo? Não é possível, desconheço este sentimento. – acrescentou o espada, colocando a mão sobre seu peito. – Eu não o desapontarei Aizen-sama, sei que os seus motivos estão além de minha compreensão, por isso tratarei de levar este cajado até o senhor, mesmo que meu corpo seja retalhado por todos os shinigamis deste lugar, minha força de vontade prevalecerá para que eu não me importe com toda a dor que sentirei em minha carne, levarei a zanpakutou para você Aizen-sama, custe o que custar! – exclamou o espada, apertando sua mão.

Neste exato momento, uma rajada de fogo começou a cortar o céu atrás de Ulquiorra. Em um rápido movimento, deu um salto e virou-se para analisar o estranho corte flamejante que havia surgido atrás do mesmo com a intenção de incinerá-lo.O fogo se dissipou lentamente. Ulquiorra avistou um shinigami a alguns metros de distância, o jovem shinigami estava em posição de ataque, e sua zanpakutou era espessa, negra e convexa.

-Quem é você, shinigami? – indagou Ulquiorra, colocando as mãos em seu bolso, olhando-o seriamente.  

-Eu...quem sou eu? Não importa...você vai morrer de qualquer forma! – exclamou Yuji, com uma expressão séria. 

-Hum...você é corajoso, parece que não tem medo de morrer, sua vida lhe possui algum valor? – indagou Ulquiorra.

-Valor? Ela irá adquirir um valor assim que eu matá-lo. – disse Yuji.

-Entendo... então não se importará de eu a retirar de você.Venha! Shinigami. – exclamou Ulquiorra, retirando as mãos de seus bolsos em seguida. 


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