Seus Olhos escrita por MayMalfoy


Capítulo 7
Capítulo Seis




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. —Está para formar-se?

— Sim, na próxima sexta-feira. — Draco deu um sorriso sem sentido de humor. — Em outras palavras, estava com créditos insuficientes, mas de qualquer maneira mamãe comprou para todos os membros do conselho escolar novo Beemers e, voilá, consegui um diploma. Esse é meu mundo, – ficou de pé – e eu vou para casa.

Beemers: Piada utilizada para o nome da marca de carros BMW.

Enquanto Draco elevava-se por cima de mim, esperei que fosse à frente, mas ele não o fez. Levei um segundo para entender o porquê: não poderia encontrar o carro. Ele estava ali de pé, totalmente indignado, mas não podia ir. A meus olhos, de repente pareceu menos imponente. Levantei-me e percebi que não era tão mais alto que eu, talvez uns quinze centímetros a mais que meu um metro e sessenta e cinco.

Sentindo-me com poder, dei um passo para trás quando ele estendeu sua mão e disse: — Em meu mundo, agradeceria se pedisse.

— Oh, isso não é o suficiente? — Draco fez gestos para o espaço vazio e logo ao espaço entre nós. — Tudo isso não é suficiente? Acha que vou implorar a você para que me leve para casa?

Disse com severidade. – Acho que poderia tentar falar comigo como uma pessoa.

— Você é uma empregada! — espetou. — Minha mãe paga-te, lembra?

Suspirei e revirei os olhos, parecia que não íamos poder escapar dessa coisa de dinheiro. — Sim, eu lembro. — peguei sua mão agitando-se e virei-me para o estacionamento. — Vamos.

Parei na casa dos Malfoy e sem dizer uma palavra me dirigi à porta de passageiro. A viagem de volta transcorreu sem incidentes, frio e silencioso, mas sem incidentes. O vento tinha se levantado, então pude concentrar minha atenção em manter meu pequeno carro na estrada. Enquanto caminhávamos para casa, pensei que era estranho que parecesse que estávamos caminhando juntos, quando sentia que estávamos a quilômetros de distância. Perguntei-me quanto tempo iam durar os próximos meses, nesse ritmo, levariam um milênio.

Chris estava inclinado sobre a varanda no corredor da entrada. Ele sorriu com malícia para meu rosto azedo e perguntou. — Que tipo de cão guia você é?

— Cale a boca. — Espetou Draco e soltou meu braço para subir as escadas.

Sentindo o perigoso estado de ânimo de seu irmão, Chris fugiu para seu quarto. Sorri ante isso e virei para ir embora, quando me encontrei com a Sra. Malfoy de pé diante de mim. Pressionei meus lábios em um grande sorriso e disse alegremente. – Oh, oi! Ele está de volta, tudo no mesmo lugar!

—- Sim, sim está. — seu rosto deslizou a um olhar de preocupação enquanto olhava para cima. — Bom, acho que necessitaremos de você na quinta-feira. Acho que Draco não mencionou...

— O ensaio? — completei.

O rosto da Sra. Malfoy iluminou-se. — Ele te disse?

Em poucas palavras. — Sim, falou.

— Isso é maravilhoso! Portanto, se pudesse estar aqui em torno das seis e meia? Traje semi-formal. — olhou brevemente os meus jeans rasgados. — É a Hogwarts.

Meu sorriso fraquejou — Ah, certo.

Grayfield, Illinois, continha só duas escolas de ensino médio. A principal, Hogwarts, era uma escola privada para ricos que se gabavam de ter os adolescentes mais ricos da área. Careciam de números, tendo só uns poucos, das centenas de estudantes no total, mas orgulhosamente proclamavam como isso resultava em uma ―classe de tamanho íntimo‖. O colégio levava muito a sério a propaganda e sentiam-se orgulhosos de seus polidos limites, altas pontuações nas provas e com tecnologia de ponta... Mas isso não vem ao caso.

A segunda escola, a escola pública, minha escola, era o Colégio Grayfield. Contávamos com uma decoração dos anos 0, alguns tantos livros de texto atualizados, e, nada mais e nada menos que, centenas de estudantes! Não estava iludida de que minha escola fosse perfeita, mas às vezes gostava de coisas meio de época. Quero dizer, o que posso dizer? Minha mãe é uma hippie. Se não fosse por meu pai, teria sido chamada de Rainbow Sunchild .

Rainbow Sunchild: seria algo parecido como, Filha Arco-Iris do Sol.

Amava as coisas de época, no entanto, não pude evitar odiar a cafeteria de minha escola, de uma desagradável cor laranja e mostarda, quando passava por ela no dia seguinte. Coloquei minha salada e meu refrigerante em uma mesa de imitação

de madeira, e deixei-me cair em uma cadeira de plástico na frente de Gina Johnson. Conhecia Gina desde que tínhamos doze anos e usávamos suspensórios. Sabia que eu nunca tivera um namorado por mais de duas semanas e eu sabia que ela nunca colocara um pé fora do estado de Illinois.

Isso é um vínculo.

Piquei minha alface marrom. — Então, como foi seu final de semana?

Gina sacudiu sua cabeça e empurrou seus vermelhos cachos. — Oh, está bem. Harry e eu fomos ver o novo filme de terror, sabe esse do boneco? — Harry era o namorado de Gina. Era um tipo decente, embora um pouco do lado lento. Tinha se formado no ano passado e estava estudando para uma escola técnica. — Olha, chamei-te sábado, sua mãe provavelmente esqueceu-se de te dizer. Ela disse que estava em uma entrevista. Como você foi?

Dei de ombros. — Bom. Bem, deram-me o trabalho, mas teve um engano.

— Sim? — Seu hambúrguer terminou na metade do caminho entre sua boca e o ar. — O quê?

Tentei conter meu sorriso porque sabia que ia enlouquecê-la. — É de nossa idade.

— Sério? De jeito nenhum! Por que seus pais contrataram-te? – Gina parou, pensando. – Espera, está esquentando? — Olhei-a e ela olhou-me de volta. – Aim...

— O quê? — Perguntei.

— Hermione JaneGranger, – inclinou-se para frente, vendo-se realmente preocupada. — Está ruborizada.

Golpeei meu refrigerante para baixo um pouco forte demais e respingou sobre a mesa. Soltei: — É cego!

— É... Realmente? Então você é, como, sua enfermeira? — moveu suas sobrancelhas sugestivamente. Às vezes pergunto-me por que é minha amiga.

— Cala a boca, Gina! Não é assim!

Ela riu de mim. — Como é?

Suspirei e limpei o desastre com um guardanapo. — É rico e sua mãe está me pagando para que o ajude... Leve-o aos lugares. Quinta-feira vou levá-lo para seu ensaio.

A boca de Gina caiu aberta. — Tá brincando! Está pagando-te para que saia com um ator?

— Não! — revirei meus olhos. — É o ensaio para sua formatura na Hogwarts.

— Acho que os pequenos Alunos saíram cedo, — reclamou. — Não vão querer chegar tarde à casa de praia na Flórida.

— Não são tão ruins, — disse na defensiva.

— Diga-me isso depois de reunir-se com eles. — Seus olhos castanhos travaram-se em mim. – Espera. Quanto disse que estão pagando-te?

Rapidamente forcei um garfo cheio de comida para dentro de minha boca e murmurei a ofensiva cifra: - Vinte dólares por hora.

— Ah tá! Não é de se estranhar que ―não sejam tão ruins‖. — Riu vitoriosa antes de realmente compreender o que tinha dito.

Dando-se conta, seu rosto quase caiu. — Vinte dólares a hora? Cara, é melhor que encontre alguma maneira de matar o tempo com... Como se chama?

— Draco.

— Draco! Fique com ele, se quiser. — Gina dramaticamente pôs uma das mãos sobre seu coração. — Falo-lhe isso como sua melhor amiga, que quer desesperadamente que tenha um quarto junto ao dela no próximo ano, para que não termine dormindo junto a um psicopata. E, Aim, está ruborizando de novo.

Fulminei-a com o olhar.

— Nem todo mundo pode ser a próxima famosa tocadora mundial de oboé. — disse, referindo-se sua própria erudição e a razão pela qual ia a Evanston. — Pode ser que tenha que fazer sacrifícios... Como beijar um garoto sexy.

Ignorei seu último comentário. — Gina, não tem nenhum famoso tocador de oboé.

— Morde sua língua. Sintonize-nos na Orquestra. — Gina retomou seu hambúrguer e mastigou cuidadosamente. — Mas, sobre quinta-feira, não é a ―Semana do Charlie?

Cobri o rosto com minhas mãos. Ela tinha razão! Era a Semana do Charlie! Como pude esquecer? Charlie saiu de casa quando eu tinha a idade de Chris, então eu basicamente tinha sido criada como filha única, para grande desgosto de Gina, que era a terceira de quatro meninas. Cada ano, na semana de aniversário de sua partida, a qual Gina e eu chamávamos de ―Semana do Charlie‖, minha mãe estabelece um lugar na mesa do jantar para ele a cada noite.

Levei o cabelo para trás das minhas orelhas e comecei. — Não tenho perdido um jantar do Charlie em dez anos. O que seria só uma...

Gina interrompeu-me. — Sério, Hermione, sua mãe vai enlouquecer! Tem a mesma idade que Charlie quando se foi. Pense nisso.

— Eu sei. — Gemi e completei os quadros de asbestos 0 do teto.

0 Asbestos: também conhecido como amianto, trata-se de um material com grande flexibilidade e resistência química, térmica e elétrica muito elevadas.

— Há alguma maneira de você comer e ainda ir fazer o ensaio? — ofereceu.

Suspirei. — Acho que devo estar na casa dos Malfoy às seis e meia e normalmente comemos às seis.

Gina começou a rir e olhou meu prato quase cheio de salada. Gritou sobre a campainha de saída. — Melhor você trabalhar suas habilidades de empanturrar-se!



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Notas finais do capítulo

é isso (:
Beijos Sabor Draco M. ♥



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